1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 14/01/2015
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Produção de café poderá chegar a 46,61 milhões de sacas em 2015
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
14/01/2015
Cláudia Lafetá
A primeira estimativa de safra de café, divulgada nesta terça-feira
(13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), projeta
que, este ano, o Brasil deverá colher uma safra entre 44,11 e 46,61
milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado. O resultado pode
apresentar uma redução de 2,7%, caso seja alcançado a menor
projeção ou, ainda, um aumento de 2,8%, se comparado o limite
superior aos 45,34 milhões de sacas da safra anterior, considerada
a produção de arábica e conilon.
A redução foi observada no café conilon, que registra queda entre 8,8% e 6,3%. De acordo com o
diretor do Departamento do Café do Mapa, Rodolfo Oliveira (foto: arquivo pessoal), a diminuição pode
ser verificada devido às questões climáticas. “A forte estiagem no final da safra anterior e o intenso
frio durante a florada da safra atual interferiram de maneira negativa na produtividade”, explicou. Já o
café arábica pode apresentar um crescimento que varia de 0,6% a 6,5%. O resultado é reflexo do
crescimento da cultura na Zona da Mata mineira e na produção no Paraná.
Estimada entre 32,50 e 34,40 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 75,1% do
volume de café produzido no país e tem como maior produtor o estado de Minas Gerais, com o
volume variando entre 22,36 e 23,61 milhões de sacas. Já a produção do conilon, contabilizada entre
11,61 e 12,21 milhões de sacas, representa 24,9% do total nacional e tem como maior produtor o
Espírito Santo, com uma produção entre 8,52 e 8,96 milhões de sacas.
Área – O plantio em termos nacionais deve ocupar uma área em produção de 1,94 milhões de
hectares, apresentando uma ligeira queda de 0,6% em relação à safra passada, com uma redução de
12,07 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada, de 973,58 mil de hectares,
predominando a espécie arábica, com 98,64% do total no estado. Isto representa 49,63% da área
cultivada no país. A segunda colocação é do Espírito Santo, com 435,27 mil hectares. A área do
conilon, no estado, é de 283,05 mil hectares.
Exportação – As exportações de café alcançaram o valor de U$ 6,66 bilhões entre janeiro e
dezembro de 2014, receita 26,27% maior do que os U$ 5,27 bilhões totalizados no mesmo período
em 2013. O volume de remessas internacionais do café nos doze meses de 2014 aumentou em
14,76% em relação ao mesmo período em 2013. Ao todo foram 36 milhões de sacas de café de 60 kg
vendidas ao exterior em 2014, sendo que em 2013 foram exportadas 32 milhões de sacas.
Esses são dados do Informe Estatístico do Café, que é publicado mensalmente pelo Departamento
do Café (DCAF) da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Mapa. Em 2014 o café se
tornou o quinto item mais exportado do agronegócio brasileiro, ficando atrás do complexo soja,
carnes, complexo sucroalcooleiro e produtos florestais, diferentemente do que aconteceu em 2013,
quando o produto era o sexto item mais exportado, depois dos cereais, farinhas e preparações. O
produto representou 6,9% de todas as exportações, no período do ano analisado. Os principais
países importadores são Alemanha, Estados Unidos, Itália, Bélgica e Japão.
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Produção de café pode ficar estável
Valor Econômico
14/01/2015
Fernanda Pressinott, Carine Ferreira e Cristiano Zaia
Em seu primeiro levantamento para a produção brasileira de café na safra 2015/16, a ser colhida este
ano, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou ontem que a colheita do grão ficará
entre 44,11 milhões e 46,61 milhões de sacas de 60 quilos. Isso significa que a safra pode ter uma
redução de 2,7% ou aumento de 2,8% em relação às 45,34 milhões de sacas do ciclo anterior
(2014/15).
A Conab estimou que a produção de café arábica deve ficar entre 32,5 milhões e 34,4 milhões de
sacas em 2015/16, alta entre 0,6% e 6,5% ante o ciclo anterior. O arábica representa 73,7% da
produção total. A projeção é resultado do crescimento da cultura na Zona da Mata mineira e na
produção do Paraná, segundo a autarquia.
Já para o café conilon (robusta), a Conab reduziu a estimativa de produção entre 8,8% e 6,3% sobre
a safra passada, para entre 11,61 milhões a 12,21 milhões de sacas. De acordo com o órgão, a
redução se deve à forte estiagem no fim da safra anterior e ao intenso frio durante a florada da
temporada atual.
