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A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretende-
mos fazer chegar até si as principais noticias mensalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste
país que nunca dorme!
MAIO DE 2014 Edição 010/14
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Tomada de posse da AAM-
GA, p. 21
Mercado Angolano é tido
como “porta” para África”,
p.22
Branca do Espírito Santo
Forte crescimento na área
imobiliária, p. 28
Alexandre Costa Lopes,
assina o novo Museu da
Moeda, p. 9
Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA
A MARGINAL
Novo Aeroporto In-
ternacional de Luan-
da, p. 16
Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA
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AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
A NOVA MARGINAL p. 3
INDUSTRIAL & LOGÍSTICA p. 11
RETALHO & DISTRIBUIÇÃO p. 13
INFRA-ESTRUTURAS p. 16
HABITAÇÃO 6 URBANISMO p. 18
ARQUITECTURA 6 CONSTRUÇÃO p. 20
ECONOMIA p. 22
HOTELARIA & TURISMO p. 25
UTILITIES p. 27
IMOBILIÁRIO p. 29
PROJEKTO ARQ p.30
ANTES & DEPOIS
AI
Página 3AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
A Baía de Luanda, ou Marginal, é um dos
principais cartões de visita de Angola.
Nacionalmente conhecida por Avenida 4
de Fevereiro, a Baía de Luanda é um
ponto da cidade que reúne turistas e
nacionais. É comum ao fim de semana
assistir aos passeios de algumas famí-
lias, e ás brincadeiras dos grupos de
miúdos que ali andam, ou ainda à ses-
são fotográfica de um casamento. A
Baía está protegida pela Ilha do Cabo
(mais conhecida por Ilha de Luanda) e
acompanha grande parte da Baixa da
cidade de Luanda. O tráfego não é tão
intenso como em outros pontos da
cidade e por isso, até sabe bem andar
na estrada da Avenida, ao mesmo tem-
po que se contempla as longas filas de
palmeiras.
De um lado temos o mar, a separar a
Ilha e a cidade de Luanda, o cais onde
se instalam barcos e iates. Do outro
lado temos a cidade que se impõe e que
de noite torna-se tal e qual uma cidade
A NOVA MARGINAL
europeia com prédios e torres altas,
todos iluminados. Esta marginal foi
requalificada em 2012, dispondo de duas
vias de trânsito e de um calçadão com
espaços verdes, parque infantil, faixas
para bicicletas e patins em linha, half
pipe, e muitos postos de polícia móveis.
O projecto teve início em 2009 e foi
aberto ao público em Agosto de 2012, o
espaço Baía de Luanda é hoje a imagem
de modernidade e de desenvolvimento
económico, social e humano do país. Em
Agosto de 2012, após 30 meses de tra-
balho – que incluíram as fases de infra-
estruturas, saneamento e despoluição
ambiental da Baía -, foi oficialmente
inaugurada a primeira fase da requalifi-
cação da Baía de Luanda, englobando
uma área de 3.100 metros de frente
oceânica.
O projecto de requalificação da Baía de
Luanda foi reconhecido internacional-
mente, em Abril de 2013, como a melhor
intervenção de requalificação urbana em
Angola, tendo o empreendimento arreca-
dado a menção honrosa atribuída pela
revista Vida Imobiliária.
Dali, podemos ver alguns monumentos e
símbolos da cidade de Luanda como o
edifício do Banco Nacional de Angola, a
Igreja da Nossa Senhora da Nazaré, o
Forte da cidade de Luanda ou o conjunto
de torres da Sonangol, uma das princi-
pais empresas do ramo petrolífero. Ao
fundo, temos o Porto de Luanda.
É na Baía que se fazem muitos eventos
para a população, concertos, festas e
festivais infantis.
No caso de Angola, o país promete evolu-
ir a um passo ainda mais rápido pois o
país é próspero e rico naturalmente.
Angola tem uma produção interna enor-
me e por isso é capaz de produzir inter-
namente riqueza para gerar e construir
os seus próprios meios.
A Evolução passa pela construção equilibrada e a repartição da riqueza cada vez mais justa e alargada a toda a popula-
ção. A mudança de mentalidades e consciência é urgente e será o grande passo para a prosperidade angolana.
A Marginal de Luanda foi totalmente requalificada. Há centenas de palmeiras ao longo da baía, bem como alguns espaços
verdes e zonas com parque infantil. A imagem é bem clean e por lá passeiam muitas famílias, crianças, casais, etc. É na
baía onde acontecem alguns dos mais populares concertos e festas, há circuitos para skate e patins em linha. Em frente
à baía, emerge uma nova Luanda com muitos prédios novos, outros ainda em construção. Há uma mistura de constru-
ções do tempo colonial com novos empreendimentos e edifícios altos e espelhados.
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A NOVA MARGINAL
TEATRO AVENIDA
O projecto e a riqueza dos materias farão do Complexo Teatro Avenida um ponto de referência
moderno, a reflectir a nova imagem de Luanda, como uma cidade moderna, actual e exclusiva, mas
que mantém as suas tradições, a sua cultura e a sua história.
O complexo Teatro Avenida fica localizado numa área bastante estratégica e singular da cidade de
Luanda. Ficando, não apenas no coração do distrito Marginal histórico, tem também vista para a
Baía de Luanda estendendo-se por duas importantes avenidas, a Rainha Ginga e a 4 de Fevereiro.
Contará com andares para escritórios sofisticados e projectados de forma a permitir flexibilidade
para inquilinos únicos ou múltiplos, e andares residenciais de alto padrão.
O projecto abrigará ainda, o Novo Teatro Avenida, um teatro moderno, incluindo dois restaurantes.
O Complexo contará ainda com ginásio privado, além de 5 subsolos de estacionamento.
TORRES ATLÂNTICO
Elevadas a 64 metros a nível do mar e com vista para a Baía de
Luanda, as Torres Atlântico são constituídas por três blocos
distintos, escritórios, residencial e estacionamento e lazer.
A torre do condomínio foi projectada para responder as todas as
necessidades dos funcionários locais e convidados VIP. A torre
profissional oferece um amplo espaço de trabalho em plano
aberto e instalações para conferências. A piscina com salão de
festas, está localizada sobre o telhado da garagem sendo uma
comodidade preciosa para moradores e funcionários do escritó-
rio.
Um design de segurança de classe mundial foi projectado em
todo o desenvolvimento. O complexo é auto-sustentável, gerado-
res de electricidade locais, purificação de água e tratamento de
resíduos. O projecto define um padrão para o continente Africano
e é um edifício amigo do ambiente e sustentável.
TORRE KIANDA
BAY SIDE
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A NOVA MARGINAL
O edifício multiusos que será o novo símbolo da capital angolana.
Com uma área bruta de construção de 95 mil metros quadrados, implantado num lote de 10,8 mil metros quadrados, a alguns metros do Museu da Moeda, o em-
preendimento contempla 4 torres de escritórios com um elevado padrão de qualidade numa localização privilegiada na cidade de Luanda; destinando-se ao seg-
mento alto do mercado.
O empreendimento terá duas caves destinadas a 350 lugares de estacionamento, um centro comercial que se organiza a partir do piso 0 em torno de um páteo
ajardinado.
Os edifícios terão fachadas curvas, revestidas a vidro e betão polímero a imitar pedra branca.
Está previsto que o empreendimento tenha abertura faseada em função da construção das suas diversas áreas.
Situado na orla da Baía de Luanda, na Marginal, é o
local ideal para um happy-hour enquanto o trânsito
da cidade não acalma.
Privilegiado por uma vista espantosa, é também
bastante acolhedor e confortável.
O exterior dá bastante nas vistas não só pela sua
localização mas também pela sua estrutura impo-
nente e original. Por dentro a madeira predomina
juntos ás bandeiras de Angola e Brasil. As cadeiras
e mesas de madeira transmitem uma sensação
caseira ao local, o que se conjuga perfeitamente
com os pratos apresentados.
Dois pontos altos do local são a esplanada – para
fumadores – onde também se pode apreciar a vista
para a Marginal, e o andar de cima, que permite
mais privacidade.
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A NOVA MARGINAL
TORRE KILAMBA
Com início a 6 de Setembro de 2010, a obra deverá de ser concluída até finais de Novembro, com um
valor de aproximadamente 70 milhões de dolares.
Propriedade da Fundação Sagrada Esperança, a infra-estrutura localiza-se na Marginal de Luanda (em
frente ao edificio da Alfândega) e propõe-se a ser um empreendimento imponente no panorama urbanís-
tico da capital, uma vez que possui uma arquitectura moderna, de elevada plasticidade e visual agradá-
vel.
O edíficio terá 26 andares, quatro dos quais destinados a Fundação Sagrada Esperança, que cederá os
outros a empresas para fins comercias.
Além da sua altura, uma das principais características é a sua concepção, que além das qualidades
funcionais características de um edficio comercial será também um projecto identificável na paisagem
diurna e nocturna da cidade. Para tal, e ao mesmo tempo para reduzir a elevada carga térmica, as fa-
chadas serão projectadas com base nos guarda- chuvas, com um perímentro rolante de limpeza de
vidro. Esta defesa climativa é dobrada ao longo da sua altura, de modo a que, apesar da sua simplicidade
construtiva, essa película de “guarda-chuvas” deixe cavidades nos cantos , e permite que, através de
iluminação artificial mudar de luzes e sombras durante a noite, como um verdadeiro ícone.
SEDE BNA
Com construção e inauguração datada de 1956, o edíficio sede do BNA tornou-se pela sua função, grandiosidade e monumentalidade, no EX-líbris de Angola inteira e
exemplar único no mundo lusófono.
O edíficio desenvolve-se em dois corpos ortogonais ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura é feita por uma enorme cúpula. A arquitectura clássica
está representada no traço das fachadas, na distribuição das colunas jónicas, frontão e arcadas que se desenvolvem no piso térreo.
Com um interior luxuoso, com grandes painéis de azulejos, belas pinturas a fresco nos tectos de algumas salas e na cúpula de corpo circular cujo acesso é feito
por uma imponente escadaria de mármore. A estrutura do edifício foi realizada com betão armado, material em vanguarda na época.
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TORRE AMBIENTE
A NOVA MARGINAL
HOTEL PRESIDENTEVISTA CLUB
Destinado para albergar os colaboradores das petroliferas na capital ango-
lana, é um conjunto de edifícos com design inovador e a flexibilidade de
uma estrutura multiusos, que inclui um shopping center. As duas torres
residenciais e a terceira a funcionar como aparthotel comprenderão um
total de 106 metros de altura e uma área de construção de aproximada-
mente 130 mil metros quadrados.
Localizado no centro de Luanda, o Hotel Presidente tem uma vista priveligiada
sobre a Baía.
Construído no final da década de 60, renovado em 1983, e posteriormente refor-
mado em 2013, o Hotel Presidente em Luanda, hospedou inúmeras individualidades
ao longo dos séculos e os seus Salões de Conferências foram palco de importan-
tes eventos na história recente de Angola.
Um edificio marcante que se destaca pela qualidade de construção, porte e presença no skyline de Luanda.
As linhas arredondadas da torre sineira contrastam com as linhas rectas e contemporâneas dos tipicos
arranha-céus, sendo um exemplo da arquitectura moderna.
As soluções arquitectónicas utilizadas revelam preocupação com a utilização de materiais adequados ao
espaço, luz e beleza da cidade, integrando-se a sua forma num diálogo estreito no seu meio envolvente.
Os arquitectos tiraram partido da localização unica e de uma vista exclusiva, de uma forma sublime, traves
dos atrios amplos e altivos e de uma das caracteristicas mais apreciadas do edifcio, a ausencia de paredes
exteriores.
Os traços do edifcio são da responsabilidade do arquitecto Luis Marvao.
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A REQUALIFICAÇÃO DA BAÍA
A BAÍA
LUANDA
Com uma população que ascende a 6.5 milhões de habitantes Luanda posiciona-se entre
as 50 cidades mais populosas do Mundo.
A cidade apresenta um déficit de cerca de 1 milhão de m2 de áreas para escritórios. No
que concerne a habitação, existem diversos programas para incremento da oferta
habitacional para renda média e baixa.
Na baixa da cidade, na zona da Baía de Luanda, proliferam os projetos imobiliários de uso
misto e novas sedes de escritórios de grandes empresas.
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A REQUALIFICAÇÃO DA BAÍA
30 MESES DE REQUALIFICAÇÃO
O projecto Baía de Luanda foi materializado ao longo de 30 meses, tendo sido inaugurado a 28 de Agosto de 2012. A Requalificação da Marginal da Baía de
Luanda incorporou mais de 80% de materiais produzidos em Angola. Estiveram nesta Obra, em média 440 profissionais de empresas de 7 países, sendo que, no
pico de produção, colaboraram mais de 900 profissionais, em 25 frentes de obra distintas.
A nova Baía de Luanda também os convida a tomar parte no que é agora um dos seus maiores eventos
anuais: A Meia Maratona Internacional de Luanda.
O mentor da ‘meia’ garante que os muitos elogios que tem recebido pelo sucesso da edição de estreia
não o desviam do seu foco principal para 2014. “Temos de ir ao encontro das pessoas e no sentido da massificação do atletismo. Queremos aumen-
tar a qualidade da prova e a quantidade dos participantes”, adianta. Com esse propósito, o antigo maratonista português diz que a organização da
Meia Maratona de Luanda vai apostar forte na divulgação da próxima edição: “Como queremos chegar a um maior número de pessoas, temos de
começar muito mais cedo a promoção da prova”.
Sobre o traçado, internacionalmente elogiado , Domingos Castro confirmou que se vai manter. “Não há razão para o alterar pois, além de ter sido
desenhado numa das zonas mais belas de Luanda, ex-libris da cidade, é de elevado nível técnico. O que a organização quer aumentar são as áreas de
apoio aos atletas na zona da meta, a fim de lhes proporcionar maior conforto no final dos 21 quilómetros de corrida.”
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A NOVA MARGINAL
BAíA DE LUANDA ACOLHE SEGUNDA EDIÇÃO DA MEIA MARATONA
UMA MULTIDÃO “LOTOU” A BAÍA DE LUANDA
A festa teve início às 21 horas de 03 de Abril e terminou às 9
horas da manhã do dia 04, dia da paz e da reconciliação
nacional. Sob a organização de Mauro Tugo, Filipe Fundões,
Adilson Lopes, Mário Rodrigues, Celso da Silva, Link Duílio,
Beto Mau, Délcio Ferreira, Gilberto Éden e Dino Staff.
Ostentando o mote "12 anos de paz, 12 horas de festa, 12 Djs e
12 horas de bar aberto", contudo o evento não correu como
nos contos de fada. Ouvia-se um pouco por todo lado e ate
nas redes sociais: "Tá abarrotado", "Há muito pouca bebida"
e "Está difícil circular aqui dentro". Comentários manchavam o cenário da organização.
Os Djs Malvado, Djeff, Kapiro, Callas, Paulo Alves, Bruno Ag, Malvado Jr, Dorivaldo Mix, Nilson, João Reis, Ricardo Alves e Hélio Baiano foram os gran-
des responsáveis pela animação musical que levou mais de 10 mil pessoas ao rubro e levantou poeira nas 3 pistas (Normal, VIP e Master VIP) da
grande Baía de Luanda.
Um Depósito de Medicamentos, com capacidade de abastecer 154 unidades sanitárias de
Luanda e províncias limítrofes, foi inaugurado no dia 9 de Abril, em acto presidido pelo
governador Bento Joaquim Sebastio Francisco Bento "Bento Bento", na presença do minis-
tro da Saúde, José Van-Dúnem.
Na ocasião, a directora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, ressaltou que a unida-
de possui uma capacidade de stock de 500 milhões de doses de vacinas que representa
perto de 50 % da capacidade do país.
Acrescentou que uma boa parte dos medicamentos armazenados serão fornecidos pelo
Ministério da Saúde e os que estiverem em falta serão comprados pelo Governo Provincial.
Pela capacidade do depósito, frisou, o Ministério da Saúde também aproveitará para depositar parte do stock nacional.
Os responsáveis das unidades beneficiárias não terão necessidade de se deslocarem ao depósito para o levantamento dos fármacos, pois
todas as condições foram criadas para a sua distribuição, de acordo com as estatísticas e a planificação.
As obras de construção do Depósito, que está situado no bairro Kwatacama, no município de Viana, duraram dois anos. O montante empre-
gue não foi avançado.
A instituição está equipada com cinco câmaras, sendo quatro para congelação e uma para conservação, para além de uma área de arma-
zenamento de equipamentos médicos.
SODMAT QUER EMPRESA PARA CONCLUIR FÁBRICA
MINISTRO DA SAÚDE INAUGURA DEPOSITO DE MEDICAMENTOS EM LUANDA
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INDUSTRIAL & LOGÍSTICA
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A Sodmat (Sociedade de Desenvolvimento da Matala) está à procura de uma empresa, idónea, para concluir as obras de instalação da fábrica
de concentrado de tomate. A nova unidade fabril será instalada na comuna de Capelongo.
Segundo uma notícia da Angop, as obras de construção da nova unidade fabril, foram iniciadas em 2008, mas não chegaram ao término por
incapacidade do empreiteiro.
Cipriano Ndulumba, presidente do conselho de administração da Sodmat disse, à Angop, estar a trabalhar para encontrar um parceiro idóneo
que possa terminar as obras, já que o primeiro empreiteiro desistiu. Segundo a Angop a fábrica está quase instalada, faltando a componente
técnica e informática para que comece a operar e receber a produção do perímetro irrigado.
Na Angop lê-se que a fábrica, localizada na comuna da de
Capelongo, município da Matala, foi montada na década de
60 do século XX e encontra-se inoperante desde 1980, tendo
em 2008 iniciado o processo de reabilitação, cuja conclusão
estava prevista para Março de 2009. A empreitada estava
orçada em 801 milhões de kwanzas. A obra é financiada pelo
Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), cuja capacidade
instalada é processar seis toneladas/hora.
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INDUSTRIAL&LOGISTICA
GRUPO SEASIDE ABRE FÁBRICA EM ANGOLA
A marca portuguesa Seaside, que conta com mais de 25
anos de experiência no sector do calçado e acessórios
de moda, vai agora apostar na abertura de uma fábrica
no território angolano, sendo que conta já com sete lojas
espalhas pelo país. O empreendimento será construído
em Luanda e conta estar concluído até 2015, sendo que
passará a empregar cerca de 60 pessoas.
A informação foi revelada pelo próprio director-geral da
empresa, Paulo Condeço, durante uma entrevista ao
Semanário Económico. “Estamos a apostar em abrir uma
fábrica de sapatos em Angola. Neste momento estão a
ser desenvolvidos estudos, se tudo correr bem até ao
próximo ano teremos a fábrica no país”, revelou o res-
ponsável pelo grupo português, acrescentando que este
passo não invalida o processo de importação da marca.
Até agora, a empresa já investiu cerca de quatro milhões
de dólares na abertura de sete lojas no território,
GRUPO DG INVESTE 5 MILHÕES EM ANGOLA
O grupo português DG, sediado em Braga, que integra 11 empresas de instalações eléctricas, hidráulicas e AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado), vai
investir 5 milhões na construção de um centro logístico e industrial em Angola. Prepara-se ainda para abrir uma filial na Argélia.
Esta nova plataforma será implantada numa área de 11.000m2, e vai incluir um hotel, escritórios, 8 unidades industriais e um centro de formação de artes e ofícios,
tendo por base um novo conceito construtivo que assenta no reaproveitamento de excedentes do sector da metalomecânica para a construção de infra-estruturas.
Um projecto que, em 2015, devera de ser replicado em Moçambique.
Quem o explica é Jorge Gonçalves, presidente do grupo, ao Diario Economico, adiantando que este modelo de construção «permite a adopçao de politicas de reci-
clagem, rapidez e economia em todo o processo».
Os grandes objectivos do grupo em 2014 são o reforço da internacionalização, sendo que já está presente com instalações próprias em Angola, Moçambique; Gabão
e Marrocos, países aos quais se deverá seguir a Argélia, onde será aplicado um investimento de 3 milhões de euros.
