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José Carlos Libâneo
As teorias pedagógicas modernas
revisitadas pelo debate contemporâneo na
Educação
Objetivo do texto
 Abordar possíveis mudanças no interior das
teorias pedagógicas modernas em sua interface
com teorias contemporâneas alinhadas ao
pensamento “pós-moderno”
As exigências da pedagogia em
um mundo em mudança
 Como se configura o
contexto social
contemporâneo?
 Como a escola tem
contribuído para a
superação das
contradições hoje
vividas?
?
As exigências da pedagogia em um
mundo em mudança
 Um posicionamento pedagógico requer uma investigação das
condições escolares atuais de formação das subjetividades e
identidades para verificar onde estão as reais explicações do
sentimento de fracasso, de mediocridade, de incompetência, que vai
tomando conta do alunado
 Aspectos a serem considerados para contribuir com as condições do
agir pedagógico
 Práticas pedagógicas implicam decisões e ações que envolvem o destino
humano das pessoas, requerendo projetos que explicitem direção de
sentido da ação educativa e formas explícitas do agir pedagógico
 É necessário aliar à analise global do problema educativo, uma reflexão
acerca dos meios educativos, dos instrumentos de mediação que são os
dispositivos e métodos de educação e ensino, ou seja, a didática
 As práticas educativas são ações complexas, uma vez que se encontram
determinadas por múltiplas relações e necessitam, para seu estudo, do
aporte de outros campos de saberes.
As tarefas do agir pedagógico
 Prover mediações culturais para o
desenvolvimento da razão crítica
(conhecimento teórico-científico,
capacidades cognitivas e modos de ação)
 Desenvolver a subjetividade dos alunos e
ajudar na construção de sua identidade
pessoal e no acolhimento à diversidade
social e cultural
 Formar para a cidadania e preparar para
atuação na realidade
As teorias pedagógicas modernas
 Idéias base
 manutenção de uma ordem social mais estável, garantidas pela
racionalidade e pelo progresso em todos os campos (ciência)
 natureza humana universal
 autonomia do sujeito
 educabilidade humana
 emancipação humana pela razão
 Pedagogias modernas são ativas e estáveis mesmo que
novas tendências estejam sendo experimentadas
 Pedagogia Liberal: tradicional, renovada e tecnicista
 Pedagogia Progressista: libertadora, libertária e crítico-social dos
conteúdos
 Características comuns às pedagogias modernas
 Críticas feitas às pedagogias modernas
O contexto “pós-moderno” e os
impactos na educação
 Vivemos na contemporaneidade uma condição “pós-
moderna”
 Características da condição pós-moderna
 Aspectos que o pensamento e a condição pós-moderna
trazem para a educação escolar
 Contribuições do pensamento pós-moderno para uma
Pedagogia Crítica
 Reavaliação dos paradigmas de produção do conhecimento
 Sistematização das explicações de fenômenos novos que surgem na
sociedade: espetáculo, efêmero, cultura de consumo, etc.
 Mapeamento das transformações contemporâneas para manter-se dentro
de um posicionamento crítico
Teorias e correntes pedagógicas
contemporâneas
CORRENTES MODALIDADES
1. Racional Tecnológica
Ensino de excelência
Ensino tecnológico
2. Neocognitivistas
Construtivismo piagetiano
Ciências cognitivas
3. Sociocríticas
Sociologia crítica do currículo
Teoria histórico-cultural
Teoria sócio-cultural
Teoria sociocognitiva
Teoria da ação comunicativa
4. “Holísticas”
Holismo
Teoria da complexidade
Teoria naturalista do conhecimento
Ecopedagogia
Conhecimento em rede
5. “Pós-modernas”
Pós-estruturalismo
Neo-pragmatismo
A corrente racional-tecnológica
 Neotecnicismo: pedagogia a serviço da formação para
o sistema produtivo.
 Baseia-se na racionalidade técnica e instrumental.
 Outros traços: centralidade no conhecimento em função
da sociedade tecnológica, transformação da educação
em ciência, produção do aluno como ser tecnológico
(aprender a aprender), utilização intensiva dos meios de
comunicação e informação e de tecnologias.
