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ATENÇÃO À
CRIANÇA
COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
“Vida e suicídio são antônimos quase perfeitos, considerando
que morrer faz parte da vida. Seja porque viver será sempre
uma escolha, por mais automático que possa parecer, ou
ainda, porque o comportamento suicida não se estrutura
simplesmente como uma escolha.”
Estellita-Lins, C (org); Trocando seis por meia dúzia: suicídio como emergência do Rio de Janeiro, 2012.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Objetivos dessa apresentação:
• Apresentar alguns conceitos e reflexões sobre o comportamento suicida
na infância;
• Estimular a consideração e a abordagem do tema por todos os
profissionais que assistem crianças e adolescentes.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Silêncios, lacunas e tabus sobre o tema
• Evento complexo e multicausal
• Suicídio com desfecho clínico X continuum, comportamento
suicida
• Evento de violência e de sofrimento psíquico
• Evento oculto no cenário social: tabus, estigmas, subnotificações
• Prevenção ocorre através do reconhecimento de seus riscos,
pelos profissionais de saúde de todos os níveis
• Atenção Primária e Emergência são, geralmente, a porta de
entrada desses pacientes
• Papel importante da escola.
Silva Filho, 2019; WHO, 2014; Lopes, 2008.
Comportamento
Suicida
na Infância
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Para que a criança pense sobre suicídio, primeiro é
necessário que ela compreenda o conceito de morte e
terminalidade.
• Essa compreensão geralmente ocorre entre 7 e 9 anos de
idade, no entanto, deve-se considerar algumas
especificidades para crianças que convivem com a morte
antes desse período. Por exemplo, crianças com doenças
crônicas e internações prolongadas ou que vivem em
ambientes violentos.
Silva Filho, 2019.
A Criança e a Compreensão da Morte
Perspectiva de morte:
• Irreversibilidade
• Universalidade
• Não funcionalidade
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida: definições
• Comportamento suicida (espectro, continuum):
Ideação suicida –> Planejamentos –> Ameaças de suicídio –> Tentativas de suicídio –> Suicídio.
• Suicídio: ato deliberado e executado pelo próprio indivíduo, com intenção de morte
provocada de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio
que acredita ser letal.
• Autolesões não suicidas: ex: automutilações. São mais comuns, havendo aproximações e
diferenças com suicídio. Sobreposições clínicas:
- “autolesão não suicida com desfecho fatal”
- tentativas de suicídio + autolesões não suicidas
IACAPAP, 2018; Thapar, 2015; Hawton, Saunders, O’Connor, 2012.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Existência de um evento estressor/gatilho.
• Fatores de risco principais:
história de tentativa de suicídio prévia e transtorno mental.
• Prevenção: dificultar o acesso aos meios.
Comportamento Suicida: características
IACAPAP, 2018; Thapar, 2015; WHO,2014; Hawton, Saunders, O’Connor, 2012.
• Ambivalência
• Impulsividade
• Rigidez / constricção
• Principal causa de emergência psiquiátrica em adolescentes.
• Pico de incidência aos 19 anos. Menos comum em pré
púberes.
• Cerca de 90% casos tem associação com transtornos mentais
no período e em 50% casos, tal associação se deu nos 2 anos
anteriores.
Sinais de alerta:
desesperança e impulsividade
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• História de suicidalidade: tentativa prévia, ainda pensa em suicídio;
• Demográficos: mais comum no sexo masculino;
• Estado mental: transtorno de humor, irritabilidade, agitação ou sintomas psicóticos;
- “ruptura de funcionalidade prévia”: sinal de alerta
• História familiar [genética e ambiente]: comunicação frágil com cuidadores, casos
familiares;
• História social: abuso sexual, minorias sexuais e étnicas, fragilidade de grupos apoio.
• Religião: pode ser ponto de apoio ou risco, a depender do caso.
Comportamento Suicida: principais fatores de risco
IACAPAP, 2018; Thapar, 2015; WHO, 2014; Hawton, Saunders, O’Connor, 2012.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida
Adaptado de: Hawton, Saunders, O’Connor, 2012.
Adaptado de: Avaliação do Risco de Suicídio e sua Prevenção, SMS RJ, 2016.
