Este documento discute a importância do planejamento pedagógico para garantir a alfabetização matemática de todos os alunos. Apresenta diferentes níveis de planejamento e destaca elementos essenciais como conhecer os alunos, os conteúdos e organizar o espaço físico da sala de aula. Também reflete sobre como lidar com imprevistos no cotidiano escolar.
3. Caracterizar a comunidade de aprendizagem da sala
de aula com vistas à Alfabetização Matemática de
todos os alunos;
Destacar a intencionalidade pedagógica como
elemento essencial no processo de alfabetização;
Apontar possibilidades para a organização do
trabalho pedagógico;
Compartilhar vivências de professores que buscam
garantir os Direitos de Aprendizagens de Matemática
de todos os alunos.
4. “O planejamento é um processo ininterrupto,
processual, organizador da conquista prazerosa dos
nossos desejos onde o esforço, a perseverança, a
disciplina são armas de luta cotidiana para a
mudança pedagógica.” (Madalena Freire)
5.
6. Planejar é prever e organizar as ações com
determinadas finalidades, para se conseguir
atingir mudanças.
Sem planejamento é difícil dar conta do recado?
7. Ao planejar, o professor precisa conhecer o
que planeja (conhecer o conteúdo e o seu
grupo), precisa ter claro como serão
arrumadas as carteiras na sala, quais as
propostas que serão oferecidas, os materiais
disponíveis; prever o tempo para discussão e
realização da tarefa. Isto traduz uma ação
organizada, que está longe de ser entendida
como uma ação estática; mas, sim, como
uma possibilidade de constante reflexão para
novos planejamentos.
8.
9. Quem são meus alunos?
Quais são os conhecimentos e as experiências de
vida que eles têm com relação aos conteúdos das
atividades que estarei propondo?
Quais são as suas expectativas e dificuldades?
10. É importante lembrar que um bom professor não se
constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua
importância. Um professor vai se formando na
relação teoria e prática, pois é a partir da ação e da
reflexão que o professor se constrói enquanto
indivíduo em pleno estado de mudança.
11. Motivar é despertar o interesse e o
esforço do aluno. É fazer o
estudante desejar aprender aquilo
que ele precisa aprender.
(Záboli)
12. O ato desinteressado não parte do que é
racional não é orientado pela razão, não
espera reconhecimento, não objetiva lucro.
(Bourdieu)
13. Definir o conteúdo a ser trabalhado;
Pensar em envolver diferentes formas de
planejamento desde a organização da sala até o
fechamento da aula
14. Tipos de Planejamento
ANUAL
DURANTE O PERÍODO LETIVO
SEMANAL
Sempre dinâmicos e flexíveis!
Contextualizados para o cotidiano.
15. ◦ Ler o relato do fio de contas.
◦ Levando em consideração a atividade “Fio de
contas” no relato da aula pela professora, como
seria seu planejamento para essa aula?
16. Pensar no espaço físico como
formativo/alfabetizador;
Preparar a sala de aula para a aula;
Selecionar materiais a serem usados na aula;
Deixar explicito na lousa ou quadro a rotina do
dia, mesmo que os alunos não sabem ler.
17. O COTIDIANO DA SALA DE AULA É TEMPO/ESPAÇO DE
IMPREVISIBILIDADE.
O PROFESSOR FREQUENTEMENTE SE ENCONTRA DIANTE DE
SITUAÇÕES COMUNS QUE ALTERAM A DINÂMICA DA SALA DE
AULA, INTERFERINDO NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM.
O PLANEJADO, VAI SENDO ATRAVESSADO PELOS FATOS QUE
SE IMPÕEM AO PREVISTO, CRIANDO NOVAS DEMANDAS,
NOVAS POSSIBILIDADES, NOVOS OBSTÁCULOS, FAZENDO COM
QUE O PREESTABELECIDO PRECISE SER CONSTANTEMENTE
REVISTO E REORGANIZADO.
( ESTEBAN, 2001, P 172)
18. O Material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal ninguém escuta.
Não falta ao colégio, e um “Caxias”.
Precisa faltar, é um “turista”.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
19. Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
20. O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu “mole”.
È, o professor está sempre errado, mas se conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!