 Currículo por competência
 Modalidades:
 Ensino de excelência: formar a elite intelectual e técnica para o
sistema produtivo;
 Ensino tecnológico: formar mão-de-obra intermediária para o
mercado.
A corrente neocognitivista
 Construtivismo pós-piagetiano
 Teoria de base: a aprendizagem resulta de construção mental feita pelos
sujeitos baseados na sua ação sobre o mundo e na interação com os
outros.
 Contribuições de outras fontes: lugar do desejo e do outro na
aprendizagem, predomínio da linguagem em relação à razão, papel da
interação social na construção do conhecimento, singularidade e
pluralidade dos sujeitos.
 Socioconstrutivismo: papel determinante das significações sociais e
das interações sociais na construção de conhecimentos.
 Ciências cognitivas
 Referência: utilização de computadores para investigar os processos
psicológicos e a cognição.
 Aportes teóricos: psicolingüística, teoria da comunicação e da cibernética.
 Versões:
 Psicologia cognitiva: estudo do ser humano como processador de
informações;
 Ciência cognitiva: analogia entre mente e computador, visando à construção
de modelos computacionais para entender a cognição humana. Interessa-se
pela construção de programas de inteligência artificial.
Teorias sociocríticas
 Adotam o referencial marxista ou neo-marxista ou
apenas de inspiração marxista.
 Ponto de convergência: concepção de educação
como compreensão da realidade para transformá-la,
visando à construção de novas relações sociais para
superar desigualdades sociais e econômicas.
 Algumas enfatizam as questões políticas do processo
de formação, outras a relação pedagógica como
mediação da formação social e política.
Teorias sociocríticas
 A teoria curricular crítica
 Base neomarxista, origina-se da sociologia crítica inglesa e norte-
americana.
 Questiona como são construídos os saberes escolares, analisa o
saber de cada grupo de alunos, pois é a expressão do modo
como agem, sentem, falam, vêem o mundo.
 A cultura é um terreno conflitante onde se enfrentam diferentes
concepções de vida social e onde emergem a diversidade cultural
e a diferença. Currículo é terreno de luta, território contestado.
 Teoria histórico-cultural
 Base: Vygotsky e seguidores
 Aprendizagem é resultado da interação sujeito-objeto, sendo a
ação do sujeito mediada socialmente. As funções psicológicas
superiores “são ações interiorizadas de algo socialmente
mediado, a partir da cultura constituída”.
Teorias sociocríticas
 Teoria sociocultural
 Base: Vygotsky
 “Compreende as práticas de aprendizagem como atividade sempre situada
em um contexto de cultura, de relações, de conhecimento”.
 Teoria sociocognitiva
 Enfatiza “as condições culturais e sociais da aprendizagem, visando ao
desenvolvimento da sociabilidade por meio de processos socioculturais”.
 O que é importante na escola: “a organização de um ambiente educativo de
solidariedade de relações comunicativas, com base nas experiências
cotidianas, nas manifestações da cultura popular”.
 Projeto de escola: criar situações pedagógicas interativas para propiciar uma
formação democrática e inclusiva […] em que se valorizam mais experiências
socioculturais do que o currículo formal”.
 Teoria da ação comunicativa
 Base: Habermas, está associada a teoria crítica da Escola de Frankfurt.
 Assenta-se no diálogo e na participação, visando a emancipação dos
sujeitos.
 Pontos de ligação com Paulo Freire; influenciou autores da sociologia crítica
do currículo norte-americana (Giroux, Apple)
Correntes “holísticas
 Comum: visão da “realidade como uma totalidade
de integração entre o todo e as parte, mas
compreendendo diferentemente a dinâmica e os
processos dessa integração”.
Correntes “holísticas
 O holismo
 Base filosófica: holismo – a realidade é uma totalidade formada por dimensões
interpenetrantes, constituindo uma unidade orgânica.
