Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
APRENDIZAGEM_MOTORA_E_DESENVOLVIMENTO_MO.ppt
1. APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO MOTOR
Prof. Dr. Sidney de Carvalho Rosadas
Doutorado em Adaptação
e Inclusão de Pessoas com Deficiência Impedimentos e Limitações
(UNICAMP/Campinas/SP),
Livre Docência em Educação Adaptada ( UGF/RJ).
Professor Doutor Associado da Universidade Federal Do Espírito Santo
Professor e Coordenador de Pesquisa da Rede de Ensino Doctum (ES)
• Esta é uma disciplina relevante para quem quer entender mais
sobre o desenvolvimento humano suas relações e consequências …
Observo, ao longo de anos de relacionamento com o movimento
humano - principalmente com o de pessoas com deficiências,
limitações e impedimentos - que os profissionais que atuam com o
movimento acreditam mais em cartilhas pré programadas, como se
todas as pessoas fossem iguais e merecessem o mesmo
tratamento, e não valorizam as tantas diferenças afetivas, sociais,
cognitivas, físicas que podem ser identificadas e trabalhadas.
(Rosadas, 2010)
2. O MOVIMENTO HUMANO
TUDO SE INICIA COM O MOVIMENTO E ESTE, CONSEQUENTEMENTE, É
INFLUENCIADO E SE DESENVOLVE FRUTO DE DIFERENTES FATORES:
>DA INTERFERENCIA DOS SISTEMAS NERVOSO, ÓSTEO ARTICULAR E
MUSCULAR;
>DO CRESCIMENTO;
>DO DESENVOLVIMENTO
>DO MEIO AMBIENTE E DA CULTURA;
>DAS DEFICIÊNCIAS E DAS LIMITAÇÕES;
>DO SISTEMA DE FEEDBACK
>DA INTERFERÊNCIA DOS DOMÍNIOS PSICOMOTOR AFETIVO-SOCIAL E
COGNITIVO.
3. ENTÃO: O CORPO FALA E SE EXPRESSA ATRAVÉS O MOVIMENTO...
A linguagem corporal corresponde a todos os movimentos
gestuais e de postura que fazem com que a comunicação seja
mais efetiva e apurada. A gesticulação foi a primeira forma de
comunicação. Com o aparecimento da palavra falada os gestos
foram tornando-se secundários, contudo eles constituem o
complemento da expressão, devendo ser coerentes com o
conteúdo da mensagem.
MICHELA BARRETO E MARIA CAROLINA REIS (AL, s/a)
4. E A EXPRESSÃO CORPORAL...
ELA REPRESENTA A LINGUAGEM CORPORAL, PERSONALIZADA PELA
PLASTICIDADE DO CORPO HUMANO, QUE DESEJA TRANSMITIR EMOÇÕES
ATRAVÉS O MOVIMENTO CORPORAL
(Rosadas, 2011)
“A IMAGEM QUE NADA EXPRIME NÃO PODE SER BELA” (FAURE, Elias, s/a)
“O MOVIMENTO SO SERVE DE REVELAÇÃO DE NOS MESMOS QUANDO
TOMAMOS CONSCIÊNCIA DO MODO PELO QUAL SE REALIZA OU NÃO”
(THERÉSE BERTHERAT, s/a)
ENTÃO, “A PARTIR DO MOMENTO QUE SAIMOS DA INÉRCIA DO SONO
PASSAMOS A TRANSMITIR MENSAGENS ATRAVÉS DO CORPO (A VISTA, A FACE,
OS OMBROS, OS MEMBROS, TODO ELE). IMAGENS VOLUNTÁRIAS OU
INVOLUNTÁRIAS (LINGUAGEM CORPORAL).”
“QUANDO ALIMENTAMOS NOSSO INTERIOR COM ESTIMULOS SEJAM DE
TRISTEZA MEDO ANGÚSTIA RAIVA AMOR ARTE AI SIM NOSSA LINGUAGEM
TRANSFORMA-SE EM EXPRESSÃO, VOLUNTÁRIA OU NÃO”
(ROSADAS, 2012)
5. APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO MOTOR
Prof. Dr. Sidney Rosadas
Doutorado em Adaptação
e Inclusão de Pessoas com Deficiência (UNICAMP/Campinas/SP),
Livre Docente em Educaçãp Adaptada ( UGF/RJ).
Habilidade Motora:
“Quando uma pessoa corre, caminha com uma perna artificial, lança
uma bola de tênis, toca piano, dança, usa refinados instrumentos
destinados a uma cirurgia de grande porte, ou trabalha num torno, a
pessoa está utilizando uma ou mais habilidades humanas
denominadas habilidades motoras. Algumas estão aprendendo e
outras já são experientes. Uns erram mais e outros são especialistas
em não errar”.
Nosso objetivo então consiste em ajudá-lo a entender como as
pessoas aprendem e como você pode auxilá-las nessas habilidades
motoras”
(MAGILL, 2000, p. 5)
O desenvolvimento motor é a contínua alteração no comportamento
motor ao longo do ciclo de vida, proporcionada pela interação entre
as necesidades da vida, a biologia do indivíduo, as condições do
ambiente, e a educação e a formação familiar.
(GALLAHUE & OZMUN, 2005, p. 3)
6. APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO MOTOR
Prof. Dr. Sidney Rosadas
Doutorado em Adaptação
e Inclusão de Pessoas com Deficiência (UNICAMP),
Livre Docente em Educação Adaptada UGF/RJ).
• Sendo assim, podemos perceber que existe uma alta relação
entre os conceitos de aprendizagem motora e o de
desenvolvimento motor, e que essas relações estão a nível
pessoal (família/comunidade/escola/lazer) ou profissional.
• Não é irreal este ponto de vista, à partir da compreensão de
que não existe desenvolvimento sem algo a ser aprendido :
certo ou errado? - e nem aprendizagem sem um objetivo
comum a ser desenvolvido para alcançar o seu resultado.
(ROSADAS, 2010, no prelo)
7. A. CHARLES CATÂNIA APRENDIZAGEM:COMPORTAMENTO LINGUAGEM E COGNIÇÃO PORTO
ALEGRE:ARTMED, 1999, p.22
CONSIDEREMOS AS PALAVRAS APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
[REPRESENTAM A MESMA COISA?] MAS, QUANDO FUNCIONAM EM
DIFERENTES MANEIRAS EM DIFERENTES CONTEXTOS, GERALMENTE NÃO
NOTAMOS, O QUE PODE GERAR CONFUSÃO. POR EXEMPLO: ALGUMAS
VEZES FALAMOS EM APRENDER SOBRE ALGO; OUTRAS VEZES FALAMOS
EM APRENDER COMO FAZER ALGO. ALGUÉM QUE TENHA APRENDIDO
COMO UM AUTOMÓVEL FUNCIONA PODE NÃO SABER COMO DIRIGIR UM;
POR OUTRO LADO, ALGUÉM QUE TENHA APRENDIDO A DIRIGIR UM
AUTOMÓVEL PODE NÃO SER CAPAZ DE DIZER COMO ELE FUNCIONA...
8. APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO MOTOR
Prof. Dr. Sidney Rosadas
• Pensando a aprendizagem e o desenvolvimento nos vêem outro
conceito extremamente próximo destes, que é o do crescimento.
• Entretanto é preciso atentar que desenvolvimento trata-se de algo
qualitativo, inserido em algum comportamento motor.
• E crescimento trata-se de outro fato desta fantástica coisa
chamada corpo humano. Crescem os ossos, o tamanho do corpo, da
cabeça, do tronco, dos membros, dos órgãos internos, enfim tudo.
E o crescimento tem alta relação com o aprendizado e o
desenvolvimento motor (positiva ou negativamente…)
9. E Adaptação, o que será?
Trata-se adaptação da maneira como uma
pessoa com limitações ou deficiências
encontra para desenvolver suas tarefas
diárias e sobreviver. Pode ser a adaptação de
um movimento ou a adaptação de uma das
partes do corpo a um determinado
movimento.
10. APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO MOTOR
Prof. Dr. Sidney Rosadas
• Assim já sabemos que a vida é um eterno desenvolvimento, bem como um
eterno aprendizado, basta o querer de alguém focalizado em algo que
o estimule plenamente desde os primeiros anos de vida aos mais severos e
derradeiros anos terminais.
• Nesse sentido necessário se faz atentar que a vida não se trata de um só
movimento mas de combinaçoes de atividades que recebem de acordo com
a necessidade, o auxílio de diferentes domínios, que são:
O domínio afetivo social;
O domínio cognitivo, e
O domínio motor.