Só no ano passado, o grupo DG facturou 60.2 milhões de euros, um crescimento de 145 face ao ano anterior, sendo que o mercado externo representou 75% da
facturação, com destaque para Angola e Moçambique. Este ano, Jorge Gonçalves estima que as vendas atinjam os 70 milhões de euros.
NOVA SOTECMA - 19.º ANIVERSÁRIO COM INAUGURAÇÃO DE LOJA NO VIANA PARK
RETALHO & DISTRIBUIÇÃO
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A Nova Sotecma celebra no dia 5 de Maio 19 anos de existência sob a gerência actual e assinala a ocasião com a inauguração de uma nova loja em Viana e o anúncio
das novas linhas estratégicas para 2014.
A Nova Sotecma completa 19 anos de existência, dando continuidade ao legado da antiga Sotecma, que celebraria este ano 62 anos de actividade em Angola. Duran-
te estes últimos 19 anos, a empresa tem vindo a marcar a diferença através de uma aposta constante na inovação e na expansão da sua rede de produtos e servi-
ços de alta qualidade, tendo assumido liderança de mercado em todas as suas unidades de negócio.
Este ano não será excepção: 2014 será marcado por um novo posicionamento, focado no reforço da oferta de serviços de qualidade superior à oferta de mercado.
Desta forma, com base no reconhecimento do desenvolvimento industrial actualmente em marcha em todo o a Nova Sotecma propõe-se a actuar em sintonia com
esse desenvolvimento, através de uma expansão geográfica e um serviço mais dedicado à indústria, assumindo em pleno o título de “a marca da indústria angola-
na”.
Dentro desta lógica de crescimento, a Nova Sotecma anuncia a expansão da sua rede de lojas, com um novo espaço em Viana que se junta aos espaços já existen-
tes em Luanda e no Lobito, em linha com o grande crescimento deste município. A nova loja está situada no Viana Park, a plataforma logística e industrial da Zona
Económica Especial (ZEE) de Viana, a cerca de trinta quilómetros de Luanda e próxima do futuro aeroporto internacional de Luanda.
Este ano será também marcado pela participação da Nova Sotecma nas duas principais feiras industriais do país – a Feira Internacional de Benguela (FIB) e a
Projekta – numa lógica de continuidade da participação nas principais mostras industriais de Angola.
A comunicação institucional será também alvo de grandes mudanças. Este ano, a empresa prepara-se para apresentar uma nova campanha, no seguimento de dois
grandes sucessos: a campanha viral “A Nova Sotecma Tem”, dirigida a todos os segmentos, e a campanha “A Nova Sotecma Não Complica”, focada em soluções
simplificadas. Ambas apresentaram resultados bastante positivos e ficaram no ouvido de todos os angolanos.
Para a Nova Sotecma, 2014 representa mais lojas, novos produtos, novos serviços e soluções ntegradas, seguindo o objetivo de tornar-se numa empresa parceira,
com soluções, inovação e liderança de mercado, adotando uma abordagem “business-to-business”, com uma maior dedicação a serviços profissionais.
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RETALHO&DISTRIBUÇÃO
A PRIMEIRA DEPARTMENT STORE PREMIUM EM ANGOLA
DuCarmo, o nome tão aguardado que irá certamente agradar aos amantes de moda já a partir de Abril, tem como objectivo transformar Luanda numa capital de
alta-costura.
Cada canto da loja DuCarmo, símbolo de um estilo de vida de Glamour, irá estimular os sentidos com designs de classe mundial e inspiração de todos os continen-
tes. Localizado num dos mais emblemáticos locais de Luanda; as Torres do Carmo, a DuCarmo alberga marcas exclusivas e inovadoras, proporcionando ao fervo-
roso amante da moda um local de destino que traz até si as “Passerelles” internacionais.
Inovadora e luxuosa, a marca DuCarmo, não tem rival, no que diz respeito à sua oferta exclusiva. Na elegantemente concebida loja DuCarmo irá encontrar, sob um
único tecto, as mais recentes tendências de todo o mundo. Desde Tom Ford, Giorgio Armani, Sergio Rossi, La Perla; Dolce & Gabbana, Stella MacCartney, Isaia,
Balenciaga, Dior e Roberto Cavalli Junior, para referir apenas algumas, das exclusivas marcas mundiais que a DuCarmo ostenta.
Sendo a primeira potência da moda em Angola, a DuCarmo orgulha-se de dar início a um mundo de mudança, bem como ter um papel activo na responsabilidade
social e no sector do comércio. A DuCarmo personifica um estilo de vida elegante e arrojado por natureza com o lançamento da DuCarmo Magazine e do website
pretendemos, de forma assertiva, liderar o caminho para conteúdos exclusivos e desejáveis, mantendo-se a para das mais recentes novidades mundiais em
termos de luxo.
A DuCarmo é a derradeira definição de moda, que irá manter saciados os seus desejos de estilo.
A marca DuCarmo ganhou vida através da visão da Pangea Luxury Group. Criada em Luanda, no ano de 2013, os três sócios fundandores da DuCarmo partilham
um apaixão pelo estilo de vida quintessencial e um compromisso em juntar as melhoes marcas de moda do mundo sob um mesmo tecto, no primeiro departmente
store premium do país.
CENTRO COMERCIAL ULENGO FICA CONCLUÍDO EM DEZEMBRO
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RETALHO&DISTRIBUIÇÃO
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MAXI INAUGURA LOJA “bompreço” EM LUANDA E CRIA 80 POSTOS DE TRABALHO
A insígnia “bompreço” é a marca através da qual a “Maxi” actua no mercado do retalho de proximidade, com lojas geralmente mais pequenas, possibilitando aos
clientes realizar as suas compras diárias de forma rápida e cómoda, refere um comunicado enviado pela empresa.
Nas lojas “bompreço” é possível encontrar um vasto sortido de produtos, sempre frescos e a preços competitivos, com garantia de qualidade e um rigoroso con-
trolo de segurança alimentar. Destaca-se a oferta nas categorias de frutas e legumes, congelados, lacticínios, bebidas, mercearia, produtos de higiene, limpeza e
bazar.
Esta é a primeira abertura que a rede “Maxi” efectua em 2014, ano em que prevê reforçar a sua presença em outras províncias, nomeadamente Benguela. Este é
também o ano em que a “Maxi” assinala os seus 18anos de exis-
tência e de experiência no mercado, contando hoje com cerca de
1500 colaboradores e um total de 14 lojas. Lançada em 2011, a
insígnia “bompreço” é a marca criada pela Maxi que se dedica ao
retalho alimentar de proximidade. A primeira loja com a marca
bompreço encontra-se localizada no Ginga Shopping em Viana e
oferece aos seus clientes a possibilidade de realizar de forma
rápida e cómoda as compras do dia-a-dia.
Fundada há 18 anos, a Maxi é uma rede de lojas que se dedica ao
comércio alimentar, sendo hoje uma das mais importantes redes
em Angola, com reconhecimento no mercado devido à variedade,
qualidade e preço dos produtos que oferece. Actualmente, esta
organização integra cerca de 1500 colaboradores que asseguram
a operação das 14 lojas existentes em Luanda, Porto Amboim,
Sumbe e Lobito.
Localizado na via expresso Benfica-Cacuaco, o Centro Comercial Ulengo ficará concluído em Dezembro. No entanto, as primeiras das 170 lojas que compõem o
empreendimento abrem portas em Julho. O Centro terá ainda um parque de diversões. A construção está a cargo do Grupo Glakeni.
De acordo com o jornal Expansão, o Grupo Glakeni, sociedade empresarial de comércio geral, imobiliária e serviços de consultoria, prevê investir 4,9 mil milhões Kz
(50 milhões USD) na construção do novo centro comercial Ulengo, em fase de conclusão na zona sul de Luanda, numa área de aproximadamente 20 hectares, reve-
lou Pedro Homem Neto. A construção do parque de diversões envolve cerca de 2,4 mil milhões Kz (25 milhões USD). Os outros 2,5 mil milhões Kz dizem respeito à
construção do edifício comercial e áreas anexas de suporte ao shopping.
A execução do projecto está a cargo do empreiteiro chinês King Ting, responsável pela
construção das infra-estruturas gerais do novo shopping, e de outros subempreiteiros,
também de origem chinesa, além de empresas nacionais, a quem foram adjudicados os
trabalhos referentes às instalações eléctricas no perímetro do centro comercial.
O projecto compreende cerca de 170 lojas, das quais 130 serão para o aluguer e as res-
tantes ficarão sob gestão da direcção do centro comercial. No Expansão lê-se que a
abertura de algumas lojas está prevista para o mês de Julho. As lojas da Unitel e os
estabelecimentos de venda de alimentação bem como os bancos não vão esperar pela
conclusão do projecto.
Os responsáveis pelo projecto do shopping não esqueceram o sector da saúde, estando
previstas farmácias e um posto médico. O Ulengo vai concentrar um conjunto de servi-
ços para facilitar a vida dos cidadãos, sejam clientes, moradores ou simples passantes.
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INFRA-ESTRUTURAS
OS TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO PORTO DE LUANDA E DO CAPOSOCCA SÃO UMA REALIDADE
O transporte marítimo é feito por dois catamarãs com capacidade para 400 passageiros cada
um. Desde segunda-feira que as travessias entre o Porto de Luanda e a Samba são permanentes.
Para já são três viagens de manhã e três à tarde. A primeira experiência com passageiros, disse
a chefe do Terminal, Delfina Tati, correu bem e foram cumpridos os horários. Os terminais marí-
timos abrem às 5h00 e encerram às 18h00. A primeira embarcação do dia sai de Caposocca, às
6h10 e chega ao Porto de Luanda, 40 minutos depois. A última embarcação sai do Porto de Luan-
da em direcção ao Caposocca, às 16h20. Nesta primeira fase são feitas 12 viagens por dia, ida e
volta, pelos dois catamarãs, em dois turnos.
A procura pelo transporte marítimo nos terminais marítimos de passageiros é cada vez maior.
A s pes s oas es t ã o a com p ra r bilh e t es de id a e volt a.
Os horários ainda são experimentais. Mas vão ser ajustados às necessidades, consoante a procu-
ra dos serviços. Por enquanto, os barcos só saem quando há um número mínimo de passageiros
para embarcar. Os bilhetes são válidos apenas por um dia e variam dos 250 kwanzas , para a
económica e 2.000 kwanzas para a primeira classe. Existe ainda o bilhete intermodal que custa
300 kwanzas: dá acesso à viagem com catamarã e ao autocarro que o passageiro encontra no
local de chegada, caso tenha que partir para outras áreas distantes.
VISITA DO PR ÁS OBRAS DO NOVO AEROPORTO CRIA GRANDES EXPECTATIVAS
O representante geral da empresa construtora Fundo Internacional da China Limitada em Angola (CIFL - sigla em inglês), Ju lizHao, disse hoje, à Angop, encon-
trar-se na expectativa com previsão da visita do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, às obras de construção do novo aeroporto
internacional de Luanda, que está a ser erguido nas imediações do quilómetro 38, comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo.
Segundo Ju lizHao, durante a visita o seu grupo vai apresentar uma informação sobre as várias dificuldades e constrangimentos que a construtora vai enfren-
tando na construção do novo aeroporto, desde o ponto de vista financeiro e material, visando o cumprimento dos prazos contratuais de entrega da obra, que
teve início em 2007 e que se prevê seja concluída em 2016.
“Achamos que a visita do Presidente da República vai permitir que as obras andem mais rápido, porque nós vamos aproveitar para informar todos os cons-
trangimentos desde o financeiro até ao material”, esclareceu o representante geral da CIFL em Angola.
O novo aeroporto internacional possui duas pistas, uma das quais já concluída,
nomeadamente a do Norte, com 3.800 metros de cumprimento e 60 de largura,
enquanto que a pista do ponto Sul com 4 mil metros de cumprimento, contém
75 metros de largura.
Aquele responsável deu a conhecer que as obras do novo empreendimento
possui uma zona de voo, dois terminais, três controles de tráfego aéreo e qua-
tro instalações de apoio complementares, tendo frisando igualmente que a pista
Norte têm capacidade de aguentar a descolagem e aterragem de um avião do
tipo Boeing 747.
Já a pista do ponto Sul, continuou, possui a capacidade de aterragem e descola-
gem de um Airbus A-380.
De acordo com representante geral da CIF em Angola, prevê-se um tráfego
anual de passageiro de 1,5 milhões de pessoas.
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INFRA-ESTRUTURAS
As estradas da província de Malanje que se encontram em mau estado, vão ser reabilitadas, anunciou em Cacuso o Ministro da Construção Valdemar Pires Alexan-
dre, fez este anúncio durante a inauguração da Estrada Nacional 322, que liga Cacuso a Calandula. Também entra em obras a via que liga a cidade de Malanje à
comuna de Ngola Luíje. Ministro Valdemar Pires garantiu que vai ser igualmente privilegiada a reabilitação da estrada que liga a sede municipal de Cambundi Ca-
tembo à comuna de Quitapa e que serve de ligação à Lunda Sul, numa extensão de 100 quilómetros.
Vão ser retomadas as obras nas estradas cujos trabalhos se encontram paralisados, com realce para a via que liga Caculama à comuna de Sautar, passando pelas
comunas Tala Mungongo e o sector de Mussolo (Cambundi Catembo).
Consta igualmente da lista de prioridades, a reabilitação do troço que liga o município de Calandula à comuna do Luinga, além das obras de manutenção e reabilita-
ção de algumas pontes ao longo da via que liga a comuna do Lombe (Cacuso) a Calandula, na localidade do Luinga. Das pontes a reabilitar no itinerário, destaque
para a ponte sobre o rio Lucala.
Ainda no município de Calandula, o titular da pasta da Construção anunciou a reabilitação da ponte sobre o rio Mucumbe, nas localidades de Cabaça Muhongo e
Luinga. O ministro considerou que as obras em curso na estrada que liga Calandula a Massango decorrem a bom ritmo e quando ficarem concluídas vão facilitar a
livre circulação de pessoas e bens, contribuindo para a melhoria das condições de vida das populações.
Valdemar Pires referiu que a estrada está asfaltada em quase toda a sua extensão e que
neste momento as obras decorrem na localidade de Quiungo. Preocupado com o estado
de degradação de algumas estradas na província de Malanje, o ministro defendeu a
necessidade do reforço das brigadas do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA),
para permitir a sua reabilitação e conservação, em colaboração com o Governo da
Província. Valdemar Pires anunciou a adopção, em breve, de um novo modelo de conser-
vação de estradas, estando apenas a aguardar a sua aprovação pela Comissão de Eco-
n o m i a R e a l d o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s .
A melhoria do sector rodoviário, disse o ministro da Construção, constitui uma das
políticas traçadas pelo sector, de forma a corresponder às expectativas criadas pelo
Governo no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento.
OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DECORREM A BOM RITMO
MALANJE—REABILITAÇÃO DE ESTRADAS
A primeira fase da requalificação da cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, em curso desde Março de 2013, deve estar concluída em Julho deste ano, segundo
o responsável da empreiteira Odebrecht, Jorge Neto.
As obras encontram-se em 80 por cento de execução, com a rede de esgotos e o asfalto concluídos nas ruas dos Aliados e do Cabouqueiro.O nível de execução da
obra assegura que os prazos contratuais são cumpridos e a cidade vai apresentar nova imagem.
As obras contemplam iluminação pública, rede de águas pluviais e aplicação de passeios. Quanto às obras similares nas cidades de Porto Amboim e Gabela, referiu
que decorrem com normalidade, apesar de alguns atrasos motivados pelas constantes chuvas que caem na província do Cuanza Sul.
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HABITAÇÃO & URBANISMO
CHIBIA TERÁ NOVAS RESIDENCIAS PARA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Cinco residências evolutivas serão construídas este ano no município da Chibia, sul da província
da Huíla, para albergar funcionários públicos de diversos sectores destacados nesta circunscri-
ção.
O facto foi avançado à Angop pelo chefe do Gabinete do Plano da Administração municipal, Alber-
to Kahove, referindo que o projecto se enquadra no Programa Municipal Integrado de Combate à
Fome e à Pobreza e está orçado em oito milhões de Kwanzas.
As moradias serão erguidas na comuna da Quihita e as restantes duas no Jau.
O administrador fez saber que o projecto surge para atenuar a carência de condições de habitação para técnicos, principalmente os dos sectores da educa-
ção e saúde.
No âmbito da criação de condições para albergar quadros no município, foram construídas em 2013 quatro casas na comuna de Capunda Cavilongo.
O município da Chibia situa-se 42 quilómetros a sul do Lubango e possui 206 mil habitantes.
HUAMBO—GOVERNO VAI ENTREGAR 4000 CASAS Á JUVENTUDE LOCAL
Quatro mil e oitenta residências, correspondendo a 30% do total de moradias que estão a ser erguidas na província do Huambo, vão ser entregues,
directamente, à juventude local, no âmbito do programa do Governo angolano para diminuir a falta de habitação.
De acordo com informações do MPLA, partido do Governo, na província do Huambo, planalto central de Angola, o Governo está construir 13 mil e 600
residências, sendo mil e 600 nas vilas municipais do Ucuma, Chinjenje, Longonjo, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Mungo, Ecunha e Londuimbali (200 por
município); três mil na vila municipal do Bailundo, quatro mil nos arredores da cidade da Caála e cinco mil nos arredores da cidade sede.
Em todos os municípios onde o Governo está a construir casas, 30 por cento destinam-se à juventude, incluindo as das novas centralidades do Bailundo,
da Caála e do Lossambo. Em termos de procedimento, os jovens, ao candidatarem-se para acesso às casas, sujeitar-se-ão aos mesmos requisitos da
maioria da população, no tocante ao pagamento das rendas e às garantias a apresentar. No entanto, têm a seu favor o facto de terem quotas reservadas.
O Governo reconhece ser ainda insuficiente o número de casas disponíveis, mas acredita que, nos próximos anos, a percentagem será elevada.
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HABITAÇÃO & URBANISMO
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MAIS DE DOIS MIL APARTAMENTOS SERÃO CONCLUIDOS NA CENTRALIDADE DO CUITO
Dois mil trezentos e oitenta apartamentos serão concluídos e colocados à disposição dos cidadãos, ainda este ano, na centralidade do Cuito, província do Bié.
Neste momento, os trabalhos estão a ser intensificados para que os seis mil apartamentos programados na centralidade do Cuito sejam concluídos brevemente e
entregues aos futuros moradores.
Além dos apartamentos do tipo T3, erguidos nos edifícios de dois e três andares, o projecto beneficia ainda infra-estruturas sociais, económicas e desportivas, de
modo a satisfazer as necessidades dos futuros moradores.
60 NOVAS CASAS ERGUIDAS NO CHICOMBA
O município de Chicomba, na Huíla, vai contar com 60 novas casas tipo T3
que estão agora a ser construídas, destinadas a funcionários públicos, no
âmbito do programa de investimentos públicos deste ano.
Lúcia Francisca, administradora municipal, comentou à Angop que a priori-
dade será dada a professores e médicos, que carecem de melhores condi-
ções de habitação.
40 destas casas serão erguidas na sede do município, e outras 20 na comu-
na do Quê, fazendo estas parte de um pacote de 220 residências que devem
ser construídas até 2017.
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ARQUITECTURA&CONSTRUÇÃO
ENDIAMA AVANÇARÁ EM BREVE COM O MUSEU DO DIAMANTE
A Endiama vai avançar, brevemente, com a construção do Museu do Diamante em Luanda. A informação foi avançada
pelo presidente do conselho de administração da empresa, António Carlos Sumbula. As obras ficarão concluídas no
prazo de três anos, informou sobre a construção e montagem em breve das futuras instalações do “Museu do Dia-
mante”.
Para o PCA da Endiama o projecto de construção do museu do Diamante começou praticamente no momento da sua
aprovação, pela Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, e terá a sua conclusão dentro de três anos.
De acordo com o responsável, o projecto prevê a construção de um prédio envolvente, com seis ou sete andares, para
rentabilizar o Museu, a ser instalado no antigo Palácio de Ferro, na Rua Major Kanhangulo, na zona Baixa de Luan-
da. Salientou ainda que se pretende montar um Museu dinâmico, que dê respostas à algumas questões levantadas pelas
universidades e que conte a história da formação dos diamantes dentro dos kimberlitos.
