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HISTÓRICO DA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL
Antonio Lázaro Sant’Ana (Prof. Unesp Ilha Solteira)
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA
Disciplina Comunicação e Extensão Rural
Curso de Graduação em Engenharia Agronômica
UNESP
Março - 2019
Histórico da Extensão Rural no Brasil
PRIMEIRAS INICIATIVAS
Institutos Imperiais deAgricultura (1859-60):
• Bahia, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro;
•foco era pesquisa e ensino, mas incluía difusão de
informações;
•previam exposições, concursos e publicação de periódicos
com resultados de pesquisas;
• criação de escolas agrícolas (proposta);
• assistência técnica realizada por agricultores profissionais;
• na Bahia formou 273 engenheiros agrônomos até 1904
(PEIXOTO, 2008).
PRIMEIRAS INICIATIVAS
Estatuto do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura:
Previa criação de periódico para publicar artigos, traduções
e notícias “em linguagem acomodada à inteligência da
generalidade dos agricultores”.
Ministério dos Negócios da Agricultura, Comércio e
Obras Públicas (1906):
•uma das atribuições: tratar de assuntos relativos à
agricultura e “indústria animal”, por meio da comunicação
de informações, propaganda e “divulgação de tudo quanto
interessar à agricultura” (PEIXOTO, 2008).
PRIMEIRAS INICIATIVAS
1910: criação e regulamentação do ensino agronômico
(ensino agrícola, de medicina veterinária, zootecnia e
indústrias rurais). Decreto com 591 artigos!
 cursos ambulantes de agricultura;
 conferências agrícolas com demonstrações práticas;
 campos de demonstração;
instalação de fazendas experimentais.
(PEIXOTO, 2008).
PRIMEIRAS INICIATIVAS
No Estado de São Paulo, Bordenave (1985) cita as seguintes
iniciativas:
•1900: “Boletim da Agricultura”, revista da Secretaria de
Agricultura do Estado de São Paulo;
• Distribuição de publicações diversas (folhetos, periódicos);
Em 1917 foram distribuídos mais 415 mil folhetos e outras
publicações.
Primeira ação institucionalizada de extensão rural no Brasil:
•1928: Criação da binacional Escola Superior de Agricultura e
Medicina Veterinária de Viçosa - atual UFV (BERGAMASCO,
1992);
• 1929: “Circulares de Extensão” e Semana do Fazendeiro
(BERGAMASCO, 1992 ; PEIXOTO, 2008);
•outras semanas ruralistas também começaram a ser realizadas a
partir da década de 1940;
•Década de 1940: criação de 200 postos agropecuários
(funcionavam como fazendas demonstrativas) (OLINGER,
1996);
Décadas de 1940-50:
O Serviço de InformaçãoAgrícola (SIA), do Ministério
daAgricultura:
• desenvolveu amplo programa de informação;
• 1958: Rádio Rural (emissora própria);
• Cinema: SIAproduziu cerca de 350 filmes;
•Estratégia: difusão direta de informação via meio de
comunicação de massa (BORDENAVE, 1985).
Decreto Lei de Vargas dispunha sobre a organização
da vida rural (1945):
obrigava todos os municípios a criar uma associação de
produtores rurais;
 sede das associações eram chamadas de Casas Rurais;
permitia subvenção estatal para estas organizações,
para realizarem difusão de ensinamentos e promover a
aprendizagem agropecuária;
manter museu com os tipos padrões de produtos locais.
(PEIXOTO, 2008)
Origem do sistema de extensão rural no Brasil
Cooperação técnica Brasil – Estados Unidos nas
áreas da saúde, educação, agricultura, etc.
Na agricultura buscaram transferir o seu bem sucedido
modelo de “extensão rural”, baseado no contato pessoal.
Associação Internacional Americana para o
Desenvolvimento Econômico e Social (AIA), entidade
filantrópica ligada à família Rockfeller: entre 1939-56,
experiência em Santa Rita do Passa Quatro (SP)
(BERGAMASCO, 1992).
