O documento discute a importância dos recursos hídricos para o desenvolvimento do turismo em Portugal. A água é essencial para atividades turísticas como termalismo, praias, pesca e cruzeiros fluviais. No entanto, as práticas turísticas precisam ser acompanhadas para reduzir a poluição da água e do solo. O planejamento integrado dos recursos hídricos é necessário para proteger mananciais e garantir o abastecimento sustentável.

1. A importância dos recursos hídricos para o desenvolvimento da actividade turística

2. A água… O planeamento dos recursos hídricos é indissociável da gestão dos usos do solo e requerendo técnicas e critérios específicos para cada caso. Portugal é um país privilegiado em recursos hídricos, mas falta pôr em prática um plano integrado alicerçado numa política para os espaços silvestres, onde devem ser preservados os mananciais de água com elevados níveis de pureza. Quanto ao turismo, as suas práticas carecem de um acompanhamento para reduzir a poluição da água e do solo. Relativamente aos espaços urbanos, incluindo aí os industriais e os turísticos, é urgente disciplinar as políticas de saneamento básico, o que não é fácil quando se avolumam as tensões entre as competências municipais e estatais e os interesses privados sobre este serviço público.

3. Conhecer de uma forma mais profunda, científica e técnica, aquilo que nos rodeia para que todos possamos ser e agir de forma a proteger e conservar os recursos Questões a ponderar: Impactes Conflitos no uso da água Ciclo da água Conservação da vegetação e de espécies animais ribeirinhas Qualidade da água Capacidade de Carga (Turística)

4. Importância dos Recursos hídricos O turismo, enquanto actividade vocacionada para o seres humanos, necessita do recurso água e explora esta dependência. No séc. XVIII as praias passam a ser apreciadas pela aristocracia e pela elite intelectual como um território de banhos, caminhadas, cavalgadas e de passagem de alguns períodos de tempo. O termalismo generaliza-se na Europa no Séc. XIX As estâncias balneares estabelecem-se em Portugal no início do Séc. XX. Outras actividades que surgiram nos rios: Praias fluviais e suas infra-estruturas Pesca desportiva Cruzeiros Fluviais Actividades de animação turística relacionada com rios.

5. Turismo fluvial O conceito de Turismo Fluvial é algo pouco conhecido e pouco desenvolvido em Portugal. Entendo aqui o turismo fluvial por algo mais do que grandes embarcações cheias de passageiros, que sulcam as águas e permitem avistar as margens e desfrutar da paisagem, pois isso é conseguido e muito bem, em Portugal, por exemplo no Rio Douro. É essencial conseguir a diferença, no fim de contas, promovendo o contacto com a envolvente, seja a natureza, sejam as povoações ribeirinhas, pequenas e simples aldeias ou grandes cidades.

6. Parque Fluvial de Porto de Rei

8. O Parque Fluvial de Porto de Rei, situa-se em S. João de Fontoura, e conta com um cais de acostagem para embarque turístico, um pontão de ligação, um passadiço, uma piscina flutuante, um solário, diversas instalações de apoio, estacionamento, jardins, acessos pedonais e outros. Com esta obra, a população de Resende tem à sua disposição uma verdadeira e qualificada praia fluvial, dotada de todos os equipamentos de apoio ao lazer e aos desportos náuticos.

9. Regularização da Ribeira Através de pequenas correcções naturalizadas ao perfil transversal como do longitudinal de forma a disponibilizar panos de água que comportem maior capacidade biológica. Um sistema de recirculação de água controlará os pequenos caudais de Verão e a concentração de poluentes que por todas as razões deverão ser desde já acautelados quer ao nível do saneamento básico quer das técnicas agrobiológicas em toda a bacia da Ribeira de S. Martinho.

10. Beneficiação da rede de acessos Mecânicos e pedonais aos principais equipamentos, (a qual maioritariamente utiliza caminhos já existentes), bem como das plataformas para aparcamento das viaturas.

11. Instalação do cais de acostagem Para embarcações turísticas, em tudo semelhante aos já existentes ao longo do Rio Douro, em local onde se dispensam dragagens e é pouco provável a alteração dos fundos.

12. Instalação do solário/piscina Flutuante com ligação à estrutura anterior, dotada de vestiário/arrecadação, sanitários e cafetaria ocupando na plataforma, por razões de ligação das infra-estruturas a situação mais próxima da margem. A piscina utilizará água tratada e reciclada numa central a instalar em terra firme, acima da cota de cheia.

13. Instalação de uma pequena estrutura flutuante Para atracação de embarcações tradicionais e de recreio.

14. Unidade de restauração (restaurante/esplanada/bar) pela reconversão da construção existente, com estacionamento e logradouro anexos mais próxima do cais de acostagem.

15. Recinto multifuncional A Sul do restaurante, onde a mais discreta correcção da modelação do terreno permite a criação de plataformas para acolher eventos temporários como pequenas feiras/exposições ao ar livre e organizar pequenas bolsas para merendas. Contará com abastecimento de água potável, peças de mobiliário mínimas indispensáveis, itinerário para recolha de resíduos sólidos e instalações sanitárias adaptadas ao terreno.

16. Parque de merendas Colocação de peças facilmente amovíveis na mata de salgueiros como complemento da área de merendas na margem direita da Ribeira.

17. Pequeno pontão Susceptível de ser deslocado, ligando as porções de areal que a Ribeira divide, sempre que o aumento dos caudais o justificar.

18. Estabilização do campo de jogos informais No prado permanente existente sendo agora proposta a sua ampliação. Será dotado de um sistema automático de rega por aspersão.

19. Revestimento vegetal Nas diferentes tipologias dos espaços em presença, após tratamento de muros, modelação geral e preparação das terras; instalação das infra-estruturas de drenagem, pontos de rega e iluminação.

20. Actividades Turísticas mais Tradicionais Canoagem Jangada Canyonning Rafting Hidrospeed Percursos pedestres Rotas de moinhos

21. Dados estatísticos

24. Conclusão Aprendi que a água é muito importante para o desenvolvimento turístico, tirando partido das melhores condições turísticas que o nosso país tem à disposição.

25. Fim