Suicídio
Autolesões
(que chegam na
unidade de saúde)
Autolesões
(que não chegam na
unidade de saúde)
As evidências apontam que a grande
maioria dos casos de ideação, pensamento
ou tentativa suicida não chegam a ter
nenhum tipo de atendimento ou
acompanhamento profissional.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Nova Pediatria: demandas clínicas, epidemiológicas e formativas diferentes:
- Transição epidemiológica e transição demográfica;
- Aumento das Condições Crônicas e Complexas em Saúde;
- Morbimortalidade violenta;
- Prevalência de transtornos mentais (10-20%).
Comportamento Suicida e as Novas Demandas do Cuidado em Pediatria
SILVA FILHO, 2019; MOREIRA & GOLDANI, 2010; PALFREY et al., 2005; ASSIS et al., 2006.
Comportamento suicida na infância:
-> Sobreposição de causalidade externa e transtornos mentais: manifestação de violência
e de sofrimento psíquico
-> Impacto clínico-epidemiológico e tabu – rever o ensino dos profissionais e assistência
às crianças.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida: nova pediatria
Enforcamento/afogamento
Pesticida
Pular de altura
Outros
Envenenamento
Armas
Objetos em movimento
Mudanças nos Métodos de Suicídio usados por adolescentes brasileiros entre 2006 e 2015
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida: nova pediatria
Aumento na tendência de
Ideação suicida em crianças e
adolescentes ente 2006 e 2016.
Meninos
Meninas
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida: sobre as mídias e redes sociais
• A internet como uma tentativa de simulação de uma nova normalidade;
• Fronteiras “real vs virtual” ou “online vs off-line”;
• Conflitos geracionais e limitações tecnológicas – crianças e adolescentes “nativos digitais”;
• Cibercultura: complexa relação entre o eu e os outros;
• O espaço digital como promotor de violência e como gatilho para quadros de ansiedade e depressão;
• “Desafios online”: modelo para fenômeno da violência;
• “Gameficação” – desfio de incorporar a linguagem e comunicação dos jovens. Podem ser apropriados e
usados como estratégias para prevenção do suicídio.
Deslandes e Coutinho, 2020; Silva Filho e Minayo, 2018.
As redes sociais podem ser espaços de risco ou proteção.
Os profissionais de saúde podem ocupar estes espaços para prevenir e
proteger contra o suicídio.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida: por que devemos pensar sobre isso?
• Reconhecimento de fatores individuais e coletivos
• Maior participação na prevenção
• Amplia os desfechos possíveis e atuar em todos os aspectos que antecedem o suicídio;
Prevenção do suicídio enquanto desfecho e
do comportamento suicida em seu contexto:
O profissional de saúde deve estar
atento para o sofrimento da criança.
Avaliar se há possibilidades de
violência e autoagressão.
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Comportamento Suicida: é possível prevenir?
• Prevenção Universal = Educação em Saúde: falar de violência, ambiente virtual seguro, tabus, etc.
• Hotlines: linhas telefônicas (ex: Centro de Valorização da Vida – CVV: número 188)
• Orientação da mídia e disseminação de informações
• Impulsividade (importante vetor da psicologia da infância e adolescência)
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para a movimentação das pessoas nos espaços – atenção para o comportamento
• Desarmamento civil – armas são meios muito letais
• Controle de drogas e fármacos
• Papel importante das Políticas Públicas
• Direitos Humanos e minorias
• Abordagem psicoterápica
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Setembro Amarelo
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Prevenção do Suicídio nas Escolas
Atuação em 3 eixos:
IACAPAP, 2017 e 2018; ESTANISLAU e BRESSAN, 2014; THAPAR ET AL, 2015.
Promoção de habilidades
• Estímulo ao fortalecimento do
vínculo na comunidade escolar
• Debates e desmistificação de
tabus sobre pedir ajuda e sobre
violências
• Propiciar espaços seguros de
escuta e acolhimento na escola
Informação sobre
comportamento suicida e
segurança
• Acesso a serviços de saúde mental
• Promoção de saúde mental e
resiliência
• Divulgar hotlines (CVV)
• Propiciar atividades após a
ocorrência de eventos sentinela
• Arquitetura segura dos espaços
• Formação direcionada para os
funcionários
Cuidado e atenção
diferenciados para alguns
alunos
• Cuidado seletivo e
direcionado para alunos que
apresentem algum sinal de
alerta
• Reuniões, atendimentos,
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avaliações
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Abordagem dos Profissionais de Saúde
❖ Você tem planos para o futuro?
