El feminismo como movimiento y disciplina académica, ha permitido hacer visible múltiples formas en que el género se ha construido en la vida cotidiana y ha generado estructuras de desigualdad que han perpetuado estereotipos de género y formas de exclusión. Siguiendo los estudios realizados por Shaowen Bardzell y Jeffrey Bardzell en HCI y feminismo y el critical Making (Matt Ratto), el enfoque feminista se plantea como una vía epistemológica para la práctica del diseño que contribuye a la disciplina, a la actividad creativa, al cuestionamiento de la realidad y la resolución de nuevos problemas. El desafío de construir experiencias de usuarios es una responsabilidad política que nos posiciona como agentes críticos que deben enfrentar la generación de un diseño verdaderamente inclusivo en la construcción de nuevas realidades. En esta ponencia se presenta como las metodologías de diseño feministas pueden contribuir en esta tarea y cómo diseñar experiencias de usuarios se debe proyectar como un compromiso con el cambio social. Sobre a palestrante Ex Directora de estrategias e investigación en consultora IDA. Hoy soy socia fundadora de la consultora estratégica en transformaciones organizacionales y experiencias con perspectiva de género Lideramujer. Soy docente universitaria de postgrado en contenidos digitales, comunicación centrada en las personas y research. https://www.linkedin.com/in/beatrizlealramos/

3. Metodologias de desenho
feminista

4. O que muitas pessoas pensam quando
ouvem a palavra feminismo

5. Feminismo
Movimento e disciplina acadêmica
Abordagem crítica
para ver / analisar a realidade
(desconstruir).
Compromisso com a ação
pela transformação da
realidade

6. “A análise de gênero é baseada em
como ela é uma organizadora-chave
da vida social (interseccionalmente)
Por que do gênero?
”

7. Como uma abordagem crítica

8. Feminismo
Como uma abordagem crítica
Visão de gênero em
ideias, representações,
crenças, naturalizações.
Participação
diferenciada, hierárquica
e desigual entre as
pessoas.
Papel das instituições
sociais, políticas e
econômicas na
produção de
conhecimento e
realidade.

9. Feminismo
Como uma abordagem crítica
● Relacionamentos de poder e
dominação
● Ideologias
● Estruturas de desigualdade e
opressão
● Estereótipos e formas de
exclusão
● Discursos, práticas, valores,
crenças, etc., que nunca são
neutros

10. Como compromisso com a ação

11. Feminismo
Como compromisso com a ação
Empurre para questionar e
procurar novas maneiras de
tornar realidade.
Procure novos métodos e
metodologias para fazer em
ação.

12. Feminismo
A contribuição para outras disciplinas
A partir da década de 70 o feminismo na ciência:
○ Compreender a natureza social da prática
científica e o papel dos valores.
○ Tornar explícita a relação entre política, sistema
econômico e ciência (o truque de Deus).
○ Analise como o gênero influenciou os processos
científicos:
■ Analisar a história e o papel das mulheres na geração de
conhecimento (e sua ausência).
■ Desconstruir o androcentrismo e o sexismo e
compreender como a ciência reproduz esquemas e
preconceitos sociais de gênero e o papel do cientista.

13. Através da crítica e da ação, o objetivo é
transmitir valores feministas em qualquer
campo de ação:
Agência, inclusão, diversidade,
empoderamento, justiça, ético

14. O feminismo tem o objetivo político de
construir novas realidades justas e em
igualdade de condições.

15. 15
Feminismo e design

16. 16
Na década de 1980, autoras como Donna Haraway, Judy Attfield, Cheryl
Buckley e Pat Kirkham usaram o feminismo como uma abordagem analítica
para desconstruir estruturas dentro da disciplina do design e foram
responsáveis por evidenciar o silenciamento histórico das mulheres no
campo do projeto e a supremacia do masculino.

17. Feminismo e design
Elas questionaram o legado do
movimento moderno e a construção
do cânone de neutralidade e
universalidade, ou seja, produção de
objetos despojados de todas as
relações históricas e sociais,
deixando de fora outros discursos,
práticas e sujeitos em detrimento do
feminino (Zambrini & Flesler, 2017).