Deverá ainda retratar a erosão dos kimberlitos e a transferência, numa segunda fase, dos diamantes para outros
pontos do território nacional, mostrando fenómenos que ocorreram há milhares de anos, disse o presidente Sumbula.
ANTÓNIO MOSQUITO INVESTE 70 MILHÕES E ASSUME CONTROLO DO GRUPO PORTUGUÊS SOARES DA
COSTA
Em nota de imprensa disponibilizada à comunicação social, o grupo Soares da
Costa, um dos maiores grupos portugueses do ramo da construção civil, informa
que foi concluída a operação de capitalização da área de negócios já anunciada,
tendo resultado na aquisição de 66,7 por cento do capital por parte do empresá-
rio angolano António Mosquito, que passa a exercer as funções de presidente do
Conselho de Administração da construtora.
A Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. Informa terem sido tomadas as se-
guintes deliberações: Aumento de Capital de 20 335 895,42 Euros (vinte milhões
trezentos e trinta e cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e
dois cêntimos) para 90 335 895,42 Euros (noventa milhões trezentos e trinta e
cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e dois cêntimos), medi-
ante a entrada em dinheiro no montante de 70 000 000,00 Euros (setenta mi-
lhões de euros), subscrito e realizado integralmente pela sociedade de direito
luxemburguês GAM Holdings, na sequência do qual esta entidade passou a deter
66,7 por cento do capital empresa, sendo que o Grupo Soares da Costa, SGPS,
S.A. manterá os restantes 33,3 por cento.
Determinou-se ainda a aprovação de novos estatutos da Soares da Costa Cons-
trução, em conformidade com os termos do Acordo Acionista aludido nos referi-
dos comunicados. A empresa informa ainda que a recomposição do Conselho de
Administração passa, até ao final do mandato em curso (2013-2015), a ter a seguinte composição: António Mosquito, Presidente do Conselho de Administração;
António Gomes Mota, Vice-Presidente do Conselho de Administração; António Castro Henriques, Vogal; Jorge Grade Mendes, Vogal; Miguel Raposo Alves, Vogal; Paulo
da Conceição Marques, Vogal; e Roberto Pereira Pisoeiro, Vogal.
António Castro Henriques assumirá ainda as funções de Presidente da Comissão Executiva (CEO), da qual serão também membros os administradores Jorge Grade
Mendes (COO) e Miguel Raposo Alves, assumindo este último as funções de CFO. Roberto Pereira Pisoeiro assumirá as funções de CEO da operação em Angola.
Nesta data de conclusão inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e a GAM Holdings.
O Conselho de Administração da Grupo Soares da Costa reafirma o seu empenho na restruturação financeira do Grupo Soares da Costa e sublinha o particular
relevo desta operação de capitalização nesse contexto, na medida em que permite mitigar os constrangimentos financeiros a que se encontra exposta a área de
negócio da construção.
Ndalatando - Iniciadas em Junho de 2012, as obras de ampliação e mo-
dernização do hospital provincial do Cuanza Norte, decorrem a ritmo
acelerado, prevendo serem concluídas dentro dos prazos acordados
A garantia foi apresentada hoje à imprensa em Ndalatando, capital da
província, pelo fiscal da obra, Francisco Domingos Sebastião referindo
que após a conclusão da empreitada, a unidade hospitalar deverá contar
com novas dependências, nomeadamente, um bloco de tratamento de
queimados, área de doenças infecciosas, pediatria, cirurgia, consultas
externas, cuidados intensivos, depósito de medicamentos, casas de
máquinas e manutenção, morgue, entre outros serviços.
Francisco Domingos disse que obra que conta com um prazo de execu-
ção de dois anos, encontra-se já executado a 48%.
Revelou que após o culminar dos trabalhos a referida unidade sanitária
contará com a inserção de novos serviços médicos e consequente ele-
vação da qualidade da assistência prestada aos cidadãos.
Disse que a ampliação do hospital permitirá elevar a capacidade de
internamento da instituição, de 140 para 250 camas.
Francisco Domingos disse que, as obras de ampliação da referida unidade sanitária compreendem ainda a construção de 9 residências de tipo T-2 e T-3, destina-
das a acomodar os médicos ao serviço da instituição. Apesar de beneficiar de obras, o hospital provincial do Cuanza Norte continua a funcionar de forma normal.
TOMADA DE POSSE—AAMGA
ARQUITECTURA&CONSTRUÇÃO
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RECONSTRUÇÃO HOSPITAL CUANZA NORTE
A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos teve em 2014 a cerimónia de tomada de posse dos orgãos sociais, no Cinfotec, Talatona, Via A2 (junto ao
SIAC) em Luanda.
Esta é a primeira direcção da recém-criada associação, eleita por lista única. Entre as principais impulsionadoras deste projecto e membros fundadores encon-
tram-se Joaquim Vieira (AFM), Telmo dos Santos (secretário), Paulo Cruz (AIM— Real Estate Advisor), Filomeno Filaho (Presidente AG da AAMGA), TDGI, Cinfotec,
Nova Sotecma, Infortel, (Eugenio Mil-Homens—Presidente), Thermoclima, Primavera e Sandra Frazão.
Foi neste evento, que a Comissão Instaladora passou a pasta a nova direcção e deu início a um rumo de promover ao segmento de manutenção em Angola. Um
fórum de discussão e de troca de experiências e conhecimentos entre Clientes, Prestadores de Serviços e Entidades Estatais Angolanas interessadas na área da
Manutenção e Gestão de Activos. A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos está a nascer como resultado da identificação da necessidade da exis-
tência de uma organização que promovesse e divulgasse a importância da manutenção e da gestão de activos físicos, assegurando a criação de uma consciência e
de uma cultura de boas práticas que se pretende disseminar e enraizar por todos os sectores. Na primeira reunião geral de interessados que se realizou no dia
2011-05-24 participaram 16 pessoas que representavam as 19 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituições.
Hoje o grupo de interessados ascende já a 95 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituições.
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ECONOMIA
MERCADO ANGOLANO É TIDO COMO “PORTA PARA ÁFRICA”
O director das Relações Exteriores para a América disse, em Buenos Aires, que Angola “é uma porta de entrada estratégica” das empresas da América Latina no
mercado africano.
Francisco da Cruz, que falava no I Simpósio Económico e Produtivo Angola - Argentina, declarou que o crescimento registado nos últimos anos se deve “à estabili-
dade e às condições de investimento que conferem vantagens comparativas ao país”.
Na perspectiva de suscitar maior interesse e envolvimento dos sectores público e privado da Argentina, o orador referiu os pilares do Plano Nacional de Desenvol-
vimento (PND)  2013/2017: consolidação da paz, reforço da democracia, garantia dos pressupostos necessários para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de
vida dos angolanos.
Estes pilares do PND, realçou, estabelecem bases de um modelo de desenvolvimento aberto à cooperação, ao investimento e à criação de parcerias com países
interessados em partilhar oportunidades e benefícios. “Precisamos de fazer evoluir o relacionamento entre Argentina e Angola no quadro do acordo geral de coo-
peração económica, técnica, científica e cultural firmado em Abril de 1988, que proporcionou uma maior dinâmica às relações bilaterais”.
Francisco da Cruz salientou a importância deste relacionamento evoluir “para uma parceria realmente estratégica que permita à Argentina e a outros países da
América Latina obterem benefícios”.
O simpósio teve a participação do embaixador angolano, Hermínio Escórcio, do director da
África subsaariana do Ministério das Relações Exteriores e Culto da Argentina, Martin Rivol-
ta, representantes do corpo diplomático acreditado naquele país e membros do governo
A Argentina e Angola têm um volume de trocas comerciais já elevado, apesar de as autori-
dades dos dois países se multiplicarem em iniciativas para os níveis do comércio bilateral.
No ano passado, uma missão empresarial da Argentina esteve em Angola, onde realizou
uma bolsa de negócios que suscitou o interesse de potenciais parceiros angolanos do mun-
do do negócios.
BAI REGISTA AUMENTO DE 9% DE DEPÓSITOS FACE A 2012
Luanda-OBancoAngolanodeInvestimento(BAI)registou, durante o exercício de 2013, um aumento de 9% nos depósitos face a 2012, atingindo os 900 mil milhões de
kwanzas, representando cerca de 70% do total do activo.
De acordo com uma nota do banco chegada hoje, quarta-feira, à Angop, o rácio de transformação medido pelo rácio de crédito sobre depósitos situou-se em 27%,
menos 4 pontos percentuais comparativamente a 2012.
O documento refere que o desempenho do banco em 2013 foi caracterizado por um maior rigor na análise e concessão de crédito, sendo que a carteira de crédito
reduziu em cerca de 6%, enquanto o rácio de crédito vencido situou-se em 7%, correspondente a uma redução face ao exercício anterior e que resultou do abate
de crédito ao activo.
Os fundos próprios do banco registaram um aumento de 3%, situando-se acima do patamar de 110 mil milhões de Kwanzas, enquanto o rácio de solvabilidade regu-
lamentar atingiu os 17%, muito acima do exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) (10%).
Em 2013, o Banco manteve uma forte posição em termos de liquidez e de solvabilidade o
que permite olhar para o futuro com muito optimismo, apesar da ligeira redução da quota
de mercado (cerca de 1 ponto percentual) e o banco manteve a posição de liderança
neste importante indicador.
O Banco Angolano de Investimentos existe desde 1996, e conta já com 132 pontos de aten-
dimento a nível nacional e cerca de mil e 900 funcionários. Tem representações em Por-
tugal, África do Sul e Cabo Verde.
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ECONOMIA
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ANIP QUER AUMENTO DOS NÍVEIS DE INVESTIMENTO BRASILEIRO NO PAÍS
ANIP ASSINA CONTRATOS EM MAIS DE 8 BILIÕES DE KWANZAS
Luanda - A presidente do Conselho de administração da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrante, assinou, hoje, terça-feira, em Luan-
da, contratos de investimentos com empresários nacionais e estrangeiros, avaliados em oito biliões 990 milhões 944 mil 900 kwanzas.
De acordo com a gestora, que falava à imprensa, os contratos assinados estão ligados ao sector da indústria, hotelaria e turismo, agro-indústria, construção civil
e prestação de serviços.
Segundo a presidente da ANIP, os empresários vão investir na produção e distribuição de água mineiral, cerveja, exploração de unidade industrial de bebidas não
alcoólicas, indústria gráfica que visa o fabrico e fornecimento de livros escolares, bem como materiais gráficos impressos.
Para Maria Luisa Abrante, a concepção e implementação de uma unidade de produção de detergente líquido e vinagre, fábrica de artigos de limpeza sólidos, sabão e
detergentes, comércio de produtos e equipamentos de perfuração para a indústria de petróleo e gás, construção civil e serviços de terraplanagem, arruamentos,
acabamento de interiores constam dos contratos assinados.
Segundo a gestora, os negociantes vão investir igualmente na actividade comercial de farmácias, prestação de serviço na área de estética e beleza, no ramo da
energia, produção de colchões de espuma e de sacos de plásticos, gestão portuária e aeroportuária.
“Sinto-me feliz porque paulatinamente estão a surgir investidores com vontade de direccionar seus negócios fora de Luanda, assim como nos sectores agrícola e
hoteleiro".
Brasília - A presidente do conselho de administração da Agencia Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrandes, afirmou terça-feira, em Brasília,
que desde 2012 a 2013 que não ouve investimento brasileiro em Angola.
O investimento brasileiro ainda é considerado insipiente desde 2012 a 2013, mas ficamos muito felize pelo facto do director do Banco Nacional de Desenvolvimento
Económico e Social do Brasil (BNDES) ter anunciado que, além da exportação, também haverá investimento e produção em Angola”, disse Maria Luísa Abrantes
quando apresentava as vantagens de investir em Angola no seminário Internacional sobre “Mais informação de Angola no Brasil e oportunidades de Negócios”.
Maria Abrantes explicou as vantagens de investir em Angola, onde, entre outros programa, o Executivo criou o Angola Investe para apoiar micro, pequenas e
medias empresas com financiamentos abonados, além de ter destacado as reservas internacionais que estão em US 33,4 mil milhões, um valor acima
dos 30 milhões recomendados pelo “FMI”, ajudando a estabilizar a taxa de inflação da moeda de Angola , o Kwanza.
Não obstante a estes projectos, realçou também os programas ocorridos de 2002 a 2012, que consistiram na reabilitação e construção de novas infra-estruturas,
desde aeroportos, barragens hidrolectricas, milhares de quilómetros de estrada e vias férreas.
A modernização e aumento da produção agrícola, criação de postos de trabalho, através da implementação de novas industrias, boa rede de hospitais e clini-
cas, um sistema financeiro forte, foram outros pontos que Angola necessita de uma intervenção, segundo a resonsável.
Referiu que terão tratamento favorável da ANIP, os investidores que apostarem nas infra-estruturas, industria, transporte, ago-pecuária, energia e águas,
telecomunicações, pescas e barcos de redes, parques industriais e zonas económicas especiais, educação e saúde, hotelaria e turismo.
Participam no encontro responsáveis angolanos e brasileiros ligados aos sectores de industria, planeamento, finanças, comercio externo, Turismo e a comunicação
social, corpo diplomático acreditado neste país da América Latina.
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ECONOMIA
O governador da Huíla, João Marcelino Tyipinge, afirmou hoje, na cidade do Lubango, que a classe empresarial local
deve ser mais dinâmica e inovadora, em função dos projectos do Plano de Desenvolvimento Provincial 2013/2017.
Falando na cerimónia de apresentação do Plano de Desenvolvimento, que contou com a presença do ministro do
Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, Job Graça, o dirigente disse estar preocupando com os empresários
que apenas prestam serviço ao Governo Provincial, sem iniciativa de investirem em outros ramos de actividade.
Noutra vertente, adiantou que muitos empreiteiros são desorganizados, ganham concursos, mas não cumprem com
o estipulado nos contratos.
O Plano de Desenvolvimento Provincial tem acções de âmbito nacional com incidência na província, com uma cartei-
ra de investimentos avaliados em 237.975.510.134 Kwanzas, sendo que 10 mil milhões 866 milhões 417 mil 429 Kwan-
zas para o sector privado.
Sector agrícola vaí beneficiar de investimento namibiano.
Menongue- Os sectores da agricultura e da Educação no Cuando Cubango vão beneficiar, nos próximos meses, de investimentos de empresários namibianos, cons-
tatou a Angop, nesta terça-feira, junto de investidores que operam na capital da província, Menongue.
O quadro actual dos dois sectores na província do sul do país evidencia a necessidade de maior intervenção, tanto do Executivo, como do sector privado, segundo
empresários namibianos entrevistados pela Angop, no quadro do fórum Empresarial Angola/ Namíbia, iniciado domingo (06).
O empresário Bonny Kabare, assegurou que vai investir no sector agro-industrial, tendo acrescentado que tal como Angola, a Namíbia está também aberta ao
investimento, para reforçar as relações bilaterais.
Já o empresário, Karl Likuwa, director da Framtrac, empresa vocacionada à produção e venda de tractores, bem como à formação mecânica, manifestou o dese-
jo de investir no sector da agricultura.
“Quero investir na área de agricultura, através da produção de tractores e a prestação da assistência técnica. Quero também identificar angolanos para formação
técnica nas repúblicas da Namíbia e da Índia”,realçou.
O director do Rundo Campus, afecta à Universidade da Namíbia, Gilbert Likando, disse que pretende investir na área do ensino superior e manifestou o desejo de
ver mais estudantes angolanos naquela instituição de ensino.
Particularmente aos estudantes angolanos com deficiência em inglês, língua oficial da República da Namíbia, o director do Rundo Campus disse que a instituição
possui um programa denominado “Inglês
Especificado”, um curso intensivo de um ano que comporta o nível básico, intermédio e avançado.
No âmbito do Fórum Empresarial Angola – Namíbia, os empresários namibianos visitaram o Instituto Médio de Saúde, as obras do Polo Universitário e do Hospital
de Menongue, bem como o perímetro irrigado do Missombo e a fazenda agro-industrial do Longa.
O fórum, que teve início domingo, terminou hoje, terça-feira, e
contou com a participação de empresários da Câmara de Co-
mércio e Indústria do Cuando Cubango e mais de trinta empresá-
rios da República da Namíbia, chefiados pelo governador da Regi-
ão de Okavango, Samuel Mbambo.
A província do Cuando Cubango tem uma extensão territorial de
223 quilómetros quadrados, tem nove municípios e dez comunas
e possui cerca de 800 mil habitantes, dividindo 700 quilómetros
de fronteira com a república da Namíbia.
GOVERNADOR QUER CLASSE EMPRESARIAL MAIS DINÂMICA
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HOTELARIA&TURISMO
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ANGOLA JÁ É DESTINO PARA CRUZEIROS
O navio de cruzeiro Crystal Serenity, proveniente da África da Sul – onde partiu no passado dia 29 de Março tendo Luanda como destino –, atracou no porto da
capital no passado dia 3 de Abril, completando uma viagem de cinco dias.
O barco de bandeira sul-africana trouxe a bordo mais de 500 turistas, sendo a maior parte “maiores de 50 anos, pessoas reformadas e com tempo para viajar”,
disse ao SOL Paul Wesson, da Ecotur, empresa que opera no sector em Angola.
Segundo o responsável, que trabalha há mais de 30 anos no sector nacional do turismo, “os turistas que elegem Angola como destino têm sempre as mesmas
características. Além de serem mais velhos, já viajaram para outros países e, encontrando uma facilidade com os vistos, optam por conhecer Angola”. Considera,
no entanto, que a dificuldade com os vistos “constitui o principal impedimento para o desenvolvimento do turismo. Muitos grupos de turistas com viagens confirma-
das tiveram que cancelar porque os vistos não foram concedidos a tempo. Nalguns casos não foram mesmo concedidos”.
O Crystal Serenity foi um dos poucos, se não o único navio de cruzeiro,
cujos turistas tiveram a oportunidade de desembarcar e realizar diferentes
digressões pela capital. A visita, que durou um dia, permitiu aos visitantes
conhecerem Luanda através de uma vista panorâmica, saindo do Porto de
Luanda e percorrendo a Nova Marginal.
Divididos em grupos, os turistas visitaram a Fortaleza de São Miguel e o
Museu das Forças Armadas, o Mausoléu e o Palácio de Ferro, entre outros
pontos emblemáticos da cidade. Houve ainda quem conseguisse ir mais
longe, percorrendo a Praça do Artesanato, no Benfica, o Museu da Escrava-
tura e o Miradouro da Lua.
Em terra, os turistas estiveram sob direcção da TravelGest, empresa de
gestão de turismo e serviços, auxiliada pela Ecotur.
Luanda- A centralidade do Kilamba, em Luanda, ganha a partir deste ano académico uma Escola Superior de Hotelaria e Turismo, adistrita à Universidade Agostinho
Neto (UAN), cujo objectivo é a formação de angolanos no domínio de Gestão de Turismo.
Segundo o director do gabinete de Investigação Científica e Pós-Graduação da UAN, João Domingos Cadete, que avançou a informação hoje, quarta-feira, à Angop, a
nova unidade orgânica da instituição do ensino superior terá, na sua abertura, 60 vagas para quem queira apostar numa formação no ramo hoteleiro.
De acordo com a fonte, a escola vai funcionar, numa primeira fase, numa infra-estrutura construída na centralidade para acolher alunos do II ciclo cedida pelo
Ministério da Educação até a criação de condições definitivas.
“Contamos, para esta empreitada, com a colaboração do Ministério da Educação que cedeu à UAN, por meio do
Ministério do Ensino Superior, as instalações da escola do II ciclo para acolher provisoriamente a Escola Supe-
rior de Hotelaria e Turismo”, reforçou.
O responsável adiantou estarem criadas todas as condições técnicas, infra-estruturas e humanas para garan-
tir o funcionamento da instituição, respondendo, desta forma, a demanda do sector de hotelaria e turismo.
Relativamente ao quadro docente, João Domingos Cadete informou que contarão com uma equipa de professo-
res cubanos, que chegam brevemente ao país, no âmbito do pacote cubano.