11. COMO ENTENDER E AVALIAR ESSES DOMÍNIOS DO HOMEM?
• QUANTO AO DOMÍNIO COGNITIVO, analisando uma criança, podemos
chegar à algumas considerações progressivas: (1) Ela pode não demonstrar
reações quando da exposição de determinadas atividades; (2) Ela pode
conseguir explorar o ambiente da aprendizagem, embora demonstre êrros
primários ao fazer; (3) Demonstra uma idéia mais clara e começa a
entender a significação do que pretende fazer (os êrros tendem a diminuir);
(4) demonstra ter conhecimento do que faz, adquire um certo grau de
automatismo e pode até criar sobre o que faz; (5) É capaz de formar
opinião ou juizo crítico sobre a atividade e seu ambiente.
• QUANTO AO DOMÍNIO AFETIVO: (1) não parece demonstrar atenção e
estímulos e a fenômenos externos; (2) Parece estar disposta a acolher
certos fenômenos ou estímulos e/ou prestar atenção a eles. Requer
percepção e determinado controle de atenção; (3) Não parece estar
somente atento para um fenômeno, mas também interessado. Presta
atenção como se quizesse entender plenamente; (4) apresenta um
12. COMO ENTENDER ESSES DOMÍNIOS DO HOMEM?
• Comportamento particular com uma certa quantidade de entusiasmo e
emoção; (5) Internaliza valores que somente eles sabem definir e são
extremamente correlatos com seu modo de viver e suas experiências em
vida…; (6) Demonstra comportamento adequado e apropriado na relação
social condizentesn com seu estado corporal.
• QUANTO AO DOMÍNIO MOTOR: (1) Não consegue realizar uma atividade
motora por mais simples que possa representar; (2) Realiza a atividade de
forma incompleta, demonstrando ainda muitas dificuldades fato ao
desenvolvimento neuromotor ou a sequelas expositivas; (3) Realiza a
atividade de forma completa mas demonstra dificuldades e utiliza-se de
meios adaptativos para concluí-la; (4) Realiza a atividade proposta de forma
completa, através seus meios naturais e adaptativos, embora demonstre
desempenho regular; (5) Realiza a atividade de forma completa com bom
desempenho; (6) Demonstra habilidades ao realizar seus movimentos
motores e desportivos.
13. CAPACIDADES DESENVOLVIDAS ORGANIZADAMENTE
AO LONGO DOS ANOS DE DESENVOLVIMENTO: o perfil de
desenvolvimento por Glenn Doman e Carl Delacato - USA
CAPACIDADE VISUAL
CAPACIDADE AUDITIVA
CAPACIDADE TÁTIL
MOBILIDADE
LINGUAGEM
CAPACIDADE MANUAL
14. CAPACIDADE VISUAL
O,5 – 1 – 1,5 mês > reflexo fotomotor
1 – 2,5 – 4 meses> percepção de contorno
4 – 7 – 12 meses > apreciação de pormenores dentro de uma configuração
8 – 12 – 22 meses> convergência visual, com incipiente percepção de
profundidade
13 – 18 – 36 meses> diferenciação de símbolos visuais simples, semelhantes
porém não identicos
22 – 36 – 70 meses> identificação de símbolos visuais e letras de acordo com a
experiência
37 – 72 – 108 meses> leitura de palavras, utilizando um olho predominante em
conformidade com a dominância hemisférica (lateralidade)
15. CAPACIDADE AUDITIVA
O,5 – 1 - 1,5> reflexo de extremecimento
1 – 2,5 – 4 meses> resposta vital a sons ameaçadores
4 – 7 – 12 meses > apreciação de sons significativos
8 – 12 – 22 meses> compreensão de mais ou menos duas palavras
13 – 18 – 36 meses> compreensão de mais de 25 palavras e pares de palavras
e composições
22 – 36 – 70 meses> compreensão de cerca de 2000 palavras e frases simples
37 – 72 – 108 meses> compreensão de vocabulário completo e de frases
adequadas, com o ouvido predominante em harmonia com o hemisfério
dominante (lateralidade)
16. CAPACIDADE TÁTIL
O,5 – 1 - 1,5> Reflexo de Babinki
1 – 2,5 – 4 meses> Percepção de sensação vital
4 – 7 – 12 meses > Apreciação de sensação gnóstica
8 – 12 – 22 meses> Percepção tátil de terceira dimensão em objetos que
parecem planos
13 – 18 – 36 meses> Diferenciação tátil de objetos semelhantes porém não
idênticos
22 – 36 – 70 meses> Descrição de objetos pelo tato
37 – 72 – 108 meses> Identificação tátil de objetos por meio da mão, de
acordo com a dominância hemisférica (lateralidade)
17. MOBILIDADE
O,5 – 1 - 1,5> mover braços e pernas para, sem sucesso, deslocar oo corpo
1 – 2,5 – 4 meses> rastejar de bruços, culminando por se arrastar em padrão
druzado
4 – 7 – 12 meses > engatinhar sobre as mãos e joelhos, culminando por
engatinhar em padrão cruzado
8 – 12 – 22 meses> andar, utilizando os braços iniicialmente na função
primária de equilíbrio mais frequentemente ao nível dos ombros ou mais àcima
13 – 18 – 36 meses> andar com os braços livres da sua anterior função de
equilíbrio
22 – 36 – 70 meses> andar e correr em padrão cruzado completo
37 – 72 – 108 meses> utilizar uma das pernas no papel principal, em
conformidade com o hemisfério dominante (lateralidade)
SUBIR, DESCER
PULAR, SALTAR
LANÇAR, ARREMESSAR …
18. LINGUAGEM
O,5 – 1 - 1,5> vagido ao nascer e mais à frente choro normal
1 – 2,5 – 4 meses> choro vital em resposta a ameaças à vida
4 – 7 – 12 meses > emissão de sons significativos
8 – 12 – 22 meses> Uso expontâneo depalavras que formem sentido
13 – 18 – 36 meses> vocabulário de mais de 25 palavras e pares de palavras
22 – 36 – 70 meses> vocabulário de mais de 2000 palavras e frases simples
37 – 72 – 108 meses> vocabulário completo e adequada estruturação de frases
19. CAPACIDADE MANUAL
O,5 – 1 - 1,5> REFLEXO DE PREENSÃO
1 – 2,5 – 4 meses> relaxação vital
4 – 7 – 12 meses >preensão voluntária
8 – 12 – 22 meses> oposição cortical em uma das mãos
13 – 18 – 36 meses> oposição cortical bilateral e simultânea
22 – 36 – 70 meses> função bimanual, com uma das mãos em papel
predominante
37 – 72 – 108 meses> emprego de uma das mãos para escrever, segundo o
hemisfério dominante (lateralidade)
20. A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM REQUER O
ENTENDIMENTO DE ALGUNS TERMOS-CHAVE
Prof. Dr. Sidney de Carvalho Rosadas
• HABILIDADE – são atos (nadar, tocar piano, dançar) ou tarefas
(uma cobrança de falta em um esporte qualquer) que requerem
movimento e devem ser aprendidos a fim de ser executados
corretamente. Trata-se de um indicador de qualidade de
desempenho (positivo ou negativo).
• CAPACIDADE – trata-se de uma qualidade geral do indivíduo
relacionada com a execução de uma variedade de habilidades.
Um jogador precisa possuir determinadas habilidades – tocar a
bola, chutar com precisão, fazer um passe por exemplo, para ser
capaz de desenvolver uma boa participaçao em um jogo de futebol.
As capacidades “velocidade de deslocamento, agilidade,
coordenação, potência entre tantas outras” podem ser vistas como
componentes importantes no desempenho em futebol, atletismo
etc. e são, portanto capacidades motoras e constituidas de
diferentes habilidades para seu desempenho.
22. A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
REQUER O ENTENDIMENTO DE ALGUNS TERMOS-CHAVE
• PADRÃO DE MOVIMENTO – um termo particular quando se estuda
desenvolvimento ou reabilitação de uma criança. Envolve uma ação
motora completa, a musculatura usada para produzir o movimento
é a musculatura grande do corpo. Reaprender a andar exige uma
série de habilidades para ser capaz de andar portanto, há de se
descobrir um padrão de movimento para se obter êxito, assim
como um padrão de movimento para determinado arremesso à
cesta, no basquete. Também conhecida como Atividade Física
Adaptada.