O levantamento, porém, ainda não leva em conta a estiagem que ocorre em algumas regiões do
Sudeste. A Conab afirma, em seu relatório, que em Minas Gerais - o maior produtor nacional do grão
- boa parte das lavouras apresenta recuperação em termos de enfolhamento, notadamente aquelas
mais bem tratadas, apesar da seca e do calor registrados em 2014.
Entretanto, a autarquia observa que os volumes acumulados de chuvas a partir de outubro de 2014
ainda se encontram abaixo da média histórica e as lavouras carregam para a safra 2015 resquícios
do impacto negativo do clima adverso.
"Se analisarmos uma série histórica, estamos com uma tendência de estabilizar a produção de café
em 45 milhões de toneladas, tanto em ano de bienalidade positiva quanto em 2015 [bienalidade
negativa]. Isso se deve muito a questões climáticas em Estados produtores como Minas, com quase
52% da produção nacional e Espírito Santo, com 26%", disse Rubens Rodrigues, presidente da
Conab.
Mesmo com a estiagem, Rodrigues acrescentou que os "técnicos observam que ainda há água
suficiente para a produção de café, porém os números serão melhor auferidos no próximo
levantamento", em maio.
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Para o presidente-executivo do Conselho Nacional do Café (CNC),
Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC), a situação é preocupante
porque a seca já está se refletindo na formação dos grãos que serão
colhidos a partir de abril (robusta) e maio (arábica). Ele diz que, em
algumas lavouras, os grãos não estão se desenvolvendo bem e
deverão ficar menores. E já há casos de lavouras abortando os grãos,
que caem dos pés pois não têm resistência à seca e ao calor.
O CNC encomendou à Fundação Procafé um levantamento sobre a
produção do grão este ano. Os números devem ser divulgados na
segunda quinzena de fevereiro.
O Grupo Técnico de Estudos em Cafeicultura (GTEC Cooperativas), que congrega 15 cooperativas
do Sul e Cerrado de Minas, Mogiana paulista e mineira, deverá fazer uma nova pesquisa sobre a
safra a partir do fim deste mês. Os dados deverão ser divulgados em março, na próxima reunião do
grupo, disse Marcos Dutra, coordenador do GTEC Cooperativas.
Levantamento feito pelo grupo em dezembro mostra que a média ponderada das estimativas das
cooperativas indica uma redução de 12,4% na produção de café este ano ante 2014. Mas o volume
total da safra dessas cooperativas não foi divulgado. A área de abrangência é de 767 mil hectares. A
menor produção se deve aos impactos da seca de 2014. Normalmente, a produção em 2015 seria
menor por conta da bienalidade negativa. A planta, principalmente o arábica, alterna produtividade
maior em um ano e outro de menor rendimento.
Produção de café da Alta Mogiana pode cair mais da metade em 2015/16
Agência SAFRAS
14/01/2015
Cândida Schaedler
A produção de café arábica na região da Cooperativa de
Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), localizada na Alta
Mogiana paulista, vai cair mais da metade em 2015/16, afirma
o presidente da entidade — e coordenador do CNC —,
Maurício Miarelli (foto: Sivanilto Cruz). Em 2014, ele estima
que foram colhidas 2,3 milhões de sacas na região – incluindo a produção de
cafeicultores não cooperados.
De acordo com ele, é natural que haja quebra em ano de baixa bienalidade, mas
em 2015 o recuo será mais acentuado em função dos reflexos da seca no início
de 2014 – que influenciou o desenvolvimento dos ramos para a safra posterior –,
além da falta de chuvas neste mês e, provavelmente, no próximo.
Miarelli comenta que uma colheita menor já era esperada em 2014, mas a seca deste ano aumenta
os receios de produtores. Em novembro e dezembro, houve precipitação na região, mas a partir do
Natal não caiu mais um milímetro sobre as lavouras. Somado a isso, há as altas temperaturas, que
são de, em média, 33 a 34 graus Celsius.
"Estamos submetidos a uma situação similar à do ano passado. Se o quadro de estiagem
permanecer, vai ser pior do que em 2014", lamenta, frisando que não está muito otimista. Em relação
à comercialização da safra de 2014, o presidente da Cocapec informa que pouco mais da metade já
foi negociada.
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Conab não alivia incerteza do mercado de café, diz Carvalhaes
Globo Rural
14/01/2015
Raphael Salomão
A projeção de safra de café, divulgada nesta terça-feira (13/1) pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) veio dentro das expectativas e não aliviam a atual cenário do mercado de
café, que é de preocupação. A avaliação é do diretor do Escritório Carvalhaes, de Santos (SP),
Eduardo Carvalhaes.