 Projeto educativo: “conscientizar para o fato de que as pessoas pertencem ao
universo e que o desenvolvimento da espécie humana depende de um projeto
mundial de preservação da vida. […] não rejeita o conhecimento racional e outras
formas de conhecimento, mas insiste em considerar a vida como uma totalidade
em que o todo se encontra na parte, cada parte é um todo, porque o todo está
nela”.
 Teoria da complexidade
 “É uma abordagem metodológica dos fenômenos em que se apreende a
complexidade das situações educativas, em oposição ao pensamento
simplificador”.
 Morin e Lê Moigne (2000): “a teoria científica não é o reflexo do real, é uma
construção do espírito que se esforça para captar o real. As teorias científicas são
produções do espírito, são percepções do real, são sociais, emergem de uma
cultura. Elas carregam a incerteza, o inesperado”.
 Prática pedagógica não prescritiva, não disciplinar, é preciso dialogar com a
dúvida, com o inesperado. “…pressupõe a integração no ato pedagógico de
múltiplas dimensões, o que requer o diálogo com várias orientações de
pensamento, reconhecendo que nenhuma teoria pedagógica é capaz, sozinha, de
atender a necessidades educativas sociais e individuais”.
Correntes “holísticas
 A teoria naturalista do conhecimento
 Varela e Maturana, Assman
 Opõe-se a uma visão mentalista do sujeito e da consciência,
afirma a mediação corporal dos processos de conhecimento.
 Assman: teoria da corporeidade – nova visão do conhecimento
cujo ponto de partida é a profunda identidade entre os processos
vitais e os processos de conhecimento.
 Ecopedagogia
 “…pedagogia que promove a aprendizagem do sentido das coisas
a partir da vida cotidiana”.
 “Os princípios da ecopedagogia acentuam a unidade de tudo o
que existe, a inter-relação e auto-organização dos diferentes
ecossistemas, o reconhecimento do global e do local na
perspectiva de uma cidadania planetária, a centralidade do ser
humano no processo educativo e a intersubjetividade, a educação
voltada para a vida cotidiana”.
Correntes “holísticas
 O conhecimento em rede
 Base: “…os conhecimentos disciplinares,
assentados na visão moderna de razão, devem
ceder lugar aos conhecimentos tecidos em redes
relacionadas à ação cotidiana”.
 O conhecimento está vinculado a prática social,
emerge das redes de relações em que pessoas
compartilham significados.
 São eliminadas as fronteiras entre ciência e senso
comum, entre conhecimento válido e conhecimento
cotidiano.
Correntes “pós-modernas”
 Não se autodenominam de pedagogias e
recusam as classificações.
 Base: criticam as concepções globalizantes do
destino humano e da sociedade, i. e., as
metanarrativas calcadas na razão, na ciência, no
progresso, na autonomia individual.
Correntes “pós-modernas”
 O pós-estruturalismo
 Base: Foucault – relação entre o saber e o poder nas instituições educativas.
 Se há uma pedagogia, ela será desconstrutiva dos discursos.
 Temas de investigação e análise: o poder, a linguagem e a cultura
 Questões que discute: a identidade/diferença, a subjetividade, os significados
e as práticas discursivas, as relações gênero-raça-etnia-sexualidade, o
multiculturalismo, os estudos culturais e os estudos feministas.
 O neopragmatismo
 Base: filosofia analítica; R. Rorty – principal representante.
 Valoriza, no processo educativo, as experiências pessoais do indivíduo, a
interação dialógica numa conversação aberta, contínua, interminável.
 Ação pedagógica: valoriza atitudes dos professores em suas ações e
interações baseadas no diálogo; o currículo como processo que propicia a
transformação pessoal, com base na experiência que o aluno vivencia ao
aprender; propõe a discussão de problemas humanos edificantes. Em
síntese, propõe uma visão de conhecimento e de construção humana em que
se supera uma visão individualista, estática, por outra de caráter dialógico,
comunicativo, realizada no mundo prático onde o conhecimento é produzido.
