SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
Cursos Profissionais de Nível Secundário 
Componente de Formação Sociocultural 

Sebenta
Disciplina de

Educação Física

Módulo 14 
ATIVIDADE FÍSICA / CONTEXTOS E SAÚDE II
(Documento Interno)

 
Prof. Maria João Vasconcelos
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

Cursos Profissionais
Ciclo de Formação Secundário  
JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS
(andebol, basquetebol, futebol, voleibol)

GINÁSTICA
(solo, aparelhos, acrobática)

OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS
(atletismo/ raquetas/ patinagem)

ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA
(orientação, natação, entre outras)

DANÇA
(danças sociais, danças tradicionais portuguesas)*

DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS
CONDICIONAIS E COORDENATIVAS

CONHECIMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA
CONDIÇÃO FÍSICA E CONTEXTOS ONDE SE REALIZAM
AS ATIVIDADES FÍSICAS
             Maria João Vasconcelos 
Página 2 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

ÁREAS

MÓDULOS
(16 no total)

JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS

3

(ANDEBOL, BASQUETEBOL, FUTEBOL, VOLEIBOL)

GINÁSTICA

3

(SOLO, APARELHOS, ACROBÁTICA)

OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS

2

- ATLETISMO/RAQUETAS/PATINAGEM -

ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO NATUREZA

1

(ORIENTAÇÃO, NATAÇÃO, ENTRE OUTRAS)

DANÇA

3

(DANÇAS SOCIAIS, DANÇAS TRADICIONAIS
PORTUGUESAS)

DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES

1

MOTORAS CONDICIONAIS E COORDENATIVAS

CONHECIMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA

3

CONDIÇÃO FÍSICA E CONTEXTOS ONDE SE
REALIZAM AS ATIVIDADES FÍSICAS
 

 

             Maria João Vasconcelos 
Página 3 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
 

11º ANO
 

CICLO FORMATIVO
PRIMEIRO
ANO

MÓDULOS

 

Avaliação Inicial

JDC I I
Nível Introdução num jogo desportivo colectivo.  


GIN I I
tendo por objectivo a concretização do nível elementar de 
Ginástica no Solo e o nível Introdução noutro aparelho da 
Ginástica de Aparelhos.  


A/R/P/ I I
tendo por objectivo a concretização do nível elementar 
numa matéria não leccionada ou o nível Elementar na 
matéria leccionada anteriormente 


DANÇA I I
tendo por objectivo a concretização do nível Introdução 
noutra Dança Social ou Dança Tradicional Portuguesa 


ACT.FIS/CONTEXTOS E
SAÚDE I I
O aluno revela domínio dos conhecimentos essenciais 
definidos a nível de escola, relativos aos objectivos 4 e 5 
especificados na parte II do programa.  


APTIDÃO FÍSICA
O aluno encontra‐se na Zona Saudável de Aptidão Física. (a) 

             Maria João Vasconcelos 
Página 4 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

MÓDULO 14
Módulo: ACT.FIS/ CONTEXTOS E SAÚDE II
O aluno

4. Conhece processos de controlo do esforço e identifica sinais de fadiga ou
inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como:
dores, mal estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil.
5. Compreende, traduzindo em linguagem própria, a dimensão cultural da Atividade
Física na actualidade e ao longo dos tempos:

− Identificando as características que lhe conferem essa dimensão;
− Reconhecendo a diversidade e variedade das atividades físicas, e os contextos
e objectivos com que se realizam;
− Distinguindo Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor formativo de
ambos, na perspectiva da educação permanente.

 

 

             Maria João Vasconcelos 
Página 5 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

Documento de Apoio ao Módulo 14 
 
Este Documento é uma compilação adaptada de alguns artigos sobre a matéria.

Metas e Competências I
O aluno revela domínio dos conhecimentos essenciais definidos a nível de escola, relativos
aos objetivo 4
4. Conhece processos de controlo do esforço e identifica sinais de fadiga ou
inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como:
dores, mal estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil.
Palavras Chave
1. Processos de Controlo de esforço
2. Sinais de Fadiga
3. Riscos para a Saúde

O desporto, quando praticado regularmente, aumenta a longevidade e proporciona
melhor qualidade de vida. A prática de uma atividade física regular evita o excesso de peso,
diminui o risco de doenças cardiovasculares, o aparecimento de diabetes.
No campo afetivo e psicológico, a prática de uma atividade física regular contribui
para uma diminuição dos níveis de stress, melhorando as relações interpessoais e,
consequentemente, os níveis de autoestima.
No entanto, é um erro pensar que o exercício físico intenso é que é bom e que quanto
mais se fizer melhor, ou, então, que a prática de exercício físico pode curar todos os males.
Também a prática ocasional de atividades físicas intensas, pode, por vezes, provocar
lesões sérias, perfeitamente evitáveis, se se eliminarem os fatores de risco que existem
quando se praticam desportos que não são os mais adequados para a condição física de
determinado indivíduo, especialmente quando se começa a praticar um desporto diferente,
ou, então, quando se recomeça depois de longo período de ausência.