❖ A vida vale a pena ser vivida?
❖ Se a morte viesse, ela seria bem vinda? / Tem pensado em morte?
❖ Você tem pensado em se machucar / se ferir / fazer mal a você / morrer?
❖ Você tem algum plano específico para morrer / se matar / tirar a sua vida?
❖ Você fez alguma tentativa de suicídio recentemente?
Perguntas fundamentais
Contextualizar conforme
idade e inteligência
Perguntas
graduais
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
IACAPAP, 2017 e 2018; THAPAR ET AL, 2015.
• Abordagem e manejo das tentativas de suicídio [emergências clínicas x
psiquiátricas];
• Sobreviventes / enlutados de um suicídio (posvenção);
• Articulação da Rede de Saúde.
Abordagem dos Profissionais de Saúde
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
Predisposição Individual
Transtorno de Humor
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Transtorno de conduta
Impulsividade / Agressividade
Rigidez / Perfeccionismo
“Gatilho”
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Estado de consciência alterado
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SUICÍDIO!!!
Fonte: Shaffer e Piacentini, 1994. Adaptado.
Inibição ou Facilitação
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Disponibilidade profissional para o reconhecimento de novas realidades clínicas e
epidemiológicas e treinamento para novas habilidades:
• Nova Pediatria e a morbimortalidade violenta;
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• Sofrimento psíquico de crianças e adolescentes;
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• Morte e suicídio pediátricos: triplo tabu;
• Mídia, internet, redes sociais e games: fatores de risco e de proteção;
• Lacunas na formação de profissionais de saúde.
Comportamento suicida: por que devemos pensar sobre isso?
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio
• CVV — Centro de Valorização da Vida
Sites e Materiais de Apoio
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COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Assis, Simone Gonçalves de, Avanci, Joviana Quintes, Pesce, Renata Pires, & Ximenes, Liana Furtado. (2009). Situação de crianças e adolescentes brasileiros
em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2), 349-361.
• Deslandes, Suely Ferreira, & Coutinho, Tiago. (2020). O uso intensivo da internet por crianças e adolescentes no contexto da COVID-19 e os riscos para
violências autoinflingidas. Ciência & Saúde Coletiva, 25(Suppl. 1), 2479-2486. Epub June 05, 2020.https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.1.11472020
• Hawton K, Saunders KE, O’Connor RC. Self-harm and suicide in adolescents. Lancet. 2012 Jun 23;379(9834):2373-82. doi: 10.1016/S0140-6736(12)60322-5.
PMID: 22726518.
• Hill RM, Rufino K, Kurian S, Saxena J, Saxena K, Williams L. Suicide Ideation and Attempts in a Pediatric Emergency Department Before and During COVID-19.
Pediatrics. 2021 Mar;147(3):e2020029280. doi: 10.1542/peds.2020-029280. Epub 2020 Dec 16. PMID: 33328339.
• IACAPAP e-Textbook of Child and Adolescent Mental Health. Geneva: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions
2018.
• Jaen-Varas, Denisse, Mari, Jair J., Asevedo, Elson, Borschmann, Rohan, Diniz, Elton, Ziebold, Carolina, & Gadelha, Ary. (2019). The association between
adolescent suicide rates and socioeconomic indicators in Brazil: a 10-year retrospective ecological study. Brazilian Journal of Psychiatry, 41(5), 389-395. Epub
February 18, 2019.https://doi.org/10.1590/1516-4446-2018-0223
• Lopes FH. Suicídio & saber médico: estratégias históricas de domínio, controle e intervenção no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: Apicuri; 2008.
• SMS RJ. Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Avaliação do Risco de Suicídio e sua Prevenção. Rio de Janeiro: Prefeitura Municipal do RJ; 2016.