Origem do sistema de extensão no Brasil
Criação de entidades autônomas de extensão rural:
1948: Associação de Crédito e Assistência Rural
(ACAR), em Minas Gerais.
 1954:ANCAR (CE, PE, BA)
 1955:ASCAR-RS, ANCAR (RN, PB)
1956: ACARESC e Associação Brasileira de Crédito e
Assistência Rural (ABCAR). Coordenava as diversas
associações estaduais (PEIXOTO, 2008).
Meios de Comunicação
de Massa
Extensionistas Líderes
Serviço Mensagens Agricultores
SIA e ABCAR: metodologia diferentes, mas o objetivo
de ambas era a difusão de inovações tecnológicas que
aumentassem a produção e produtividade da agricultura.
1974: criação do Sistema Brasileiro de Assistência
Técnica e Extensão Rural (SIBRATER).
EMBRATER: Empresa Brasileira de Assistência
Técnica e Extensão Rural (governo federal)
EMATERs: as Empresas de Assistência Técnica e
Extensão Rural formadas em cada estado (exceto São
Paulo) eram coordenadas de EMBRATER.
Década de 1980: surgimento do movimento social
extensionista, que resultou na criação da FASER
(Federação das Associações e Sindicatos dos
Trabalhadores de Assistência Técnica e Extensão
Rural).
Questionamento do modelo de extensão rural
baseado na difusão verticalizada de tecnologias, sem
sustentabilidade ambiental e social.
Romeu Padilha assume a presidência da Embrater
em 1985, propondo priorizar os pequenos e médios
agricultores.
 Com a extinção da EMBRA
TER em 1990 (Governo
Collor), a
EMBRAPA
coordenação do sistema passou para a
(Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária), mas esta empresa não conseguiu exercer o
mesmo papel de coordenação e não dispôs de recursos
para esse fim.
As EMATERs em vários estados entraram em uma
crise profunda, pois dependiam fortemente de recursos
federais, cujos repasses que foram cortados integralmente.
Após várias mudanças de atribuições entre ministérios e
dentro destes, em 1994 foi criado o Departamento de
Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), no
Ministério da Agricultura, do Abastecimento e Reforma
Agrária.
A partir da criação do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), em 1999, as atribuições legais de ATER
passaram a ser competência dos dois ministérios (MDA e
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -
MAPA). Com a extinção do MDA em 2016, suas
atribuições passaram para a Secretaria Especial de
Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, ligada à
Casa Civil.
Pesquisa realizada por meio de Cooperação Técnica
MDA-FAO em 2002 constatou que havia no Brasil*,
trabalhando comA
TER:
 27 instituições estaduais deATER;
 495 ONGs
 498 instituições como STR, federações, MST e associações;
 867 cooperativas de produção agropecuária;
 397 instituições de ensino e pesquisa;
 131 cooperativas de crédito;
78 agroindústrias;
 80 outras instituições públicas;
 43 do Sistema S (SENAR, SEBRAE)
* Pesquisou-se 22% dos municípios, 56% das cooperativas agropecuárias, 10% coop. de crédito.
Em 2003, foi construída pelo MDA uma nova Política
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural
(PNATER), após um processo de discussão envolvendo
extensionistas,
agricultores
lideranças
familiares
de organizações ligadas aos
e movimentos sociais, e
especialistas das universidades.
A partir das diretrizes do PNATER foi elaborado o
Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão
Rural (PRONATER), em 2005.
Por meio da Lei 12.188/2010 foi criada, oficialmente, a
Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural
para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária –
PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural para a Agricultura Familiar e na Reforma
Agrária – PRONATER.
Em 2012 foi realizada a 1ª Conferência Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural (CNATER) e em
2016 ocorreu a II CNATER para discutir diretrizes e
objetivos em termos de políticas deATER.
