O documento discute hipertensão arterial crônica e pré-eclâmpsia durante a gravidez. A hipertensão arterial crônica é mais comum em mulheres negras e aumenta o risco de pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão e proteinúria e seu tratamento definitivo é o parto, já que sem tratamento pode causar morte fetal ou materna.
1. 3º Período Fisioterapia – FADEP
Acadêmicos: Bianca Robetti
Luana Rafain
Patricia Dall Olmo
Patricia Mikolajczak
Thiago Schmeing
2. Hipertensão arterial crônica;
Refere-se a hipertensão de qualquer etiologia,
que esta presente antes da gravidez ou da
vigésima semana de gestação.
Pré –eclâmpsia (DHEG):
Doença especifica da gravidez humana, ocorrem em
primigestas após a vigésima semana de gestação.
3. Prevalência da Hipertensão arterial crônica;
A Hipertensão em mulheres na fase reprodutiva é
alta quanto:
25% em mulheres caucasianas;
30% em mulheres negras.
... E aumenta conforme a idade.
4. Diagnóstico
O diagnóstico da HAC durante a gravidez se torna
simples e inquestionável quando claramente
documentado antes da concepção, e também se
torna mais provável o diagnóstico quando a
hipertensão esta presente antes da 20º semana
de gestação.
5. Gestação com hipertensão crônica que
desenvolvem pré-eclâmpsia
sobreposta apresentam maior
morbimortalidade perinatal;
Algumas pacientes desenvolverão
hipertensão acelerada repercutindo em
órgãos como coração, cérebro e rins.
6. Deslocamento prematuro da placenta,
causando hemorragia materna fetal,
ocorre três vezes mais em mulheres
com HC do que em normotensas;
Pode desenvolver uma HC secundária
a doença renal, deteriorando
irreversivelmente a função renal.
7. Fator de risco para pré-eclâmpsia;
Duração e intensidade da hipertensão;
Anomalias genéticas, bioquímicas e
metabólicas;
9. Hipertensão arterial crônica é mais comum
em mulheres negras do que em brancas;
Alto risco de pré-eclâmpsia;
Maior ênfase no acompanhamento pré-natal;
11. Caracteriza-se pelo desenvolvimento gradual
de hipertensão, proteinúria, edema
generalizado e, as vezes, alterações da
coagulação e da função hepática.
12. Tem seus componentes genéticos
definidos;
Incidências em mães, filhas e
irmãs é 2 a 5 vezes maior do que
sogras, noras e população
controle.
13. Durante a primeira gestação;
Primigrávidas jovens;
Multigrávidas com novo parceiro;
Gravidez acima de 35 anos;
Hipertensão artéria crônica,
nefropatia, diabetes mellitus,
gemelaridade, hidropisia fetal, mola
hidatiforme aumentam o risco.
14. A Hipertensão da pré-eclâmpsia é
caracteristicamente lábil;
Tendência a reversão do ritmo
circadiano normal, se intensifica o nível
pressórico a noite, ao invés da queda
habitual;
Lesivo a vários órgãos como coração,
cérebro, fígado.
16. .
Endotélio vascular uma miríade de
moléculas vasoativas, colaborando para o
tonos , da permeabilidade e da coagulação
vasculares, tendendo a ter direções
opostas na sua concentração durante a
gravidez normal ou pré-eclâmpsia.
17. Doença hipertensiva crônica é mais freqüente
na raça negra;
Uma das alternativas para o diagnóstico se
tornar mais apurado durante o período foi a
observação de pacientes da raça negra com
hipertensão crônica, deixando assim de se ter
um diagnóstico equivocado de pré-eclâmpsia.
18. Durante a gravidez deve-se restringir
algumas atividades como perda de peso
e exercícios para pacientes que tem
hipertensão arterial.
Diminuir o sódio da alimentação;
19. Tratamento definitivo para pré-eclâmpsia
consiste em:
Interrupção da gravidez;
Se não tratada pode ocorrer morte fetal;
Morte materna devido a hemorragia
intracerebral.
20. Por ser ainda desconhecido o tratamento na
pré-eclâmpsia com anti-hipertensivo ainda é
controverso.
Os anti-hipertensivo devem ser prescritos
somente para proteção materna;
O uso de anti-hipertensivo só é utilizado
quando a Pressão diastólica é igual ou
superior a 105 mmHg.
21. Com o descobrimento da prevenção da pré-
eclâmpsia revolucionou o acompanhamento
pré –natal, salvando muitas vidas, tanto
materna como fetal.
O uso de aspirina e suplementação de cálcio
foram utilizadas para prevenção da pré-
eclâmpsia mas sem qualquer beneficio
comprovados em estudos.