• HABILIDADES MOTORAS GROSSAS E HABILIDADES MOTORAS
FINAS – as habilidades grossas são assim designadas por envolver
grande parte do corpo como arremessar, pular, saltar e outras
(requerem menor precisão de movimentos) e habilidades finas
envolvem pequenos musculos do corpo como, por exemplo, em
tarefas de cortar objetos, a coordenacão óculo-manual, desenhar,
tocar um instrumento musical, operar pequenos instrumentos
(assim requerem maior precisão de respostas motoras)
23. A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM REQUER O
ENTENDIMENTO DE ALGUNS TERMOS-CHAVE
Prof. Dr. Sidney de Carvalho Rosadas
• COM PONTOS BEM DEFINIDOS – Se existem pontos
bem definidos de início meio e fim a tarefa é chamada
de discreta. (uma corida de cem metros)
• Se a habilidade não tem pontos definidos para o seu fim
e é realizada em série ela é denominada como habilidade
motora serial (ex. guiar um veículo por um determinado
tempo indefinido) .
• As habilidades também podem ser conhecidas por
habilidade motora fechada, quando o objeto sobre o qual
se age não muda durante o desempenho da habilidade
(ex. Atirar uma flecha num alvo). E a conhecida como
habilidade motora aberta, quando o objeto de atividade
não tem fim determinado (num jogo surgem diferentes
habilidades com o seu implemento).
25. A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
REQUER O ENTENDIMENTO DE ALGUNS TERMOS-CHAVE
• A APRENDIZAGEM OCORRE EM VÁRIOS ESTÁGIOS –
• Quando um aluno começa a adquirir uma habilidade nova ele precisa de ajuda e se
pergunta…
• Qual minha função nesta atividade? O que terei de fazer? Como poderei fazer
melhor? Como poderei treinar isso? Como se faz pontos?
• O MODELO DE TRÊS ESTÁGIOS DE FITTS E POSNER: para levar em conta esta
atividade motora e cognitiva os autores batizaram o primeiro estágio como
• (1) ESTÁGIO COGNITIVO – se caracteriza com uma elevada quantidade de
erros e erros que tendem a ser grosseiros e com um desempenho bastante
instável. Consequentemente ele necessita informação específica que o
assistirá para corrigir o que ele está fazendo de errado. O professor deve
estar atendo a este aluno e encontrar mecanismos para auxiliá-lo a
ultrapassar esta etapa e constituir isso como um mérito e estímulo.
O professor deve utilizar-se de todos os meios de conhecimento em relação ao
material da atividade. Por exemplo, não basta dar uma bola ao aluno mas fazê-lo
conhecer todas as características deste material entre ou dados importantes.
26. A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
REQUER O ENTENDIMENTO DE ALGUNS TERMOS-CHAVE
• (2) ESTÁGIO ASSOCIATIVO – os mecanismos básicos foram
aprendidos até um certo ponto no estágio anterior – os êrros são
menos frequentes e menos grosseiros – e agora ele precisa de
tempo, atenção, repetitividade, estímulo e, com auxílio de seu
professor identificar os êrros ainda existentes e como eliminá-los.
Ele já é capaz de identificar alguns de seus êrros e até de corrigir
com seus domínios.
• (3) ESTÁGIO AUTÔNOMO - ele agora desenvolve uma capacidade
não só para detectar seus próprios erros mas também para
identificar quais ajustes são necessários para levá-lo a perfeição. É
resultado de uma grande quantidade de treinamento, ideal,
objetivo, vontade, persistência e independência motora. Ele não
mais se preocupará no que vai fazer, daqui a algum tempo, pois o
fará automaticamente e seu cérebro corrigirá proprioceptivamente.
(MAGILL, 2000)
27. A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
REQUER O ENTENDIMENTO DE ALGUNS TERMOS-CHAVE
• A abordagem - ou a acolhida - como um princípio subliminar para
um relacionamento que se inicia
• A aprendizagem requer de quem pretende ensinar habilidades o
desenvolvimento de metas e cronogramas a serem atingidos
• Atuação individual, em pequenos grupos ou com o grupão
• Quem ensina deve buscar o melhor posicionamento para facilitar
suas mensagens motoras (CR-conhecimento do resultado)
• Estar atendo ao ambiente e com uma aguçada memória nas
reações de seus aprendizes.
• Como expor suas intenções: ser energico sem ser rude, ser seguro,
comentar sobre o que faz, justificar suas ações, solicitar
participação recíproca, criatividade de seu alunos e o que mais?
• Avaliar sempre e compreender melhor as necessidades dele
• Saber ouvir e confiar em seu aprendiz.
• Utilizar sempre que puder dos fenômenos de Transferência
Intermodal e da Detectação de Sinais.
28. NO SENTIDO DE COMPREENDER O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
HÁ DE SE ENTENDER INICIALMENTE QUE NECASSÁRIO SE FAZ
COMPREENDER A PESSOA ATENDENDO A UM PROCESSO
PROGRESSIVO E NATURAL, ASSIM:
• (A) “Meu corpo meu mundo”: como sou? Como meu corpo efetiva
experiências motoras? Porque somos diferentes? Minha imagem e
consciência corporal?
• (B) “Meu corpo e minhas relações”: Como se processam minhas relações
com o ambiente, as coisas nele contidas e as pessoas deste envolvimento?
• (C) “Meu corpo expressão”: Como expresso meus sentimentos através o
corpo o movimento a palavra e a comunicação?
• (D) “Meu corpo participação”: Como planejo minha atuação futura, o lazer,
o esporte, a educação formativa e o trabalho?
29. CAPACIDADES FUNDAMENTAIS PARA O DESEMPENHO
DE ATIVIDADES EM QUALQUER FASE DO
DESENVOLVIMENTO MOTOR DO HOMEM
1. SENSAÇÃO x PROPRIOCEPÇÃO
• A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA O DESEMPENHO DE UMA
HABILIDADE QUALQUER DEVE SER SENTIDA PELOS
RECEPTORES VISUAIS, PROPRIOCEPTIVOS, TÁTEIS E
AUDITIVOS DO SISTEMA SENSORIAL E A PERCEPÇÃO
ENVOLVE A DETECÇÃO E A COMPARAÇÃO COM OS
REGISTROS QUE JÁ EXISTEM EM SEU SISTEMA SENSÓRIO-
PERCEPTIVO.
(MAGILL e outros)
30. SENSAÇÃO E PROPRIOCEPÇÃO
(1) o homem está continua e eternamente processando informações…
(2) quando você pega um copo para beber água tanto o sistema
proprioceptivo quanto o visual estarão sendo estimulados e guiando o
sucesso da sua atividade. Como?
(3) a propriocepção envolve a identificação senso-receptora e as
características de movimento necessárias ao corpo e membros para
realizar a tarefa(pegar e sustentar o copo), e a visual demonstra o
caminho a ser seguido.
(4) a visão é a modalidade sensorial mais importante e a mais requisitada,
sendo considerada por MAGILL (2002) como a “rainha dos
sentidos”.T:escrever
(5) A atenção visual seletiva TAMBÉM desempenha um papel importante na
preparação do homem para a vida de relação sócio cultural.
(6) com efeito, é bastante difícil pensar em habilidades motoras em que a
visão não esteja de alguma forma envolvida como modalidade sensorial
efetiva e principal.
(7) a propriocepção é uma fonte importante de feedback…
(8) Através um sistema de transferência intermodal o cego, por exemplo,
pode ‘ver’ através outros sentidos. A isso se chama Adaptação Motora
através (TI) Transferência Intermodal. * T:reconhecer imagem
(9) experimentos positivos estão continuamente sendo expostos por pessoas
cegas que exploram a propriocepção o tato e a audição para substituir a
visão ausente.
31. SENSAÇÃO E PROPRIOCEPÇÃO
• (10) Para entendermos melhor esse papel precisamos examinar as
mudanças da visão em 3 aspectos: acuidade, acomodação e
sensibilidade de contraste.
• (11) a acuidade se refere a funcionalidade e profundidade do
campo visual porquanto a acomodação diz respeito ao ajuste do
foco em distância relativas ao crescimento da criança. Contraste
trata-se da capacidade para resolver visualmente estruturas
espaciais variando de refinada a bruta (experiências de terceira
dimenção)
• (12) Miopia é a condição visual em que objetos mais próximos são
claramente vistos porquanto mais distantes ficam desfocados.
• (13) Hipermetropia é a condição visual em que objetos próximos
ficam desfocados porquando os mais distantes são vistos de forma
clara.
• (14) Astigmatismo é uma curvatura desigual ao longo da córnea
resultando em visão desfocada (qualquer área achatada da córnea
resulta em visão desfocada)..
32. SENSAÇÃO E PROPRIOCEPÇÃO
(15) A informação proprioceptiva é importante para o indivíduo desempenhar
uma tarefa bem como para prepará-lo para a próxima tentativa,
lembrando que propriocepção é usada para indicar o sentido de posição e
movimento do corpo. Seus receptores estão nos tendões, músculos e em
todo o seu corpo.
(16) Muitos professores fazem seus alunos desempenharem algumas vezes
de olhos vendados para sentirem e confiarem na informação
proprioceptiva.
