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A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E
O ILUMINISMO
Professora JANAINA AZEVEDO
SÉCULO XVII
• Contexto de crise:
• Diminuição do fluxo de metais preciosos na Europa;
• Recessão econômica que durou mais de um século;
• Declínio demográfico provocado pela fome e
epidemias;
• Declínio dos impérios Ibéricos e da Holanda;
• Revoltas sociais.
REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
• Chama-se revolução científica o período que começou
no século XVI e prolongou-se até o século XVIII. A partir
desse período, a Ciência, que até então estava atrelada
à Filosofia, separa-se desta e passa a ser
um conhecimento mais estruturado e prático.
• A Revolução Científica é herdeira do Renascimento e
consolidou o racionalismo no século XVII com as novas
descobertas de René Descartes(1596-1650) e Isaac
Newton(1642-1727).
ILUMINISMO
Movimento de renovação filosófica e intelectual, que atingiu
maturidade na França, conhecido pelo nome Ilustração e no
século XVIII, apelidado de Século das Luzes.
• Sua origem está vinculada à chamada Revolução Científica
do século XVII e se apoiava nas teorias de René Descartes
e de Isaac Newton.
• No plano político se inspiraram nas Revoluções Inglesas
do século XVII.
ANTECEDENTES
• A partir da segunda metade do século XVIII, a crise
do Antigo Regime se intensificou.
• A burguesia , apoiada pelo campesinato, passou a
questionar os privilégios do clero e da nobreza.
• No campo econômico, as relações sociais, ainda
predominantemente feudais, impediam o
desenvolvimento do capitalismo.
FUNDAMENTOS
Segundo o advogado Séguier (1770), esses filósofos “com uma das mãos tentaram
abalar o trono e com a outra, quiseram derrubar os altares.”
Esses
pensadores
acreditavam na
Razão e no
Progresso.
Combatia o
misticismo, a
ignorância, a
Igreja Católica
Eram contrários
à intervenção na
Economia
através do
Estado
Absolutismo
Forças que se
opunham ao
progresso e ao
desenvolvimento
Filósofos e Políticos:
John Locke (1632-1704)
Autor da obra: Segundo Tratado do Governo Civil
publicada em 1690.
Defende a ideia de governo limitado justificando o monarquia parlamentar
estabelecida na Inglaterra após a Revolução Gloriosa.
Afirma que o homem possuía direitos naturais e inalienáveis como à vida,
a liberdade, a propriedade e a busca da felicidade.
Defende a teoria da rebelião uma vez que o governante usurpe os direitos
dos governados.
A função do Estado é proteger os interesses particulares dos indivíduos.
François Marie Aronet, Voltaire (1694-1778)
 Polemista vigoroso, crítico do clero e da monarquia
Absolutista, escreveu várias obras como Tratado da
Metafísica, Dicionário Filosófico, Cartas Inglesas.
 Voltaire é um reformista moderado e pragmático.
 A liberdade e a propriedade privada, uma sustentando
a outra. Ambas consideradas pilares da sua política.
 Defensor da liberdade de opinião e expressão: “não
concordo com o que dizes mas defenderei até a morte
vosso direito de dizê-lo.”
Charles Louis de Secondat, barão de Montesquieu
(1689-1755)
Principal obra: O Espírito das Leis.
• “As leis, escritas ou não, que governam os povos, não são
frutos do capricho ou do arbítrio de quem legisla. Ao
contrario, decorrem da realidade social e da história
concreta própria ao povo considerado.”
• Distingue três formas de governo: República, Monarquia e
Despotismo. O princípio da Monarquia é a honra, da
República, a virtude e do Despotismo, o medo.
• Não era um revolucionário. Era simpático à monarquia
liberal inglesa.
• Criador da doutrina dos três poderes: Executivo, Legislativo
e Judiciário.
Jean Jacques Rousseau (1712-1778)
Popular, radical, suíço foi um personagem
polêmico, amado por muitos e odiado por tantos
outros.
Na obra Discurso sobre as Ciências e as Artes
defendia a tese de que o progresso, ao invés de
melhorar o homem, o havia, na realidade,
deteriorado.
Criticava a propriedade privada que considerava a
raiz das infelicidades humanas.
Em O Contrato Social, desenvolveu a concepção
de que a soberania reside no povo, expressa pela
vontade da maioria, através do voto.
A- Economistas da Escola Clássica:
Adam Smith (1723-1790)
Principais obras: As riquezas das Nações e Teoria
dos Sentimentos Morais.
Para ele o trabalho, aliado ao capital, é fator
determinante de riqueza.
Totalmente contrário ao intervencionismo estatal
acreditava que o mercado é regulado pela lei da
oferta e da procura e pela livre concorrência.
