Este documento fornece um histórico detalhado do Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos desde sua fundação em 1972 até 2002. Ele descreve os principais marcos no desenvolvimento da escola incluindo a aquisição de novos cursos, programas e instalações ao longo dos anos. O documento também apresenta informações atuais sobre a direção, número de alunos e professores da escola.
1. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL DR. PAULO RIBEIRO CAMPOS
PORTARIA UNIFICAÇÃO Nº 00547 DE 04/03/1990 D. O. 20/03/1990
PARECER DE AUTORIZAÇÃO DA HABILITAÇÃO
TÉCNICO EM CONTABILIDADE Nº 1061/91 DE 27/12/91
PORTARIA ALT. DESIG. ATO/SE – 00109 DE 14/04/00 D.O. 17/04/00
RUA TORBJORN WEIBULL, 1131 - FONE/FAX: (051) 632-1267
BAIRRO TIMBAÚVA - CEP 95780-000 - MONTENEGRO - RS
HISTÓRICO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, desde sua
criação, busca a formação integral do aluno, preparando-o para a vida que
começa na própria escola. Tem sua ação voltada para o uso da liberdade
com responsabilidade, o desenvolvimento de uma consciência crítica, um
agir e existir criativo e o exercício de valores essenciais como a justiça, a
honestidade, a solidariedade, na tentativa de fazer com que o educando se
reconheça sujeito de seu momento histórico.
1972 – Inauguração da Escola, em 28 de outubro, com o nome de
Escola Polivalente de Montenegro, por fazer parte do “Programa
de Expansão e Melhoria do Ensino Médio” – PREMEM, resultado
de um convênio MEC/USAID, para atender alunos das séries finais
do Ensino de 1.º Grau – 5.ª a 8.ª séries.
O Círculo de Pais e Mestres – CPM, criado em 17 de novembro
desse mesmo ano, ao longo destas três décadas, lutou pela
manutenção da Escola.
1974 – O Clube de Mães “Polimães” , fundado em 17 de setembro, tem
como principal atribuição a aproximação da Escola com a
comunidade escolar.
1979 – Passa a denominar-se Escola Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos.
O nome do patrono foi buscado na figura benemérita de um médico
altruísta que deixou sua memória gravada no coração das pessoas
pobres e humildes. A nova denominação foi resultado de consenso
de uma comissão constituída para esse objetivo pela diretora da
época, professora Rúrika Fetzner.
1987 – O Hino da Escola, de autoria do professor Darnei Bruno Lampert, foi
ouvido pela primeira vez em 28 de outubro, cantado por um coral
de professores da Escola.
2. 1989 – Criação da Escola Estadual de 2.º Grau Bairro Timbaúva,
oferecendo apenas o curso de Educação Geral – PPT, à noite, no
mesmo prédio. A Escola dividiu-se em duas porque não possuía o
Ensino de 1.º Grau completo.
1990 – Inicia o Currículo por Atividades (séries iniciais do Ensino de 1.º
Grau), passando a denominar-se Escola Estadual de 1.º Grau Dr.
Paulo Ribeiro Campos. Com isso, pôde ocorrer, ainda naquele ano,
a unificação das duas escolas, transformando-se em Escola
Estadual de 1.º e 2.º Graus Dr. Paulo Ribeiro Campos.
1992 – Tem início a Habilitação de Técnico em Contabilidade, um curso
profissionalizante instituído depois de ampla pesquisa na
comunidade da Timbaúva.
O Conselho Escolar, fundado nesse ano, é um órgão
normatizador e fiscalizador das atividades administrativas e
pedagógicas da Escola.
O grêmio de alunos, parte integrante e atuante na Escola, em
25 de abril desse mesmo ano, passa a denominar-se Grêmio
Estudantil Elisa Moojen Arpini em homenagem a uma professora,
historiadora e biógrafa montenegrina.
1994 – Para a criação da Bandeira, símbolo da Escola que retrata suas
cores, foi instituído um concurso entre os alunos, cujo vencedor foi
Rodrigo Albuquerque.
1996 – A Escola passou a fazer parte do Projeto de Educação Ambiental
Pró-Guaíba, tornando-se Escola Pólo junto a outras da rede
estadual de ensino.
1997 – Criação da Patrulha do Verde, constituída por alunos de 6.ª série,
que tem como principal objetivo a conscientização da comunidade
escolar sobre a questão ambiental pela qual passa o nosso
planeta.
1999 – Fruto do Projeto Pró-Guaíba, foi instalada a oficina de Reciclagem
e Reaproveitamento de materiais. Surgiu da necessidade de dar
destino a materiais produzidos pela Escola até então considerados
lixo. A par disso, desenvolve atitudes positivas na comunidade com
vistas à educação ambiental.
Teve início, nesse ano, o Clube de Espanhol como mais uma
opção de língua estrangeira aos estudantes interessados.
3. Em dezembro desse mesmo ano, com recursos do Governo
Federal e com assessoria do Núcleo de Tecnologia Educacional –
NTE, de Novo Hamburgo, a Escola inaugurou seu Laboratório de
Informática Educativa.
2000 – Recebe a atual denominação de Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro
Campos.
2001 – Criação de um coral infanto-juvenil em parceria com a Fundarte que
presta assessoria aos professores colaboradores.
Através da participação do projeto “Amigos da Escola”, os
alunos freqüentam, semanalmente, a oficina de capoeira como
nova opção de esporte.
2002 – Foi criada a oficina de hip hop, a popular dança de rua, por
iniciativa dos próprios alunos que buscam tornar a escola um
ambiente mais agradável pelo aspecto lúdico e cultural que
proporcionam.
2004 – Instalação do projeto “Escola Aberta para a Cidadania”, uma
iniciativa do Governo do Estado em parceria com a UNESCO.
O Polivalente, como também é carinhosamente chamado, conta com
um quadro de 60 servidores, entre professores e funcionários, e atende a,
aproximadamente, 915 alunos, do Ensino Fundamental – 6.ª a 8.ª série, do
Ensino Médio diurno e noturno e da Educação Profissional – Curso Técnico
em Contabilidade noturno.
Atualmente responde pela direção:
- Diretor: Jaime Victor Zanchet
- Vice-diretores: Eneida Terezinha Krahl de Vargas,
Alcides Zanchetta Slongo
Rozeli Rosania da Motta Machado
No ano em que o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos
completa trinta e três anos de existência, o sentimento que perpassa a
comunidade escolar é o orgulho do espaço conquistado e a satisfação de
ter proporcionado a milhares de jovens descobrir o rumo de sua vida.
4. HINO DA ESCOLA
I
Nos dias em que respiramos
Convívio com nossos irmãos
Refrão Alunos e mestres esperamos
Paulo Ribeiro Campos Os frutos de tal união.
És a culta semente Nem sempre são fáceis as crenças
A um reduto do lar Nem sempre fugimos da dor
Teu nome entre tantos Mas bastam as nossas presenças
Faz meu Polivalente P’ra frutificar nosso amor.
Mais forte buscar
Sonho, expresso em feitos II
São alunos eleitos Escola feita de esperanças
P’ra ver e vencer Remanso onde fluem ideais
Mestres distribuíram Que somem as horas crianças
Nos espaços que viram Aos bons resultados finais.
Sementes de ser. A nossa bandeira tem cores
Refletem nossos campeões
Pintadas em cada uniforme
Plantadas em mil corações.
Letra e música: Darnei Bruno Lampert
Em 28 de outubro de 1987
Texto elaborado em setembro de 2002