(17) A modalidade sensorial auditiva é outro sentido importante para o
sucesso em certas atividades
(18) O som, quando bem percebido – ou localizado ou abalizado -, dentro de
um processo de organização espaço temporal eficiente, pode facilitar
determinados atos motores fundamentais e modificar a resposta em uma
atividade qualquer. * T: localização
(19) A Teoria da Detectação de Sinais - é extremamente utilizada em prática
por bons jogadores e praticantes de qualquer atividade sócio cultural.
(20) O fenômeno do “coquetel de informações’’ que pode ser entendido como
uma série de informações auditivas repassadas para os atletas ou alunos
quase ao mesmo tempo e trata-se de um desastre, principalmente para os
que tem problemas de atenção e memória.
33. SENSAÇÃO E PROPRIOCEPÇÃO
(21) A informação tátil ou cutânea se refere ao uso de dedos da mão como
fonte primária de sentido tátil mas também devemos considerar situações
em que a informação tátil dos pés, da cabeça ou mesmo de outras partes
do corpo se tornam importantes.
(22) Por exemplo, um judoca recebe muitas informações táteis de seu
oponente pela maneira de agarrar ou de precionar e dessas informações
desenvolverá seu feedback de resposta.
(23) Pessoas com problemas de visão necessitam de um bom treinamento
para que o uso da sensibillidade e da percepção tátil sejam elementos de
reconhecimento, proteção e aviso.
(24) Tipos de sensibilidade tátil:
Dolorosa=analgesia, hipoalgesia, hiperalgesia
Térmica ao calor = termoarestesia, hipotermoestesia, hiperestesia
Térmica ao frio = criestesia, hipocriestesia, hipercriestesia
Tátil ou superficial = afia, hipoafia, hiperafia
Obs.: os exemplos se referem à ausência, diminuição ou aumento e como
instrumentos de avaliação podemos exemplificar éter, algodão, espoja
verde e amarela, espátulas, seda, pentes, latas de refrigerantes gelada,
bolas de diferentes tamanhos e pesos e outros.
34. SENSAÇÃO E PROPRIOCEPÇÃO
(25) Sage (1977 apud Magill) apresenta uma discussão entre a diferença de
sensação e percepção. Para ele sensação é definida como a atividade dos
receptores sensoriais e a resultante transmissão aferente ao SNC e
percepção envolve a integração da recepçao sensorial presente com a
entrada de dados.
(26) Então, a percepção envolve a detectação, comparação e reconhecimento
da informação sensorial. T: Sinal de Romberg…
(27) a preensão é o ato de alcançar e agarrar um objeto, esteja ele parado ou
em movimento. Essa ação é também muito importante na capacidade de
uma pessoa de realizar habilidades do dia a dia. A visão e o controle dos
dedos da mão desempenham um papel fundamental nestas atividades.
(28) a propriocepção, em habilidades aéreas em esportes e jogos, é um
elemento determinante como identificador e promotor de feedbacks
voltados ao refinamento do gesto motor.
(MAGILL, 1984 e 2002 ; GO TANI, 1988 e GALLAHUE, 2005)
(ROSADAS, 2009)
35. COORDENAÇÃO
INTRODUÇÃO
• O desempenho de habilidades motoras envolve a organização dos
músculos do corpo, o que permite que a pessoa atinja a habilidade
desejada. Ultrapassada a etapa dos reflexos primitivos posturais a
coordenação, o equilíbrio e a força proporcionam o andar, correr,
pular, lançar e mais outros movimentos fundamentais importantes
para o desenvolvimento da criança.
• Turvey (1990 apud Magill) afirma que a coordenação é a
padronização dos movimentos do corpo e dos membros
relativamente à padronização dos eventos e objetos do ambiente.
• Em primeiro lugar observe que a coordenação exige padrões de
movimento que permitirão a realizaçao da tarefa proposta e em
segundo lugar a definição afirma também estar relacionada com o
padrão dos objetos e eventos do ambiente. Mudanças nos padrões
previstos e característicos dos atos motores e seus objetos e
eventos vão requisitar feedbacks para a prontidão dos
movimentos.
(MAGILL, 2002, p.38)ão e
36. CAPACIDADES FUNDAMENTAIS PARA O DESEMPENHO DE
ATIVIDADES EM QUALQUER FASE DO DESENVOLVIMENTO
MOTOR DO HOMEM
2. COORDENAÇÃO
(1) mostra-se cada vez maior o número de crianças com problemas posturais
dinâmicos, sendo a maioria desses problemas resultante de insuficiente
coordenação motora ou insuficientes oportunidades de movimentos
proporcionados em sua fase de crescimento.
(2) O agonismo resultante da regulação neuro-muscular e o rendimento
motor produz enormes benefícios ao equilíbrio do ser humano. Ou seja
“problemas de oportunidades de coordenação causam problemas de
equilíbrio”
(3) Kiphard (1976) entende por coordenação de movimentos a “interação
harmoniosa e econômica de músculos, nervos e sentidos com o fim de
produzir ações cinéticas precisas e equilibradas (motricidade voluntária)
e reações rápidas e adaptadas a situações (motricidade reflexa/TR).
(4) Segundo Rizzo (1977) “coordenação não é somente um elemento básico
em uma gama de práticas esportivas, mas é também elemento útil na
vida diária, doméstica e profissional, podendo ser melhorada através
das aulas de educação física que envolvam movimentos e feedback”.
37. COORDENAÇÃO
• (5) Para Khipard (1976) coordenação mal instalada pode gerar
movimentos:
• Demasiados lentos ou demasiados rápidos (bradicinésicos ou
taquicinésicos)
• Demasiados débeis ou demasiados fortes (hipodinâmicos ou
hiperdinâmicos)
• Demasiados economicos ou demasiados exagerados (hipocinésicos ou
hipercinésicos.
• (6) insufuciência de coordenação se caracteriza por: incapacidade de
sequenciar movimentos; incapacidade de parar e inverter movimentos;
incapacidade de movimentos rápidos; imperfeição na execução de
movimentos amplos; insufuciente coordenação visomotora; problemas de
direcionalidade ou de lateralidade; labirintites; encefalopatias;
espasticidades.
• (7) A coordenação pode assim dividir-se: coordenação grossa (sentar,
oular, jogar etc.); coordenaçao fina (escrever, recortar, desenhar, pintar,
amarrar um cordão de sapato, enfiar um botão de camisa); coordenação
postural (coordenação do corpo em equilíbrio e em diferentes
posições);coordenação visomotora (olho/mão, olho/pé)
38. COORDENAÇÃO
• (8) A coordenação manual ou apendicular, segundo Costallat (1981) se
divide em dois grupos, pelo modo de execução e pela classe de dinamismo,
assim:
• >pelo modo de execução: simultâneos (tocar piano, escrever a máquina);
alternados (aqueles em que as duas mãos não atuam ao mesmo tempo e
sim em sucessão; dissociados (a mão dominante executa a tarefa e a outra
auxilia.
• >pela classe do dinamismo: digitais puros (enrolar ou fazer um laço;
manipulaticos (atos preensores, dominar bolas); gestuais (atos que
acompanham a conversação e ajudam a expressão e a Libras.
• (9) Principais testes motores simples: amarrar o cordão do sapato; com
um baralho de cartas distribuir separadamente as cartas vermelhas das
azuis (tempo e êrros contados); jogar cinco bolinhas de tenis nas mãos de
seu professor, estando ele a três metros de distância; desenvolver oitos
com as duas mãos durante dez segundos; teste dos tapinhas em dez
segundos; atravessar três metros e cinco cones afastados 1.5m ida e volta,
com velocidade e contagem de tempo; estafeta (pegar objetos e trazer de
volta).
39. COORDENAÇÃO
• (10) o controle postural e o equilíbrio são exemplos perfeitos de
coordenação do corpo como um grande sistema e onde qualidades e
habilidades atuam juntas regulando grandes grupos musculares e refinando
cada vez mais o movimento final pretendido (saltar, correr, arremessar,
chutar, desviar-se em encontros motores em outros).
• (11) o controle superior da coordenação é realizado pelo mesencéfalo e pelo
cerebelo, que regulam os nervos periféricos e intra-musculares.
• (12) crianças pequenas precisam brincar com jogos pedagógicos: torres,
encaixes, cubos etc., com jogos culturais, soltar pipas, jogar bolas de gude,
jogar futebol na várzea entre tantas atividades que desenvolvem também o
afetivo-social bem como o lúdico e o prazer de criar.