Temas emergentes das teorias
educacionais contemporâneas em
embate com as teorias modernas
 Crise da noção de totalidade e valores e objetivos da
educação
 A crítica da razão e a consciência individual autônoma
 A noção de ciência e os conteúdos escolares
 Do paradigma da consciência à filosofia da linguagem
 Sociedade do conhecimento, novas tecnologias,
qualidade da educação
 O currículo e sua interface com a cultura, o poder e a
linguagem
 Totalidade do ser e subjetividade fragmentada
 Relativismo cultural, diferença, universalidade
 Objetivismo epistemológico e saberes da experiência
Pontos dos quais a pedagogia moderna
crítica não pode se afastar
 Crença na educação como capacitação para a autodeterminação
racional.
 Não abrir mão dos princípios de emancipação humana, da autonomia, da
razão, da liberdade intelectual e política
 Criar condições para que todos tenham o domínio da cultura geral
de base, da ciência e da arte (formação geral) (Fugir do cunho
técnico e privilegiar o cunho geral).
 Princípio da dialética entre o individual e o coletivo (estabelecer as
diferenças)
 Educação unilateral, a educação como formação de todas as
potencialidades humanas (física, cognitiva, afetiva, moral e estética)
 Empreender práticas educativas que aliem os conteúdos à
experiência sociocultural concreta dos alunos
 Questão que desponta dos conceitos modernos
 Quais saberes são necessários serem ensinados?
Onde estamos e para onde
vamos?
 O hibridismo ajuda? – sim, a escolha deve ser
feita com critérios.
 Qual teoria adotar?
 Libâneo (2005) propõe a adoção da teoria histórico-cultural e
a pesquisa cultural
 Para concluir, os dilemas a enfrentar…
 Universalismo e relativismo
 Formas de organização curricular baseado na formação do
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sociocultural
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Teorias Pedagógicas Modernas e Contemporâneas

  • 1. José Carlos Libâneo As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na Educação
  • 2. Objetivo do texto  Abordar possíveis mudanças no interior das teorias pedagógicas modernas em sua interface com teorias contemporâneas alinhadas ao pensamento “pós-moderno”
  • 3. As exigências da pedagogia em um mundo em mudança  Como se configura o contexto social contemporâneo?  Como a escola tem contribuído para a superação das contradições hoje vividas? ?
  • 4. As exigências da pedagogia em um mundo em mudança  Um posicionamento pedagógico requer uma investigação das condições escolares atuais de formação das subjetividades e identidades para verificar onde estão as reais explicações do sentimento de fracasso, de mediocridade, de incompetência, que vai tomando conta do alunado  Aspectos a serem considerados para contribuir com as condições do agir pedagógico  Práticas pedagógicas implicam decisões e ações que envolvem o destino humano das pessoas, requerendo projetos que explicitem direção de sentido da ação educativa e formas explícitas do agir pedagógico  É necessário aliar à analise global do problema educativo, uma reflexão acerca dos meios educativos, dos instrumentos de mediação que são os dispositivos e métodos de educação e ensino, ou seja, a didática  As práticas educativas são ações complexas, uma vez que se encontram determinadas por múltiplas relações e necessitam, para seu estudo, do aporte de outros campos de saberes.