Anater: a Agência Nacional de Assistência Técnica
e Extensão Rural foi instituída pelo Decreto 8.252,
de 26 de maio de 2014, como um Serviço Social
Autônomo, de direito privado, sem fins lucrativos,
de interesse coletivo e de utilidade pública:
Tem como objetivo viabilizar e qualificar o serviço
de ATER em todo território nacional e incluiu
entre seu público prioritário, o que denomina
“médios produtores rurais” (BRASIL, 2014).
Tem atuado por meio de projetos em parceria com os
estados da federação e o governo federal.
O estado de São Paulo manteve durante todo período
uma rede própria, as “Casas da Lavoura” que passaram
a ser denominadas “Casas da Agricultura” com a
criação da CATI (Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral), ligada a Secretaria da Agricultura,
em 1968. Em 2019, a CATI passou a ser denominada
Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável
(CDRS).
Quando foi formado o SIBRATER, a CATI fez a
opção de ficar fora do sistema de extensão rural federal,
sofrendo menor influência das mudanças na filosofia da
Extensão Rural que estavam sendo propostas naquelas
instituições, a partir da década de 1980.
A ASBRAER (Associação Brasileira das Entidades
Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural):
▶ abrange os 27 Estados;
▶ presença em 5.359 municípios (96% do país);
▶ 16 mil extensionistas e mais de 9 mil
profissionais na área administrativa;
▶ 2,3 milhões de beneficiários (53% do total
de agricultores familiares do país)
(Dados de 2010)
Fonte:ASBRAER, 2014.
Linha do tempo
REFERÊNCIAS*
ASBRAER Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: um debate nacional
sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País. Belo Horizonte:
Emater/MG, 2014.
BRASIL Decreto Lei 8.252/2014, de 26 de maio de 2014. Institui o Serviço autônomo
denominadoAgência Nacional deAssistência Técnica e Extensão Rural -Anater.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-
2014/2014/Decreto/D8252.htmAcesso: 27 mar. 2019.
BORDENAVE, J. D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.
104p.
OLINGER, G. O. Ascensão e decadência da extensão rural no Brasil. Florianópolis :
EPAGRI, 1996, 523 p.
PEIXOTO, M. Extensão rural no Brasil - uma abordagem histórica da legislação.
Brasília: Senado Federal, 2008. (Textos para discussão 48). Disponível em:
http://www.senado.gov.br/conleg/textos_discussao.htm Acesso em: 05/03/2013.
* Também utilizei diversas apostilas de cursos de formação extensionista da Emater/PR
e CATI (SP).

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  • 1. HISTÓRICO DA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Antonio Lázaro Sant’Ana (Prof. Unesp Ilha Solteira) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Disciplina Comunicação e Extensão Rural Curso de Graduação em Engenharia Agronômica UNESP Março - 2019
  • 2. Histórico da Extensão Rural no Brasil PRIMEIRAS INICIATIVAS Institutos Imperiais deAgricultura (1859-60): • Bahia, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro; •foco era pesquisa e ensino, mas incluía difusão de informações; •previam exposições, concursos e publicação de periódicos com resultados de pesquisas; • criação de escolas agrícolas (proposta); • assistência técnica realizada por agricultores profissionais; • na Bahia formou 273 engenheiros agrônomos até 1904 (PEIXOTO, 2008).
  • 3. PRIMEIRAS INICIATIVAS Estatuto do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura: Previa criação de periódico para publicar artigos, traduções e notícias “em linguagem acomodada à inteligência da generalidade dos agricultores”. Ministério dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (1906): •uma das atribuições: tratar de assuntos relativos à agricultura e “indústria animal”, por meio da comunicação de informações, propaganda e “divulgação de tudo quanto interessar à agricultura” (PEIXOTO, 2008).
  • 4. PRIMEIRAS INICIATIVAS 1910: criação e regulamentação do ensino agronômico (ensino agrícola, de medicina veterinária, zootecnia e indústrias rurais). Decreto com 591 artigos!  cursos ambulantes de agricultura;  conferências agrícolas com demonstrações práticas;  campos de demonstração; instalação de fazendas experimentais. (PEIXOTO, 2008).
