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VAGINISMOORIENTAÇÃO PSICOEDUCACIONAL
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
Psicóloga Clínica – CRP 06/71000
VAGINISMO
 1862 – Marions Simms.
 Reflexo de defesa da musculatura do solo
pélvico.
 Espasmo dos músculos perineais, que
impedem total ou parcialmente a
penetração na vagina, impossibilitando ou
dificultando o coito e o exame
ginecológico.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO
 O espasmo ocorre, normalmente, em
antecipação à penetração do pênis ou
objetos .
 Pode apresentar diferentes graus de
intensidade.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
Nas formas mais simples, é
possível até uma penetração
vaginal, ainda que
incompleta.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO GRAVE
Além do espasmo da musculatura
perivaginal, a paciente contrai os músculos
adutores da coxa diante da simples
aproximação do parceiro, a ponto de os
joelhos ficarem como que colados um
contra o outro.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO
O quadro é essencialmente funcional, o que o
diferencia daqueles em que há lesões ou
anomalias orgânicas que impossibilitam a
penetração.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO PRIMÁRIO
 A dificuldade sexual se manifesta desde a
primeira tentativa de penetração.
 Essas pacientes costumam ser portadoras
de hímens íntegros ou parcialmente rotos.
 Com maior frequência, tem sua origem em
causas psicossociológicas.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO PRIMÁRIO
 É comum encontrar na história um tipo de
educação, restritiva ou punitiva.
 Controle sexuais intenso a ponto de
desenvolver uma verdadeira repulsa pela
atividade sexual.
 Vivências sexuais destruidoras.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO PRIMÁRIO
 Experiências passadas de situações
traumáticas.
 Tentativas de estupro.
 Visualização de cenas de sadismo.
 Relatos distorcidos sobre a vida sexual.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO SECUNDÁRIO
 Aparece após um período de vida sexual
ativa, determinado por uma motivação
suficientemente forte para estabelecer e
condicionar a resposta espasmódica.
 Pode ser ocasionado pela DISPAREUNIA
(dor durante o coito) devido a produção de
uma reação condicionada reflexa de
aversão ao coito.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
VAGINISMO SECUNDÁRIO
 Receio de gravidez.
 Fobia de câncer.
 Exames ginecológicos traumáticos.
 Partos difíceis.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
ETIOLOGIA
 1909 – Walthard.
 Primeiro artigo publicado apontando a
causalidade psicológica doVAGINISMO.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
MEDO
 Causa imediata doVaginismo.
 Condiciona os músculos a uma reação de
contratura.
 Inúmeras são as condições que podem
determinar o medo da penetração.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
DIAGNÓSTICO
 Só deve ser feito por exame ginecológico.
 Entrevista de anamnese detalhada para
levantar os possíveis desencadeadores.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
Referência:
 Cavalcanti, R. Cavalcanti, M. Tratamento clínico das inadequações
sexuais. 3 ed. São Paulo, Roca. 2006.
 Rodrigues Jr., O.M. Aprimorando a saúde sexual: manual de técnicas
de terapia sexual. In. Oliveira, J.S. Vaginismo (291-300). São Paulo:
Summus, 2001.
 Ms. Ana Larissa Marques Perissini.
 Psicóloga Clínica e Professora.
 Aprimoramento em Psicologia da Saúde – FAMERP.
 Especialista em Psicologia da Saúde – FAMERP.
 Especialista em Psicologia Hospitalar – CFP.
 Especialista emTerapia Cognitivo-Comportamental – FAMERP.
 Especialista em Sexologia Clínica – FAMERP.
 Mestre em Ciências – USP.

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Vaginismo

  • 1. VAGINISMOORIENTAÇÃO PSICOEDUCACIONAL Ms. Ana Larissa Marques Perissini Psicóloga Clínica – CRP 06/71000
  • 2. VAGINISMO  1862 – Marions Simms.  Reflexo de defesa da musculatura do solo pélvico.  Espasmo dos músculos perineais, que impedem total ou parcialmente a penetração na vagina, impossibilitando ou dificultando o coito e o exame ginecológico. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 3. VAGINISMO  O espasmo ocorre, normalmente, em antecipação à penetração do pênis ou objetos .  Pode apresentar diferentes graus de intensidade. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 4. Nas formas mais simples, é possível até uma penetração vaginal, ainda que incompleta. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 5. VAGINISMO GRAVE Além do espasmo da musculatura perivaginal, a paciente contrai os músculos adutores da coxa diante da simples aproximação do parceiro, a ponto de os joelhos ficarem como que colados um contra o outro. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 6. VAGINISMO O quadro é essencialmente funcional, o que o diferencia daqueles em que há lesões ou anomalias orgânicas que impossibilitam a penetração. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 7. VAGINISMO PRIMÁRIO  A dificuldade sexual se manifesta desde a primeira tentativa de penetração.  Essas pacientes costumam ser portadoras de hímens íntegros ou parcialmente rotos.  Com maior frequência, tem sua origem em causas psicossociológicas. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 8. VAGINISMO PRIMÁRIO  É comum encontrar na história um tipo de educação, restritiva ou punitiva.  Controle sexuais intenso a ponto de desenvolver uma verdadeira repulsa pela atividade sexual.  Vivências sexuais destruidoras. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 9. VAGINISMO PRIMÁRIO  Experiências passadas de situações traumáticas.  Tentativas de estupro.  Visualização de cenas de sadismo.  Relatos distorcidos sobre a vida sexual. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 10. VAGINISMO SECUNDÁRIO  Aparece após um período de vida sexual ativa, determinado por uma motivação suficientemente forte para estabelecer e condicionar a resposta espasmódica.  Pode ser ocasionado pela DISPAREUNIA (dor durante o coito) devido a produção de uma reação condicionada reflexa de aversão ao coito. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 11. VAGINISMO SECUNDÁRIO  Receio de gravidez.  Fobia de câncer.  Exames ginecológicos traumáticos.  Partos difíceis. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 12. ETIOLOGIA  1909 – Walthard.  Primeiro artigo publicado apontando a causalidade psicológica doVAGINISMO. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 13. MEDO  Causa imediata doVaginismo.  Condiciona os músculos a uma reação de contratura.  Inúmeras são as condições que podem determinar o medo da penetração. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 14. DIAGNÓSTICO  Só deve ser feito por exame ginecológico.  Entrevista de anamnese detalhada para levantar os possíveis desencadeadores. Ms. Ana Larissa Marques Perissini
  • 15. Referência:  Cavalcanti, R. Cavalcanti, M. Tratamento clínico das inadequações sexuais. 3 ed. São Paulo, Roca. 2006.  Rodrigues Jr., O.M. Aprimorando a saúde sexual: manual de técnicas de terapia sexual. In. Oliveira, J.S. Vaginismo (291-300). São Paulo: Summus, 2001.
  • 16.  Ms. Ana Larissa Marques Perissini.  Psicóloga Clínica e Professora.  Aprimoramento em Psicologia da Saúde – FAMERP.  Especialista em Psicologia da Saúde – FAMERP.  Especialista em Psicologia Hospitalar – CFP.  Especialista emTerapia Cognitivo-Comportamental – FAMERP.  Especialista em Sexologia Clínica – FAMERP.  Mestre em Ciências – USP.