(MAGILL, 1984 e 2002 ; GO TANI, 1988 e GALLAHUE, 2005)
(ROSADAS, 2009)
40. CAPACIDADES FUNDAMENTAIS PARA O
DESEMPENHO DE ATIVIDADES EM QUALQUER
FASE DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DO HOMEM
3. EQUILÍBRIO
(1) Trata-se de um dos sentidos básicos que permite o ajuste do corpo do
homem ao meio ao meio ambiente, e torna-se requisito para a vida de
relação no trabalho no lar na escola e na prática dos esportes.
(2) O equilíbrio classifica-se em estático, dinâmico e recuperado e todos os
tipos podem apresentar respostas estáveis ou instaveis, dependendo
das condições da base de sustentação, do homem e do ambiente.
(3) Quanto maior a base de sustentação do homem e do ambiente maior as
suas possibilidades de estabilidade/ e o contrário é absolutamente
correto.
(4) Diferentes fatores podem influir no equilíbrio como: problemas visuais,
labirintites, uso de substâncias tóxicas, composição corporal, idade
cronológica e psicomotora, estatura, deficiências e limitações corporais,
problemas posturais, entre outros.
41. EQUILÍBRIO
• (5) Na formação reticular que se estende por todo tronco cerebral,
envolvendo bulbo, protuberância, mesencéfalo cerebelo e porções do
diencéfalo, principiando na extremidade superior da medula espinhal,
localizam-se núcleos especiais com função motora e sensorial. Tem
funções excitatórias, que estimuladas provocam o aumento geral do tônus
muscular do lado excitado e também função inibitória do oposto,
relaxando para aquele estímulo ocorrido.
Percebe-se que a ação contínua e combinada desses dois núcleos pode
contrair ou relaxar os músculos, propiciando a coordenação e o equilíbrio
tão necessários ao desempenho do homem.
• (6) Entretanto outros fatores como o aparelho vestibular e o labirinto
captam e tornam-se importantes para indicar posicionamentos do corpo
(andar e postura do ébrio).
• (7) atividades motoras em ambientes instáveis podem alterar o
desenvolvimento da capacidade equilíbrio – tornando-a mais capaz ou
menos capaz…
• (8) principais testes motores simples: Romberg 1; Ronberg 2; andar dez
passos calcanhar ponta dos pés; quatro pontos cardeais; caminhar dez
metros de olhos vendados – equilíbrio e propriocepção.
42. EQUILÍBRIO
• (9) vários sistemas perceptivos estão envolvidos na manutenção da
postura e do equilíbrio: a visão nos diz como nosso corpo está posicionado
no ambiente; os estímulos cinestésicos dos nossos proprioceptores
corporais nos dizem como nossos membros e partes do corpo estao
posicionados entre sí. O sistema vestibular oferece informações sobre a
posiçao e o movimento da cabeça e mesmo o sistema auditivo pode
oferecer informações em determinados momentos.(HORAK e MAC
PHERSON, 1995)
• (10) Muitos dos marcos referenciais motores do primeiro ano de vida
envolvem a obtenção de certas posturas, das quais o sentar e o ficar de pé
são exemplos mais óbvios, uma vez que os bebês consigam manter uma
postura, estão se equilibrando.
• (11) Doman et.ali (1977) desenvolveram diferentes aparelhos giratórios
para crianças e jovens com problemas de equilíbrio, onde sentados ou
deitados em decúbito ventral estes recebiam estímulos giratórios para a
esquerda e para a direita e, quando avaliados, mostravam-se com
resultados mais eficientes.
• (12) também foram realizados estímulos para o equilíbrio através
rolamentos frontais e laterais, realizados em área acolchoada ou na areia.
Balanços laterais também são propícios nesse sentido.
43. EQUILÍBRIO
• (13) essas experiências baseavam-se nos estímulos da cabeça e nas
correções neuro musculares para posicionar em estabilidade o corpo.
• (14) Experiências realizadas em bases instáveis tendem a atingir
diretamente os centros de controle do equilíbrio e mostrar resultados
eficientes com a prática permanente: surf, patins, caminhar na areia fofa da
praia, amarelinhas entre outras.
• (15) A postura e o equilíbrio são, muitas vezes, estudados, tirando os
indivíduos levemente do equilíbrio e observando suas tentativas de manter
ou reaver o equilíbrio (equilíbrio recuperado)
• (16) A medida que as crianças crescem, elas dependem mais da informação
cinestésica e menos da informação visual para o equilíbrio (HAYWOOD et.
ali, 2004). Possivelmente através o controle refinado dos graus de liberdade
de movimentos adquirido nas diferentes experiências corporais.
• (17) os idosos experimentam decrescente domínio do equilíbrio, causa do
envelhecimento de células do SN e a perda da força e da coordenação
motora.
• (18) os programas de exercícios centrados na melhoria da força e do
equilíbrio podem reduzir o risco de quedas em pessoas idosas.
44. EQUILIBRIO
(1) REALIZAR OS TESTES PROPOSTOS E DISCUTIDOS SOBRE EQUILÍBRIO
(2) EM GRUPO DE 5-6
(3) ANOTAR INDIVIDUALMENTE SEUS RESULTADOS EM SEUS CADERNOS
(4) DESENVOLVER UM RELATÓRIO SOBRE ELES BEM COMO APONTANDO
POSSÍVEIS CASOS A SEREM DISCUTIDOS
(5) ENTREGAR EM ----/----/----
45. CAPACIDADES FUNDAMENTAIS PARA O DESEMPENHO DE
ATIVIDADES EM QUALQUER FASE DO DESENVOLVIMENTO
MOTOR DO HOMEM
4 . TR – Tempo de Reação
Trata-se da medida que indica quanto tempo uma pessoa leva para
iniciar um movimento (Magill, 2000, p.19)
É o intervalo de tempo entre um disparo de um sinal (estímulo) e o
início de uma resposta de movimento. Observe que o TR é somente
o tempo antes de o movimento começar.
Os principais sinais de estímulo para uma resposta qualquer (TR) são
o visual e o auditivo: um tiro de partida, um apito, a proximidade
de um carro e outras.
Ocorrem três tipos de situações de TR: TR simples (somente um sinal
e somente uma resposta); TR de escolha (quando a pessoa terá de
optar por mais de um sinal para dar resposta – ex.um painél de
luzes) e TR de discriminação (mais de um sinal mas somente uma
resposta – o jogo do senta levanta, uma disputa esportiva
qualquer)
Quanto menor o tempo de reação maior o desempenho nas
habilidades motoras.
A atenção é o domínio cognitivo importante para as respostas de TR.
46. 4 . TR – Tempo de Reação
• A maioria dos pesquisadores concorda em que o período pré motor
é um indicador da recepção e transmissão da informação do
ambiente (TR), através do sistema nervoso até o próprio músculo.
Esse intervalo de tempo parece ser um indicador do processo de
tomada de decisões (TD) cognitivas e perceptivas, no qual a pessoa
se envolve durante a preparação do movimento. MAGILL, p.21)
• Assim, além de indicar a rapidez com que uma pessoa responde a
um sinal, o TR também permite examinar como a pessoa interage
com o ambiente do desempenho […] (MAGILL, p.21)
• O TM-tempo de movimento começa quando o TR-tempo de reação
termina, e o tempo de resposta é o intervalo de tempo total que
inclui o TR e o TM. (idem).
• Medidores eletrônicos em avançados laboratórios de medida e
avaliação podem determinar o tempo de resposta de estudantes de
esportes e pessoas em reabilitação.
47. 5 - CONHECIMENTO DO RESULTADO – (CR)
• O conhecimento dos resultados serve a pelo menos três funções na
aprendizagem: informaçãp, aprendizagem e refôrço.
• Um papel importante desempenhado pelo instrutor de habilidades consiste
em providenciar informações acerca dos êrros cometidos em uma
determinada tentativa de prática
• Informar ao aprendiz acerca de cada êrro nas repetitivas tentativas de
realizar uma habilidade qualquer serve de ajuste no feedback das
próximas tentativas
• O instrutor deve estar atento a todas às ocorrências acontecidas tanto no
treinamento ou nas aulas de educação física quanto nos jogos
própriamente dito.
• Ao anunciar os primeiros êrros você estará motivando e reforçando o
aprendiz.
• O novato estará consciente de seus novos resultados ao perceber o
desempenho e, se fraco, isto o tornará desmotivado.
• O professor deve agir nesse interim propondo reforços para atingir o CR:
convidá-lo para com ele assistir tapes ou jogos dos mais proficientes;
mostrá-lo com persistência onde se encontram os êrros, motivá-lo quando
acertar, dentre tantas outras formas de motivar e reforçar.
48. 5 - CONHECIMENTO DO RESULTADO – (CR)
• O CR pode ser comparado a um feedback mas, lembre-se que no
feedback considera-se a informação sensorial porquanto o CR é a
informação de uma resposta que será obtida de uma fonte externa
que está observando: o técnico, um auxiliar, o um olheiro ou
pessoa incumbida desse extremo valor de performance.