O projecto, lançado há cinco anos, tem permitido ao Executivo angolano prosseguir o seu compromisso de
eliminar o défice habitacional no país.
A Cidade do Kilamba tem 700 prédios, 24 jardins de infância, 17 escolas primárias e secundária, com capacidade
albergar 1200 alunos por turnos.
Recorde-se que a UAN tem à disposição dos concorrentes 4.733 vagas 43 cursos ministrados nas 7 faculdades
e no Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA).
Para o presente ano lectivo a Faculdade de Ciências receberá 940 novos alunos, a de Ciências Sociais mil
e 440, a de Direito 200, Economia 400, enquanto a de engenharia tem reservado 723.
Já a Faculdade de Letras receberá 590 novos estudantes, a de Medicina 120 e o Instituto Superior de Ciências
da Saúde (ISCISA) 320 novos estudantes.
CENTRALIDADE DO KILAMBA GANHA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO
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HOTELARIA&TURISMO
MAIS DE 20 UNIDADES HOTELEIRAS EDIFICADAS EM TEMPO DE PAZ
Lubango - A paz que o país vive há 12 anos incentivou a construção de 20 novas unidades hoteleiras na província da Huíla, informou hoje, quinta-feira, no
Lubango, o responsável de Departamento do sector de Hotelaria e Turismo, João Silvestre.
Em declarações à Angop, a propósito da efeméride, a assinalar-se sexta-feira, o responsável afirmou que foram edificados na Huíla unidades hoteleiras
de três e quatro estrelas, assim como pensões, resorts, complexos turísticos e habitacionais.
João Silvestre informou que a província da Huíla conta neste momento com 109 unidades hoteleiras (duas mil e 162 camas), contra 89 em 2002, na
maioria edificadas na cidade do Lubango.
O gestor referiu estarem ainda em construção na cidade do Lubango, cinco unidades hoteleiras, que ainda este ano pode funcionar.
“A construção destas unidades hoteleiras é fruto da Paz efectiva que o país vive e da facilidade de créditos que executivo tem estado a atribuir a empre-
sários nacionais, com maior incidência para a juventude”, realçou. João Silvestre informou também que a paz fez com que o número de turistas aumen-
tasse, pois anualmente mais de 350 mil visitam a província.
Em função deste número de turistas, maioritariamente europeus, asiáticos e americanos, aumentou o número de hotéis na perspectiva de haver maior
comodidade destas pessoas. Informou que com a abertura destas unidades hoteleiras, mais de dois mil jovens conseguiram o primeiro emprego.
Bengo: Sector do Turismo convida empresários a investir na área
Barra do Dande - O director provincial do Bengo da Hotelaria e Turismo, António Correia da Silva, apelou aos empresários a visitar e investir no fomento
do turismo para que este sector contribua de forma mais activa no desenvolvimento económico e social da província, em particular, e do país, em geral.
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UTILITIES
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ARRANCA EM MAIO NOVO SERVIÇO DA ANGOLA TELECOM NO HUAMBO
Está previsto para Maio o arranque do novo serviço da Angola Telecom no Huambo. Trata-se de um serviço de comunicação,
denominado "Navega Só".
À Angop, o responsável da operadora pública de telecomunicações na província do Huambo, Adriano Muteka Muholo, expli-
cou que com o novo serviço o cliente poderá com uma linha telefónica ter acesso à Internet, efectuar ligações para várias
redes, assim como de fixo para fixo da mesma rede, sem pagar. Trata-se, pois, de uma "mais-valia" para os clientes da
Angola Telecom, tendo em conta a eficiência comunicativa do serviço em causa.
O "Navega Só" estará disponível a todos os clientes, desde particulares, empresas públicas e privadas. No entanto, será necessário maior responsabilidade dos
consumidores em relação ao pagamento dos serviços de telecomunicação pós-pago, para evitar constrangimento à Angola Telecom.
INAUGURAÇÃO AGENCIA DO CACUACO
O Secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, inaugurou esta manhã em Cacuaco a agencia
comercial da EPAL-EP para o Município.
Localizada na vila de Cacuaco, junto a esquadra policial, a agência vai atender os clientes da EPAL
na circunscrição e arredores. O estabelecimento que vai albergar também a direcção comercial da
EPAL para o Municipio, foi construído de raiz e obedece o padrão de uniforme das restantes agências
comerciais da Empresa Pública.
Decorada a rigor e com ambiente que oferece maior qualidade aos funcionários e clientes, o estabele-
cimento está dividido em dois andares com área técnica e administrativas.
A Angola LNG vendeu o seu primeiro carregamento de gás butano e o cliente foi uma subsidiária da petrolífera angolana Sonangol, segundo um comuni-
cado da empresa enviado hoje à Lusa.
"O primeiro carregamento foi vendido em regime FOB ('free-on-board', tipo de frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da
mercadoria) à Sonangol Gás Natural, e foi carregado em segurança no navio Astrid", lê-se no comunicado.
As vendas de gás butano pela Angola LNG serão "prioritariamente" para o mercado doméstico, acrescenta-se no comunicado, que adianta que o butano remanes-
cente será atribuído "às afiliadas de todos acionistas da Angola LNG, para exportação, em regime FOB".
ANGOLA VENDEU PRIMEIRO CARREGAMENTO DE GÁS BUTANO
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IMOBILIARIO
FORTE CRESCIMENTO NA ÁREA IMOBILIARIA
A presidente da Associação dos Promotores Imobiliários de Angola, Branca do Espírito Santo, disse
ao Jornal de Angola que o sector imobiliário tem registado um crescimento digno de realce nos
últimos anos e reconheceu que tal se deve à paz que o país vive há 12 anos.
Apesar disso, Branca do Espírito Santo aponta a escassez de terrenos infra-estruturados como um
entrave aos negócios imobiliários. Os preços especulativos, os loteamentos clandestinos e a inva-
são de terrenos, sejam reservas fundiárias do Estado ou privados, são também obstáculos que os
operadores têm de vencer.
Branca do Espírito Santo diz que todos estes factores tornam o preço final dos produtos mais ele-
vado, um cenário que pode mudar com um quadro legal capaz de definir e suportar iniciativas de fomento e promoção da habitação social.
“A estratégia de fomento habitacional necessita de parcerias público privadas e crédito para que sejam sustentáveis”, disse a agente imobiliária.
O acesso à habitação é um direito constitucional. O país tem registado um crescimento digno de realce em tempos de paz. A presidente da Associação dos Promo-
tores Imobiliários de Angola falou dos níveis de construção no terceiro trimestre de 2013, tendo destacado que as principais dificuldades enfrentadas pelos empre-
sários do sector imobiliário são a insuficiência da procura, o elevado nível de taxas de juro, as dificuldades financeiras e o elevado absentismo da mão-de-obra.
Tudo isso, justificou Branca do Espirito Santo, encarece o custo da construção, numa altura em que o crédito hipotecário é ainda incipiente, não existem incentivos
fiscais para arrendamento, há uma grande lentidão no processo de regularização jurídica da habitação e o Fundo de Fomento Habitacional não está operacional.
Em relação à Lei do Arrendamento, disse que o actual cenário exige legislação que permita uma livre negociação entre senhorio e inquilino e que atraia mais inves-
tidores. Mas reconheceu a existência de bons resultados no domínio da habitação social. Em relação à especulação imobiliária, Branca do Espirito Santo, lembrou
que a intervenção do Governo no sector exerceu uma grande influência sobre os preços e favoreceu o acesso à habitação, tendo aplaudido a adopção da renda
resolúvel para garantir facilidade na aquisição de casas.
Incentivos fiscais
O regime de impostos sobre o património imobiliário registou algumas alterações. O imposto de Sisa passou de dez para dois por cento do valor do imóvel e isen-
ção para habitação com valor abaixo de 78 mil UFC (Unidade Fiscal de Correcção), o que corresponde a 6,5 milhões de kwanzas.
O Imposto de Selo sobre financiamento à habitação passou de 0,3 por cento para 0,1 por cento. Além disso fica reduzido o Imposto de Selo sobre o contrato de
compra e venda do imóvel de 0,5 para 0,3 por cento. Na tributação de imóveis não arrendados a isenção do pagamento de imposto incide nos imóveis abaixo dos
cinco milhões de kwanzas e a redução da taxa de imposto de 30 para 0,5 por cento a incidir apenas sobre o valor do imóvel que exceda os cinco milhões de kwan-
zas.
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IMOBILIARIO
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FORTE CRESCIMENTO NA ÁREA IMOBILIARIA
Investir na diferenciação
A quota de urbanização aumenta na medida em que cresce a população. Mais pessoas saem do mundo rural para as cida-
des. É uma tendência mundial. Branca do Espirito Santo defende que essas tendências devem ser tidas em conta na estra-
tégia do Governo, que deve ser seguida de uma política coerente e de crescimento habitacional e do seu acesso.
Branca do Espírito Santo disse que os projectos habitacionais do Estado vão ajudar a regular e a baixar os preços, mas são necessárias medidas estruturais na
macroeconomia para que a queda de preços e a procura sejam sustentáveis para o sector privado.
Casas vazias
Branca do Espirito Santo defendeu que é preciso alterar a modalidade de pronto pagamento para renda resolúvel, pois nem todos têm capacidade para adquirir
uma habitação a 75 ou 100 mil dólares, num mercado em que o acesso ao crédito bancário é difícil. Esse factor aumenta a resistência à compra, levando a que
muitos projectos habitacionais fiquem com as casas vazias, pois a modalidade de compra e os seus preços astronómicos, incentivam as pessoas a optarem pela
autoconstrução, ou pela renda resolúvel.O sector privado pode optar também pela renda resolúvel “Não é o que pretendemos, mas se houver essa forma de paga-
mento achamos que o Fundo de Fomento Habitacional deve exercer um papel mais activo no incentivo aos privados”, realçou.Branca do Espírito Santo lembrou que
nem mesmo nos países ricos se compra casa a pronto, fundamentalmente numa altura em que se fala muito de branqueamento de capitais. “Não se pode esperar
que as pessoas tenham 120 mil dólares para comprar uma casa. Não está correcto. E isso é excluir a maioria, principalmente os jovens e adultos com salários
modestos”, disse.
Os tempos de paz
Em relação ao sector da habitação, reconheceu ter havido uma assinalável evolução nos 12 anos de paz, embora se tenha registado ao longo de muitos anos, pouco
investimento. Lembrou também que a paz propiciou o surgimento de projectos que ditaram o crescimento do sector. Dos edifícios da Endiama, Debeers e o e Pa-
lanca na Avenida António Barroso aos projectos habitacionais de Luanda Sul, Talatona, Urbanização Nova Vida e novas centralidades em Luanda e nas capitais das
províncias, o sector imobiliário continua a crescer em tempos de paz. Numa altura em que surgem novos edifícios um pouco por toda Luanda, a presidente da Asso-
ciação dos Promotores Imobiliários de Angola sugere que o sector privado construa para todos os segmentos, o que pode aumentar a oferta e reduzir o défice. O
programa Nacional de Habitação prevê a construção de um milhão de fogos, dos quais 115 mil para o sector público, 120 mil para as parcerias público privadas, 80
mil para o sector cooperativo e 685 mil na autoconstrução dirigida. O Programa de Investimento Público conta com 12 programas e 2.174 projectos e o privado com
20 programas e 128 projectos.
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PROJEKT ARQ
ÁRVORE BRANCA, UM PROJECTO DE SOU FUJIMOTO
Chama-se Árvore Branca e o nome não foi escolhido por acaso. É que o novo
projecto do arquitecto japonês “Sou Fujimoto” é um edifício de 17 andares cujos
terraços têm tamanhos e formas diferentes dispostos em várias direcções tal
como os ramos de uma árvore. Vai ganhar forma em Montpellier, no sul de Fran-
ça.
Árvore Branca foi o projecto vencedor do concurso lançado pelo munincípio
francês, que quer reabilitar a zona de Port Marianne com a construção de 12
novos edifícios. O japonês Sou Fujimoto, de 43 anos, é o segundo escolhido, de-
pois de no ano passado ter sido seleccionado o projecto do arquitecto de origem
iraniana Farshid Moussavi.
E não é esta uma reabilitação urbana qualquer. Afinal o município de Montpellier
pede que os projectos apresentados a concurso tenham como premissa:
“loucuras arquitectónicas do século XXI”.
Farshid Moussavi desenhou um edifício de 36 apartamentos, também ele com
varandas de diferentes formas e tamanhos.
Já o projecto de Sou Fujimoto, em colaboração com os ateliers franceses Manal
Rachdi OXO e Nicolas Laisne Architects, é mais figurativo do que o de Moussavi,
privilegiando a linguagem que tem seguido na sua obra: uma arquitectura com-
plexa e inovadora que cruza a natureza com o artificial.
Sou Fujimoto, é um defensor da “arquitectura como floresta”, como orgância, e á
semelhança do que já tinha feito com Casa N, em Oita (Japão), projecta agora
mais uma “árvore”. O japonês já disse que “viver numa casa é semelhante a
viver numa árvore. Existem muitos ramos e cada um é um ligar agradável para
se estar”.
E é exactamente essa vivência que Fujimoto procura com este projecto. Segundo
explicou ao jornal espanhol El País, Árvore Branca “combina o desenho japonês
de um espaço versátil e adaptável com a cultura mediterrânea, que procura
aproveitar a iluminação natural e solar com as consequentes poupanças energéticas”. É por isso que todos os apartamentos neste edifício se prolongam para o
exterior com grandes varandas e terraços, permitindo que quem ali habita possa também fazer vida ao ar livre.
Apesar da sua dimensão, este projecto vai ser construído de forma a não tapar a vista de nenhum dos edifícios que já ali existem á volta, lê-se no Arch Daily, que
explica que o objectivo do arquitecto é que o seu edifício se consiga fundir com o ambiente circundante.
Prevista para 2017, Árvore Branca não terá apenas apartamentos de habitação, que terão a particularidade de serem versáteis: isto é, cada residente poderá
seleccionar uma configuração e uma planta a partir de uma lista dos possíveis layouts. Com dez mil metros quadrados de áera, estarão integrados neste edifício
um restaurante e um bar panorâmicos, abertos ao público, assim como uma galeria de arte e um jardim.
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AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ANALISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO em ANGOLA
REAL ESTATE ADVISOR
Quando se fala do sector imobiliário em Angola, a maior percentagem de projectos ainda recaí largamente sobre a gran-
de Luanda, começando já a assistir-se ao aparecimento de alguns novos projectos interessantes em algumas províncias,
tais como Benguela, Soyo ou mesmo Cabinda.
A indústria do imobiliário neste país está intimamente ligada com o desenvolvimento macroeconómico de Angola, sendo o
principal motor a industria petrolífera, que representa mais do que 80% do PIB.
Continua-se a assistir a uma máquina burocrática muito lenta e pesada, que atrasa a tramitação legal de novos proces-
sos, sendo que está imediatamente ligado com a pouca confiança relativamente ao processo da transmissão da proprie-
dade. Tem havido um esforço por parte dos principais promotores em inverter essa tendência, com a tentativa da obten-
ção de documentação legal necessária junto das autoridades competentes para ter os seus activos correctamente docu-
mentados e registados. Ausência de Plano Director nas principais cidades angolanas, conhecido noutros mercados mais
maduros, confere outra credibilidade ao mercado, além de ordenar o território no sua vertente urbanística. Este ponto
explica, em consonância com o longo período de guerra a construção anárquica que se verificou, sobretudo nas cidades
de Luanda, Huambo e Kuito, o que tem sido uma preocupação por parte das autoridades angolanas.
Há ainda que salientar um ponto bastante crítico na abordagem ao panorama geral do imobiliário em Angola. A pobre
existência de infra-estruturas básicas de apoio ao sector imobiliário, que, além do crescimento anárquico, automatica-
mente dificulta muitos novos projectos que venham a querer ver a luz do dia. É também nesta área que o Executivo tem
vindo a apresentar um trabalho de recuperação e adequação das infra-estruturas de vias asfaltadas, água, electricidade,
saneamento básico e telecomunicações, que ainda tem um longo percurso a percorrer antes de atingir níveis satisfató-
rios.
Frequentemente os lotes de terreno não têm a sua documentação legal em ordem, o que dificulta qualquer processo de transmissão do bem imóvel. A falta de
produção interna, aliada a um processo de importação burocrática, dificulta qualquer planeamento de “procurement” de materiais e equipamentos e a sua respec-
tiva logística para que se entrega uma construção dentro dos prazos estabelecidos.
A falta de fiscalização, tanto por parte do Governo, como pelos players privados, tem-se traduzido num portfólio geral de fraca qualidade da construção no seu
geral. As barreiras linguísticas, culturais e as utilizações de códigos diferentes são os principais factores. As construtoras portuguesas tem marcado diferença
pelos motivos anteriormente mencionados.
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Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz, formado na
Universidade Técnica de Delft na Holan-
da e com Pós-Graduação em Gestão e
Avaliação Imobiliária do ISEG (Lisboa),
com um percurso profissional passan-
do pelas maiores multinacionais na
Europa e em Africa. Perito avaliador
certificado para Fundos de Investimen-
to Imobiliários.
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AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ANALISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO em ANGOLA
REAL ESTATE ADVISOR
O acesso ao crédito hipotecário é precário. Somente desde 2012 a banca angolana tem começado a apostar mais concre-
tamente nesta área. Mesmo assim, as taxas de juro situam-se entre 16 a 21%, o que se traduz numa taxa de esforço altís-
sima. O facto de que grande parte da população não ter fiscalmente a sua situação regularizada, ou os seus vencimentos
totalmente declarados, dificulta o acesso ao crédito. Se aliarmos ao anterior, os abusos de concessões de crédito, sem a
devida analise de risco, entende-se as restrições actuais.
Em suma, todas estas ideias anteriormente mencionadas têm-se vindo a verificar nos últimos anos, e como consequência
decorrente desta realidade, analisámos que há uma abusiva oferta imobiliária no segmento alto em Luanda CBD, e mais
recentemente em Luanda Sul (Talatona), e que a mesma tem tido um aumento do take-up do stock existente. Simultanea-
mente verifica-se a falta de produto para o segmento médio e baixo. Esta linha de pensamento deriva de uma insuficiente
análise do mercado imobiliário local, muito por culpa da sua má e incorrecta recolha de informação, insuficiência de
informações credíveis, ausência de uma analise das necessidades, segmentação, atractividade, competitividade e escolha
de estratégia, resultando numa fraca comercialização do activo. Felizmente começa-se a iniciar a tendência de recorrer
a quem possa conjuntamente com o dono de obra definir o produto, preço, promoção e distribuição (“4P´s de Kotler”),
para que os riscos sejam minimizados.
Também a banca, empresas, FII´s (fundos de investimento imobiliários, ainda em fase de arranque) e privados, estão
recorrer cada vez mais á utilização de serviços de avaliação imobiliária para auferir se o bem imóvel em questão tem o
valor que lhe é atribuído no âmbito de transmissão de propriedade, hipoteca, valor de UP (Unidades de Participação de
um FII) ou de registo de balancete. A passos largos, o panorama do mercado imobiliário angolano, tem-se vindo a profis-
sionalizar, havendo mais recentemente interesse por actores locais e internacionais. A falta de informação credível, ou
desconhecimento da sua inexistência, tem sido um dos grandes obstáculos para obter indicadores para uma analise
correcta do sector e para a projecção de valores que indiquem tendências. Sem um conhecimento correcto e seguro
destas tendências, não será possível definir a Estratégia, sujeitando-se ao risco de apenas “gerir” o curto prazo, na base
do improviso. No imobiliário, o improviso paga-se CARO!
Projecção do novo lote para edificação criado em frente do Porto de Luanda.
Quem é o nosso Real Estate Advisor:
Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz, formado na
Universidade Técnica de Delft na Holan-
da e com Pós-Graduação em Gestão e
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to Imobiliários.