De acordo com a Conab, a produção nacional em 2015 deve ficar entre 44,11 e 46,41 milhões de
sacas de 60 quilos. A safra de 2014 foi calculada em 45,34 milhões de sacas. A produção de café
arábica, em que o Brasil lidera a oferta mundial, deve ficar entre 32,5 e 34,4 milhões de sacas. A
colheita de conilon, concentrada no estado do Espírito Santo, deve variar de 11,61 a 12,21 milhões
de sacas.
“Não chega a mexer com o mercado porque veio dentro do esperado, principalmente no arábica. A
discussão maior será no conilon, que veio abaixo da expectativa. Mas o mercado já vinha absorvendo
essas estimativas,” afirma o especialista.
De qualquer forma, Eduardo Carvalhaes acredita que a situação ainda é de “muita incerteza”,
especialmente sobre os efeitos do clima neste mês, o principal para o desenvolvimento dos frutos.
“As chuvas vieram depois de 10 meses de seca, o que é pouco. Em janeiro, além do forte calor, os
mapas climáticos não apontam chuvas pelo menos até o dia 27 e os efeitos disso serão percebidos
mais lá na frente”, diz.
Com relação aos preços, Carvalhaes avalia que, mesmo diante das preocupações do mercado, não
vê motivos de pressão baixista, pelo menos neste momento. Ele questiona, inclusive, se o patamar
de US$ 2 por libra-peso para o café arábica em Nova York pode ser considerado um limite. “Os US$
2 por libra era caro há 30 anos, quando dólar não estava neste nível”.
Além da questão climática, ele lembra que o consumo interno vem crescendo, de acordo com
projeções do próprio setor. No exterior, a demanda também é crescente, especialmente na Ásia e
que, mesmo com exportação recorde do Brasil em 2014, os Estados Unidos, principal comprador,
registraram redução de estoques.
“É um indicador importante de que o que está sendo comprado é consumido. O mercado está
praticamente da mão para a boca. Há um equilíbrio precário entre oferta e demanda, que deve
permanecer até a entrada da safra nova, no meio do ano”, avalia.
Considerando só o consumo interno e as exportações, Eduardo Carvalhaes calcula que a demanda
total pelo café brasileiro passa de 50 milhões de sacas. A dúvida é o quanto há de estoques de
passagem nos armazéns. “Evidentemente, não dá para saber exatamente o quanto está estocado,
mas não acredito que tenha café sobrando. Não tem produto para atender a necessidade brasileira.”
Café: Não há previsão de chuvas nos próximos cinco dias no Brasil
Agência SAFRAS
14/01/2015
Fábio Rübenich
A umidade do solo em Minas Gerais esteve entre 65% a 70% abaixo da média nos
últimos 30 dias, causando estresse para as lavouras de café, disseram
meteorologistas do MDA Weather Services. As regiões produtoras de café do
Brasil devem permanecer secas nos próximos cinco dias.
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No primeiro trimestre de 2014, as cotações internacionais do café dispararam 61%, resultado de
severa estiagem no Brasil.
Chuvas previstas para o sul de Minas Gerais, Goiás e São Paulo a partir de 21 de janeiro não devem
atingir o centro e o nordeste de Minas Gerais, tampouco o sul da Bahia, disse o MDA, que projeta um
mês de fevereiro mais úmido.
Contudo, até lá, "não há muitas esperanças para o nordeste do cinturão cafeeiro". As informações
partem da Bloomberg.
Procafé: 45 anos com a ferrugem do cafeeiro
Fundação Procafé
14/01/2015
José Braz Matiello e Saulo R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
Neste 17 de janeiro estamos completando 45 anos desde a constatação da ferrugem do cafeeiro no
Brasil, identificada, pela primeira vez, em 1970, em Aurelino Leal, município do Sul Baiano.
Naquela época, pouco sabíamos sobre a doença e tentamos, a princípio, erradicá-la, depois
procuramos confiná-la mais ao norte, através de uma faixa de segurança, mas logo, devido à
facilidade de disseminação da ferrugem, ela escapou para as regiões cafeeiras mais ao Sul, sendo
que em junho de 1970 já se encontrava o primeiro foco no Sul de Minas, em janeiro de 1971 em São
Paulo e em outubro de 1971 no Paraná.
Assim, rapidamente foi preciso partir para uma estratégia de convivência com a ferrugem em nossos
cafezais, com base em um programa de controle, que passou a dar ênfase a 3 setores – a pesquisa,
a assistência técnica e o crédito. A pesquisa desenvolveu os métodos de controle, a assistência levou
as tecnologias até aos produtores e o crédito deu suporte para a execução das práticas de controle.
