Barragem de Alqueva - Recursos naturais e potencial turístico
1. Escola Secundária Sebastião e Silva
ALQUEVA
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de IAT – Informação e
Animação Turística pelas Alunas:
Patrícia Martins nº1
Rita Assunção nº2
Beatriz Santos nº4
2013/2014
2. Introdução
A Barragem de Alqueva é a sétima maior barragem de Portugal (tem 96 metros
de altura), situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da fronteira espanhola.
É o maior lago artificial da Europa, com 250 km2 de superfície. A sua capacidade, 4.150
hm3, permite a conquista do título de maior reservatório de água português.
Neste trabalho iremos abordar vários assuntos relevantes a esta barragem tão
conhecida como Alqueva, nomeadamente:
Caracterização dos elementos que compõem o destino: recursos naturais, recursos
culturais e serviços turísticos;
Estudo da procura: principais mercados e respectivas tendências evolutivas;
O estádio de desenvolvimento do destino, segundo o modelo das seis fases;
A imagem do destino e respectivo potencial competitivo (principais concorrentes);
Identificação do cliente-tipo e principais segmentos de mercado a desenvolver.
3. Objectivo da criação da barragem do Alqueva
A barragem foi construída com o objectivo de regadio para toda a zona do
Alentejo e produção de energia eléctrica para além de outras actividades
complementares. Diversas infra-estruturas do Sistema Global encontram-se já
construídas e muitas outras em fase avançada de projecto.
Hoje, o Alqueva está a tornar-se num dos destinos turísticos de excelência onde
os fins de semana relaxantes ocupam lugar de destaque. A tranquilidade, aliada às
inúmeras actividades e divulgação dos costumes tradicionais e artesanato local estão a
tornar o Alqueva um lugar de eleição.
4. A sua história
As primeiras referências à necessidade de criar uma reserva de água no rio
Guadiana, em pleno Alentejo, surgem há pelo menos 100 anos.Identificada a origem
de água no Guadiana, rio internacional partilhado com Espanha, foi necessário
estabelecer um acordo que regulasse a utilização deste recurso.
Entre avanços e recuos, fica na história a decisão governamental de 1975 de
dar corpo ao Empreendimento e o início dos trabalhos em Alqueva, em 1976. As obras
preliminares duraram apenas 2 anos, tempo para construir as ensecadeiras de
montante e jusante.
O Empreendimento entrou então numa fase de avaliações e novos estudos
tendo o Governo decidido retomar o Projecto em 1993. Foi então criada a Comissão
Instaladora da Empresa do Alqueva que preparou e lançou os primeiros concursos
públicos internacionais com vista à retoma do Empreendimento. Dois anos mais tarde,
em 1995, essa Comissão deu lugar à EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, que reiniciou os trabalhos em Alqueva.
Em Maio de 1998 tiveram lugar as primeiras betonagens e em Janeiro de 2002
ficou concluído o corpo principal da Barragem, o que permitiu o início do enchimento
da albufeira de Alqueva a 08 de Fevereiro do mesmo ano.
5. A sua caracterização
A Barragem de Alqueva é a sétima maior barragem de Portugal, que tem 96
metros de altura, situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da fronteira
espanhola. É o maior lago artificial da Europa, com 250 km2 de superfície. A sua
capacidade de 4.150 hm3, permite a conquista do título de maior reservatório de água
português.
A barragem foi construída com o objectivo de regadio para toda a zona do
Alentejo e produção de energia eléctrica para além de outras actividades
complementares.
6. Recursos Naturais
A utilização racional dos recursos naturais é necessária para a sua preservação
e a sustentabilidade do seu uso. Assim é em particular com a água doce, que sendo um
recurso renovável, está sujeita à variabilidade do seu fluxo natural, devida à
variabilidade climatológica.