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NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)
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AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014
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ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE - Setembro 2014
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Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014
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Angola Imobiliário Magazine Julho 2014
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Sangano Beach Houses
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A-MILK
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Angola imobiliário: A nova Marginal de Luanda

  • 1. A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretende- mos fazer chegar até si as principais noticias mensalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país que nunca dorme! MAIO DE 2014 Edição 010/14 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Tomada de posse da AAM- GA, p. 21 Mercado Angolano é tido como “porta” para África”, p.22 Branca do Espírito Santo Forte crescimento na área imobiliária, p. 28 Alexandre Costa Lopes, assina o novo Museu da Moeda, p. 9 Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA A MARGINAL Novo Aeroporto In- ternacional de Luan- da, p. 16 Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA
  • 2. Página 2 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A NOVA MARGINAL p. 3 INDUSTRIAL & LOGÍSTICA p. 11 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO p. 13 INFRA-ESTRUTURAS p. 16 HABITAÇÃO 6 URBANISMO p. 18 ARQUITECTURA 6 CONSTRUÇÃO p. 20 ECONOMIA p. 22 HOTELARIA & TURISMO p. 25 UTILITIES p. 27 IMOBILIÁRIO p. 29 PROJEKTO ARQ p.30 ANTES & DEPOIS
  • 3. AI Página 3AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A Baía de Luanda, ou Marginal, é um dos principais cartões de visita de Angola. Nacionalmente conhecida por Avenida 4 de Fevereiro, a Baía de Luanda é um ponto da cidade que reúne turistas e nacionais. É comum ao fim de semana assistir aos passeios de algumas famí- lias, e ás brincadeiras dos grupos de miúdos que ali andam, ou ainda à ses- são fotográfica de um casamento. A Baía está protegida pela Ilha do Cabo (mais conhecida por Ilha de Luanda) e acompanha grande parte da Baixa da cidade de Luanda. O tráfego não é tão intenso como em outros pontos da cidade e por isso, até sabe bem andar na estrada da Avenida, ao mesmo tem- po que se contempla as longas filas de palmeiras. De um lado temos o mar, a separar a Ilha e a cidade de Luanda, o cais onde se instalam barcos e iates. Do outro lado temos a cidade que se impõe e que de noite torna-se tal e qual uma cidade A NOVA MARGINAL europeia com prédios e torres altas, todos iluminados. Esta marginal foi requalificada em 2012, dispondo de duas vias de trânsito e de um calçadão com espaços verdes, parque infantil, faixas para bicicletas e patins em linha, half pipe, e muitos postos de polícia móveis. O projecto teve início em 2009 e foi aberto ao público em Agosto de 2012, o espaço Baía de Luanda é hoje a imagem de modernidade e de desenvolvimento económico, social e humano do país. Em Agosto de 2012, após 30 meses de tra- balho – que incluíram as fases de infra- estruturas, saneamento e despoluição ambiental da Baía -, foi oficialmente inaugurada a primeira fase da requalifi- cação da Baía de Luanda, englobando uma área de 3.100 metros de frente oceânica. O projecto de requalificação da Baía de Luanda foi reconhecido internacional- mente, em Abril de 2013, como a melhor intervenção de requalificação urbana em Angola, tendo o empreendimento arreca- dado a menção honrosa atribuída pela revista Vida Imobiliária. Dali, podemos ver alguns monumentos e símbolos da cidade de Luanda como o edifício do Banco Nacional de Angola, a Igreja da Nossa Senhora da Nazaré, o Forte da cidade de Luanda ou o conjunto de torres da Sonangol, uma das princi- pais empresas do ramo petrolífero. Ao fundo, temos o Porto de Luanda. É na Baía que se fazem muitos eventos para a população, concertos, festas e festivais infantis. No caso de Angola, o país promete evolu- ir a um passo ainda mais rápido pois o país é próspero e rico naturalmente. Angola tem uma produção interna enor- me e por isso é capaz de produzir inter- namente riqueza para gerar e construir os seus próprios meios. A Evolução passa pela construção equilibrada e a repartição da riqueza cada vez mais justa e alargada a toda a popula- ção. A mudança de mentalidades e consciência é urgente e será o grande passo para a prosperidade angolana. A Marginal de Luanda foi totalmente requalificada. Há centenas de palmeiras ao longo da baía, bem como alguns espaços verdes e zonas com parque infantil. A imagem é bem clean e por lá passeiam muitas famílias, crianças, casais, etc. É na baía onde acontecem alguns dos mais populares concertos e festas, há circuitos para skate e patins em linha. Em frente à baía, emerge uma nova Luanda com muitos prédios novos, outros ainda em construção. Há uma mistura de constru- ções do tempo colonial com novos empreendimentos e edifícios altos e espelhados. AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 4. Página 4 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A NOVA MARGINAL TEATRO AVENIDA O projecto e a riqueza dos materias farão do Complexo Teatro Avenida um ponto de referência moderno, a reflectir a nova imagem de Luanda, como uma cidade moderna, actual e exclusiva, mas que mantém as suas tradições, a sua cultura e a sua história. O complexo Teatro Avenida fica localizado numa área bastante estratégica e singular da cidade de Luanda. Ficando, não apenas no coração do distrito Marginal histórico, tem também vista para a Baía de Luanda estendendo-se por duas importantes avenidas, a Rainha Ginga e a 4 de Fevereiro. Contará com andares para escritórios sofisticados e projectados de forma a permitir flexibilidade para inquilinos únicos ou múltiplos, e andares residenciais de alto padrão. O projecto abrigará ainda, o Novo Teatro Avenida, um teatro moderno, incluindo dois restaurantes. O Complexo contará ainda com ginásio privado, além de 5 subsolos de estacionamento. TORRES ATLÂNTICO Elevadas a 64 metros a nível do mar e com vista para a Baía de Luanda, as Torres Atlântico são constituídas por três blocos distintos, escritórios, residencial e estacionamento e lazer. A torre do condomínio foi projectada para responder as todas as necessidades dos funcionários locais e convidados VIP. A torre profissional oferece um amplo espaço de trabalho em plano aberto e instalações para conferências. A piscina com salão de festas, está localizada sobre o telhado da garagem sendo uma comodidade preciosa para moradores e funcionários do escritó- rio. Um design de segurança de classe mundial foi projectado em todo o desenvolvimento. O complexo é auto-sustentável, gerado- res de electricidade locais, purificação de água e tratamento de resíduos. O projecto define um padrão para o continente Africano e é um edifício amigo do ambiente e sustentável.
  • 5. TORRE KIANDA BAY SIDE Página 5 5 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A NOVA MARGINAL O edifício multiusos que será o novo símbolo da capital angolana. Com uma área bruta de construção de 95 mil metros quadrados, implantado num lote de 10,8 mil metros quadrados, a alguns metros do Museu da Moeda, o em- preendimento contempla 4 torres de escritórios com um elevado padrão de qualidade numa localização privilegiada na cidade de Luanda; destinando-se ao seg- mento alto do mercado. O empreendimento terá duas caves destinadas a 350 lugares de estacionamento, um centro comercial que se organiza a partir do piso 0 em torno de um páteo ajardinado. Os edifícios terão fachadas curvas, revestidas a vidro e betão polímero a imitar pedra branca. Está previsto que o empreendimento tenha abertura faseada em função da construção das suas diversas áreas. Situado na orla da Baía de Luanda, na Marginal, é o local ideal para um happy-hour enquanto o trânsito da cidade não acalma. Privilegiado por uma vista espantosa, é também bastante acolhedor e confortável. O exterior dá bastante nas vistas não só pela sua localização mas também pela sua estrutura impo- nente e original. Por dentro a madeira predomina juntos ás bandeiras de Angola e Brasil. As cadeiras e mesas de madeira transmitem uma sensação caseira ao local, o que se conjuga perfeitamente com os pratos apresentados. Dois pontos altos do local são a esplanada – para fumadores – onde também se pode apreciar a vista para a Marginal, e o andar de cima, que permite mais privacidade.
  • 6. Página 6 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A NOVA MARGINAL TORRE KILAMBA Com início a 6 de Setembro de 2010, a obra deverá de ser concluída até finais de Novembro, com um valor de aproximadamente 70 milhões de dolares. Propriedade da Fundação Sagrada Esperança, a infra-estrutura localiza-se na Marginal de Luanda (em frente ao edificio da Alfândega) e propõe-se a ser um empreendimento imponente no panorama urbanís- tico da capital, uma vez que possui uma arquitectura moderna, de elevada plasticidade e visual agradá- vel. O edíficio terá 26 andares, quatro dos quais destinados a Fundação Sagrada Esperança, que cederá os outros a empresas para fins comercias. Além da sua altura, uma das principais características é a sua concepção, que além das qualidades funcionais características de um edficio comercial será também um projecto identificável na paisagem diurna e nocturna da cidade. Para tal, e ao mesmo tempo para reduzir a elevada carga térmica, as fa- chadas serão projectadas com base nos guarda- chuvas, com um perímentro rolante de limpeza de vidro. Esta defesa climativa é dobrada ao longo da sua altura, de modo a que, apesar da sua simplicidade construtiva, essa película de “guarda-chuvas” deixe cavidades nos cantos , e permite que, através de iluminação artificial mudar de luzes e sombras durante a noite, como um verdadeiro ícone. SEDE BNA Com construção e inauguração datada de 1956, o edíficio sede do BNA tornou-se pela sua função, grandiosidade e monumentalidade, no EX-líbris de Angola inteira e exemplar único no mundo lusófono. O edíficio desenvolve-se em dois corpos ortogonais ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura é feita por uma enorme cúpula. A arquitectura clássica está representada no traço das fachadas, na distribuição das colunas jónicas, frontão e arcadas que se desenvolvem no piso térreo. Com um interior luxuoso, com grandes painéis de azulejos, belas pinturas a fresco nos tectos de algumas salas e na cúpula de corpo circular cujo acesso é feito por uma imponente escadaria de mármore. A estrutura do edifício foi realizada com betão armado, material em vanguarda na época.
  • 7. Página 7 7 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE TORRE AMBIENTE A NOVA MARGINAL HOTEL PRESIDENTEVISTA CLUB Destinado para albergar os colaboradores das petroliferas na capital ango- lana, é um conjunto de edifícos com design inovador e a flexibilidade de uma estrutura multiusos, que inclui um shopping center. As duas torres residenciais e a terceira a funcionar como aparthotel comprenderão um total de 106 metros de altura e uma área de construção de aproximada- mente 130 mil metros quadrados. Localizado no centro de Luanda, o Hotel Presidente tem uma vista priveligiada sobre a Baía. Construído no final da década de 60, renovado em 1983, e posteriormente refor- mado em 2013, o Hotel Presidente em Luanda, hospedou inúmeras individualidades ao longo dos séculos e os seus Salões de Conferências foram palco de importan- tes eventos na história recente de Angola. Um edificio marcante que se destaca pela qualidade de construção, porte e presença no skyline de Luanda. As linhas arredondadas da torre sineira contrastam com as linhas rectas e contemporâneas dos tipicos arranha-céus, sendo um exemplo da arquitectura moderna. As soluções arquitectónicas utilizadas revelam preocupação com a utilização de materiais adequados ao espaço, luz e beleza da cidade, integrando-se a sua forma num diálogo estreito no seu meio envolvente. Os arquitectos tiraram partido da localização unica e de uma vista exclusiva, de uma forma sublime, traves dos atrios amplos e altivos e de uma das caracteristicas mais apreciadas do edifcio, a ausencia de paredes exteriores. Os traços do edifcio são da responsabilidade do arquitecto Luis Marvao.
  • 8. Página 8 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A REQUALIFICAÇÃO DA BAÍA A BAÍA LUANDA Com uma população que ascende a 6.5 milhões de habitantes Luanda posiciona-se entre as 50 cidades mais populosas do Mundo. A cidade apresenta um déficit de cerca de 1 milhão de m2 de áreas para escritórios. No que concerne a habitação, existem diversos programas para incremento da oferta habitacional para renda média e baixa. Na baixa da cidade, na zona da Baía de Luanda, proliferam os projetos imobiliários de uso misto e novas sedes de escritórios de grandes empresas.
  • 9. Página 9 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A REQUALIFICAÇÃO DA BAÍA 30 MESES DE REQUALIFICAÇÃO O projecto Baía de Luanda foi materializado ao longo de 30 meses, tendo sido inaugurado a 28 de Agosto de 2012. A Requalificação da Marginal da Baía de Luanda incorporou mais de 80% de materiais produzidos em Angola. Estiveram nesta Obra, em média 440 profissionais de empresas de 7 países, sendo que, no pico de produção, colaboraram mais de 900 profissionais, em 25 frentes de obra distintas.
  • 10. A nova Baía de Luanda também os convida a tomar parte no que é agora um dos seus maiores eventos anuais: A Meia Maratona Internacional de Luanda. O mentor da ‘meia’ garante que os muitos elogios que tem recebido pelo sucesso da edição de estreia não o desviam do seu foco principal para 2014. “Temos de ir ao encontro das pessoas e no sentido da massificação do atletismo. Queremos aumen- tar a qualidade da prova e a quantidade dos participantes”, adianta. Com esse propósito, o antigo maratonista português diz que a organização da Meia Maratona de Luanda vai apostar forte na divulgação da próxima edição: “Como queremos chegar a um maior número de pessoas, temos de começar muito mais cedo a promoção da prova”. Sobre o traçado, internacionalmente elogiado , Domingos Castro confirmou que se vai manter. “Não há razão para o alterar pois, além de ter sido desenhado numa das zonas mais belas de Luanda, ex-libris da cidade, é de elevado nível técnico. O que a organização quer aumentar são as áreas de apoio aos atletas na zona da meta, a fim de lhes proporcionar maior conforto no final dos 21 quilómetros de corrida.” Página 10 10 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A NOVA MARGINAL BAíA DE LUANDA ACOLHE SEGUNDA EDIÇÃO DA MEIA MARATONA UMA MULTIDÃO “LOTOU” A BAÍA DE LUANDA A festa teve início às 21 horas de 03 de Abril e terminou às 9 horas da manhã do dia 04, dia da paz e da reconciliação nacional. Sob a organização de Mauro Tugo, Filipe Fundões, Adilson Lopes, Mário Rodrigues, Celso da Silva, Link Duílio, Beto Mau, Délcio Ferreira, Gilberto Éden e Dino Staff. Ostentando o mote "12 anos de paz, 12 horas de festa, 12 Djs e 12 horas de bar aberto", contudo o evento não correu como nos contos de fada. Ouvia-se um pouco por todo lado e ate nas redes sociais: "Tá abarrotado", "Há muito pouca bebida" e "Está difícil circular aqui dentro". Comentários manchavam o cenário da organização. Os Djs Malvado, Djeff, Kapiro, Callas, Paulo Alves, Bruno Ag, Malvado Jr, Dorivaldo Mix, Nilson, João Reis, Ricardo Alves e Hélio Baiano foram os gran- des responsáveis pela animação musical que levou mais de 10 mil pessoas ao rubro e levantou poeira nas 3 pistas (Normal, VIP e Master VIP) da grande Baía de Luanda.
  • 11. Um Depósito de Medicamentos, com capacidade de abastecer 154 unidades sanitárias de Luanda e províncias limítrofes, foi inaugurado no dia 9 de Abril, em acto presidido pelo governador Bento Joaquim Sebastio Francisco Bento "Bento Bento", na presença do minis- tro da Saúde, José Van-Dúnem. Na ocasião, a directora provincial de Saúde de Luanda, Rosa Bessa, ressaltou que a unida- de possui uma capacidade de stock de 500 milhões de doses de vacinas que representa perto de 50 % da capacidade do país. Acrescentou que uma boa parte dos medicamentos armazenados serão fornecidos pelo Ministério da Saúde e os que estiverem em falta serão comprados pelo Governo Provincial. Pela capacidade do depósito, frisou, o Ministério da Saúde também aproveitará para depositar parte do stock nacional. Os responsáveis das unidades beneficiárias não terão necessidade de se deslocarem ao depósito para o levantamento dos fármacos, pois todas as condições foram criadas para a sua distribuição, de acordo com as estatísticas e a planificação. As obras de construção do Depósito, que está situado no bairro Kwatacama, no município de Viana, duraram dois anos. O montante empre- gue não foi avançado. A instituição está equipada com cinco câmaras, sendo quatro para congelação e uma para conservação, para além de uma área de arma- zenamento de equipamentos médicos. SODMAT QUER EMPRESA PARA CONCLUIR FÁBRICA MINISTRO DA SAÚDE INAUGURA DEPOSITO DE MEDICAMENTOS EM LUANDA Página 11 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE INDUSTRIAL & LOGÍSTICA AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A Sodmat (Sociedade de Desenvolvimento da Matala) está à procura de uma empresa, idónea, para concluir as obras de instalação da fábrica de concentrado de tomate. A nova unidade fabril será instalada na comuna de Capelongo. Segundo uma notícia da Angop, as obras de construção da nova unidade fabril, foram iniciadas em 2008, mas não chegaram ao término por incapacidade do empreiteiro. Cipriano Ndulumba, presidente do conselho de administração da Sodmat disse, à Angop, estar a trabalhar para encontrar um parceiro idóneo que possa terminar as obras, já que o primeiro empreiteiro desistiu. Segundo a Angop a fábrica está quase instalada, faltando a componente técnica e informática para que comece a operar e receber a produção do perímetro irrigado. Na Angop lê-se que a fábrica, localizada na comuna da de Capelongo, município da Matala, foi montada na década de 60 do século XX e encontra-se inoperante desde 1980, tendo em 2008 iniciado o processo de reabilitação, cuja conclusão estava prevista para Março de 2009. A empreitada estava orçada em 801 milhões de kwanzas. A obra é financiada pelo Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), cuja capacidade instalada é processar seis toneladas/hora.
  • 12. Página 12 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE INDUSTRIAL&LOGISTICA GRUPO SEASIDE ABRE FÁBRICA EM ANGOLA A marca portuguesa Seaside, que conta com mais de 25 anos de experiência no sector do calçado e acessórios de moda, vai agora apostar na abertura de uma fábrica no território angolano, sendo que conta já com sete lojas espalhas pelo país. O empreendimento será construído em Luanda e conta estar concluído até 2015, sendo que passará a empregar cerca de 60 pessoas. A informação foi revelada pelo próprio director-geral da empresa, Paulo Condeço, durante uma entrevista ao Semanário Económico. “Estamos a apostar em abrir uma fábrica de sapatos em Angola. Neste momento estão a ser desenvolvidos estudos, se tudo correr bem até ao próximo ano teremos a fábrica no país”, revelou o res- ponsável pelo grupo português, acrescentando que este passo não invalida o processo de importação da marca. Até agora, a empresa já investiu cerca de quatro milhões de dólares na abertura de sete lojas no território, GRUPO DG INVESTE 5 MILHÕES EM ANGOLA O grupo português DG, sediado em Braga, que integra 11 empresas de instalações eléctricas, hidráulicas e AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado), vai investir 5 milhões na construção de um centro logístico e industrial em Angola. Prepara-se ainda para abrir uma filial na Argélia. Esta nova plataforma será implantada numa área de 11.000m2, e vai incluir um hotel, escritórios, 8 unidades industriais e um centro de formação de artes e ofícios, tendo por base um novo conceito construtivo que assenta no reaproveitamento de excedentes do sector da metalomecânica para a construção de infra-estruturas. Um projecto que, em 2015, devera de ser replicado em Moçambique. Quem o explica é Jorge Gonçalves, presidente do grupo, ao Diario Economico, adiantando que este modelo de construção «permite a adopçao de politicas de reci- clagem, rapidez e economia em todo o processo». Os grandes objectivos do grupo em 2014 são o reforço da internacionalização, sendo que já está presente com instalações próprias em Angola, Moçambique; Gabão e Marrocos, países aos quais se deverá seguir a Argélia, onde será aplicado um investimento de 3 milhões de euros. Só no ano passado, o grupo DG facturou 60.2 milhões de euros, um crescimento de 145 face ao ano anterior, sendo que o mercado externo representou 75% da facturação, com destaque para Angola e Moçambique. Este ano, Jorge Gonçalves estima que as vendas atinjam os 70 milhões de euros.