O objetivo principal foi o de preparar os cafezais para o controle, através de novos plantios, em áreas
zoneadas, com espaçamentos mais abertos na rua, visando facilidade no trânsito de maquinário
pulverizador e adaptar, por podas e tratos adequados, as lavouras existentes. A melhoria da
produtividade foi um ponto básico na política de convivência com a ferrugem, sendo essencial para
gerar receita necessária para cobrir gastos adicionais com o controle químico, na época atingindo
cerca de 20% do custo de produção do café.
Surgiu, assim, com a ferrugem, uma nova cafeicultura brasileira, ao contrário do que nos contava na
época a história, que dizia que a ferrugem poderia acabar com o café, como havia acontecido no
Ceilão. Também a literatura apontava a necessidade de usar um elevado número de pulverizações
ao ano e com altas doses de cobre (7,5 kg por ha, a cada 21 dias).
A estrutura montada pelo IBC, na época, com 15 centros regionais de pesquisa, com uma equipe de
Assistência de mais de 600 técnicos e com o crédito do Plano de Renovação e Revigoramento de
Cafezais, resultou na renovação, de 1970 a 1979, de 1,4 milhão de hectares de novos cafezais.
Chegou-se, em 1980, com uma safra de 25 milhões de sacas, apesar da geada arrasadora de 1975 e
em 1983 com safras de 35 milhões e recorde, na época, de 42,7 milhões de sacas em 1987, quando
em 1970, antes da ferrugem, produzia-se, apenas, 20 milhões. A base foi montada para que agora
pudéssemos atingir, com novas melhorias, safras na faixa de 45-50 milhões de sacas/ano.
Parece que tudo foi fácil, porém houve muito esforço e mudanças fundamentais tiveram que ser
feitas. Hoje, o custo de controle da ferrugem é de apenas cerca de 5% do custeio anual da lavoura e
o próprio controle pode resultar em ganhos adicionais de produtividade, por efeito tônico dos
produtos.
Vemos que a cafeicultura brasileira sobreviveu e melhorou com a ferrugem. Mas não foi assim em
países cafeeiros vizinhos, aqui no continente americano. A Colômbia teve que trocar quase toda sua
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cafeicultura, substituindo a variedade caturra por variedade resistente e sua safra caiu de 12-13
milhões de sacas ano para 8 milhões e só agora começa a se recuperar. Países da América Central,
como Guatemala, Honduras, El Salvador e Nicarágua, e, em escala menor, também a Costa Rica,
estão tendo perdas importantes de safra com a ferrugem. Peru e Equador estão tendo problemas
graves. A República Dominicana passou de exportadora para importadora de café com a ferrugem.
Disso tudo tiramos uma lição. Para enfrentarmos um problema grave precisamos investir com
seriedade. Uma estrutura de trabalho ativa e integrada é importante. Conhecimentos, tecnologias e
formas para fazê-los chegar aos produtores são a chave. Lavouras com bons níveis de produtividade
são a base. Tudo isso com o apoio em preços de café remuneradores.
Evoluímos muito no controle químico da ferrugem. Precisamos evoluir mais na utilização do controle
genético. Existe bom material disponível. É preciso maior difusão, para uma melhor aceitação das
novas variedades pelos produtores. Afinal, os 45 anos de convivência com a ferrugem, com sucesso,
nos trouxeram boas experiências, úteis para nossa luta contínua na tecnologia cafeeira.
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VBP encerra 2014 com R$ 463,9 bilhões
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
14/01/2015
Rayane Fernandes
Com a divulgação dos dados de safras referentes ao ano de 2014, a Assessoria de Gestão
Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa) apresenta o
fechamento do Valor Bruto da Produção (VBP), que foi de R$ 463,9 bilhões, o que representa um
aumento de 2,6% em relação ao obtido em 2013. Desse valor, R$ 291,0 bilhões referem-se às
lavouras e R$ 172,9 bilhões, à pecuária.
Nas lavouras, os produtos que apresentaram melhor desempenho foram: mamona (191,9%); pimenta
do reino (35,2%); algodão (30,0%); café (17,0%); batata inglesa (15,8%); maçã (12,2%); mandioca
(8,0%); e banana (7,3%). Os resultados devem-se a uma combinação de preços e, em certos casos,
ao aumento de produção.
Entre os produtos que tiveram redução no faturamento estão cebola (-31,3%), cacau (-17,7%), trigo (-
14,7%), cana-de-açúcar (-12,4%), feijão (-12,1%), laranja (-6,3) e milho (-6,3%). Esses resultados
devem-se, principalmente, à redução de preços desses produtos.