• Thapar A, Pine DS, Leckamn JF, Scott S, Snowling MJ, Taylor E. Rutter´s child and adolescence psychiatry. 6thed. Chichester: Wiley; 2015
• WHO. World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative [Internet]. Geneva: WHO; 2014. [cited 2018 Sep 16]. Available
from: http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/en/
• Agencia nova s/b. Suicídio: precisamos falar sobre [Internet]. Comunica que muda. 2017 [cited 2018 Sep 16].
https://dossie.comunicaquemuda.com.br/suicidio/
Referências
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?
• Estanislau GM, Bressan RA (org). Saúde mental na escola: o que os educadores devem saber. Porto Alegre: Artmed; 2014
• Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes de Figueira
(IFF/Fiocruz). COVID-19 e Saúde da Criança e do Adolescente.
• Ação Global Acelerada para a Saúde de Adolescentes (AA-HA!): Guia de Orientação para apoiar a implementação pelos países. Resumo. Brasília, D.F.:
Organização Pan-Americana da Saúde; 2018. Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
• Silva Filho OC. Percepção e conhecimento de médicos residentes em pediatria no Rio de Janeiro sobre comportamento suicida na infância e na adolescência
[dissertação]. Rio de Janeiro: Instituto da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz; 2019
• Filho OCS, Minayo MCS. Comportamento suicida em adolescentes: desafios e reflexoes para os pediatras brasileiros. Adolesc Saude. 2018;15(Supl. 1):68-72
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde − Boletim Epidemiológico Nº 30 – Perfil epidemiológico das tentativas e óbitos por suicídio no
Brasil e a rede de atenção à saúde. 2017.
• MOREIRA, Maria Elisabeth Lopes and GOLDANI, Marcelo Zubaran. A criança é o pai do homem: novos desafios para a área de saúde da criança. Ciênc. saúde
coletiva [online]. 2010, vol.15, n.2, pp.321-327. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000200002.
Referências
ATENÇÃO À
CRIANÇA
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 26 de março de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA:
POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?

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Comportamento suicida na infância

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? “Vida e suicídio são antônimos quase perfeitos, considerando que morrer faz parte da vida. Seja porque viver será sempre uma escolha, por mais automático que possa parecer, ou ainda, porque o comportamento suicida não se estrutura simplesmente como uma escolha.” Estellita-Lins, C (org); Trocando seis por meia dúzia: suicídio como emergência do Rio de Janeiro, 2012.
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Objetivos dessa apresentação: • Apresentar alguns conceitos e reflexões sobre o comportamento suicida na infância; • Estimular a consideração e a abordagem do tema por todos os profissionais que assistem crianças e adolescentes.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Silêncios, lacunas e tabus sobre o tema • Evento complexo e multicausal • Suicídio com desfecho clínico X continuum, comportamento suicida • Evento de violência e de sofrimento psíquico • Evento oculto no cenário social: tabus, estigmas, subnotificações • Prevenção ocorre através do reconhecimento de seus riscos, pelos profissionais de saúde de todos os níveis • Atenção Primária e Emergência são, geralmente, a porta de entrada desses pacientes • Papel importante da escola. Silva Filho, 2019; WHO, 2014; Lopes, 2008. Comportamento Suicida na Infância
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Para que a criança pense sobre suicídio, primeiro é necessário que ela compreenda o conceito de morte e terminalidade. • Essa compreensão geralmente ocorre entre 7 e 9 anos de idade, no entanto, deve-se considerar algumas especificidades para crianças que convivem com a morte antes desse período. Por exemplo, crianças com doenças crônicas e internações prolongadas ou que vivem em ambientes violentos. Silva Filho, 2019. A Criança e a Compreensão da Morte Perspectiva de morte: • Irreversibilidade • Universalidade • Não funcionalidade