  • 13. NOVA SOTECMA - 19.º ANIVERSÁRIO COM INAUGURAÇÃO DE LOJA NO VIANA PARK RETALHO & DISTRIBUIÇÃO Página 13 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A Nova Sotecma celebra no dia 5 de Maio 19 anos de existência sob a gerência actual e assinala a ocasião com a inauguração de uma nova loja em Viana e o anúncio das novas linhas estratégicas para 2014. A Nova Sotecma completa 19 anos de existência, dando continuidade ao legado da antiga Sotecma, que celebraria este ano 62 anos de actividade em Angola. Duran- te estes últimos 19 anos, a empresa tem vindo a marcar a diferença através de uma aposta constante na inovação e na expansão da sua rede de produtos e servi- ços de alta qualidade, tendo assumido liderança de mercado em todas as suas unidades de negócio. Este ano não será excepção: 2014 será marcado por um novo posicionamento, focado no reforço da oferta de serviços de qualidade superior à oferta de mercado. Desta forma, com base no reconhecimento do desenvolvimento industrial actualmente em marcha em todo o a Nova Sotecma propõe-se a actuar em sintonia com esse desenvolvimento, através de uma expansão geográfica e um serviço mais dedicado à indústria, assumindo em pleno o título de “a marca da indústria angola- na”. Dentro desta lógica de crescimento, a Nova Sotecma anuncia a expansão da sua rede de lojas, com um novo espaço em Viana que se junta aos espaços já existen- tes em Luanda e no Lobito, em linha com o grande crescimento deste município. A nova loja está situada no Viana Park, a plataforma logística e industrial da Zona Económica Especial (ZEE) de Viana, a cerca de trinta quilómetros de Luanda e próxima do futuro aeroporto internacional de Luanda. Este ano será também marcado pela participação da Nova Sotecma nas duas principais feiras industriais do país – a Feira Internacional de Benguela (FIB) e a Projekta – numa lógica de continuidade da participação nas principais mostras industriais de Angola. A comunicação institucional será também alvo de grandes mudanças. Este ano, a empresa prepara-se para apresentar uma nova campanha, no seguimento de dois grandes sucessos: a campanha viral “A Nova Sotecma Tem”, dirigida a todos os segmentos, e a campanha “A Nova Sotecma Não Complica”, focada em soluções simplificadas. Ambas apresentaram resultados bastante positivos e ficaram no ouvido de todos os angolanos. Para a Nova Sotecma, 2014 representa mais lojas, novos produtos, novos serviços e soluções ntegradas, seguindo o objetivo de tornar-se numa empresa parceira, com soluções, inovação e liderança de mercado, adotando uma abordagem “business-to-business”, com uma maior dedicação a serviços profissionais.
  • 14. Página 14 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE RETALHO&DISTRIBUÇÃO A PRIMEIRA DEPARTMENT STORE PREMIUM EM ANGOLA DuCarmo, o nome tão aguardado que irá certamente agradar aos amantes de moda já a partir de Abril, tem como objectivo transformar Luanda numa capital de alta-costura. Cada canto da loja DuCarmo, símbolo de um estilo de vida de Glamour, irá estimular os sentidos com designs de classe mundial e inspiração de todos os continen- tes. Localizado num dos mais emblemáticos locais de Luanda; as Torres do Carmo, a DuCarmo alberga marcas exclusivas e inovadoras, proporcionando ao fervo- roso amante da moda um local de destino que traz até si as “Passerelles” internacionais. Inovadora e luxuosa, a marca DuCarmo, não tem rival, no que diz respeito à sua oferta exclusiva. Na elegantemente concebida loja DuCarmo irá encontrar, sob um único tecto, as mais recentes tendências de todo o mundo. Desde Tom Ford, Giorgio Armani, Sergio Rossi, La Perla; Dolce & Gabbana, Stella MacCartney, Isaia, Balenciaga, Dior e Roberto Cavalli Junior, para referir apenas algumas, das exclusivas marcas mundiais que a DuCarmo ostenta. Sendo a primeira potência da moda em Angola, a DuCarmo orgulha-se de dar início a um mundo de mudança, bem como ter um papel activo na responsabilidade social e no sector do comércio. A DuCarmo personifica um estilo de vida elegante e arrojado por natureza com o lançamento da DuCarmo Magazine e do website pretendemos, de forma assertiva, liderar o caminho para conteúdos exclusivos e desejáveis, mantendo-se a para das mais recentes novidades mundiais em termos de luxo. A DuCarmo é a derradeira definição de moda, que irá manter saciados os seus desejos de estilo. A marca DuCarmo ganhou vida através da visão da Pangea Luxury Group. Criada em Luanda, no ano de 2013, os três sócios fundandores da DuCarmo partilham um apaixão pelo estilo de vida quintessencial e um compromisso em juntar as melhoes marcas de moda do mundo sob um mesmo tecto, no primeiro departmente store premium do país.
  • 15. CENTRO COMERCIAL ULENGO FICA CONCLUÍDO EM DEZEMBRO Página 15 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE RETALHO&DISTRIBUIÇÃO AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE MAXI INAUGURA LOJA “bompreço” EM LUANDA E CRIA 80 POSTOS DE TRABALHO A insígnia “bompreço” é a marca através da qual a “Maxi” actua no mercado do retalho de proximidade, com lojas geralmente mais pequenas, possibilitando aos clientes realizar as suas compras diárias de forma rápida e cómoda, refere um comunicado enviado pela empresa. Nas lojas “bompreço” é possível encontrar um vasto sortido de produtos, sempre frescos e a preços competitivos, com garantia de qualidade e um rigoroso con- trolo de segurança alimentar. Destaca-se a oferta nas categorias de frutas e legumes, congelados, lacticínios, bebidas, mercearia, produtos de higiene, limpeza e bazar. Esta é a primeira abertura que a rede “Maxi” efectua em 2014, ano em que prevê reforçar a sua presença em outras províncias, nomeadamente Benguela. Este é também o ano em que a “Maxi” assinala os seus 18anos de exis- tência e de experiência no mercado, contando hoje com cerca de 1500 colaboradores e um total de 14 lojas. Lançada em 2011, a insígnia “bompreço” é a marca criada pela Maxi que se dedica ao retalho alimentar de proximidade. A primeira loja com a marca bompreço encontra-se localizada no Ginga Shopping em Viana e oferece aos seus clientes a possibilidade de realizar de forma rápida e cómoda as compras do dia-a-dia. Fundada há 18 anos, a Maxi é uma rede de lojas que se dedica ao comércio alimentar, sendo hoje uma das mais importantes redes em Angola, com reconhecimento no mercado devido à variedade, qualidade e preço dos produtos que oferece. Actualmente, esta organização integra cerca de 1500 colaboradores que asseguram a operação das 14 lojas existentes em Luanda, Porto Amboim, Sumbe e Lobito. Localizado na via expresso Benfica-Cacuaco, o Centro Comercial Ulengo ficará concluído em Dezembro. No entanto, as primeiras das 170 lojas que compõem o empreendimento abrem portas em Julho. O Centro terá ainda um parque de diversões. A construção está a cargo do Grupo Glakeni. De acordo com o jornal Expansão, o Grupo Glakeni, sociedade empresarial de comércio geral, imobiliária e serviços de consultoria, prevê investir 4,9 mil milhões Kz (50 milhões USD) na construção do novo centro comercial Ulengo, em fase de conclusão na zona sul de Luanda, numa área de aproximadamente 20 hectares, reve- lou Pedro Homem Neto. A construção do parque de diversões envolve cerca de 2,4 mil milhões Kz (25 milhões USD). Os outros 2,5 mil milhões Kz dizem respeito à construção do edifício comercial e áreas anexas de suporte ao shopping. A execução do projecto está a cargo do empreiteiro chinês King Ting, responsável pela construção das infra-estruturas gerais do novo shopping, e de outros subempreiteiros, também de origem chinesa, além de empresas nacionais, a quem foram adjudicados os trabalhos referentes às instalações eléctricas no perímetro do centro comercial. O projecto compreende cerca de 170 lojas, das quais 130 serão para o aluguer e as res- tantes ficarão sob gestão da direcção do centro comercial. No Expansão lê-se que a abertura de algumas lojas está prevista para o mês de Julho. As lojas da Unitel e os estabelecimentos de venda de alimentação bem como os bancos não vão esperar pela conclusão do projecto. Os responsáveis pelo projecto do shopping não esqueceram o sector da saúde, estando previstas farmácias e um posto médico. O Ulengo vai concentrar um conjunto de servi- ços para facilitar a vida dos cidadãos, sejam clientes, moradores ou simples passantes.
  • 16. Página 16 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE INFRA-ESTRUTURAS OS TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO PORTO DE LUANDA E DO CAPOSOCCA SÃO UMA REALIDADE O transporte marítimo é feito por dois catamarãs com capacidade para 400 passageiros cada um. Desde segunda-feira que as travessias entre o Porto de Luanda e a Samba são permanentes. Para já são três viagens de manhã e três à tarde. A primeira experiência com passageiros, disse a chefe do Terminal, Delfina Tati, correu bem e foram cumpridos os horários. Os terminais marí- timos abrem às 5h00 e encerram às 18h00. A primeira embarcação do dia sai de Caposocca, às 6h10 e chega ao Porto de Luanda, 40 minutos depois. A última embarcação sai do Porto de Luan- da em direcção ao Caposocca, às 16h20. Nesta primeira fase são feitas 12 viagens por dia, ida e volta, pelos dois catamarãs, em dois turnos. A procura pelo transporte marítimo nos terminais marítimos de passageiros é cada vez maior. A s pes s oas es t ã o a com p ra r bilh e t es de id a e volt a. Os horários ainda são experimentais. Mas vão ser ajustados às necessidades, consoante a procu- ra dos serviços. Por enquanto, os barcos só saem quando há um número mínimo de passageiros para embarcar. Os bilhetes são válidos apenas por um dia e variam dos 250 kwanzas , para a económica e 2.000 kwanzas para a primeira classe. Existe ainda o bilhete intermodal que custa 300 kwanzas: dá acesso à viagem com catamarã e ao autocarro que o passageiro encontra no local de chegada, caso tenha que partir para outras áreas distantes. VISITA DO PR ÁS OBRAS DO NOVO AEROPORTO CRIA GRANDES EXPECTATIVAS O representante geral da empresa construtora Fundo Internacional da China Limitada em Angola (CIFL - sigla em inglês), Ju lizHao, disse hoje, à Angop, encon- trar-se na expectativa com previsão da visita do Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, às obras de construção do novo aeroporto internacional de Luanda, que está a ser erguido nas imediações do quilómetro 38, comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo. Segundo Ju lizHao, durante a visita o seu grupo vai apresentar uma informação sobre as várias dificuldades e constrangimentos que a construtora vai enfren- tando na construção do novo aeroporto, desde o ponto de vista financeiro e material, visando o cumprimento dos prazos contratuais de entrega da obra, que teve início em 2007 e que se prevê seja concluída em 2016. “Achamos que a visita do Presidente da República vai permitir que as obras andem mais rápido, porque nós vamos aproveitar para informar todos os cons- trangimentos desde o financeiro até ao material”, esclareceu o representante geral da CIFL em Angola. O novo aeroporto internacional possui duas pistas, uma das quais já concluída, nomeadamente a do Norte, com 3.800 metros de cumprimento e 60 de largura, enquanto que a pista do ponto Sul com 4 mil metros de cumprimento, contém 75 metros de largura. Aquele responsável deu a conhecer que as obras do novo empreendimento possui uma zona de voo, dois terminais, três controles de tráfego aéreo e qua- tro instalações de apoio complementares, tendo frisando igualmente que a pista Norte têm capacidade de aguentar a descolagem e aterragem de um avião do tipo Boeing 747. Já a pista do ponto Sul, continuou, possui a capacidade de aterragem e descola- gem de um Airbus A-380. De acordo com representante geral da CIF em Angola, prevê-se um tráfego anual de passageiro de 1,5 milhões de pessoas.
  • 17. Página 17 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE INFRA-ESTRUTURAS As estradas da província de Malanje que se encontram em mau estado, vão ser reabilitadas, anunciou em Cacuso o Ministro da Construção Valdemar Pires Alexan- dre, fez este anúncio durante a inauguração da Estrada Nacional 322, que liga Cacuso a Calandula. Também entra em obras a via que liga a cidade de Malanje à comuna de Ngola Luíje. Ministro Valdemar Pires garantiu que vai ser igualmente privilegiada a reabilitação da estrada que liga a sede municipal de Cambundi Ca- tembo à comuna de Quitapa e que serve de ligação à Lunda Sul, numa extensão de 100 quilómetros. Vão ser retomadas as obras nas estradas cujos trabalhos se encontram paralisados, com realce para a via que liga Caculama à comuna de Sautar, passando pelas comunas Tala Mungongo e o sector de Mussolo (Cambundi Catembo). Consta igualmente da lista de prioridades, a reabilitação do troço que liga o município de Calandula à comuna do Luinga, além das obras de manutenção e reabilita- ção de algumas pontes ao longo da via que liga a comuna do Lombe (Cacuso) a Calandula, na localidade do Luinga. Das pontes a reabilitar no itinerário, destaque para a ponte sobre o rio Lucala. Ainda no município de Calandula, o titular da pasta da Construção anunciou a reabilitação da ponte sobre o rio Mucumbe, nas localidades de Cabaça Muhongo e Luinga. O ministro considerou que as obras em curso na estrada que liga Calandula a Massango decorrem a bom ritmo e quando ficarem concluídas vão facilitar a livre circulação de pessoas e bens, contribuindo para a melhoria das condições de vida das populações. Valdemar Pires referiu que a estrada está asfaltada em quase toda a sua extensão e que neste momento as obras decorrem na localidade de Quiungo. Preocupado com o estado de degradação de algumas estradas na província de Malanje, o ministro defendeu a necessidade do reforço das brigadas do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA), para permitir a sua reabilitação e conservação, em colaboração com o Governo da Província. Valdemar Pires anunciou a adopção, em breve, de um novo modelo de conser- vação de estradas, estando apenas a aguardar a sua aprovação pela Comissão de Eco- n o m i a R e a l d o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s . A melhoria do sector rodoviário, disse o ministro da Construção, constitui uma das políticas traçadas pelo sector, de forma a corresponder às expectativas criadas pelo Governo no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento. OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DECORREM A BOM RITMO MALANJE—REABILITAÇÃO DE ESTRADAS A primeira fase da requalificação da cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, em curso desde Março de 2013, deve estar concluída em Julho deste ano, segundo o responsável da empreiteira Odebrecht, Jorge Neto. As obras encontram-se em 80 por cento de execução, com a rede de esgotos e o asfalto concluídos nas ruas dos Aliados e do Cabouqueiro.O nível de execução da obra assegura que os prazos contratuais são cumpridos e a cidade vai apresentar nova imagem. As obras contemplam iluminação pública, rede de águas pluviais e aplicação de passeios. Quanto às obras similares nas cidades de Porto Amboim e Gabela, referiu que decorrem com normalidade, apesar de alguns atrasos motivados pelas constantes chuvas que caem na província do Cuanza Sul.
  • 18. Página 18 18 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HABITAÇÃO & URBANISMO CHIBIA TERÁ NOVAS RESIDENCIAS PARA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS Cinco residências evolutivas serão construídas este ano no município da Chibia, sul da província da Huíla, para albergar funcionários públicos de diversos sectores destacados nesta circunscri- ção. O facto foi avançado à Angop pelo chefe do Gabinete do Plano da Administração municipal, Alber- to Kahove, referindo que o projecto se enquadra no Programa Municipal Integrado de Combate à Fome e à Pobreza e está orçado em oito milhões de Kwanzas. As moradias serão erguidas na comuna da Quihita e as restantes duas no Jau. O administrador fez saber que o projecto surge para atenuar a carência de condições de habitação para técnicos, principalmente os dos sectores da educa- ção e saúde. No âmbito da criação de condições para albergar quadros no município, foram construídas em 2013 quatro casas na comuna de Capunda Cavilongo. O município da Chibia situa-se 42 quilómetros a sul do Lubango e possui 206 mil habitantes. HUAMBO—GOVERNO VAI ENTREGAR 4000 CASAS Á JUVENTUDE LOCAL Quatro mil e oitenta residências, correspondendo a 30% do total de moradias que estão a ser erguidas na província do Huambo, vão ser entregues, directamente, à juventude local, no âmbito do programa do Governo angolano para diminuir a falta de habitação. De acordo com informações do MPLA, partido do Governo, na província do Huambo, planalto central de Angola, o Governo está construir 13 mil e 600 residências, sendo mil e 600 nas vilas municipais do Ucuma, Chinjenje, Longonjo, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Mungo, Ecunha e Londuimbali (200 por município); três mil na vila municipal do Bailundo, quatro mil nos arredores da cidade da Caála e cinco mil nos arredores da cidade sede. Em todos os municípios onde o Governo está a construir casas, 30 por cento destinam-se à juventude, incluindo as das novas centralidades do Bailundo, da Caála e do Lossambo. Em termos de procedimento, os jovens, ao candidatarem-se para acesso às casas, sujeitar-se-ão aos mesmos requisitos da maioria da população, no tocante ao pagamento das rendas e às garantias a apresentar. No entanto, têm a seu favor o facto de terem quotas reservadas. O Governo reconhece ser ainda insuficiente o número de casas disponíveis, mas acredita que, nos próximos anos, a percentagem será elevada.
  • 19. Página 19 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HABITAÇÃO & URBANISMO AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE MAIS DE DOIS MIL APARTAMENTOS SERÃO CONCLUIDOS NA CENTRALIDADE DO CUITO Dois mil trezentos e oitenta apartamentos serão concluídos e colocados à disposição dos cidadãos, ainda este ano, na centralidade do Cuito, província do Bié. Neste momento, os trabalhos estão a ser intensificados para que os seis mil apartamentos programados na centralidade do Cuito sejam concluídos brevemente e entregues aos futuros moradores. Além dos apartamentos do tipo T3, erguidos nos edifícios de dois e três andares, o projecto beneficia ainda infra-estruturas sociais, económicas e desportivas, de modo a satisfazer as necessidades dos futuros moradores. 60 NOVAS CASAS ERGUIDAS NO CHICOMBA O município de Chicomba, na Huíla, vai contar com 60 novas casas tipo T3 que estão agora a ser construídas, destinadas a funcionários públicos, no âmbito do programa de investimentos públicos deste ano. Lúcia Francisca, administradora municipal, comentou à Angop que a priori- dade será dada a professores e médicos, que carecem de melhores condi- ções de habitação. 40 destas casas serão erguidas na sede do município, e outras 20 na comu- na do Quê, fazendo estas parte de um pacote de 220 residências que devem ser construídas até 2017.