Defensor da divisão técnica e Internacional do
trabalho pois daí se origina o aumento da
produtividade.
David Ricardo (1772-1823)
Obra: Princípios de Economia Política e
Tributária
Elaborador da teoria do valor defendia a ideia
que o custo da produção determina o valor dos
bens; da teoria do salário natural - aquele
fixado a fim de suprir as necessidades mínimas
do trabalhador e a teoria da renda - o
rendimento dos donos de terras tende a
aumentar com o desenvolvimento populacional.
John Stuart Mill (1806 -1873)
Princípios de Economia Política
e Lógica Racional e Indutiva.
Difere dos outros economistas
clássicos por preocupar-se
com os problemas sociais. O
interesse pela justiça social o
coloca na transição da escola
clássica para o socialismo.
Thomas Robert Malthus (1766-1843)
Obra: Princípios de Economia Política e
Ensaio sobre a População
Causas da miséria: a população
aumentava numa progressão
geométrica (PG) enquanto a
produção de alimentos aumentava
numa progressão aritmética(PA).
Defendia o aumento da contenção da
população, controle de natalidade.
B- Economistas da Escola Fisiocrata:
François Quesnay (1694-1774)
• Passou a questionar o mercantilismo.
• Eram contrários à intervenção do estado na economia
pois os fenômenos econômicos são regidos por leis
próprias, impostas por Deus (“laissez-faire, laissez-
passer, le monde va de lui-même" ("deixai fazer, deixai
passar, que o mundo caminha por si mesmo").
• Acreditava ser a terra a única fonte de riqueza, daí a
supremacia da agricultura sobre o comércio – Agrarismo.
Déspotas Esclarecidos
Alguns monarcas europeus tentaram colocar
em prática algumas ideias dos pensadores
iluministas, fizeram algumas mudanças
criando escolas obrigatórias, permitindo a
liberdade de expressão, valorizando a arte,
porem sem alterar a estrutura do estado
Absolutista.
• Frederico II da Prússia
• Catarina II da Rússia
• Marques de Pombal em Portugal
Desdobramentos
O Iluminismo espalhou-se pela Europa, provocando polêmica e
alterando comportamentos.
Nem todos os filósofos eram burgueses, bem como não havia
uniformidade de pensamento entre eles. Apesar disso, muitas
das ideias desses pensadores foram usadas pela burguesia na
sua luta contra o Antigo Regime, contribuindo dessa forma
para as revoluções burguesas (Revolução Francesa, por
exemplo)
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Iluminismo

  • 1. A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E O ILUMINISMO Professora JANAINA AZEVEDO
  • 2. SÉCULO XVII • Contexto de crise: • Diminuição do fluxo de metais preciosos na Europa; • Recessão econômica que durou mais de um século; • Declínio demográfico provocado pela fome e epidemias; • Declínio dos impérios Ibéricos e da Holanda; • Revoltas sociais.
  • 3. REVOLUÇÃO CIENTÍFICA • Chama-se revolução científica o período que começou no século XVI e prolongou-se até o século XVIII. A partir desse período, a Ciência, que até então estava atrelada à Filosofia, separa-se desta e passa a ser um conhecimento mais estruturado e prático. • A Revolução Científica é herdeira do Renascimento e consolidou o racionalismo no século XVII com as novas descobertas de René Descartes(1596-1650) e Isaac Newton(1642-1727).
  • 4. ILUMINISMO Movimento de renovação filosófica e intelectual, que atingiu maturidade na França, conhecido pelo nome Ilustração e no século XVIII, apelidado de Século das Luzes. • Sua origem está vinculada à chamada Revolução Científica do século XVII e se apoiava nas teorias de René Descartes e de Isaac Newton. • No plano político se inspiraram nas Revoluções Inglesas do século XVII.
  • 5. ANTECEDENTES • A partir da segunda metade do século XVIII, a crise do Antigo Regime se intensificou. • A burguesia , apoiada pelo campesinato, passou a questionar os privilégios do clero e da nobreza. • No campo econômico, as relações sociais, ainda predominantemente feudais, impediam o desenvolvimento do capitalismo.
  • 6. FUNDAMENTOS Segundo o advogado Séguier (1770), esses filósofos “com uma das mãos tentaram abalar o trono e com a outra, quiseram derrubar os altares.” Esses pensadores acreditavam na Razão e no Progresso. Combatia o misticismo, a ignorância, a Igreja Católica Eram contrários à intervenção na Economia através do Estado Absolutismo Forças que se opunham ao progresso e ao desenvolvimento
  • 7. Filósofos e Políticos: John Locke (1632-1704) Autor da obra: Segundo Tratado do Governo Civil publicada em 1690. Defende a ideia de governo limitado justificando o monarquia parlamentar estabelecida na Inglaterra após a Revolução Gloriosa. Afirma que o homem possuía direitos naturais e inalienáveis como à vida, a liberdade, a propriedade e a busca da felicidade. Defende a teoria da rebelião uma vez que o governante usurpe os direitos dos governados. A função do Estado é proteger os interesses particulares dos indivíduos.