• Como um aspecto psicológico a informação externa acerca de uma
resposta é essencial para o aprendiz pois lhe permitirá segurança e
confiança num possível acêrto.
• O CR é indispensável para que se ocorra a aprendizagem de forma
completa.
49. BATERIA DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS
• (1) ROMBERG - 1
• (2) ROMBERG – 2
• (3) AVIÃO
• (4) CAMINHAR 15 PASSOS DE OLHOS VENDADOS, EM LINHA RETA
• (5) SEPARAR CARTAS EM CORES SIMILARES (VERMELHO E AZUL)
• (6) VELOCIDADE SEGMENTAR COM TAPINHAS (DOIS PALMOS DE DISTÂNCIA)
• (7) ESTAFETA DE DEZ METROS, IDA E VOLTA TRAZENDO UM PINCEL.
• (8) ANDAR 10 PASSOS, CALCANHAR – PONTA DOS PÉS
• (9) CORRER ENTRE CONES
• (10) PEGAR COM AS DUAS MÃOS À FRENTE CINCO BOLINHAS JOGADAS PELO
COLEGA DISTANCIADO QUATRO METROS.
• (11) DESENVOLVER DEZ POLICHINELOS COM TEMPO CRONOMETRADO
OBS: ANALISAR QUALITATIVAMENTE E QUANTITATIVAMENTE AS ATIVIDADES
OBS: DESENVOLVER FICHA POSTA NO PORTAL TIPÓ RELATÓRIO INDIVIDUAL E
ENTREGAR AO TÉRMINO DA AULA.
50. BATERIA DE TESTES PSICOMOTORES (2010) no.2
• (1) caminhar de olhos vendados com um guia, fazendo o
reconhecimento do ambiente de aula. Trocar.
• (2) fazer o reconhecimento de colegas de atividades
• (3) duas colunas frente à frente e ultrapassar em diferentes
situações
• (4) quatro pontos cardeais
• (5) correr e se desviar ao aviso do instrutor
Avaliação: analisar qualitativamente em duas tentativas.
51. BATERIA DE TESTES PSICOMOTORES (2010) no.3
• Desenvolver o corpo do colega de grupo desenhando seu perfíl em papel
específico, destacando as partes e vestindo com roupagem estereotipada.
Avaliação: analisar qualitativamente.
52. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PATOLOGICAS NO MOVIMENTO
• HIPOTONIA – musculos com estado de atuação motora reduzido pela
existência de lesões em uma região qualquer do setor extrapiramidal do
SN. Sendo assim a influência excitadora do SN apresenta-se diminuida. Se
células dos centros motores do cérebro ou fibras que vão até a periferia
forem lesadas a pessoa ficará incapaz de mover uma articulaçãp, andar etc
(TETRAPLEGIA).
• ATAXIA - caracterizada por movimentos mal coordenados, mal
sincronizados, desuniformes e sem fluidez. O equilíbrio é precário. A
emissão da palavra se torna arrastada. Trata-se de lesão da região
cerebelar do SN, responsável pelo envio de comandos de equilíbrio e
coordenaçãos às fibras periféricas e consequentementen aos músculos.
• ESPASTICIDADE – lesado o sistema extrapiramidal ocorre hiperatividade
excitativa do sistema fusimotor, que provocará a diminuição do umbral de
excitação e descargas sincrônicas dos receptores primários. Essas lesões
liberam os reflexos posturais t^nicos que excedendo efeitos encadeados
sobre os músculos acabam por impor o fen^meno desenfreado por nos
conhecido por espasmos.
53. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PATOLOGICAS NO MOVIMENTO
• MONOPLEGIA – lesão de um segmento do corpo por lesão de seu sistema
neuromotor, acidente ou causa congênita.
• PARAPLEGIA – lesão de dois segmentos inferiores do corpo por acidente,
ação congênita ou lesão medular abaixo da região cervical.
• AVC ou AVE – acidente vascular cerebral ou encefálico que causa a
HEMIPLEGIA, ou seja por motivo de embolias (entrada de um coágulo),
hemorragia (ruptura de um vaso) ou trombose (formação de coágulos-
aneurisma). Principalmente conhecido como derrame ocorrido por uma
grande interrupção na circulação sanguínea do cérebro.
• POLIOMIELITE – também conhecida popularmente como paralisia infantil
é uma afecção virótica aguda, que agride as grandes células motoras do
corno anterior da medula causando em consequência paralisias flácidas
graves.
• EPILEPSIA – fenômeno neurológico caracterizado por convulsões ou
ataques decorrentes de descargas excessivas dos neurônios centrais, que
acabam por afetar o funcionamento orgânico e mental de uma pessoa.
54. FATORES PRÉ E NEO NATAIS QUE AFETAM AO
DESENVOLVIMENTO
• Gravidez de alto risco – a gestante é portadora de certas condições, antes
e durante a gravidez, que aumentam a probabilidade de que seu bebê
experimente problemas: câncer, diabetes, hipertensão, estresse materno,
idade, outras.
• Uso de álcool, drogas, tabaco
• Má nutriçao da mãe
• Má nutrição fetal – inabilidade por parte do feto de utilizar os nutrientes
que estão disponíveis para ele (complicações no metabolismo fetal)
• Desordens cromossomicas principalmente a Síndrome de Down
• Epilepsia – o uso continuo de drogas para controle de ataques pode
produzir lábio leporino ou outras má formações
• O uso de drogas ilícitas pela mãe grávida pode causar danos devastadores
ao seu bebê, principalmente a má formação corporal
• Fatores hereditários
55. FATORES PRÉ E NEO NATAIS QUE AFETAM AO
DESENVOLVIMENTO
• Gallahue (2002, p.114) – quanto aos fatores hereditários citados no slide anterior o
autor chama a atenção para que o espermatozóide carrega 23 cromossomos e o
óvulo também. O novo embrião contém portanto 46 cromossomos (23 pares) e cada
cromossomo pelo processo de divisão celular (mitose) rem réplica em cada célula do
corpo.Os genes são encontrados em cada cromossomo (foi estimado que cada
cromossomo pode conter cerca de 20 mil genes) Eles determinam a vasta variedade
de características incividuais como o sexo, a cor dos olhos e dos cabelos, o tamanho
do corpo e a estrutura física. (1) existe expeculação de que certas substâncias
químicas podem causar danos aos cromossomos (2) uma variedade de fatores
genéticos antes da concepção tem demonstrado alterar o processo normal de
desenvolvimento. Certamente intra uterinio.
• A fenilcetonúria – é o resultado de um gene recessivo que inibe a produção da
fenilalanina. Sem essa enzima a criança é incapaz de digerir muitos alimentos,
incluindo os laticínios.
• Radiação e poluentes químicos
• Doenças sexualmente transmissíveis
• Extresse emocional e rejeição materna (influências no estado emocional e orgânico
da mãe)
56. FATORES PRÉ E NEO NATAIS QUE AFETAM AO
DESENVOLVIMENTO
• Toxoplasmose – um protozoário agressor e seus cistos podem se romper a
qualquer momento liberando milhares de parasitas que atacam olhos
colração e o sistema nervoso. O reservatório normal dessas células
individuais são os camundongos, gatos que entram em contato com eles.
• Nascimento prematuro
• Nascimento induzido
• Parto cesário
• Uso de forceps
• Ambiente do nascimento.
57. A EPILEPSIA
• Trata-se de um fenômeno neurológico caracterizado por convulsões ou
ataques decorrentes de descargas excessivas dos neurônios, que acabam
por afetar o funcionamento orgânico e mental de uma pessoa.
• Essa manifestação pode afetar somente a parte motora ou a sensorial, a
vegetativa e a psíquica ou todo o corpo. Pode vir e passar
despercebidamente, pode provocar muitos danos à própria pessoa e aos
seus parentes amigos e outros. A epilepsia pode se processar de forma
geral, também conhecida como centro encefálica e pode ser parcial,
afetando apenas uma ou poucas funções da pessoa com convulsões.
• As convulsões podem ser de Grande Mal ou de Pequeno mal. As de grande
mal se caracterizam por convulsões generalizadas e a de pequeno mal em
que a pessoa pode perder ou não a consciência e é de caráter instantâneo
e muito rápido. A de pequeno mal pode ser Ausência e Mioclônica.
• Na epilepsia de Grande mal além da perda da consciência a pessoa
atingida costuma agitar involuntária e freneticamente braços e pernas e
todo o corpo, pode morder a língua, espumar a boca, evacuar e urinar
involuntariamente e enrolar a língua podendo obstruir a respiração.
