O documento discute os aspectos práticos da avaliação da aprendizagem, incluindo a construção de matrizes de testes e folhas de especificações para assegurar a validade do conteúdo avaliado. Ele também aborda tipos de feedback, testes diagnósticos e a importância da motivação dos estudantes para o desenvolvimento de autoconfiança e aprendizagem.
2. Avaliar, motivar, acreditar:
segundo Edgar Fernandes
• A avaliação pode criar motivação para desenvolver a crença
em suas próprias capacidades.
• Motivação - auto confiança – não somente para sala de aula
para o dia-a-dia do aluno.
https://www.youtube.com/watch?v=exhYlIYZ_qc
https://lucianoaferreira.files.wordpress.com/2008/11/acertos.jpg
3. Teste diagnóstico
• O pressuposto teórico adotado consiste na ideia de que, os métodos de
avaliação deveriam ser utilizados pelo professor com a intenção de
diagnosticar o processo de construção da aprendizagem dos educandos.
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=j1XgvfSI&id=17FCAF425C84394F849536E0C17A9183CEE7CA36&q=avalia%c3%a7%c3%a3o&simid=608028716112742646&selectedIndex=1
4. • Assim, é fundamental a quebra de paradigmas: a saída da cômoda posição de
expectador/repetidor, e a assunção da postura que será a chave para a construção
do conhecimento.
5. Os tipos “ideais” de feedback as suas
classificações segundo Willians
• a) Positivo: tem a função de reforçar um comportamento que desejamos que se
repita. Deve ser utilizado sempre, mesmo que as pessoas já estejam agindo
conforme desejamos. Isto evitará que elas deixem de agir adequadamente por
falta de motivação.
• b) Corretivo: tem por objetivo modificar um comportamento. Quando uma pessoa
não está agindo adequadamente deve-se emitir um feedback deste tipo, tomando
os devidos cuidados para não dar um feedback ofensivo. Fazer esta diferenciação é
um grande desafio para o professor.
• c) Insignificante: é um feedback vago ou genérico a ponto de confundir o aluno
sobre o seu propósito. Não provoca a reação desejada no aluno, como por
exemplo, que ele continue estudando e interessando-se pela disciplina.
• d) Ofensivo: Este tipo de feedback não orienta, não permite a aprendizagem pelo
erro e não motiva para os estudos. Pelo contrário, acaba por gerar conflitos entre o
professor e o aluno que o recebe.
7. INTRODUÇÃO
O planejamento das atividades educacionais faz parte do ciclo de gerenciamento
educacional e segue os princípios de gerenciamento de qualidade total.
8. INTRODUÇÃO
A avaliação é um processo, cujo resultado são os escores ou
conceitos atribuídos aos examinandos. Estes escores devem
refletir o nível de aptidão ou de competência dos alunos em
determinado conteúdo educacional (teórico ou prático).
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=n0BgsNkE&id=45589D85F2C5A09471F0E99CD3813D549123B1AA&q=avalia%c3%a7%c3%a3o&simid=608023562145828476&selectedIndex=0
9. INTRODUÇÃO
O planejamento de testes é a primeira fase no processo de avaliação,
que compreende além desta, as fases de construção, administração,
avaliação psicométrica e correções de itens ou de conteúdo.
Neste tutorial, serão abordados as duas ferramentas de planejamento
de testes que contribuem para aumentar a eficiência avaliativa por
garantirem a validade de conteúdo do teste: a matriz do teste e sua
folha de especificações.
10. DEFINIÇÃO DE MATRIZ
• Matriz é o modelo que guia a construção de um teste.
• Em inglês, é chamada blueprint, por analogia com as plantas
arquitetônicas que eram impressas em papel azul.
• Assim, a matriz é a planta do teste, o mapa de itens do teste.
• Em matemática, matrizes são elementos que agregam vetores em
duas ou mais dimensões.
• Analogamente, as matrizes de teste são representadas por tabelas
multidimensionais.
11. OBJETIVOS
O objetivo primário de uma matriz de teste é assegurar a validade de conteúdo do
teste.
O conteúdo da avaliação é válido quando é congruente com os objetivos e as
experiências de aprendizagem e congruência entre estes pilares da educação pode ser
facilitada pela utilização de matrizes de especificações de itens na avaliação.
A matriz visa diminuir a ocorrência de duas ameaças à validade de conteúdo do
teste:
a. Sub-representação do conteúdo, que se refere à sub-amostragem ou amostragem
tendenciosa do domínio do conteúdo ou do conteúdo do curso.
b. Variância irrelevante do construto: erro sistemático causado pela inclusão de
conteúdo não relacionado ao construto de interesse do teste (competência, aptidão
em tópicos específicos e relacionados)
12. Construção da Matriz de teste
• Passo 1- Trabalhe em colaboração com os colegas que
participarão com itens para o teste.
• Passo 2 - Liste os conteúdos a serem testados
• Passo 3 - Estabeleça um peso para cada conteúdo
• Passo 4 - Estabeleça o número de itens a serem
incluídos no teste
• Passo 5 - Estabeleça o número de itens relativos a cada
tópico
• Passo 6 - Estabeleça o que testar em cada item
• Passo 7 - Construa a folha de especificações do teste.
• Passo 8 - Estabeleça a ordem para os itens no teste.
13. CONCLUSÃO
Uma vez construída a matriz e sua folha de
especificações, inicia-se a construção dos itens.
Esta etapa requer técnica. Felizmente existem
regras que, se seguidas, asseguram a validade
de face dos itens e eliminam ameaças à
confiabilidade e discriminação dos itens.
14. Referências
https://lucianoaferreira.files.wordpress.com/2008/11/acertos.jpg acesso em 13/04/2017
https://www.youtube.com/watch?v=exhYlIYZ_qc acesso em 13/04/2017
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=n0BgsNkE&id=45589D85F2C5A09471F0E99CD3813D549123B1AA&q=avalia%c3
%a7%c3%a3o&simid=608023562145828476&selectedIndex=0 acesso em 13/04/2017
http://www.medicina.ufsc.br/files/2015/08/TUTORIAL-NDE_PLANEJAMENTO-DE-TESTES-CONTRUCAO-DA-MATRIZ-E-DA-FOLHA-DE-
ESPECIFICACOES-.pdf acesso em 13/04/2017