Na pecuária, todos os resultados foram positivos e apontaram crescimento de 10,8% do valor em
2014. Os melhores resultados ocorreram em carne bovina (12,9%), carne de frango (12,0%), ovos
(10,4%) e leite (8,0%).
Segundo a AGE, o prognóstico indica que este ano pode ser melhor que 2014. O valor da produção
previsto é de R$ 296,5 bilhões para as lavouras e R$ 180,0 bilhões para a pecuária, totalizando R$
476,6 bilhões. Este valor pode representar 2,6% a mais que em 2014.
Acesse a tabela do VBP através do link:
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/2014%20VBP%20e%20laspeyres%20agropecuaria%2012%2
0fgv.xls.
Regiões — Com relação ao valor da produção agropecuária nas regiões, o Sudeste ficou em
primeiro lugar, com R$115,66 bilhões, seguido pelo Sul, com R$ 112,9 bilhões. Em terceiro está o
Centro-Oeste, com R$ 111,96 bilhões, seguido pelo Nordeste, com R$ 43,0 bilhões e Norte, R$ 18,6
bilhões.
Veja a tabela das regiões acessando:
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/VBP%20Regional%20agropecuaria%202014%2012%20fgv.xl
s.
Novo livro de Sebastião Salgado será lançado pela Companhia das Letras
Portal Comunique-se
14/01/2015
Depois de publicar Da minha Terra à Terra, a Companhia das Letras
vai apresentar ao mercado outro livro de Sebastião Salgado (foto:
reprodução Facebook). Desta vez, o fotógrafo mostrará um trabalho
que realiza há 12 anos sobre o café. A obra está prevista para chegar
às livrarias em maio deste ano, sendo que o lançamento acontecerá de
maneira simultânea em outros países. As informações são do jornalista
Matheus Leitão, que conversou com o fotógrafo brasileiro em primeira
mão sobre o assunto.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Segundo o jornalista, Salgado, que define o novo livro como "muito humano", vai mostrar sua relação
com os cafeeiros. A obra terá praticamente o mesmo tamanho de Gênesis, título que reúne oito anos
de produção fotográfica em lugares intocados. "O café é uma coisa que está muito ligada à minha
vida. Meu pai, quando veio pra minha terra, para Aimorés, ele saiu da cidade de Manhuaçu, uma das
regiões que mais produzem café no Brasil", disse durante a entrevista.
No total, o fotógrafo visitou e registrou imagens de dez países. No Brasil, o profissional fez duas
tentativas para clicar o que ele chama de "o espetáculo da floração dos cafezais", mas não choveu.
"Fiquei 15 dias esperando o café, não choveu e a flor não saiu. Tive que voltar para a Europa, tinha
outras coisas pra fazer, vim de novo no final de outubro e falei 'agora vai dar'! Esperei mais uma
semana, nada de café, nada de flor. Acabei fazendo um pouco das flores que chegaram, um
pouquinho de avanço em relação às outras que eu fiz, mas não fiz o espetáculo da floração do café,
que é uma das coisas mais bonitas que existe na Terra", relatou.
Ainda sem nome, o livro está sendo montado por Lélia, a esposa de Salgado. Além da obra, o
fotógrafo vai realizar uma exposição na Expo de Milão com 50 imagens em formato gigante. "Eles
estão esperando que em torno de 23 milhões de pessoas visitem a Expo. E, paralelamente, a gente
faz uma exposição museológica ligada à Bienal de Veneza, que começa na mesma época. O livro sai
pela Contrasto na Itália; pela Companhia das Letras no Brasil; sai na França, sai uma edição inglesa
feita pela Thames e Hudson, que é inglesa, mas também publica nos Estados Unidos. Então é em
inglês, mas haverá edições também em espanhol e em francês", explicou.
Guatemala: exportação de café cai 25% de outubro a dezembro de 2014
Agência Estado
14/01/2015
As exportações de café da Guatemala, segundo maior produtor da América Central, registraram
queda de 25% entre outubro e dezembro. O período compreende os três primeiros meses da
temporada de café do país, que vai de outubro a setembro. De acordo com Associação Nacional de
Café do país (Anacafé), os embarques do produto ao exterior somaram 202.785 sacas de 60 kg.
Agricultores na América Central, México e Peru enfrentam uma epidemia de ferrugem nas lavouras
de café, o que reduziu a produção de café arábica na região. Fonte: Dow Jones Newswires.