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida: definições • Comportamento suicida (espectro, continuum): Ideação suicida –> Planejamentos –> Ameaças de suicídio –> Tentativas de suicídio –> Suicídio. • Suicídio: ato deliberado e executado pelo próprio indivíduo, com intenção de morte provocada de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que acredita ser letal. • Autolesões não suicidas: ex: automutilações. São mais comuns, havendo aproximações e diferenças com suicídio. Sobreposições clínicas: - “autolesão não suicida com desfecho fatal” - tentativas de suicídio + autolesões não suicidas IACAPAP, 2018; Thapar, 2015; Hawton, Saunders, O’Connor, 2012.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Existência de um evento estressor/gatilho. • Fatores de risco principais: história de tentativa de suicídio prévia e transtorno mental. • Prevenção: dificultar o acesso aos meios. Comportamento Suicida: características IACAPAP, 2018; Thapar, 2015; WHO,2014; Hawton, Saunders, O’Connor, 2012. • Ambivalência • Impulsividade • Rigidez / constricção • Principal causa de emergência psiquiátrica em adolescentes. • Pico de incidência aos 19 anos. Menos comum em pré púberes. • Cerca de 90% casos tem associação com transtornos mentais no período e em 50% casos, tal associação se deu nos 2 anos anteriores. Sinais de alerta: desesperança e impulsividade
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • História de suicidalidade: tentativa prévia, ainda pensa em suicídio; • Demográficos: mais comum no sexo masculino; • Estado mental: transtorno de humor, irritabilidade, agitação ou sintomas psicóticos; - “ruptura de funcionalidade prévia”: sinal de alerta • História familiar [genética e ambiente]: comunicação frágil com cuidadores, casos familiares; • História social: abuso sexual, minorias sexuais e étnicas, fragilidade de grupos apoio. • Religião: pode ser ponto de apoio ou risco, a depender do caso. Comportamento Suicida: principais fatores de risco IACAPAP, 2018; Thapar, 2015; WHO, 2014; Hawton, Saunders, O’Connor, 2012.
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida Adaptado de: Hawton, Saunders, O’Connor, 2012. Adaptado de: Avaliação do Risco de Suicídio e sua Prevenção, SMS RJ, 2016. Suicídio Autolesões (que chegam na unidade de saúde) Autolesões (que não chegam na unidade de saúde) As evidências apontam que a grande maioria dos casos de ideação, pensamento ou tentativa suicida não chegam a ter nenhum tipo de atendimento ou acompanhamento profissional.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Nova Pediatria: demandas clínicas, epidemiológicas e formativas diferentes: - Transição epidemiológica e transição demográfica; - Aumento das Condições Crônicas e Complexas em Saúde; - Morbimortalidade violenta; - Prevalência de transtornos mentais (10-20%). Comportamento Suicida e as Novas Demandas do Cuidado em Pediatria SILVA FILHO, 2019; MOREIRA & GOLDANI, 2010; PALFREY et al., 2005; ASSIS et al., 2006. Comportamento suicida na infância: -> Sobreposição de causalidade externa e transtornos mentais: manifestação de violência e de sofrimento psíquico -> Impacto clínico-epidemiológico e tabu – rever o ensino dos profissionais e assistência às crianças.
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida: nova pediatria Enforcamento/afogamento Pesticida Pular de altura Outros Envenenamento Armas Objetos em movimento Mudanças nos Métodos de Suicídio usados por adolescentes brasileiros entre 2006 e 2015
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida: nova pediatria Aumento na tendência de Ideação suicida em crianças e adolescentes ente 2006 e 2016. Meninos Meninas Total
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida: sobre as mídias e redes sociais • A internet como uma tentativa de simulação de uma nova normalidade; • Fronteiras “real vs virtual” ou “online vs off-line”; • Conflitos geracionais e limitações tecnológicas – crianças e adolescentes “nativos digitais”; • Cibercultura: complexa relação entre o eu e os outros; • O espaço digital como promotor de violência e como gatilho para quadros de ansiedade e depressão; • “Desafios online”: modelo para fenômeno da violência; • “Gameficação” – desfio de incorporar a linguagem e comunicação dos jovens. Podem ser apropriados e usados como estratégias para prevenção do suicídio. Deslandes e Coutinho, 2020; Silva Filho e Minayo, 2018. As redes sociais podem ser espaços de risco ou proteção. Os profissionais de saúde podem ocupar estes espaços para prevenir e proteger contra o suicídio.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida: por que devemos pensar sobre isso? • Reconhecimento de fatores individuais e coletivos • Maior participação na prevenção • Amplia os desfechos possíveis e atuar em todos os aspectos que antecedem o suicídio; Prevenção do suicídio enquanto desfecho e do comportamento suicida em seu contexto: O profissional de saúde deve estar atento para o sofrimento da criança. Avaliar se há possibilidades de violência e autoagressão.