  • 5. As tarefas do agir pedagógico  Prover mediações culturais para o desenvolvimento da razão crítica (conhecimento teórico-científico, capacidades cognitivas e modos de ação)  Desenvolver a subjetividade dos alunos e ajudar na construção de sua identidade pessoal e no acolhimento à diversidade social e cultural  Formar para a cidadania e preparar para atuação na realidade
  • 6. As teorias pedagógicas modernas  Idéias base  manutenção de uma ordem social mais estável, garantidas pela racionalidade e pelo progresso em todos os campos (ciência)  natureza humana universal  autonomia do sujeito  educabilidade humana  emancipação humana pela razão  Pedagogias modernas são ativas e estáveis mesmo que novas tendências estejam sendo experimentadas  Pedagogia Liberal: tradicional, renovada e tecnicista  Pedagogia Progressista: libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos  Características comuns às pedagogias modernas  Críticas feitas às pedagogias modernas
  • 7. O contexto “pós-moderno” e os impactos na educação  Vivemos na contemporaneidade uma condição “pós- moderna”  Características da condição pós-moderna  Aspectos que o pensamento e a condição pós-moderna trazem para a educação escolar  Contribuições do pensamento pós-moderno para uma Pedagogia Crítica  Reavaliação dos paradigmas de produção do conhecimento  Sistematização das explicações de fenômenos novos que surgem na sociedade: espetáculo, efêmero, cultura de consumo, etc.  Mapeamento das transformações contemporâneas para manter-se dentro de um posicionamento crítico
  • 8. Teorias e correntes pedagógicas contemporâneas CORRENTES MODALIDADES 1. Racional Tecnológica Ensino de excelência Ensino tecnológico 2. Neocognitivistas Construtivismo piagetiano Ciências cognitivas 3. Sociocríticas Sociologia crítica do currículo Teoria histórico-cultural Teoria sócio-cultural Teoria sociocognitiva Teoria da ação comunicativa 4. “Holísticas” Holismo Teoria da complexidade Teoria naturalista do conhecimento Ecopedagogia Conhecimento em rede 5. “Pós-modernas” Pós-estruturalismo Neo-pragmatismo
  • 9. A corrente racional-tecnológica  Neotecnicismo: pedagogia a serviço da formação para o sistema produtivo.  Baseia-se na racionalidade técnica e instrumental.  Outros traços: centralidade no conhecimento em função da sociedade tecnológica, transformação da educação em ciência, produção do aluno como ser tecnológico (aprender a aprender), utilização intensiva dos meios de comunicação e informação e de tecnologias.  Currículo por competência  Modalidades:  Ensino de excelência: formar a elite intelectual e técnica para o sistema produtivo;  Ensino tecnológico: formar mão-de-obra intermediária para o mercado.
  • 10. A corrente neocognitivista  Construtivismo pós-piagetiano  Teoria de base: a aprendizagem resulta de construção mental feita pelos sujeitos baseados na sua ação sobre o mundo e na interação com os outros.  Contribuições de outras fontes: lugar do desejo e do outro na aprendizagem, predomínio da linguagem em relação à razão, papel da interação social na construção do conhecimento, singularidade e pluralidade dos sujeitos.  Socioconstrutivismo: papel determinante das significações sociais e das interações sociais na construção de conhecimentos.  Ciências cognitivas  Referência: utilização de computadores para investigar os processos psicológicos e a cognição.  Aportes teóricos: psicolingüística, teoria da comunicação e da cibernética.  Versões:  Psicologia cognitiva: estudo do ser humano como processador de informações;  Ciência cognitiva: analogia entre mente e computador, visando à construção de modelos computacionais para entender a cognição humana. Interessa-se pela construção de programas de inteligência artificial.
  • 11. Teorias sociocríticas  Adotam o referencial marxista ou neo-marxista ou apenas de inspiração marxista.  Ponto de convergência: concepção de educação como compreensão da realidade para transformá-la, visando à construção de novas relações sociais para superar desigualdades sociais e econômicas.  Algumas enfatizam as questões políticas do processo de formação, outras a relação pedagógica como mediação da formação social e política.
  • 12. Teorias sociocríticas  A teoria curricular crítica  Base neomarxista, origina-se da sociologia crítica inglesa e norte- americana.  Questiona como são construídos os saberes escolares, analisa o saber de cada grupo de alunos, pois é a expressão do modo como agem, sentem, falam, vêem o mundo.  A cultura é um terreno conflitante onde se enfrentam diferentes concepções de vida social e onde emergem a diversidade cultural e a diferença. Currículo é terreno de luta, território contestado.  Teoria histórico-cultural  Base: Vygotsky e seguidores  Aprendizagem é resultado da interação sujeito-objeto, sendo a ação do sujeito mediada socialmente. As funções psicológicas superiores “são ações interiorizadas de algo socialmente mediado, a partir da cultura constituída”.