  • 8. François Marie Aronet, Voltaire (1694-1778)  Polemista vigoroso, crítico do clero e da monarquia Absolutista, escreveu várias obras como Tratado da Metafísica, Dicionário Filosófico, Cartas Inglesas.  Voltaire é um reformista moderado e pragmático.  A liberdade e a propriedade privada, uma sustentando a outra. Ambas consideradas pilares da sua política.  Defensor da liberdade de opinião e expressão: “não concordo com o que dizes mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo.”
  • 9. Charles Louis de Secondat, barão de Montesquieu (1689-1755) Principal obra: O Espírito das Leis. • “As leis, escritas ou não, que governam os povos, não são frutos do capricho ou do arbítrio de quem legisla. Ao contrario, decorrem da realidade social e da história concreta própria ao povo considerado.” • Distingue três formas de governo: República, Monarquia e Despotismo. O princípio da Monarquia é a honra, da República, a virtude e do Despotismo, o medo. • Não era um revolucionário. Era simpático à monarquia liberal inglesa. • Criador da doutrina dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
  • 10. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) Popular, radical, suíço foi um personagem polêmico, amado por muitos e odiado por tantos outros. Na obra Discurso sobre as Ciências e as Artes defendia a tese de que o progresso, ao invés de melhorar o homem, o havia, na realidade, deteriorado. Criticava a propriedade privada que considerava a raiz das infelicidades humanas. Em O Contrato Social, desenvolveu a concepção de que a soberania reside no povo, expressa pela vontade da maioria, através do voto.
  • 11. A- Economistas da Escola Clássica: Adam Smith (1723-1790) Principais obras: As riquezas das Nações e Teoria dos Sentimentos Morais. Para ele o trabalho, aliado ao capital, é fator determinante de riqueza. Totalmente contrário ao intervencionismo estatal acreditava que o mercado é regulado pela lei da oferta e da procura e pela livre concorrência. Defensor da divisão técnica e Internacional do trabalho pois daí se origina o aumento da produtividade.
  • 12. David Ricardo (1772-1823) Obra: Princípios de Economia Política e Tributária Elaborador da teoria do valor defendia a ideia que o custo da produção determina o valor dos bens; da teoria do salário natural - aquele fixado a fim de suprir as necessidades mínimas do trabalhador e a teoria da renda - o rendimento dos donos de terras tende a aumentar com o desenvolvimento populacional.
  • 13. John Stuart Mill (1806 -1873) Princípios de Economia Política e Lógica Racional e Indutiva. Difere dos outros economistas clássicos por preocupar-se com os problemas sociais. O interesse pela justiça social o coloca na transição da escola clássica para o socialismo.
  • 14. Thomas Robert Malthus (1766-1843) Obra: Princípios de Economia Política e Ensaio sobre a População Causas da miséria: a população aumentava numa progressão geométrica (PG) enquanto a produção de alimentos aumentava numa progressão aritmética(PA). Defendia o aumento da contenção da população, controle de natalidade.
  • 15. B- Economistas da Escola Fisiocrata: François Quesnay (1694-1774) • Passou a questionar o mercantilismo. • Eram contrários à intervenção do estado na economia pois os fenômenos econômicos são regidos por leis próprias, impostas por Deus (“laissez-faire, laissez- passer, le monde va de lui-même" ("deixai fazer, deixai passar, que o mundo caminha por si mesmo"). • Acreditava ser a terra a única fonte de riqueza, daí a supremacia da agricultura sobre o comércio – Agrarismo.
  • 16. Déspotas Esclarecidos Alguns monarcas europeus tentaram colocar em prática algumas ideias dos pensadores iluministas, fizeram algumas mudanças criando escolas obrigatórias, permitindo a liberdade de expressão, valorizando a arte, porem sem alterar a estrutura do estado Absolutista. • Frederico II da Prússia • Catarina II da Rússia • Marques de Pombal em Portugal
  • 17. Desdobramentos O Iluminismo espalhou-se pela Europa, provocando polêmica e alterando comportamentos. Nem todos os filósofos eram burgueses, bem como não havia uniformidade de pensamento entre eles. Apesar disso, muitas das ideias desses pensadores foram usadas pela burguesia na sua luta contra o Antigo Regime, contribuindo dessa forma para as revoluções burguesas (Revolução Francesa, por exemplo) Professora JANAINAAZEVEDO