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Comportamento Suicida: é possível prevenir? • Prevenção Universal = Educação em Saúde: falar de violência, ambiente virtual seguro, tabus, etc. • Hotlines: linhas telefônicas (ex: Centro de Valorização da Vida – CVV: número 188) • Orientação da mídia e disseminação de informações • Impulsividade (importante vetor da psicologia da infância e adolescência) • Prover espaços que favoreçam a arquitetura segura • Formação de Gatekeepers: seguranças, vigilantes, funcionários, inspetores: atenção para a movimentação das pessoas nos espaços – atenção para o comportamento • Desarmamento civil – armas são meios muito letais • Controle de drogas e fármacos • Papel importante das Políticas Públicas • Direitos Humanos e minorias • Abordagem psicoterápica Campanha Setembro Amarelo
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Prevenção do Suicídio nas Escolas Atuação em 3 eixos: IACAPAP, 2017 e 2018; ESTANISLAU e BRESSAN, 2014; THAPAR ET AL, 2015. Promoção de habilidades • Estímulo ao fortalecimento do vínculo na comunidade escolar • Debates e desmistificação de tabus sobre pedir ajuda e sobre violências • Propiciar espaços seguros de escuta e acolhimento na escola Informação sobre comportamento suicida e segurança • Acesso a serviços de saúde mental • Promoção de saúde mental e resiliência • Divulgar hotlines (CVV) • Propiciar atividades após a ocorrência de eventos sentinela • Arquitetura segura dos espaços • Formação direcionada para os funcionários Cuidado e atenção diferenciados para alguns alunos • Cuidado seletivo e direcionado para alunos que apresentem algum sinal de alerta • Reuniões, atendimentos, atividades especiais e avaliações
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Abordagem dos Profissionais de Saúde ❖ Você tem planos para o futuro? ❖ A vida vale a pena ser vivida? ❖ Se a morte viesse, ela seria bem vinda? / Tem pensado em morte? ❖ Você tem pensado em se machucar / se ferir / fazer mal a você / morrer? ❖ Você tem algum plano específico para morrer / se matar / tirar a sua vida? ❖ Você fez alguma tentativa de suicídio recentemente? Perguntas fundamentais Contextualizar conforme idade e inteligência Perguntas graduais
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? IACAPAP, 2017 e 2018; THAPAR ET AL, 2015. • Abordagem e manejo das tentativas de suicídio [emergências clínicas x psiquiátricas]; • Sobreviventes / enlutados de um suicídio (posvenção); • Articulação da Rede de Saúde. Abordagem dos Profissionais de Saúde
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? Predisposição Individual Transtorno de Humor Uso de substâncias Transtorno de conduta Impulsividade / Agressividade Rigidez / Perfeccionismo “Gatilho” Evento estressor / Bullying Estado de consciência alterado Oportunidade Prevenção Educação em Saúde Hotlines Gatekeepers Redução do acesso aos meios Ambiente virtual seguro Linhas de cuidado para sobreviventes Detecção do caso e Tratamento Meio Social Isolamento Social Relação Familiar / Rede de Apoio Tabus / religião Minorias Exposição nas mídias Orientação da Mídia Discussão de Tabus SUICÍDIO!!! Fonte: Shaffer e Piacentini, 1994. Adaptado. Inibição ou Facilitação
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Disponibilidade profissional para o reconhecimento de novas realidades clínicas e epidemiológicas e treinamento para novas habilidades: • Nova Pediatria e a morbimortalidade violenta; • Reconhecimento dos novos formatos familiares e das minorias; • Sofrimento psíquico de crianças e adolescentes; • Prevalência de transtornos mentais na infância e adolescência; • Morte e suicídio pediátricos: triplo tabu; • Mídia, internet, redes sociais e games: fatores de risco e de proteção; • Lacunas na formação de profissionais de saúde. Comportamento suicida: por que devemos pensar sobre isso?