  • 20. Página 20 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ARQUITECTURA&CONSTRUÇÃO ENDIAMA AVANÇARÁ EM BREVE COM O MUSEU DO DIAMANTE A Endiama vai avançar, brevemente, com a construção do Museu do Diamante em Luanda. A informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração da empresa, António Carlos Sumbula. As obras ficarão concluídas no prazo de três anos, informou sobre a construção e montagem em breve das futuras instalações do “Museu do Dia- mante”. Para o PCA da Endiama o projecto de construção do museu do Diamante começou praticamente no momento da sua aprovação, pela Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, e terá a sua conclusão dentro de três anos. De acordo com o responsável, o projecto prevê a construção de um prédio envolvente, com seis ou sete andares, para rentabilizar o Museu, a ser instalado no antigo Palácio de Ferro, na Rua Major Kanhangulo, na zona Baixa de Luan- da. Salientou ainda que se pretende montar um Museu dinâmico, que dê respostas à algumas questões levantadas pelas universidades e que conte a história da formação dos diamantes dentro dos kimberlitos. Deverá ainda retratar a erosão dos kimberlitos e a transferência, numa segunda fase, dos diamantes para outros pontos do território nacional, mostrando fenómenos que ocorreram há milhares de anos, disse o presidente Sumbula. ANTÓNIO MOSQUITO INVESTE 70 MILHÕES E ASSUME CONTROLO DO GRUPO PORTUGUÊS SOARES DA COSTA Em nota de imprensa disponibilizada à comunicação social, o grupo Soares da Costa, um dos maiores grupos portugueses do ramo da construção civil, informa que foi concluída a operação de capitalização da área de negócios já anunciada, tendo resultado na aquisição de 66,7 por cento do capital por parte do empresá- rio angolano António Mosquito, que passa a exercer as funções de presidente do Conselho de Administração da construtora. A Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. Informa terem sido tomadas as se- guintes deliberações: Aumento de Capital de 20 335 895,42 Euros (vinte milhões trezentos e trinta e cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e dois cêntimos) para 90 335 895,42 Euros (noventa milhões trezentos e trinta e cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e dois cêntimos), medi- ante a entrada em dinheiro no montante de 70 000 000,00 Euros (setenta mi- lhões de euros), subscrito e realizado integralmente pela sociedade de direito luxemburguês GAM Holdings, na sequência do qual esta entidade passou a deter 66,7 por cento do capital empresa, sendo que o Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. manterá os restantes 33,3 por cento. Determinou-se ainda a aprovação de novos estatutos da Soares da Costa Cons- trução, em conformidade com os termos do Acordo Acionista aludido nos referi- dos comunicados. A empresa informa ainda que a recomposição do Conselho de Administração passa, até ao final do mandato em curso (2013-2015), a ter a seguinte composição: António Mosquito, Presidente do Conselho de Administração; António Gomes Mota, Vice-Presidente do Conselho de Administração; António Castro Henriques, Vogal; Jorge Grade Mendes, Vogal; Miguel Raposo Alves, Vogal; Paulo da Conceição Marques, Vogal; e Roberto Pereira Pisoeiro, Vogal. António Castro Henriques assumirá ainda as funções de Presidente da Comissão Executiva (CEO), da qual serão também membros os administradores Jorge Grade Mendes (COO) e Miguel Raposo Alves, assumindo este último as funções de CFO. Roberto Pereira Pisoeiro assumirá as funções de CEO da operação em Angola. Nesta data de conclusão inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e a GAM Holdings. O Conselho de Administração da Grupo Soares da Costa reafirma o seu empenho na restruturação financeira do Grupo Soares da Costa e sublinha o particular relevo desta operação de capitalização nesse contexto, na medida em que permite mitigar os constrangimentos financeiros a que se encontra exposta a área de negócio da construção.
  • 21. Ndalatando - Iniciadas em Junho de 2012, as obras de ampliação e mo- dernização do hospital provincial do Cuanza Norte, decorrem a ritmo acelerado, prevendo serem concluídas dentro dos prazos acordados A garantia foi apresentada hoje à imprensa em Ndalatando, capital da província, pelo fiscal da obra, Francisco Domingos Sebastião referindo que após a conclusão da empreitada, a unidade hospitalar deverá contar com novas dependências, nomeadamente, um bloco de tratamento de queimados, área de doenças infecciosas, pediatria, cirurgia, consultas externas, cuidados intensivos, depósito de medicamentos, casas de máquinas e manutenção, morgue, entre outros serviços. Francisco Domingos disse que obra que conta com um prazo de execu- ção de dois anos, encontra-se já executado a 48%. Revelou que após o culminar dos trabalhos a referida unidade sanitária contará com a inserção de novos serviços médicos e consequente ele- vação da qualidade da assistência prestada aos cidadãos. Disse que a ampliação do hospital permitirá elevar a capacidade de internamento da instituição, de 140 para 250 camas. Francisco Domingos disse que, as obras de ampliação da referida unidade sanitária compreendem ainda a construção de 9 residências de tipo T-2 e T-3, destina- das a acomodar os médicos ao serviço da instituição. Apesar de beneficiar de obras, o hospital provincial do Cuanza Norte continua a funcionar de forma normal. TOMADA DE POSSE—AAMGA ARQUITECTURA&CONSTRUÇÃO Página 21 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE RECONSTRUÇÃO HOSPITAL CUANZA NORTE A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos teve em 2014 a cerimónia de tomada de posse dos orgãos sociais, no Cinfotec, Talatona, Via A2 (junto ao SIAC) em Luanda. Esta é a primeira direcção da recém-criada associação, eleita por lista única. Entre as principais impulsionadoras deste projecto e membros fundadores encon- tram-se Joaquim Vieira (AFM), Telmo dos Santos (secretário), Paulo Cruz (AIM— Real Estate Advisor), Filomeno Filaho (Presidente AG da AAMGA), TDGI, Cinfotec, Nova Sotecma, Infortel, (Eugenio Mil-Homens—Presidente), Thermoclima, Primavera e Sandra Frazão. Foi neste evento, que a Comissão Instaladora passou a pasta a nova direcção e deu início a um rumo de promover ao segmento de manutenção em Angola. Um fórum de discussão e de troca de experiências e conhecimentos entre Clientes, Prestadores de Serviços e Entidades Estatais Angolanas interessadas na área da Manutenção e Gestão de Activos. A Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos está a nascer como resultado da identificação da necessidade da exis- tência de uma organização que promovesse e divulgasse a importância da manutenção e da gestão de activos físicos, assegurando a criação de uma consciência e de uma cultura de boas práticas que se pretende disseminar e enraizar por todos os sectores. Na primeira reunião geral de interessados que se realizou no dia 2011-05-24 participaram 16 pessoas que representavam as 19 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituições. Hoje o grupo de interessados ascende já a 95 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituições.
  • 22. Página 22 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ECONOMIA MERCADO ANGOLANO É TIDO COMO “PORTA PARA ÁFRICA” O director das Relações Exteriores para a América disse, em Buenos Aires, que Angola “é uma porta de entrada estratégica” das empresas da América Latina no mercado africano. Francisco da Cruz, que falava no I Simpósio Económico e Produtivo Angola - Argentina, declarou que o crescimento registado nos últimos anos se deve “à estabili- dade e às condições de investimento que conferem vantagens comparativas ao país”. Na perspectiva de suscitar maior interesse e envolvimento dos sectores público e privado da Argentina, o orador referiu os pilares do Plano Nacional de Desenvol- vimento (PND)  2013/2017: consolidação da paz, reforço da democracia, garantia dos pressupostos necessários para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida dos angolanos. Estes pilares do PND, realçou, estabelecem bases de um modelo de desenvolvimento aberto à cooperação, ao investimento e à criação de parcerias com países interessados em partilhar oportunidades e benefícios. “Precisamos de fazer evoluir o relacionamento entre Argentina e Angola no quadro do acordo geral de coo- peração económica, técnica, científica e cultural firmado em Abril de 1988, que proporcionou uma maior dinâmica às relações bilaterais”. Francisco da Cruz salientou a importância deste relacionamento evoluir “para uma parceria realmente estratégica que permita à Argentina e a outros países da América Latina obterem benefícios”. O simpósio teve a participação do embaixador angolano, Hermínio Escórcio, do director da África subsaariana do Ministério das Relações Exteriores e Culto da Argentina, Martin Rivol- ta, representantes do corpo diplomático acreditado naquele país e membros do governo A Argentina e Angola têm um volume de trocas comerciais já elevado, apesar de as autori- dades dos dois países se multiplicarem em iniciativas para os níveis do comércio bilateral. No ano passado, uma missão empresarial da Argentina esteve em Angola, onde realizou uma bolsa de negócios que suscitou o interesse de potenciais parceiros angolanos do mun- do do negócios. BAI REGISTA AUMENTO DE 9% DE DEPÓSITOS FACE A 2012 Luanda-OBancoAngolanodeInvestimento(BAI)registou, durante o exercício de 2013, um aumento de 9% nos depósitos face a 2012, atingindo os 900 mil milhões de kwanzas, representando cerca de 70% do total do activo. De acordo com uma nota do banco chegada hoje, quarta-feira, à Angop, o rácio de transformação medido pelo rácio de crédito sobre depósitos situou-se em 27%, menos 4 pontos percentuais comparativamente a 2012. O documento refere que o desempenho do banco em 2013 foi caracterizado por um maior rigor na análise e concessão de crédito, sendo que a carteira de crédito reduziu em cerca de 6%, enquanto o rácio de crédito vencido situou-se em 7%, correspondente a uma redução face ao exercício anterior e que resultou do abate de crédito ao activo. Os fundos próprios do banco registaram um aumento de 3%, situando-se acima do patamar de 110 mil milhões de Kwanzas, enquanto o rácio de solvabilidade regu- lamentar atingiu os 17%, muito acima do exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) (10%). Em 2013, o Banco manteve uma forte posição em termos de liquidez e de solvabilidade o que permite olhar para o futuro com muito optimismo, apesar da ligeira redução da quota de mercado (cerca de 1 ponto percentual) e o banco manteve a posição de liderança neste importante indicador. O Banco Angolano de Investimentos existe desde 1996, e conta já com 132 pontos de aten- dimento a nível nacional e cerca de mil e 900 funcionários. Tem representações em Por- tugal, África do Sul e Cabo Verde.
  • 23. Página 23 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ECONOMIA AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ANIP QUER AUMENTO DOS NÍVEIS DE INVESTIMENTO BRASILEIRO NO PAÍS ANIP ASSINA CONTRATOS EM MAIS DE 8 BILIÕES DE KWANZAS Luanda - A presidente do Conselho de administração da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrante, assinou, hoje, terça-feira, em Luan- da, contratos de investimentos com empresários nacionais e estrangeiros, avaliados em oito biliões 990 milhões 944 mil 900 kwanzas. De acordo com a gestora, que falava à imprensa, os contratos assinados estão ligados ao sector da indústria, hotelaria e turismo, agro-indústria, construção civil e prestação de serviços. Segundo a presidente da ANIP, os empresários vão investir na produção e distribuição de água mineiral, cerveja, exploração de unidade industrial de bebidas não alcoólicas, indústria gráfica que visa o fabrico e fornecimento de livros escolares, bem como materiais gráficos impressos. Para Maria Luisa Abrante, a concepção e implementação de uma unidade de produção de detergente líquido e vinagre, fábrica de artigos de limpeza sólidos, sabão e detergentes, comércio de produtos e equipamentos de perfuração para a indústria de petróleo e gás, construção civil e serviços de terraplanagem, arruamentos, acabamento de interiores constam dos contratos assinados. Segundo a gestora, os negociantes vão investir igualmente na actividade comercial de farmácias, prestação de serviço na área de estética e beleza, no ramo da energia, produção de colchões de espuma e de sacos de plásticos, gestão portuária e aeroportuária. “Sinto-me feliz porque paulatinamente estão a surgir investidores com vontade de direccionar seus negócios fora de Luanda, assim como nos sectores agrícola e hoteleiro". Brasília - A presidente do conselho de administração da Agencia Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrandes, afirmou terça-feira, em Brasília, que desde 2012 a 2013 que não ouve investimento brasileiro em Angola. O investimento brasileiro ainda é considerado insipiente desde 2012 a 2013, mas ficamos muito felize pelo facto do director do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social do Brasil (BNDES) ter anunciado que, além da exportação, também haverá investimento e produção em Angola”, disse Maria Luísa Abrantes quando apresentava as vantagens de investir em Angola no seminário Internacional sobre “Mais informação de Angola no Brasil e oportunidades de Negócios”. Maria Abrantes explicou as vantagens de investir em Angola, onde, entre outros programa, o Executivo criou o Angola Investe para apoiar micro, pequenas e medias empresas com financiamentos abonados, além de ter destacado as reservas internacionais que estão em US 33,4 mil milhões, um valor acima dos 30 milhões recomendados pelo “FMI”, ajudando a estabilizar a taxa de inflação da moeda de Angola , o Kwanza. Não obstante a estes projectos, realçou também os programas ocorridos de 2002 a 2012, que consistiram na reabilitação e construção de novas infra-estruturas, desde aeroportos, barragens hidrolectricas, milhares de quilómetros de estrada e vias férreas. A modernização e aumento da produção agrícola, criação de postos de trabalho, através da implementação de novas industrias, boa rede de hospitais e clini- cas, um sistema financeiro forte, foram outros pontos que Angola necessita de uma intervenção, segundo a resonsável. Referiu que terão tratamento favorável da ANIP, os investidores que apostarem nas infra-estruturas, industria, transporte, ago-pecuária, energia e águas, telecomunicações, pescas e barcos de redes, parques industriais e zonas económicas especiais, educação e saúde, hotelaria e turismo. Participam no encontro responsáveis angolanos e brasileiros ligados aos sectores de industria, planeamento, finanças, comercio externo, Turismo e a comunicação social, corpo diplomático acreditado neste país da América Latina.
  • 24. Página 24 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ECONOMIA O governador da Huíla, João Marcelino Tyipinge, afirmou hoje, na cidade do Lubango, que a classe empresarial local deve ser mais dinâmica e inovadora, em função dos projectos do Plano de Desenvolvimento Provincial 2013/2017. Falando na cerimónia de apresentação do Plano de Desenvolvimento, que contou com a presença do ministro do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, Job Graça, o dirigente disse estar preocupando com os empresários que apenas prestam serviço ao Governo Provincial, sem iniciativa de investirem em outros ramos de actividade. Noutra vertente, adiantou que muitos empreiteiros são desorganizados, ganham concursos, mas não cumprem com o estipulado nos contratos. O Plano de Desenvolvimento Provincial tem acções de âmbito nacional com incidência na província, com uma cartei- ra de investimentos avaliados em 237.975.510.134 Kwanzas, sendo que 10 mil milhões 866 milhões 417 mil 429 Kwan- zas para o sector privado. Sector agrícola vaí beneficiar de investimento namibiano. Menongue- Os sectores da agricultura e da Educação no Cuando Cubango vão beneficiar, nos próximos meses, de investimentos de empresários namibianos, cons- tatou a Angop, nesta terça-feira, junto de investidores que operam na capital da província, Menongue. O quadro actual dos dois sectores na província do sul do país evidencia a necessidade de maior intervenção, tanto do Executivo, como do sector privado, segundo empresários namibianos entrevistados pela Angop, no quadro do fórum Empresarial Angola/ Namíbia, iniciado domingo (06). O empresário Bonny Kabare, assegurou que vai investir no sector agro-industrial, tendo acrescentado que tal como Angola, a Namíbia está também aberta ao investimento, para reforçar as relações bilaterais. Já o empresário, Karl Likuwa, director da Framtrac, empresa vocacionada à produção e venda de tractores, bem como à formação mecânica, manifestou o dese- jo de investir no sector da agricultura. “Quero investir na área de agricultura, através da produção de tractores e a prestação da assistência técnica. Quero também identificar angolanos para formação técnica nas repúblicas da Namíbia e da Índia”,realçou. O director do Rundo Campus, afecta à Universidade da Namíbia, Gilbert Likando, disse que pretende investir na área do ensino superior e manifestou o desejo de ver mais estudantes angolanos naquela instituição de ensino. Particularmente aos estudantes angolanos com deficiência em inglês, língua oficial da República da Namíbia, o director do Rundo Campus disse que a instituição possui um programa denominado “Inglês Especificado”, um curso intensivo de um ano que comporta o nível básico, intermédio e avançado. No âmbito do Fórum Empresarial Angola – Namíbia, os empresários namibianos visitaram o Instituto Médio de Saúde, as obras do Polo Universitário e do Hospital de Menongue, bem como o perímetro irrigado do Missombo e a fazenda agro-industrial do Longa. O fórum, que teve início domingo, terminou hoje, terça-feira, e contou com a participação de empresários da Câmara de Co- mércio e Indústria do Cuando Cubango e mais de trinta empresá- rios da República da Namíbia, chefiados pelo governador da Regi- ão de Okavango, Samuel Mbambo. A província do Cuando Cubango tem uma extensão territorial de 223 quilómetros quadrados, tem nove municípios e dez comunas e possui cerca de 800 mil habitantes, dividindo 700 quilómetros de fronteira com a república da Namíbia. GOVERNADOR QUER CLASSE EMPRESARIAL MAIS DINÂMICA
  • 25. Página 25 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HOTELARIA&TURISMO AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ANGOLA JÁ É DESTINO PARA CRUZEIROS O navio de cruzeiro Crystal Serenity, proveniente da África da Sul – onde partiu no passado dia 29 de Março tendo Luanda como destino –, atracou no porto da capital no passado dia 3 de Abril, completando uma viagem de cinco dias. O barco de bandeira sul-africana trouxe a bordo mais de 500 turistas, sendo a maior parte “maiores de 50 anos, pessoas reformadas e com tempo para viajar”, disse ao SOL Paul Wesson, da Ecotur, empresa que opera no sector em Angola. Segundo o responsável, que trabalha há mais de 30 anos no sector nacional do turismo, “os turistas que elegem Angola como destino têm sempre as mesmas características. Além de serem mais velhos, já viajaram para outros países e, encontrando uma facilidade com os vistos, optam por conhecer Angola”. Considera, no entanto, que a dificuldade com os vistos “constitui o principal impedimento para o desenvolvimento do turismo. Muitos grupos de turistas com viagens confirma- das tiveram que cancelar porque os vistos não foram concedidos a tempo. Nalguns casos não foram mesmo concedidos”. O Crystal Serenity foi um dos poucos, se não o único navio de cruzeiro, cujos turistas tiveram a oportunidade de desembarcar e realizar diferentes digressões pela capital. A visita, que durou um dia, permitiu aos visitantes conhecerem Luanda através de uma vista panorâmica, saindo do Porto de Luanda e percorrendo a Nova Marginal. Divididos em grupos, os turistas visitaram a Fortaleza de São Miguel e o Museu das Forças Armadas, o Mausoléu e o Palácio de Ferro, entre outros pontos emblemáticos da cidade. Houve ainda quem conseguisse ir mais longe, percorrendo a Praça do Artesanato, no Benfica, o Museu da Escrava- tura e o Miradouro da Lua. Em terra, os turistas estiveram sob direcção da TravelGest, empresa de gestão de turismo e serviços, auxiliada pela Ecotur. Luanda- A centralidade do Kilamba, em Luanda, ganha a partir deste ano académico uma Escola Superior de Hotelaria e Turismo, adistrita à Universidade Agostinho Neto (UAN), cujo objectivo é a formação de angolanos no domínio de Gestão de Turismo. Segundo o director do gabinete de Investigação Científica e Pós-Graduação da UAN, João Domingos Cadete, que avançou a informação hoje, quarta-feira, à Angop, a nova unidade orgânica da instituição do ensino superior terá, na sua abertura, 60 vagas para quem queira apostar numa formação no ramo hoteleiro. De acordo com a fonte, a escola vai funcionar, numa primeira fase, numa infra-estrutura construída na centralidade para acolher alunos do II ciclo cedida pelo Ministério da Educação até a criação de condições definitivas. “Contamos, para esta empreitada, com a colaboração do Ministério da Educação que cedeu à UAN, por meio do Ministério do Ensino Superior, as instalações da escola do II ciclo para acolher provisoriamente a Escola Supe- rior de Hotelaria e Turismo”, reforçou. O responsável adiantou estarem criadas todas as condições técnicas, infra-estruturas e humanas para garan- tir o funcionamento da instituição, respondendo, desta forma, a demanda do sector de hotelaria e turismo. Relativamente ao quadro docente, João Domingos Cadete informou que contarão com uma equipa de professo- res cubanos, que chegam brevemente ao país, no âmbito do pacote cubano. O projecto, lançado há cinco anos, tem permitido ao Executivo angolano prosseguir o seu compromisso de eliminar o défice habitacional no país. A Cidade do Kilamba tem 700 prédios, 24 jardins de infância, 17 escolas primárias e secundária, com capacidade albergar 1200 alunos por turnos. Recorde-se que a UAN tem à disposição dos concorrentes 4.733 vagas 43 cursos ministrados nas 7 faculdades e no Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA). Para o presente ano lectivo a Faculdade de Ciências receberá 940 novos alunos, a de Ciências Sociais mil e 440, a de Direito 200, Economia 400, enquanto a de engenharia tem reservado 723. Já a Faculdade de Letras receberá 590 novos estudantes, a de Medicina 120 e o Instituto Superior de Ciências da Saúde (ISCISA) 320 novos estudantes. CENTRALIDADE DO KILAMBA GANHA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO
  • 26. Página 26 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HOTELARIA&TURISMO MAIS DE 20 UNIDADES HOTELEIRAS EDIFICADAS EM TEMPO DE PAZ Lubango - A paz que o país vive há 12 anos incentivou a construção de 20 novas unidades hoteleiras na província da Huíla, informou hoje, quinta-feira, no Lubango, o responsável de Departamento do sector de Hotelaria e Turismo, João Silvestre. Em declarações à Angop, a propósito da efeméride, a assinalar-se sexta-feira, o responsável afirmou que foram edificados na Huíla unidades hoteleiras de três e quatro estrelas, assim como pensões, resorts, complexos turísticos e habitacionais. João Silvestre informou que a província da Huíla conta neste momento com 109 unidades hoteleiras (duas mil e 162 camas), contra 89 em 2002, na maioria edificadas na cidade do Lubango. O gestor referiu estarem ainda em construção na cidade do Lubango, cinco unidades hoteleiras, que ainda este ano pode funcionar. “A construção destas unidades hoteleiras é fruto da Paz efectiva que o país vive e da facilidade de créditos que executivo tem estado a atribuir a empre- sários nacionais, com maior incidência para a juventude”, realçou. João Silvestre informou também que a paz fez com que o número de turistas aumen- tasse, pois anualmente mais de 350 mil visitam a província. Em função deste número de turistas, maioritariamente europeus, asiáticos e americanos, aumentou o número de hotéis na perspectiva de haver maior comodidade destas pessoas. Informou que com a abertura destas unidades hoteleiras, mais de dois mil jovens conseguiram o primeiro emprego. Bengo: Sector do Turismo convida empresários a investir na área Barra do Dande - O director provincial do Bengo da Hotelaria e Turismo, António Correia da Silva, apelou aos empresários a visitar e investir no fomento do turismo para que este sector contribua de forma mais activa no desenvolvimento económico e social da província, em particular, e do país, em geral.