O ciclo hidrológico, activado pela energia solar, encarrega-se de nos
proporcionar um fluxo irregular não previsível mas globalmente permanente de água
doce. Para adequar esse fluente às necessidades de uma sociedade organizada na base
da previsão, é fundamental dispor de "reservatórios" de água doce onde ela nunca
falte.
As barragens com as suas albufeiras facilitam o encaminhamento do
escoamento da água para os solos que de outro modo não seriam regados,
desenvolvendo a área de solos cultivados ou a sua produtividade. Permitem ainda
regular a disponibilidade de água ao longo do tempo.
Do ponto de vista agrícola, esta capacidade de armazenamento é importante e
pode ser crucial para assegurar a colheita num ano seco que, de outro modo, não seria
produtivo. E do ponto de vista de produção de energia eléctrica, essa capacidade de
armazenamento é importante porque permite adequar, com relativa flexibilidade, a
produção à solicitação do consumo e, até mesmo, armazenar energia eléctrica
disponível na rede de transporte.
7. O Índice de atractividade do Alqueva
(comparado com a média nacional)
Atractividade do Alqueva explicada
15. Imagem do Alqueva
Hoje, Alqueva é a imagem de marca de um Portugal dinâmico, moderno, virado
para um desenvolvimento sustentável, que abarca muitas dimensões e que tem a
ambição de tornar esta região naquilo que já vai sendo, mas que pode vir a ser cada
vez mais, uma região de excelência na Europa.
O Alqueva abarca agricultura, feita de forma moderna e sofisticada, com o uso
cada vez mais eficiente da água, e a produção de energia renovável, que é essencial
para o país.
Se Portugal souber usar de forma eficiente e poupada a água da albufeira do
Alqueva e a energia produzida, tem dois instrumentos para um desenvolvimento
muito persistente.
O Alentejo, graças ao Alqueva, é uma região com grande potencial de
desenvolvimento sustentável e integrado, sendo que a agricultura é um pilar muito
forte, havendo também outras valências, como a produção de energia renovável.
16. Recursos naturais e culturais
O sol preenche a região do Alqueva praticamente todo o ano.
Cidades e vilas históricas, monumentos pré-históricos e religiosos, museus e
uma forte identidade regional rica em velhas tradições coexistem. Das festas e
romarias à gastronomia e artesanato, o Alqueva é hoje uma região com elevado
potencial.
O lago do Alqueva, o maior espelho de água artificial da Europa, dá ao Alentejo
imensas oportunidades.
A região do Alentejo dispõe de uma realidade paisagística, ambiental e cultural,
que a dota de forte vocação turística e que permite o desenvolvimento de uma oferta
muito diversificada.
O ambiente de negócios no Alqueva tem vindo a crescer nos últimos anos. O
Alqueva alterou a paisagem económica, positivamente: mais e melhores energias
amantes do ambiente, mais água limpa, mais turismo sofisticado, mais agricultura
sustentável, mais inovação, mais e melhores empregos, mais oportunidades para um
estilo de vida saudável.
O investimento económico começou há alguns anos atrás, sendo exemplo
disso:
O maior lago artificial da Europa construído;
Novas estruturas de I&D foram criadas;
Um novo aeroporto foi edificado;
Novas redes de rega foram desenvolvidas;
A produção energética foi reforçada;
A agricultura renovada;
O ambiente e a biodiversidade protegida;
A estrutura administrativa foi simplificada.
17. Pólos de desenvolvimento
— O polo turístico de Alqueva, estabelecido no PENT, abrange os concelhos de
Alandroal, Barrancos, Moura, Mourão, Portel e Reguengos de Monsaraz. A sua
constituição pressupõe a promoção turística da albufeira de Alqueva e envolvente na
sua dimensão paisagística e ambiental, o aproveitamento na perspectiva turística da
proximidade de Évora na sua dimensão patrimonial e cultural e a exploração da
natureza transfronteiriça da área de influência de Alqueva estabelecendo o mercado
interno e o mercado espanhol como mercados prioritários de desenvolvimento deste
polo turístico nacional.