18. Feminismo e design
Hoje, o debate se abriu sobre o papel do design e dos
designers como parte da construção de culturas e
experiências materiais para o consumo no atual sistema
econômico (Baker, 2018) e o colapso de recursos.

19. 19

20. 20

21. Longe de ser uma disciplina neutra, o design
é apresentado como ideológico, pois
expressa características da sociedade por
meio de discursos, práticas e valores
dominantes.

22. Feminismo e HCI

23. 23
Shaowen Bardzell, uma das principais promotoras do feminismo na HCI,
publicou em 2010 "HCI Feminista: fazendo um balanço e delineando uma
agenda para o design", fundando texto para um novo campo de estudo sobre
as formas de relacionamento com o uso de tecnologias, interações e seu
projeção.

24. Feminismo e HCI
Se ligue e analise:
● Como os valores interagem com o
design
● Como as práticas de design
emergem nos processos sociais

25. Feminismo e HCI
Bardzell sugere que o feminismo pode contribuir para o HCI em teoria, métodos,
pesquisa e avaliação de duas frentes:
Contribuições Críticas Contribuições Generativas
Abordagem feminista para analisar
projetos e processos de design, além de
expor suas conseqüências.
Beneficia indiretamente o desenho de
interação, desenvolvendo
conscientizando em torno de questões
contingentes.
Use uma abordagem feminista para:
● Tomada de decisão de design
● Gere novas ideias e influencie o processo
de design de maneira concreta
● Compreender os contextos de design para
identificar necessidades, oportunidades,
soluções, sugerir critérios de avaliação para
protótipos, etc.

26. Metodologias de design

27. Metodologias de design
A metodologia é onde a estratégia é
organizada, o processo de design e o
uso de métodos são baseados:
● Seqüência de ações (quando)
● Conteúdo (o que)
● Procedimentos (como)

28. Metodologias de design
Design
Epistemologia
(teoria do
conhecimento)
A quem
Por que meios
Em que circunstâncias
Métodos
Técnicas para
coletar e analisar
informações
Metodologias
Implementa uma epistemologia
selecionada e configura os métodos e
formas de analisar e prosseguir
Teoria + ação
Onde são resolvidas as implicações no
que acreditamos e como devemos
proceder com base em suposições
implícitas ou explícitas.
O
conheciment
o é projetado
e produzido

29. Metodologias de design
Metodologias
Valores
Perspectivas
Posições
Raciocínio de seleção de
informações
Implantação de métodos
de ação
De quem
Teoria + ação
Para quem é
1. Natureza social da prática do
desenho e do papel dos
valores.
2. Explicitar a relação entre
política, sistema econômico e
desenho - truque de Deus?
3. Como o gênero influenciou os
processos de desenho:
Desconstruir o
androcentrismo e o sexismo e
entender como o design
reproduz esquemas sociais de
gênero e preconceitos o
papel dos designers.
Com que objetivo
Feminismo

30. Metodologias de design feminista levam a uma
maior conscientização e responsabilidade pelas
consequências sociais e culturais dos projetos

31. 31
Feminismo e design de
experiências digitais

33. Quando criamos experiências digitais,
construímos realidades

34. Culturas de exclusão
diferenciadas, hierárquicas e desiguais entre as
pessoas.

35. Precisamos de um trabalho crítico

36. Como projetar para o bem e desenho para a
diferença?

37. O Papel dos designers de experiências como agentes
transformadores da realidade com uma visão ideológica
e uma posição ética (conhecimento situado).
Design de experiências digitais

38. O desenho das experiências é uma responsabilidade
política.
Design de experiências digitais

39. Deve haver um compromisso com a mudança social,
construindo experiências digitais para uma realidade
justa e igualitária.
Design de experiências digitais

40. Design é uma ferramenta política

41. O design tem o poder de mudar o mundo
e o futuro

42. Qual é o papel e a responsabilidade que
eu quero ter como designer de
experiências para construir o futuro?

43. Obrigada!
UX, designer de serviços e
feminista.
Historiadora, Mestre em Comunicação
Estratégica, Mestre em Design Avançado
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