58. A EPILEPSIA
• Causas da epilepsia: tumores cerebrais, traumatismos cerebrais,
deficiência do funcionamento do cérebro, traumas de parto, problemas
crônicos psíquicos e causas hereditárias.
• A maioria das crianças com deficiências, de fundo mental, possuem ou já
possuíram crises convulsivas a absorvem anticonvulsivantes controlados
tipo Gardenal, Hidantal, Apraz, Rivotríl entre outros.
• As crises epilépticas, ao contrário do que muitos pensam, pode ser
controlada ao ponto de a pessoa ter uma vida quase normal e
imperceptível.
• Fases da epilepsia de grande mal: aura, tônicas, clônicas e comatosas.
• Aura – são fenômenos que antecedem a crise e servem como aviso ao
portador de convulsão:
• Aura sensitiva – formigamentos
• Aura motora – movimentos rápidos e perceptíveis
• Aura sensorial – visão alucinativa e zumbidos
• Aura visceral – náuseas e vômitos
• Aura psíquica – ansiedade
(ROSADAS, 1989)
59. O APGAR (de Virgínia Apgar)
FR ausente zero
lenta/irregular um ponto
ativa dois pontos
FC ausente zero
abaixo de 100 bts. um ponto
acima de 100 dois pontos
Tônus flácido zero
pouco tonus um ponto
ativo e forte dois pontos
Irritabilidade não responde zero
irrita-se um ponto
chora dois pontos
Cor aparente azulada zero
rózea c/extremidades azuladas um ponto
totalmente rosado dois pontos
60. O APGAR (de Virgínia Apgar)
• Pontuação:
• Recém nascido com aparência normal – de 8 a 10
pontos
• Observável – de 4 a 8 pontos
• Sofrível – menos de 4 pontos
61. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
MOTOR
• REFLEXOS PRIMÁRIOS - Em relação a esses reflexos de nascimento,
alguns se destacam demonstrando uma possível integridade física do recém
nascido:
• O choro interrompido-estimulado se dá por leve tapinhas na planta dos pés
do bebê;
• O sugar- reflexo obtido no centro dos lábios do bebê, que quando tocado
estimula-o a sugar o bico do seio da mãe, levando o alimento ao seu
interior.
• O Babinski se mostra positivo se ele responder com uma extensão reflexa
dos dedos dos pés ao estímulo de um leve roçar de um objeto pontudo no
bordo lateral da planra de seu pé, sempre na direção de trás para a frente
dos pés.
• O reflexo de garra existe quando o bebê segura firmemente, com os
dedinhos da mão totalmente flexionados, os dedos de quem o testa. Os
dedos seguros, em forma de garra, são tão rígidos que seu coadjuvante é
capaz de levantá-lo levemente com os dedos. É um reflexo primitivo pois
denota a falta do antagônico, isto é, de largar quando necessário.
62. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
MOTOR
• O ser vivo se interage com um mundo em constante alteração (Go Tani, 1988, p.63)
e tal fato põe em destaque o desenvolvimento motor na cultura da educação física,
pois é com o ser humano que desenvolvemos nosso campo de estudos e atividades.
• Nesse sentido muitos foram os estudiosos que dedicaram seu tempo ao tema e
muitas as transformações ocorridas no homem e principalmente na criança em
desenvolvimento, motivo de alterações ambientais, afetivas, a superproteção e o
abandono da criança, o incremento de novas possibilidades de lazer e esporte –
boas umas e limitantes outras - e tal se pode perceber nos jogos eletrônicos, na
informática mal dirigida, nos esportes no meio líquido, na cultura de periferia entre
outros fatos relevantes como na alimentação mal orientada e estimulada pelo meio
capitalista.
• Retornamos … muitos foram os estudiosos: Go Tani e o processo de
desenvolvimento motor 1988); A escala de desenvolvimento humano de Glenn
Domam (1977); A Taxionomia de Harrow (1983); o desenvolvimento na capacidade
de controlar os movimentos (Keogh, 1977); o modelo de Seaman e DePauw (1982);
os experimentos em crianças com deficiência de Rosadas (1989); os modelos
dimensional e bidimensional de Gallahue (2002)
63. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• Percebendo a magnitude do processo encontramos pontos em comum em
quase todos os estudos, variando a eliminação de um estágio, o acréscimo
de outro e a maximização de determinados pontos que não alteram o que
vamos expor sobre o assunto, já que o estudo de todo esse decanal
desenrolar não contribui no estágio atual do curso e nem é possível quando
pensamos o fator tempo.
• Sequência de desenvolvimento motor e faixa etária aproximada
– Movimentos reflexos – vida intra uterina a 4 meses após o nascimento
– Movimentos rudimentares – 1 a 2 anos
– Movimentos fundamentais – 2 a 7 anos
– Combinação de movimentos fundamentais – 7 a 12 anos
– Movimentos determinados culturalmente – a partir de 12 anos.
64. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• RECÉM-NASCIDO:
• Apresenta movimentos desorganizados e sem simultaneidade, inconscientes
e representativos da fase reflexa e involuntária. Pertencem ao estágio
neurológico mielinizante do bulbo e da medula espinhal. Reflexos: se sução,
chorar, urinar e evacuar reflexamente. Controle da cabeça: em DV, para os
lados; em DD tomba para os lados. Testes: Babinski, Moro, Preensão,
Sucção. Move braços e pernas sem deslocar o corpo.
• TRÊS A QUATRO MESES:
• Se bem estimulado já é capaz de se arrastar, se colocado em decúbito
ventral no solo – higiênico e protegido – e vigiada a postura da cabeça; seu
arrastar poderá se iniciar de forma lateral – causa da desorganização ainda
na área de cruzamento bulbar - , mas logo – se não houver problemas – se
tornará cruzado; ao aperfeiçoar o seu arrastar o seu rosto passará a virar-se
de um lado para o outro acompanhando os braços que se flexionarão à
frente para trazer involuntariamente o corpo; os pais deverão ser seus
instrutores e fazer junto pois brincando a criança aprende mais rápido;inicia
suas primeiras experiências no rolar. Já é capaz de sentir sensações vitais e
é fundamental para os pais estimulares s sensibilidades das mãos do bebê.
65. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• Locomove-se apenas poucos metros e motiva-se para outra coisa. Nesse
sentido os pais podem motivar, sem estresse, colocando à frente com um
brinquedo ou batidas de palmas. Reflexo: inibe o Babinski e o substitui pelo
cutâneo-plantar. Já distingue pessoas e reconhece as vozes maternas e mais
próximas. Chora quando quer ou não quer alguma coisa e a mãe deve
entender o código desenvolvido reflexamente pela criança. Já tem horários
que podem ser controlados para as coisas higiênicas. Controle da cabeça: já
não tomba com tanta facilidade. Inicia localização de fonte sonora. Localiza
rapidamente estímulos visuais mas sem convergência completa. Já abre a
mão pegando objetos, porém espalmando.
• De 4 a 12 MESES:
• Senta-se sem ajuda. Seu equilíbrio já está se preparando para desafios.
Inicia seu engatinhar se apoiando nas mãos joelhos e pés, porém sua
barriga ainda tomba quase sempre para baixo. Seu engatinhar, quando
aperfeiçoado é cruzado. Já pode ficar de pé mais incialmente seu corpo
ficará todo fletido e ele precisará de ajuda materna. Acomode seu lar para
um novo hóspede fuxiqueiro.
66. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• Locomove-se engatinhando por distâncias maiores e explora seu território
com bastante curiosidade. Distingue e afeiçoa-se as pessoas. A cabeça já se
apresenta firme em diferentes posições. Localiza precisamente um som. Seu
desenvolvimento neurológico mielinizado já se encontra ao nível do
mesencéfalo o que facilita os controles de coordenação e equilíbrio. Já inicia
apreciações em sensações gnósticas.
• DE OITO A VINTE E DOIS MESES:
• Já tem percepção tátil em terceira dimensão; já não aprecia o engatinhar;
inicia seu andar sozinho e já não precisa de auxílio, sobe e desce escadas
antes com auxílio mas logo independente quando pode apoioar-se am
algum corrimão ou parede protetora; já consegue pinçar os objetos com os
dedos – oposição cortical - ; inicia o ato de correr com determinado
domínio;já consegue associar o banheiro; vocabulário em torno de 20 a 40
paravras simples de acordo com o estímulo. Função cortical.
67. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• 24 MESES:
• Anda na posição bípede adequada ao homem. Corre em distâncias maiores
e sem dificuldades; Já inicia o domínio para frenar e mudar de direção –
organização espaço temporal -; constrói torre de cubos sem deixar cair e
outros desafios de coordenação; inicia primeiras experiências no saltar;
principio contatos mais agitados com companheiros; alcança objetos e
lança; se instruído inicia processos de independência; controla mais as mãos
nos hábitos alimentares; já percebe a micção e defecação; vocabilário em
torno de 200 palavras e orações mais necessárias para sobrevivência; Usa
as duas mãos simultaneamente sem papel predominante.