A CHAVE DO SUCESSO
             Maria João Vasconcelos 
Página 6 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
Para que não desista de fazer atividade física durante toda a vida, deve optar por uma
atividade de que goste e possa praticar com facilidade.
• as pessoas inativas (destreinadas) devem começar com marcha ou natação.
• a maior parte da sua atividade deverá centrar-se em atividades aeróbias
moderadamente intensas (zona alvo de treino), como por exemplo, andar a pé, correr,
andar de bicicleta ou nadar. O objetivo é reduzir a frequência cardíaca em repouso.
Apesar da maioria das pessoas pensarem que quanto mais intenso for o exercício
melhor será a condição física, isto não é bem assim, pois há um limiar onde o indivíduo não
obterá ganhos adicionais. Por isso estabelece-se uma zona alvo de treino com valores
mínimos e máximos para melhor aproveitamento tanto ao nível cardíaco como ao nível da
condição física geral, de acordo com a idade do indivíduo.
Quando se efetua um trabalho físico, mesmo algo simples como atravessar uma sala,
as células são “acordadas” do seu estado de repouso e, através de um processo
complicado, são dotadas de energia adicional. Em primeiro lugar, as células necessitam de
oxigénio para ativar as funções metabólicas necessárias a uma atividade continuada. Para
este efeito, os sistemas respiratório e circulatório fornecem sangue com grande
percentagem de oxigénio aos músculos em exercício.
Este metabolismo acelerado produz, contudo, produtos de eliminação que são
removidos pelos pulmões (CO2) e rins (urina e seus componentes). É por isso que, quando
fazemos exercício, se respira mais rapidamente e o coração aumenta a sua frequência.
Outro produto da atividade das células estimuladas é o calor. A transpiração é o processo do
organismo controlar a temperatura através da evaporação do suor.
Se os programas de treino estão a ser bem dirigidos, o coração, que também é um
músculo, vai adaptar-se ao esforço, procurando economizar o seu trabalho. Esta economia é
visível pela diminuição da frequência cardíaca (FC) em repouso.
Depois de um treino, o organismo leva algum tempo a recuperar e é através da
frequência cardíaca que podemos controlar essa recuperação e avaliar o maior ou menor
efeito do treino.
Mesmo durante o desenrolar do programa de treino a frequência cardíaca dá-nos
indicações:
a) sobre a velocidade da recuperação; e
b) se a intensidade da tarefa é significativa para provocar melhoria de rendimento.
Para que haja um controlo eficaz sobre estas questões, torna-se muito importante que
todos os dias pela manhã o atleta tire a pulsação e a registe no seu diário e em ficha própria,
para assim poder informar o treinador da situação do seu organismo perante o tipo de
esforço produzido.
Para fazê-lo existem três técnicas:
             Maria João Vasconcelos 
Página 7 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
a) no pulso (através da artéria radial): o atleta deve comprimir ligeiramente a artéria
contra o osso, utilizando para o efeito dois dedos (indicador e médio), contando os impulsos
durante 15 seg., multiplicando depois o valor encontrado por 4, encontrando assim o número
de pulsações por minuto. Nunca devemos utilizar o polegar para contar, pois este dedo pode
induzir em erro dado poder-se através dele sentir as pulsações, mas aumentando
falsamente a frequência cardíaca;
b) no pescoço (através da artéria carótida): usa-se o mesmo processo de
compressão, colocando os dois dedos sobre a carótida (Raposo, 1989); e
c) no peito: coloca-se a palma da mão direita no lado esquerdo do peito, sobre o
coração (Almeida & Monteiro, 2004b).
Para controlar o esforço, a FC deverá ser medida imediatamente após o fim do
esforço, num período de 6 seg. (e multiplicamos esse valor por 10) ou 15 seg. (e
multiplicamos esse valor por 4) (Vieira, 1989).

