O documento descreve o vaginismo, definido como um espasmo involuntário dos músculos perineais que impede a penetração vaginal. Apresenta suas causas, tipos (primário e secundário), sintomas e tratamento, destacando que é essencialmente um quadro funcional de origem psicológica, normalmente relacionado a medo e experiências traumáticas.
2. VAGINISMO
1862 – Marions Simms.
Reflexo de defesa da musculatura do solo
pélvico.
Espasmo dos músculos perineais, que
impedem total ou parcialmente a
penetração na vagina, impossibilitando ou
dificultando o coito e o exame
ginecológico.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
3. VAGINISMO
O espasmo ocorre, normalmente, em
antecipação à penetração do pênis ou
objetos .
Pode apresentar diferentes graus de
intensidade.
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4. Nas formas mais simples, é
possível até uma penetração
vaginal, ainda que
incompleta.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
5. VAGINISMO GRAVE
Além do espasmo da musculatura
perivaginal, a paciente contrai os músculos
adutores da coxa diante da simples
aproximação do parceiro, a ponto de os
joelhos ficarem como que colados um
contra o outro.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
6. VAGINISMO
O quadro é essencialmente funcional, o que o
diferencia daqueles em que há lesões ou
anomalias orgânicas que impossibilitam a
penetração.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
7. VAGINISMO PRIMÁRIO
A dificuldade sexual se manifesta desde a
primeira tentativa de penetração.
Essas pacientes costumam ser portadoras
de hímens íntegros ou parcialmente rotos.
Com maior frequência, tem sua origem em
causas psicossociológicas.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
8. VAGINISMO PRIMÁRIO
É comum encontrar na história um tipo de
educação, restritiva ou punitiva.
Controle sexuais intenso a ponto de
desenvolver uma verdadeira repulsa pela
atividade sexual.
Vivências sexuais destruidoras.
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9. VAGINISMO PRIMÁRIO
Experiências passadas de situações
traumáticas.
Tentativas de estupro.
Visualização de cenas de sadismo.
Relatos distorcidos sobre a vida sexual.
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10. VAGINISMO SECUNDÁRIO
Aparece após um período de vida sexual
ativa, determinado por uma motivação
suficientemente forte para estabelecer e
condicionar a resposta espasmódica.
Pode ser ocasionado pela DISPAREUNIA
(dor durante o coito) devido a produção de
uma reação condicionada reflexa de
aversão ao coito.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
11. VAGINISMO SECUNDÁRIO
Receio de gravidez.
Fobia de câncer.
Exames ginecológicos traumáticos.
Partos difíceis.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
12. ETIOLOGIA
1909 – Walthard.
Primeiro artigo publicado apontando a
causalidade psicológica doVAGINISMO.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
13. MEDO
Causa imediata doVaginismo.
Condiciona os músculos a uma reação de
contratura.
Inúmeras são as condições que podem
determinar o medo da penetração.
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14. DIAGNÓSTICO
Só deve ser feito por exame ginecológico.
Entrevista de anamnese detalhada para
levantar os possíveis desencadeadores.
Ms. Ana Larissa Marques Perissini
15. Referência:
Cavalcanti, R. Cavalcanti, M. Tratamento clínico das inadequações
sexuais. 3 ed. São Paulo, Roca. 2006.
Rodrigues Jr., O.M. Aprimorando a saúde sexual: manual de técnicas
de terapia sexual. In. Oliveira, J.S. Vaginismo (291-300). São Paulo:
Summus, 2001.
16. Ms. Ana Larissa Marques Perissini.
Psicóloga Clínica e Professora.
Aprimoramento em Psicologia da Saúde – FAMERP.
Especialista em Psicologia da Saúde – FAMERP.
Especialista em Psicologia Hospitalar – CFP.
Especialista emTerapia Cognitivo-Comportamental – FAMERP.
Especialista em Sexologia Clínica – FAMERP.
Mestre em Ciências – USP.