• DE DOIS A QUATRO ANOS:
• Anda e corre em situações mais complexas e com desenvolvura. Muda de
decúbito com domínio e facilidade. Mantem estabilidade quando alterada
sua base de sustentaçao. Vai ao banheiro sozinho com algum desempenho.
Já usa uma das mãos com papel predominante. Alimenta-se sozinho sem
embaraços. Consegue bom desempenho no equilíbrio e consegue manter-se
com uma das pernas for a do solo sem cair, por alguns segundos.
68. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• Consegue pegar, lançar e chutar com certa desenvolvtura, quando
estimulado.
• Tem plena possibilidade de desenvolver-se em todas as habilidades, com
certo desempenho. Adquire função motora com um lado dominante (mão,
pé, ouvido e olhos); adequada organização espaço temporal; pode manter
conversção normal se estimulado para isto. Pode tornar-se independente na
higiene. Inicia desenvolvimento em habilidades que requerem coordenação
fina, com certa perfeição.
• DE QUATRO A SETE ANOS:
• DE SETE A DOZE ANOS
• Desenvolve plenamente seus movimentos fundamentais com dominância,
coordenação e equilíbrio: anda, corre, pula, salta, lança, pega, chuta, entre
tantos movimentos pré requisitos para o desempenho mais refinado em
práticas de jogos esportivos.
69. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO MOTOR
• A PARTIR DE DOZE ANOS:
• Está habilitado para tarefas voluntárias mais complexas e com objetivos
específicos, como a cortada no voleibol, o chute no futebol, o arremesso à
cesta, frequentar escolinhas preparatórias para o seu esporte preferido.
• Consegue compreender e discutir normas e regras sobre a sua preferência
esportiva. Inicia uma vida afetiva mais intensa e independente. Inicia sua
opção de lazer e procura constituir seu grupo de atividades rotineiras e não
rotineiras.
• Tem suas preferências nos estudos e já começa a se identificar objetivando
coisas futuras ou para mostrar suas possibilidades para seu grupo.
• Percebe a existência da cultura em seu entorno e já busca suas
possibilidades ao nível da expressão corporal, da dança, do teatro, da
representação comunitária e da liderança.
70. PRINCIPAIS TESTES DE FLEXIBILIDADE: SIMPLES PARA SEREM
UTILIZADOS EM ESCOLAS OU ACADEMIAS
(1) FLEXILIDADE DE FLEXÃO DO TRONCO
(2) FLEXIBILIDADE DE EXTENSÃO DO TRONCO
(3) FLEXIBILIDADE DE ABDUÇÃO DO TRONCO – LD – LE
(4) FLEXIBILIDADE DE ABDUÇÃO DE MEMBROS INFERIORES
(5) FLEXIBILIDADE DE FLEXÃO DE MEMBROS INFERIORES
(6) FLEXIBILIDADE DE EXTENSÃO DE MEMBROS INFERIORES
(7) FLEXIBILIDADE DE FLEXÃO DE MEMBROS SUPERIORES
PRÁTICA:
MATERIAL: CADA GRUPO TRAZER NO MÍNIMO DUAS FITAS MÉTRICAS
ATUAÇÃO: GRUPOS NATURAIS E COM ROUPA ADEQUADA.
FATORES INTERFERENTES: BIOTIPO, GORDURA CORPORAL, TREINABILIDADE, TIPO
DE FIBRA MUSCULAR: FAST OU SLOW, MOTIVAÇÃO, LESÕES ÓSSEAS, POUCA
TOLERÂNCIA A DOR, VIDA SEDENTÁRIA.
CONCEITO>: CAPACIDADE DE ALONGAR E ENCURTAR OS SEGMENTOS DO CORPO
71. POSTURA
A POSTURA É O EQUILÍBRIO DO CORPO CONTRA AS FORÇAS DA GRAVIDADE
Não existe postura perfeita, existe postura que se organiza em conformidade
com o ambiente e a cultura do homem.
Músculos e articulações se contrapõe para manter um corpo em postura
estável.
Nesse sentido a postura pode estar estável ou instável. Quanto maior a base de
sustentação maior a estabilidade da sustentação e do movimento do corpo.
Diferentes fenômenos interferem na sustentação da postura: genéticos, sexo,
ambientais, moda, instrumentos de uso repetitivo (ex: aparelhos musicais),
trabalho, atividades esportivas pragmáticas, TRANSPORTE DE OBJETOS –
ESCOLARES) entre outros.
72. POSTURA
TIPOS DE EXAMES:
>objetivo (imagem, Rx, escanometria)
>subjetivo (percepção do corpo através suas diferenças)
TÉCNICA DO EXAME SUBJETIVO POSTURAL
(1) Roupa adequada
(2) Posições
(3) Distância
(4) Nível de observação
(5) Ética do exame
(6) Registros
(7) O que observar nas posições de exame.
73. POSTURA
PONTOS DE REPARO QUE FACILITAM A DETECTAÇÃO DE PROBLEMAS:
(1) PONTA DOS PÉS
(2) CALCÂNEOS INTERNOS E EXTERNOS
(3) LINHA SUPRA PATELAR
(4) LINHA POSTERIOR DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
(5) TROCANTERES
(6) PERÍMETRO MEDIAL DA COXA
(7) CICATRIZ UMBILICAL
(8) TRIANGULO PÚBICO
(9) ÂNGULO DE LOUIS
(10) LINHA INFRA MAMILAR
(11) CLAVÍVULAS
(12) ACRÔMIOS
(13) CELA TÚRSICA
(14) EPISTOCRÂCEOS DIREITO E ESQUERDO
74. POSTURA
(15) SÉTIMA VERTEBRA CERVICAL
(16) ÂNGULO MÉDIO DAS ESCÁPULAS
(17) LINHA DA COLUNA
(18) LINHA ALBA
(19) LINHA INFERIOR DAS NÁDEGAS
(20) CALCÂNEOS
INSTRUMENTOS DE AUXÍLIO À AVALIAÇÃO:
FIO DE PRUMO
MAPA DE REGISTROS
FITA MÉTRICA
POSIÇÕES A SEREM OBSERVADAS:
FRENTE, ANTEROFLEXÃO, PERFIL DIREITO E ESQUERDO, COSTAS E PÉS.
75. POSTURA
>PROBLEMAS QUE PODEM SER ENCONTRADOS:
FRENTE –
POSIÇÃO DOS PÉS (PÉS ABERTOS LATERALMENTE, PÉS FECHADOS INTERIORMENTE)
JOELHOS ( EM HIPEREXTENSÃO OU EM HIPERFLEXÃO OU GENO RECURVATUM E
GENO FLEXO/ GENO VARO E GENO VALGUM)
QUADRIL (DIFERENÇAS NO NÍVEL – ALTURA – OU UM MAIS PARA FRENTE QUE O
OUTRO)
BORDA LATERAL DO TRONCO (MAIS CURVADA OU MAIS RETA)
CLAVÍCULAS (DESNIVELADAS)
OMBROS DESNIVELADOS
CABEÇA (VOLTADA PARA UM DOS LADOS)
PERFIL-
JOELHOS EM HIPERSTENSÃO (para trás) OU EM HIPERFLEXÃO (para frente)
LORDOSE (CONCAVIDADE) LOMBAR, CIFOSE (CONVEXIDADE) DORSAL, LORDOSE
(CONCAVIDADE) CERVICAL
OMBROS DESNIVELADOS OU UM MAIS À FRENTE
77. REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA
• GALLAHUE, D. L; OZMUN, J.C. Compreendendo o Desenvolvimento
Motor: em bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo:
Phorte, 2003.
• HAYWOOD, K.M. GETCHELL, N. Desenvolvimento Motor ao longo da
vida. Porto Alegre, Artmed: 2004.
• MAGIL, R. Aprendizagem Motora: conceitos e aplicações. Rio de
Janeiro: Edgard Blücher, 2000.
• BIGALLARDO, J. S. P. Educação Física: contribuições à formação
profissional. 4 ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
• GESELL, A. A Criança dos 5 aos 10 anos. São Paulo: Martins Fontes,
1980SCHIMIDT, A.R. Aprendizagem e performace motora: dos
princípios à prática. São Paulo: Movimento, 1983.
• TANI, Go et al. Educação física escolar: fundamentos para uma
abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
• KRÖGER, C; KLAUS, R. Escola da Bola: um abc para iniciantes nos
jogos esportivos. 2 Ed. São Paulo: Phorte, 2005.