  • 27. Página 27 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE UTILITIES AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ARRANCA EM MAIO NOVO SERVIÇO DA ANGOLA TELECOM NO HUAMBO Está previsto para Maio o arranque do novo serviço da Angola Telecom no Huambo. Trata-se de um serviço de comunicação, denominado "Navega Só". À Angop, o responsável da operadora pública de telecomunicações na província do Huambo, Adriano Muteka Muholo, expli- cou que com o novo serviço o cliente poderá com uma linha telefónica ter acesso à Internet, efectuar ligações para várias redes, assim como de fixo para fixo da mesma rede, sem pagar. Trata-se, pois, de uma "mais-valia" para os clientes da Angola Telecom, tendo em conta a eficiência comunicativa do serviço em causa. O "Navega Só" estará disponível a todos os clientes, desde particulares, empresas públicas e privadas. No entanto, será necessário maior responsabilidade dos consumidores em relação ao pagamento dos serviços de telecomunicação pós-pago, para evitar constrangimento à Angola Telecom. INAUGURAÇÃO AGENCIA DO CACUACO O Secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, inaugurou esta manhã em Cacuaco a agencia comercial da EPAL-EP para o Município. Localizada na vila de Cacuaco, junto a esquadra policial, a agência vai atender os clientes da EPAL na circunscrição e arredores. O estabelecimento que vai albergar também a direcção comercial da EPAL para o Municipio, foi construído de raiz e obedece o padrão de uniforme das restantes agências comerciais da Empresa Pública. Decorada a rigor e com ambiente que oferece maior qualidade aos funcionários e clientes, o estabele- cimento está dividido em dois andares com área técnica e administrativas. A Angola LNG vendeu o seu primeiro carregamento de gás butano e o cliente foi uma subsidiária da petrolífera angolana Sonangol, segundo um comuni- cado da empresa enviado hoje à Lusa. "O primeiro carregamento foi vendido em regime FOB ('free-on-board', tipo de frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria) à Sonangol Gás Natural, e foi carregado em segurança no navio Astrid", lê-se no comunicado. As vendas de gás butano pela Angola LNG serão "prioritariamente" para o mercado doméstico, acrescenta-se no comunicado, que adianta que o butano remanes- cente será atribuído "às afiliadas de todos acionistas da Angola LNG, para exportação, em regime FOB". ANGOLA VENDEU PRIMEIRO CARREGAMENTO DE GÁS BUTANO
  • 28. Página 28 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE IMOBILIARIO FORTE CRESCIMENTO NA ÁREA IMOBILIARIA A presidente da Associação dos Promotores Imobiliários de Angola, Branca do Espírito Santo, disse ao Jornal de Angola que o sector imobiliário tem registado um crescimento digno de realce nos últimos anos e reconheceu que tal se deve à paz que o país vive há 12 anos. Apesar disso, Branca do Espírito Santo aponta a escassez de terrenos infra-estruturados como um entrave aos negócios imobiliários. Os preços especulativos, os loteamentos clandestinos e a inva- são de terrenos, sejam reservas fundiárias do Estado ou privados, são também obstáculos que os operadores têm de vencer. Branca do Espírito Santo diz que todos estes factores tornam o preço final dos produtos mais ele- vado, um cenário que pode mudar com um quadro legal capaz de definir e suportar iniciativas de fomento e promoção da habitação social. “A estratégia de fomento habitacional necessita de parcerias público privadas e crédito para que sejam sustentáveis”, disse a agente imobiliária. O acesso à habitação é um direito constitucional. O país tem registado um crescimento digno de realce em tempos de paz. A presidente da Associação dos Promo- tores Imobiliários de Angola falou dos níveis de construção no terceiro trimestre de 2013, tendo destacado que as principais dificuldades enfrentadas pelos empre- sários do sector imobiliário são a insuficiência da procura, o elevado nível de taxas de juro, as dificuldades financeiras e o elevado absentismo da mão-de-obra. Tudo isso, justificou Branca do Espirito Santo, encarece o custo da construção, numa altura em que o crédito hipotecário é ainda incipiente, não existem incentivos fiscais para arrendamento, há uma grande lentidão no processo de regularização jurídica da habitação e o Fundo de Fomento Habitacional não está operacional. Em relação à Lei do Arrendamento, disse que o actual cenário exige legislação que permita uma livre negociação entre senhorio e inquilino e que atraia mais inves- tidores. Mas reconheceu a existência de bons resultados no domínio da habitação social. Em relação à especulação imobiliária, Branca do Espirito Santo, lembrou que a intervenção do Governo no sector exerceu uma grande influência sobre os preços e favoreceu o acesso à habitação, tendo aplaudido a adopção da renda resolúvel para garantir facilidade na aquisição de casas. Incentivos fiscais O regime de impostos sobre o património imobiliário registou algumas alterações. O imposto de Sisa passou de dez para dois por cento do valor do imóvel e isen- ção para habitação com valor abaixo de 78 mil UFC (Unidade Fiscal de Correcção), o que corresponde a 6,5 milhões de kwanzas. O Imposto de Selo sobre financiamento à habitação passou de 0,3 por cento para 0,1 por cento. Além disso fica reduzido o Imposto de Selo sobre o contrato de compra e venda do imóvel de 0,5 para 0,3 por cento. Na tributação de imóveis não arrendados a isenção do pagamento de imposto incide nos imóveis abaixo dos cinco milhões de kwanzas e a redução da taxa de imposto de 30 para 0,5 por cento a incidir apenas sobre o valor do imóvel que exceda os cinco milhões de kwan- zas.
  • 29. Página 29 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE IMOBILIARIO AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE FORTE CRESCIMENTO NA ÁREA IMOBILIARIA Investir na diferenciação A quota de urbanização aumenta na medida em que cresce a população. Mais pessoas saem do mundo rural para as cida- des. É uma tendência mundial. Branca do Espirito Santo defende que essas tendências devem ser tidas em conta na estra- tégia do Governo, que deve ser seguida de uma política coerente e de crescimento habitacional e do seu acesso. Branca do Espírito Santo disse que os projectos habitacionais do Estado vão ajudar a regular e a baixar os preços, mas são necessárias medidas estruturais na macroeconomia para que a queda de preços e a procura sejam sustentáveis para o sector privado. Casas vazias Branca do Espirito Santo defendeu que é preciso alterar a modalidade de pronto pagamento para renda resolúvel, pois nem todos têm capacidade para adquirir uma habitação a 75 ou 100 mil dólares, num mercado em que o acesso ao crédito bancário é difícil. Esse factor aumenta a resistência à compra, levando a que muitos projectos habitacionais fiquem com as casas vazias, pois a modalidade de compra e os seus preços astronómicos, incentivam as pessoas a optarem pela autoconstrução, ou pela renda resolúvel.O sector privado pode optar também pela renda resolúvel “Não é o que pretendemos, mas se houver essa forma de paga- mento achamos que o Fundo de Fomento Habitacional deve exercer um papel mais activo no incentivo aos privados”, realçou.Branca do Espírito Santo lembrou que nem mesmo nos países ricos se compra casa a pronto, fundamentalmente numa altura em que se fala muito de branqueamento de capitais. “Não se pode esperar que as pessoas tenham 120 mil dólares para comprar uma casa. Não está correcto. E isso é excluir a maioria, principalmente os jovens e adultos com salários modestos”, disse. Os tempos de paz Em relação ao sector da habitação, reconheceu ter havido uma assinalável evolução nos 12 anos de paz, embora se tenha registado ao longo de muitos anos, pouco investimento. Lembrou também que a paz propiciou o surgimento de projectos que ditaram o crescimento do sector. Dos edifícios da Endiama, Debeers e o e Pa- lanca na Avenida António Barroso aos projectos habitacionais de Luanda Sul, Talatona, Urbanização Nova Vida e novas centralidades em Luanda e nas capitais das províncias, o sector imobiliário continua a crescer em tempos de paz. Numa altura em que surgem novos edifícios um pouco por toda Luanda, a presidente da Asso- ciação dos Promotores Imobiliários de Angola sugere que o sector privado construa para todos os segmentos, o que pode aumentar a oferta e reduzir o défice. O programa Nacional de Habitação prevê a construção de um milhão de fogos, dos quais 115 mil para o sector público, 120 mil para as parcerias público privadas, 80 mil para o sector cooperativo e 685 mil na autoconstrução dirigida. O Programa de Investimento Público conta com 12 programas e 2.174 projectos e o privado com 20 programas e 128 projectos.
  • 30. Página 30 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE PROJEKT ARQ ÁRVORE BRANCA, UM PROJECTO DE SOU FUJIMOTO Chama-se Árvore Branca e o nome não foi escolhido por acaso. É que o novo projecto do arquitecto japonês “Sou Fujimoto” é um edifício de 17 andares cujos terraços têm tamanhos e formas diferentes dispostos em várias direcções tal como os ramos de uma árvore. Vai ganhar forma em Montpellier, no sul de Fran- ça. Árvore Branca foi o projecto vencedor do concurso lançado pelo munincípio francês, que quer reabilitar a zona de Port Marianne com a construção de 12 novos edifícios. O japonês Sou Fujimoto, de 43 anos, é o segundo escolhido, de- pois de no ano passado ter sido seleccionado o projecto do arquitecto de origem iraniana Farshid Moussavi. E não é esta uma reabilitação urbana qualquer. Afinal o município de Montpellier pede que os projectos apresentados a concurso tenham como premissa: “loucuras arquitectónicas do século XXI”. Farshid Moussavi desenhou um edifício de 36 apartamentos, também ele com varandas de diferentes formas e tamanhos. Já o projecto de Sou Fujimoto, em colaboração com os ateliers franceses Manal Rachdi OXO e Nicolas Laisne Architects, é mais figurativo do que o de Moussavi, privilegiando a linguagem que tem seguido na sua obra: uma arquitectura com- plexa e inovadora que cruza a natureza com o artificial. Sou Fujimoto, é um defensor da “arquitectura como floresta”, como orgância, e á semelhança do que já tinha feito com Casa N, em Oita (Japão), projecta agora mais uma “árvore”. O japonês já disse que “viver numa casa é semelhante a viver numa árvore. Existem muitos ramos e cada um é um ligar agradável para se estar”. E é exactamente essa vivência que Fujimoto procura com este projecto. Segundo explicou ao jornal espanhol El País, Árvore Branca “combina o desenho japonês de um espaço versátil e adaptável com a cultura mediterrânea, que procura aproveitar a iluminação natural e solar com as consequentes poupanças energéticas”. É por isso que todos os apartamentos neste edifício se prolongam para o exterior com grandes varandas e terraços, permitindo que quem ali habita possa também fazer vida ao ar livre. Apesar da sua dimensão, este projecto vai ser construído de forma a não tapar a vista de nenhum dos edifícios que já ali existem á volta, lê-se no Arch Daily, que explica que o objectivo do arquitecto é que o seu edifício se consiga fundir com o ambiente circundante. Prevista para 2017, Árvore Branca não terá apenas apartamentos de habitação, que terão a particularidade de serem versáteis: isto é, cada residente poderá seleccionar uma configuração e uma planta a partir de uma lista dos possíveis layouts. Com dez mil metros quadrados de áera, estarão integrados neste edifício um restaurante e um bar panorâmicos, abertos ao público, assim como uma galeria de arte e um jardim.
  • 31. Página 31 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ANALISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO em ANGOLA REAL ESTATE ADVISOR Quando se fala do sector imobiliário em Angola, a maior percentagem de projectos ainda recaí largamente sobre a gran- de Luanda, começando já a assistir-se ao aparecimento de alguns novos projectos interessantes em algumas províncias, tais como Benguela, Soyo ou mesmo Cabinda. A indústria do imobiliário neste país está intimamente ligada com o desenvolvimento macroeconómico de Angola, sendo o principal motor a industria petrolífera, que representa mais do que 80% do PIB. Continua-se a assistir a uma máquina burocrática muito lenta e pesada, que atrasa a tramitação legal de novos proces- sos, sendo que está imediatamente ligado com a pouca confiança relativamente ao processo da transmissão da proprie- dade. Tem havido um esforço por parte dos principais promotores em inverter essa tendência, com a tentativa da obten- ção de documentação legal necessária junto das autoridades competentes para ter os seus activos correctamente docu- mentados e registados. Ausência de Plano Director nas principais cidades angolanas, conhecido noutros mercados mais maduros, confere outra credibilidade ao mercado, além de ordenar o território no sua vertente urbanística. Este ponto explica, em consonância com o longo período de guerra a construção anárquica que se verificou, sobretudo nas cidades de Luanda, Huambo e Kuito, o que tem sido uma preocupação por parte das autoridades angolanas. Há ainda que salientar um ponto bastante crítico na abordagem ao panorama geral do imobiliário em Angola. A pobre existência de infra-estruturas básicas de apoio ao sector imobiliário, que, além do crescimento anárquico, automatica- mente dificulta muitos novos projectos que venham a querer ver a luz do dia. É também nesta área que o Executivo tem vindo a apresentar um trabalho de recuperação e adequação das infra-estruturas de vias asfaltadas, água, electricidade, saneamento básico e telecomunicações, que ainda tem um longo percurso a percorrer antes de atingir níveis satisfató- rios. Frequentemente os lotes de terreno não têm a sua documentação legal em ordem, o que dificulta qualquer processo de transmissão do bem imóvel. A falta de produção interna, aliada a um processo de importação burocrática, dificulta qualquer planeamento de “procurement” de materiais e equipamentos e a sua respec- tiva logística para que se entrega uma construção dentro dos prazos estabelecidos. A falta de fiscalização, tanto por parte do Governo, como pelos players privados, tem-se traduzido num portfólio geral de fraca qualidade da construção no seu geral. As barreiras linguísticas, culturais e as utilizações de códigos diferentes são os principais factores. As construtoras portuguesas tem marcado diferença pelos motivos anteriormente mencionados. Quem é o nosso Real Estate Advisor: Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz, formado na Universidade Técnica de Delft na Holan- da e com Pós-Graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária do ISEG (Lisboa), com um percurso profissional passan- do pelas maiores multinacionais na Europa e em Africa. Perito avaliador certificado para Fundos de Investimen- to Imobiliários.
  • 32. Página 32 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ANALISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO em ANGOLA REAL ESTATE ADVISOR O acesso ao crédito hipotecário é precário. Somente desde 2012 a banca angolana tem começado a apostar mais concre- tamente nesta área. Mesmo assim, as taxas de juro situam-se entre 16 a 21%, o que se traduz numa taxa de esforço altís- sima. O facto de que grande parte da população não ter fiscalmente a sua situação regularizada, ou os seus vencimentos totalmente declarados, dificulta o acesso ao crédito. Se aliarmos ao anterior, os abusos de concessões de crédito, sem a devida analise de risco, entende-se as restrições actuais. Em suma, todas estas ideias anteriormente mencionadas têm-se vindo a verificar nos últimos anos, e como consequência decorrente desta realidade, analisámos que há uma abusiva oferta imobiliária no segmento alto em Luanda CBD, e mais recentemente em Luanda Sul (Talatona), e que a mesma tem tido um aumento do take-up do stock existente. Simultanea- mente verifica-se a falta de produto para o segmento médio e baixo. Esta linha de pensamento deriva de uma insuficiente análise do mercado imobiliário local, muito por culpa da sua má e incorrecta recolha de informação, insuficiência de informações credíveis, ausência de uma analise das necessidades, segmentação, atractividade, competitividade e escolha de estratégia, resultando numa fraca comercialização do activo. Felizmente começa-se a iniciar a tendência de recorrer a quem possa conjuntamente com o dono de obra definir o produto, preço, promoção e distribuição (“4P´s de Kotler”), para que os riscos sejam minimizados. Também a banca, empresas, FII´s (fundos de investimento imobiliários, ainda em fase de arranque) e privados, estão recorrer cada vez mais á utilização de serviços de avaliação imobiliária para auferir se o bem imóvel em questão tem o valor que lhe é atribuído no âmbito de transmissão de propriedade, hipoteca, valor de UP (Unidades de Participação de um FII) ou de registo de balancete. A passos largos, o panorama do mercado imobiliário angolano, tem-se vindo a profis- sionalizar, havendo mais recentemente interesse por actores locais e internacionais. A falta de informação credível, ou desconhecimento da sua inexistência, tem sido um dos grandes obstáculos para obter indicadores para uma analise correcta do sector e para a projecção de valores que indiquem tendências. Sem um conhecimento correcto e seguro destas tendências, não será possível definir a Estratégia, sujeitando-se ao risco de apenas “gerir” o curto prazo, na base do improviso. No imobiliário, o improviso paga-se CARO! Projecção do novo lote para edificação criado em frente do Porto de Luanda. Quem é o nosso Real Estate Advisor: Arqt.º/ Eng.º Paulo Cruz, formado na Universidade Técnica de Delft na Holan- da e com Pós-Graduação em Gestão e Avaliação Imobiliária dp ISEG (Lisboa), com um percurso profissional passan- do pelas maiores multinacionais na Europa e em Africa. Perito avaliador certificado para Fundos de Investimen- to Imobiliários. Email: Para informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade
  • 33. Página 33 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE CLASSIFICADOS ALUGA-SE ESCRITÓ- RIOS na Baixa, Samba e Talatona. Espaços entre 25 a 5.000 m2. Tlm 94.94.48.222 LAR DO PATRIOTA Projecto Zona Finan- ceira. Lojas, escritórios e restauração. Tlm 94.69.62.200 AVALIAÇÕES IMOBILI- ÁRIAS — Para privados e empresas. Também para fins de credito a habitação. Tlm 93.08.91.407 VENDE-SE PARA IN- VESTIMENTO Totalmente arrendado e com taxa de rendi- mento atractivo. angolaimobiliarioma- gazine@gmail.com AVALIAÇÕES IMOBILI- ÁRIAS Para privados e empre- sas. Também para fins de credito a habitação. Tlm 93.08.91.407 TALATONA Apartamentos T2 e T3 novos e a estrear. Com ou sem mobilia. Tlm 94.69.62.200 BAIXA DE LUANDA Apartamentos desde T1 a T4, boa constru- ção e em edifícios re- centes. Tlm 94.69.62.200 Aluga-se escritórios na Baixa, Samba e Talato- na. Espaços variam en- tre 25 a 5.000 m2. Tlm 94.94.48.222 ESTE ESPAÇO PODE- RIA SER SEU! Anuncie agora, sabe porquê? É simples, é gratis! angolaimobiliarioma- gazine@gmail.com A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais. A partir de Junho de 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook. A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Ecnomico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press-releases. Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institui- cional, agradecemos o contacto via o email “angolaimobiliariomagazine@gmail.com”.