Como se calcula a frequência cardíaca máxima?
• Frequência cardíaca máxima (FCM) =220 – idade da pessoa
• Frequência cardíaca de reserva = FCM – FC repouso (medida ao acordar, ainda na
cama, durante três dias consecutivos)
Zona Alvo de Treino
• FCM X 0,60 = frequência cardíaca mínima
• FCM X 0,70 = frequência ideal na atividade aeróbia
• FCM X 0,85 = frequência cardíaca máxima
• a intensidade do exercício deve aumentar gradualmente (meses)
• para o coração e pulmões são preferíveis a corrida, o salto à corda, o remo,a corrida
parada e o ciclismo estacionário, bem como o ciclismo, o basquetebol, o futebol, o ténis e a
marcha.
             Maria João Vasconcelos 
Página 8 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
• para beneficiar os pulmões e o coração a atividade física deve ser rápida, mantida e
regular.
A INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
• acima de 75% da frequência máxima pode ser excessiva, para quem não está
treinado.
• abaixo de 60% a influência é pouco significativa.
• a frequência ideal situa-se entre os 60 e os 75% (zona alvo).
• a frequência do pulso é um bom indicador e deve medir-se durante o exercício,
periodicamente.
A pulsação (FC) deve ser medida com os dedos indicador e médio abaixo do pulso ou
da orelha antes, durante e após o exercício. Contando em 10 segundos e multiplicando-se
em seguida por 6 ou  6 seg. (e multiplicamos esse valor por 10) ou 15 seg. (e multiplicamos
esse valor por 4).
FREQUÊNCIA E DURAÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO
• mínimo 3 vezes por semana.
• duração em média, 20 a 30 minutos.
• aquecimento: 5 minutos
• retorno à calma (ativo): 5 minutos

MAIS ATIVIDADE DURANTE O DIA
• evitar usar elevadores.
• sair do autocarro (…) algumas paragens antes do destino.
• movimentar-se, de vez em quando, em situações de inatividade prolongada.
• é mais importante exercitar-se durante mais tempo, ou percorrer uma distância
maior do que aumentar a velocidade ou a força.

Indicando em tempo real qual a FC, um monitor de frequência cardíaca (e.g.,
Cardiosport, Nike, Polar, Sigma Sport, Timex) permite ao atleta conhecer o nível de
intensidade do esforço e eventualmente adaptá-lo, acelerando ou abrandando o ritmo da
corrida, por exemplo, em função do nível de treino em que se encontre.
             Maria João Vasconcelos 
Página 9 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
Contudo, não deve confiar cegamente no monitor para regular o seu treino, uma vez
que há outros fatores que fazem variar a frequência cardíaca, sem que isto esteja ligado ao
nível de esforço (e.g., o biorritmo, temperatura exterior e humidade do ar, aptidão física,
altitude, stress, reservas energéticas e de água do organismo, tabaco, cansaço, doença,
beta-bloqueantes, etc.) (Editores para a Defesa do Consumidor, 2002).
Existem, porém, outros métodos de terreno para controlar o esforço, como a
sensação subjetiva de esforço (American College of Sports Medicine [ACSM], 1995), que
pode ser medida pela escala de Borg:

0 Absolutamente nada intenso
0.5 Muito, muito fraco
1 Muito fraco 
2 Fraco
3 Moderado
4 Ligeiramente forte
5 Forte
6
7 Muito forte
8
9
10 Extremamente forte
. Maximal
A fadiga pode dividir-se em local e central. A fadiga local é a incapacidade dos
músculos para manter em equilíbrio a composição e decomposição dos processos do
metabolismo, o qual provoca a acidificação, aumento da temperatura, perda de glicogénio e
com isso a diminuição da capacidade de rendimento muscular. É sabido que as células
nervosas aferentes informam as zonas superiores do sistema nervoso central sobre a
situação dos músculos. Se os impulsos são fortes (dependendo da concentração de ácido
láctico), ocasionam a formação de impulsos de repressão que finalmente obrigam a
interromper o trabalho, isto é, ocorre fadiga central (Grosser et al., 1988)
A fadiga associada à prática desportiva pode apresentar uma instalação rápida ou
progressiva.
A fadiga de instalação súbita aparece durante a realização de um esforço físico, ou
após esforços físicos repetidos com um intervalo de recuperação curto que não permite a
recuperação total. É de fácil diagnóstico, pois manifesta-se por sinais objectivos (diminuição
do rendimento físico) e sintomas subjetivo (sensação de fadiga e por vezes dor muscular)
facilmente percetíveis. A fadiga local e central estão incluídas neste conceito
A fadiga de instalação lenta ou progressiva é mais traiçoeira, pois é de difícil
deteção/diagnóstico, instalando-se ao longo de vários dias sem dar qualquer tipo de
sintomatologia inicial. Está basicamente associada com sobrecargas de treino, erros
alimentares e repouso inadequado. A sintomatologia quando aparece é constituída por
sinais e sintomas de suspeição, muito variados e pouco específicos, que nos podem fazer
             Maria João Vasconcelos 
Página 10 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
pensar em muitas outras causas desencadeantes do seu aparecimento, para além de um
estado de fadiga. O médico e o treinador devem estar alertados relativamente a:
- dificuldade na recuperação após exercícios físicos (sinal precoce);
- diminuição do rendimento desportivo;
- alterações do sono – dificuldade em adormecer e insónias;
- alterações do apetite – principalmente anorexia (falta de apetite);
- polidipsia (muita sede);
- Hiper sudação;
- dificuldade de concentração;
- alterações do comportamento;
- falta de motivação para o treino;
- astenia (falta de força);
- aumento do pulso matinal em repouso, i.e., aumento na frequência
cardíaca ao acordar (em 10 bpm);
- irritabilidade, instabilidade emocional;
- alterações/distúrbios gastrointestinais – diarreia, obstipação, etc.;
- aumento de lesões dos tecidos moles;
- perda de peso (igual ou superior a 1 kg).