  • 5. PRIMEIRAS INICIATIVAS No Estado de São Paulo, Bordenave (1985) cita as seguintes iniciativas: •1900: “Boletim da Agricultura”, revista da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo; • Distribuição de publicações diversas (folhetos, periódicos); Em 1917 foram distribuídos mais 415 mil folhetos e outras publicações.
  • 6. Primeira ação institucionalizada de extensão rural no Brasil: •1928: Criação da binacional Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária de Viçosa - atual UFV (BERGAMASCO, 1992); • 1929: “Circulares de Extensão” e Semana do Fazendeiro (BERGAMASCO, 1992 ; PEIXOTO, 2008); •outras semanas ruralistas também começaram a ser realizadas a partir da década de 1940; •Década de 1940: criação de 200 postos agropecuários (funcionavam como fazendas demonstrativas) (OLINGER, 1996);
  • 7. Décadas de 1940-50: O Serviço de InformaçãoAgrícola (SIA), do Ministério daAgricultura: • desenvolveu amplo programa de informação; • 1958: Rádio Rural (emissora própria); • Cinema: SIAproduziu cerca de 350 filmes; •Estratégia: difusão direta de informação via meio de comunicação de massa (BORDENAVE, 1985).
  • 8. Decreto Lei de Vargas dispunha sobre a organização da vida rural (1945): obrigava todos os municípios a criar uma associação de produtores rurais;  sede das associações eram chamadas de Casas Rurais; permitia subvenção estatal para estas organizações, para realizarem difusão de ensinamentos e promover a aprendizagem agropecuária; manter museu com os tipos padrões de produtos locais. (PEIXOTO, 2008)
  • 9. Origem do sistema de extensão rural no Brasil Cooperação técnica Brasil – Estados Unidos nas áreas da saúde, educação, agricultura, etc. Na agricultura buscaram transferir o seu bem sucedido modelo de “extensão rural”, baseado no contato pessoal. Associação Internacional Americana para o Desenvolvimento Econômico e Social (AIA), entidade filantrópica ligada à família Rockfeller: entre 1939-56, experiência em Santa Rita do Passa Quatro (SP) (BERGAMASCO, 1992).
  • 10. Origem do sistema de extensão no Brasil Criação de entidades autônomas de extensão rural: 1948: Associação de Crédito e Assistência Rural (ACAR), em Minas Gerais.  1954:ANCAR (CE, PE, BA)  1955:ASCAR-RS, ANCAR (RN, PB) 1956: ACARESC e Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR). Coordenava as diversas associações estaduais (PEIXOTO, 2008).
  • 11. Meios de Comunicação de Massa Extensionistas Líderes Serviço Mensagens Agricultores
  • 12. SIA e ABCAR: metodologia diferentes, mas o objetivo de ambas era a difusão de inovações tecnológicas que aumentassem a produção e produtividade da agricultura. 1974: criação do Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural (SIBRATER). EMBRATER: Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (governo federal) EMATERs: as Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural formadas em cada estado (exceto São Paulo) eram coordenadas de EMBRATER.
  • 13. Década de 1980: surgimento do movimento social extensionista, que resultou na criação da FASER (Federação das Associações e Sindicatos dos Trabalhadores de Assistência Técnica e Extensão Rural). Questionamento do modelo de extensão rural baseado na difusão verticalizada de tecnologias, sem sustentabilidade ambiental e social. Romeu Padilha assume a presidência da Embrater em 1985, propondo priorizar os pequenos e médios agricultores.
  • 14.  Com a extinção da EMBRA TER em 1990 (Governo Collor), a EMBRAPA coordenação do sistema passou para a (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mas esta empresa não conseguiu exercer o mesmo papel de coordenação e não dispôs de recursos para esse fim. As EMATERs em vários estados entraram em uma crise profunda, pois dependiam fortemente de recursos federais, cujos repasses que foram cortados integralmente.