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio • CVV — Centro de Valorização da Vida Sites e Materiais de Apoio
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Assis, Simone Gonçalves de, Avanci, Joviana Quintes, Pesce, Renata Pires, & Ximenes, Liana Furtado. (2009). Situação de crianças e adolescentes brasileiros em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2), 349-361. • Deslandes, Suely Ferreira, & Coutinho, Tiago. (2020). O uso intensivo da internet por crianças e adolescentes no contexto da COVID-19 e os riscos para violências autoinflingidas. Ciência & Saúde Coletiva, 25(Suppl. 1), 2479-2486. Epub June 05, 2020.https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.1.11472020 • Hawton K, Saunders KE, O’Connor RC. Self-harm and suicide in adolescents. Lancet. 2012 Jun 23;379(9834):2373-82. doi: 10.1016/S0140-6736(12)60322-5. PMID: 22726518. • Hill RM, Rufino K, Kurian S, Saxena J, Saxena K, Williams L. Suicide Ideation and Attempts in a Pediatric Emergency Department Before and During COVID-19. Pediatrics. 2021 Mar;147(3):e2020029280. doi: 10.1542/peds.2020-029280. Epub 2020 Dec 16. PMID: 33328339. • IACAPAP e-Textbook of Child and Adolescent Mental Health. Geneva: International Association for Child and Adolescent Psychiatry and Allied Professions 2018. • Jaen-Varas, Denisse, Mari, Jair J., Asevedo, Elson, Borschmann, Rohan, Diniz, Elton, Ziebold, Carolina, & Gadelha, Ary. (2019). The association between adolescent suicide rates and socioeconomic indicators in Brazil: a 10-year retrospective ecological study. Brazilian Journal of Psychiatry, 41(5), 389-395. Epub February 18, 2019.https://doi.org/10.1590/1516-4446-2018-0223 • Lopes FH. Suicídio & saber médico: estratégias históricas de domínio, controle e intervenção no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: Apicuri; 2008. • SMS RJ. Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Avaliação do Risco de Suicídio e sua Prevenção. Rio de Janeiro: Prefeitura Municipal do RJ; 2016. • Thapar A, Pine DS, Leckamn JF, Scott S, Snowling MJ, Taylor E. Rutter´s child and adolescence psychiatry. 6thed. Chichester: Wiley; 2015 • WHO. World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative [Internet]. Geneva: WHO; 2014. [cited 2018 Sep 16]. Available from: http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/en/ • Agencia nova s/b. Suicídio: precisamos falar sobre [Internet]. Comunica que muda. 2017 [cited 2018 Sep 16]. https://dossie.comunicaquemuda.com.br/suicidio/ Referências
  • 23. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO? • Estanislau GM, Bressan RA (org). Saúde mental na escola: o que os educadores devem saber. Porto Alegre: Artmed; 2014 • Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes de Figueira (IFF/Fiocruz). COVID-19 e Saúde da Criança e do Adolescente. • Ação Global Acelerada para a Saúde de Adolescentes (AA-HA!): Guia de Orientação para apoiar a implementação pelos países. Resumo. Brasília, D.F.: Organização Pan-Americana da Saúde; 2018. Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. • Silva Filho OC. Percepção e conhecimento de médicos residentes em pediatria no Rio de Janeiro sobre comportamento suicida na infância e na adolescência [dissertação]. Rio de Janeiro: Instituto da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz; 2019 • Filho OCS, Minayo MCS. Comportamento suicida em adolescentes: desafios e reflexoes para os pediatras brasileiros. Adolesc Saude. 2018;15(Supl. 1):68-72 • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde − Boletim Epidemiológico Nº 30 – Perfil epidemiológico das tentativas e óbitos por suicídio no Brasil e a rede de atenção à saúde. 2017. • MOREIRA, Maria Elisabeth Lopes and GOLDANI, Marcelo Zubaran. A criança é o pai do homem: novos desafios para a área de saúde da criança. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2010, vol.15, n.2, pp.321-327. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000200002. Referências
  • 24. ATENÇÃO À CRIANÇA portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 26 de março de 2021 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção à Criança Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. COMPORTAMENTO SUICIDA NA INFÂNCIA: POR QUE DEVEMOS PENSAR SOBRE ISSO?