  • 13. Teorias sociocríticas  Teoria sociocultural  Base: Vygotsky  “Compreende as práticas de aprendizagem como atividade sempre situada em um contexto de cultura, de relações, de conhecimento”.  Teoria sociocognitiva  Enfatiza “as condições culturais e sociais da aprendizagem, visando ao desenvolvimento da sociabilidade por meio de processos socioculturais”.  O que é importante na escola: “a organização de um ambiente educativo de solidariedade de relações comunicativas, com base nas experiências cotidianas, nas manifestações da cultura popular”.  Projeto de escola: criar situações pedagógicas interativas para propiciar uma formação democrática e inclusiva […] em que se valorizam mais experiências socioculturais do que o currículo formal”.  Teoria da ação comunicativa  Base: Habermas, está associada a teoria crítica da Escola de Frankfurt.  Assenta-se no diálogo e na participação, visando a emancipação dos sujeitos.  Pontos de ligação com Paulo Freire; influenciou autores da sociologia crítica do currículo norte-americana (Giroux, Apple)
  • 14. Correntes “holísticas  Comum: visão da “realidade como uma totalidade de integração entre o todo e as parte, mas compreendendo diferentemente a dinâmica e os processos dessa integração”.
  • 15. Correntes “holísticas  O holismo  Base filosófica: holismo – a realidade é uma totalidade formada por dimensões interpenetrantes, constituindo uma unidade orgânica.  Projeto educativo: “conscientizar para o fato de que as pessoas pertencem ao universo e que o desenvolvimento da espécie humana depende de um projeto mundial de preservação da vida. […] não rejeita o conhecimento racional e outras formas de conhecimento, mas insiste em considerar a vida como uma totalidade em que o todo se encontra na parte, cada parte é um todo, porque o todo está nela”.  Teoria da complexidade  “É uma abordagem metodológica dos fenômenos em que se apreende a complexidade das situações educativas, em oposição ao pensamento simplificador”.  Morin e Lê Moigne (2000): “a teoria científica não é o reflexo do real, é uma construção do espírito que se esforça para captar o real. As teorias científicas são produções do espírito, são percepções do real, são sociais, emergem de uma cultura. Elas carregam a incerteza, o inesperado”.  Prática pedagógica não prescritiva, não disciplinar, é preciso dialogar com a dúvida, com o inesperado. “…pressupõe a integração no ato pedagógico de múltiplas dimensões, o que requer o diálogo com várias orientações de pensamento, reconhecendo que nenhuma teoria pedagógica é capaz, sozinha, de atender a necessidades educativas sociais e individuais”.
  • 16. Correntes “holísticas  A teoria naturalista do conhecimento  Varela e Maturana, Assman  Opõe-se a uma visão mentalista do sujeito e da consciência, afirma a mediação corporal dos processos de conhecimento.  Assman: teoria da corporeidade – nova visão do conhecimento cujo ponto de partida é a profunda identidade entre os processos vitais e os processos de conhecimento.  Ecopedagogia  “…pedagogia que promove a aprendizagem do sentido das coisas a partir da vida cotidiana”.  “Os princípios da ecopedagogia acentuam a unidade de tudo o que existe, a inter-relação e auto-organização dos diferentes ecossistemas, o reconhecimento do global e do local na perspectiva de uma cidadania planetária, a centralidade do ser humano no processo educativo e a intersubjetividade, a educação voltada para a vida cotidiana”.
  • 17. Correntes “holísticas  O conhecimento em rede  Base: “…os conhecimentos disciplinares, assentados na visão moderna de razão, devem ceder lugar aos conhecimentos tecidos em redes relacionadas à ação cotidiana”.  O conhecimento está vinculado a prática social, emerge das redes de relações em que pessoas compartilham significados.  São eliminadas as fronteiras entre ciência e senso comum, entre conhecimento válido e conhecimento cotidiano.
  • 18. Correntes “pós-modernas”  Não se autodenominam de pedagogias e recusam as classificações.  Base: criticam as concepções globalizantes do destino humano e da sociedade, i. e., as metanarrativas calcadas na razão, na ciência, no progresso, na autonomia individual.