  • 15. Após várias mudanças de atribuições entre ministérios e dentro destes, em 1994 foi criado o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), no Ministério da Agricultura, do Abastecimento e Reforma Agrária. A partir da criação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em 1999, as atribuições legais de ATER passaram a ser competência dos dois ministérios (MDA e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA). Com a extinção do MDA em 2016, suas atribuições passaram para a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, ligada à Casa Civil.
  • 16. Pesquisa realizada por meio de Cooperação Técnica MDA-FAO em 2002 constatou que havia no Brasil*, trabalhando comA TER:  27 instituições estaduais deATER;  495 ONGs  498 instituições como STR, federações, MST e associações;  867 cooperativas de produção agropecuária;  397 instituições de ensino e pesquisa;  131 cooperativas de crédito; 78 agroindústrias;  80 outras instituições públicas;  43 do Sistema S (SENAR, SEBRAE) * Pesquisou-se 22% dos municípios, 56% das cooperativas agropecuárias, 10% coop. de crédito.
  • 17. Em 2003, foi construída pelo MDA uma nova Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), após um processo de discussão envolvendo extensionistas, agricultores lideranças familiares de organizações ligadas aos e movimentos sociais, e especialistas das universidades. A partir das diretrizes do PNATER foi elaborado o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PRONATER), em 2005.
  • 18. Por meio da Lei 12.188/2010 foi criada, oficialmente, a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER. Em 2012 foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (CNATER) e em 2016 ocorreu a II CNATER para discutir diretrizes e objetivos em termos de políticas deATER.
  • 19. Anater: a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural foi instituída pelo Decreto 8.252, de 26 de maio de 2014, como um Serviço Social Autônomo, de direito privado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública: Tem como objetivo viabilizar e qualificar o serviço de ATER em todo território nacional e incluiu entre seu público prioritário, o que denomina “médios produtores rurais” (BRASIL, 2014). Tem atuado por meio de projetos em parceria com os estados da federação e o governo federal.
  • 20.
  • 21. O estado de São Paulo manteve durante todo período uma rede própria, as “Casas da Lavoura” que passaram a ser denominadas “Casas da Agricultura” com a criação da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), ligada a Secretaria da Agricultura, em 1968. Em 2019, a CATI passou a ser denominada Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS). Quando foi formado o SIBRATER, a CATI fez a opção de ficar fora do sistema de extensão rural federal, sofrendo menor influência das mudanças na filosofia da Extensão Rural que estavam sendo propostas naquelas instituições, a partir da década de 1980.
  • 22. A ASBRAER (Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural): ▶ abrange os 27 Estados; ▶ presença em 5.359 municípios (96% do país); ▶ 16 mil extensionistas e mais de 9 mil profissionais na área administrativa; ▶ 2,3 milhões de beneficiários (53% do total de agricultores familiares do país) (Dados de 2010)
  • 23.
  • 24.
  • 25.
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  • 29. REFERÊNCIAS* ASBRAER Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil: um debate nacional sobre as realidades e novos rumos para o desenvolvimento do País. Belo Horizonte: Emater/MG, 2014. BRASIL Decreto Lei 8.252/2014, de 26 de maio de 2014. Institui o Serviço autônomo denominadoAgência Nacional deAssistência Técnica e Extensão Rural -Anater. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011- 2014/2014/Decreto/D8252.htmAcesso: 27 mar. 2019. BORDENAVE, J. D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. 104p. OLINGER, G. O. Ascensão e decadência da extensão rural no Brasil. Florianópolis : EPAGRI, 1996, 523 p. PEIXOTO, M. Extensão rural no Brasil - uma abordagem histórica da legislação. Brasília: Senado Federal, 2008. (Textos para discussão 48). Disponível em: http://www.senado.gov.br/conleg/textos_discussao.htm Acesso em: 05/03/2013. * Também utilizei diversas apostilas de cursos de formação extensionista da Emater/PR e CATI (SP).