— A concretização de conjuntos turísticos integrados, onde predominem como
suporte das actividades turísticas os empreendimentos turísticos e as infra – estruturas
de apoio (nomeadamente, campos de golfe e respectivas instalações) deve estar
associada à manutenção e valorização dos espaços naturais, à racionalização da
utilização dos recursos hídricos e energéticos, à valorização das actividades rurais
acautelando os valores cénicos e a identidade da paisagem.
—As áreas de vocação turística, na envolvente da albufeira de Alqueva,
coincidem, em muitas situações, com as áreas identificadas como de conservação
ecológica, ou seja, as que se consideram fundamentais à preservação dos diferentes
níveis e componentes naturais da biodiversidade, bem como à integridade estrutural e
funcional dos habitats, daí que, as mais relevantes, surjam também integradas na
ERPVA. Por forma a garantir os objectivos citados e sustentar a atractividade destes
espaços, é fundamental que o desenvolvimento turístico seja implementado de forma
a garantir elevados padrões de qualidade, designadamente, do ponto de vista
ambiental, do património natural e cultural.
— Competirá aos municípios da envolvente de Alqueva o desenvolvimento de
uma política urbanística e de qualificação funcional dos centros urbanos, numa
perspectiva supramunicipal e centradas em temáticas seleccionadas, como
componente fundamental de valorização territorial na perspectiva do
desenvolvimento da actividades turística s e de lazer.
— Deve ser estruturada uma rede de produtos turísticos compósitos,
específicos do Baixo Alentejo, abrangendo o património natural e construído e a
cultura, e integrando nomeadamente as Aldeias Ribeirinhas das Albufeiras de Alqueva
e Pedrógão, a valorização ambiental das margens do Rio Guadiana, promovendo a sua
navegabilidade e o aproveitamento das infra ‐estruturas de acostagem para o recreio
e lazer, o Parque Natural do Vale do Guadiana e a sua articulação com rede de parques
naturais, nacionais e transfronteiriços, o Guadiana e dos sítios da Rede NATURA, os
centros históricos, os imóveis classificados, os núcleos arquitectónicos e arqueológicos.
18. Actividades no Alqueva
Fazendo face à crescente procura de actividades de lazer, o Solar de Alqueva
conta com a colaboração de diversas empresas ligadas ao desporto aventura,
actividades de lazer e à organização de eventos.
As possibilidades na região são diversas. Actividades náuticas, turismo de
natureza, passeios de barco, passeios 4X4, cicloturismo, passeios pedestres, caça,
pesca, observação de aves, e muito mais.
Amieira Marina - http://www.amieiramarina.com
Esporão – Enoturismo - http://www.esporao.com
Adega Ervideira – Enoturismo - http://www.ervideira.pt
CARMIM - Enoturismo - http://www.carmim.eu
Turaventur - http://www.turaventur.com
Desafiosul - http://www.desafiosul.pt
Alentejo Natural - http://www.portugalnatural.pt
Lazer:http://www.alqueva.com/lazer.html
Principais mercados:
Objectivos e impactos:
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Criar de uma reserva estratégica de água
Reforçar a oferta pública de água
Produção de Energia
Sustentabilidade Ambiental
Contributo para o desenvolvimento de projectos de turismo de
Alta qualidade
Oportunidades para novos negócios e actividades
Dinamismo do mercado de trabalho
Aumento da produção agro-industrial
19. Conclusão:
Neste trabalho concluímos que a Barragem de Alqueva é a
maior barragem portuguesa e da Europa Ocidental, situada no rio Guadiana,
no Alentejointerior, perto da aldeia de Alqueva e que a construção desta barragem
permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa, tirando isto como
uma das ideias principais do nosso trabalho.
Também tentamos procurar sobre mais alguns pontos relevantes desta
barragem no motor de busca Google da internet e não foi possível a pesquisa pois não
encontramos nada que nos pudesse ajudar.