  • 19. Correntes “pós-modernas”  O pós-estruturalismo  Base: Foucault – relação entre o saber e o poder nas instituições educativas.  Se há uma pedagogia, ela será desconstrutiva dos discursos.  Temas de investigação e análise: o poder, a linguagem e a cultura  Questões que discute: a identidade/diferença, a subjetividade, os significados e as práticas discursivas, as relações gênero-raça-etnia-sexualidade, o multiculturalismo, os estudos culturais e os estudos feministas.  O neopragmatismo  Base: filosofia analítica; R. Rorty – principal representante.  Valoriza, no processo educativo, as experiências pessoais do indivíduo, a interação dialógica numa conversação aberta, contínua, interminável.  Ação pedagógica: valoriza atitudes dos professores em suas ações e interações baseadas no diálogo; o currículo como processo que propicia a transformação pessoal, com base na experiência que o aluno vivencia ao aprender; propõe a discussão de problemas humanos edificantes. Em síntese, propõe uma visão de conhecimento e de construção humana em que se supera uma visão individualista, estática, por outra de caráter dialógico, comunicativo, realizada no mundo prático onde o conhecimento é produzido.
  • 20. Temas emergentes das teorias educacionais contemporâneas em embate com as teorias modernas  Crise da noção de totalidade e valores e objetivos da educação  A crítica da razão e a consciência individual autônoma  A noção de ciência e os conteúdos escolares  Do paradigma da consciência à filosofia da linguagem  Sociedade do conhecimento, novas tecnologias, qualidade da educação  O currículo e sua interface com a cultura, o poder e a linguagem  Totalidade do ser e subjetividade fragmentada  Relativismo cultural, diferença, universalidade  Objetivismo epistemológico e saberes da experiência
  • 21. Pontos dos quais a pedagogia moderna crítica não pode se afastar  Crença na educação como capacitação para a autodeterminação racional.  Não abrir mão dos princípios de emancipação humana, da autonomia, da razão, da liberdade intelectual e política  Criar condições para que todos tenham o domínio da cultura geral de base, da ciência e da arte (formação geral) (Fugir do cunho técnico e privilegiar o cunho geral).  Princípio da dialética entre o individual e o coletivo (estabelecer as diferenças)  Educação unilateral, a educação como formação de todas as potencialidades humanas (física, cognitiva, afetiva, moral e estética)  Empreender práticas educativas que aliem os conteúdos à experiência sociocultural concreta dos alunos  Questão que desponta dos conceitos modernos  Quais saberes são necessários serem ensinados?
  • 22. Onde estamos e para onde vamos?  O hibridismo ajuda? – sim, a escolha deve ser feita com critérios.  Qual teoria adotar?  Libâneo (2005) propõe a adoção da teoria histórico-cultural e a pesquisa cultural  Para concluir, os dilemas a enfrentar…  Universalismo e relativismo  Formas de organização curricular baseado na formação do conhecimento científico ou com base na experiência sociocultural  Formas de organização institucional da escola  Significado da educação inclusiva (para todos)

Notas do Editor

  1. Conhecer é processar informação;
  2. Teoria Curricular Crítica – No Brasil há uma prescrição legal do que deva ser um currículo (PCN´s) – Parâmetros Curriculares Nacionais; PCN´s = Atravessadas por culturas, ideologias, relações de controle; Currículo Prescrito – Prescrição é uma indicação do que deve ser ensinado (Na realidade nem sempre o que é prescrito é de fato ensinado, ou seja, há uma distância do que se ensina para o que se aprende, sempre se é mais rico o que se ensina, mais complexo do que fora prescrevido); Currículo Real Currículo Oculto Teoria Histórico-Cultural -
  3. Habermas – Racionalidade instrumental;
  4. Perre Levi – Árvore do Conhecimento Escola da Ponte – Portugal A escola brasileira não cumpre o mínimo (O sujeito deveria sair dominando as disciplinas, desenvolvendo um pensamento autônomo)