Dissemos que este tipo de fadiga é traiçoeira, pois quando se manifesta por um mau
rendimento desportivo leva o treinador menos alertado a pensar que a causa desse mau
rendimento é a pouca carga de treino. Desta forma, decide aumentá-la, pensando que vai
solucionar a situação estando no entanto a agravá-la ainda mais. Forma-se assim um círculo
vicioso, que vai agravando progressivamente o estado de fadiga. Muitas vezes, quando o
treinador se apercebe da realidade já é tarde demais.
Sempre que aparecerem um ou mais sintomas ou sinais de suspeição já citados, o
treinador e/ou o atleta deverão pensar na hipótese de fadiga e procurar o conselho de um
médico especializado (Horta, 1995).

No Quadro 1 são apresentados os sinais de fadiga após distintivas grandezas de
carga de treino.

             Maria João Vasconcelos 
Página 11 de 20 
 
Sinais de fadiga após distintivas grandezas de carga de treino                                        In Raposo (1989)
Ligeira fadiga
(carga leve)
Cor da pele
Transpiração

Grande fadiga
(carga ideal)

Levemente avermelhada

Fortemente avermelhada

Conforme a temperatura,
ligeira a média
Domínio, com segurança,
do nível correspondente

Forte secreção acima da
linha da cintura
Início da ocorrência de erros,
de insegurança e de
deterioração da qualidade

Normal, perfeita
obediência às instruções
do treinador, ausência de
nervosismo,
demonstrações de
gentileza

Indisposição para dar
explicações, diminuição da
capacidade de
aprendizagem e realização
de tarefas técnicas ou
táticas. Pouca capacidade de
diferenciação
Fraqueza muscular,
respiração “pesada”,
diminuição crescente da
força, nítida redução da
capacidade de rendimento

Movimentos

Concentração

Estado Geral
de Saúde

Prestação

Disposição

Nenhuma queixa. Ainda
existem condições para
atender qualquer
exigência física
Desejo de continuar o
treino
Entusiasmo, alegria,
disposição para a vida
(especialmente em
coletividade)

Diminuição do trabalho.
Desejo de continuar o treino,
depois de um longo
descanso
Um pouco baixa, mas boa,
quando os resultados do
treino correspondem às
expectativas. Satisfação
prévia pelo treino do dia
seguinte

Fadiga exagerada
(cargas limites)

Sintomas durante a
recuperação, após cargas
limitem

Vermelho muito forte ou
palidez acentuada
Muito forte, também abaixo do
nível da cintura
Fortes perturbações na
coordenação motora, perda de
força na realização de
movimentos, acentuada
deterioração da qualidade,
perda de precisão, grande
incidência de erros,
movimentos vacilantes,
vertigens
Considerável redução da
concentração, nervosismo,
grande aumento do tempo de
reação, confusão, distração.

Palidez mantida durante vários dias

Músculos “chumbados”, dor
muscular e articular,
impressão de tontura,
náuseas, vómitos, ardência no
peito. Sensação de estar
“ácido”
Desejo de suspender o treino,
após descanso absoluto.
Tendência a ficar “devendo”

Dificuldade para adormecer, sono
intranquilo, permanência de dores
articulares, perda de força,
capacidade física e mental reduzida, FC
ainda elevada 24 horas após o treino

Advento de dúvida sobre o
valor e sentido do treino.
Receio de novos esforços

Suor noturno
Perturbações na movimentação e perda
de força nas próximas 24 ou 48 horas,
diminuição da precisão

Incapacidade para corrigir movimentos
ainda depois de 24 a 48 horas,
incapacidade de
concentrar-se em trabalhos intelectuais

Ausência de vontade para retomar o
treino, no dia seguinte.
Recusa em submeter-se às ordens do
treinador. Indiferença
Estado depressivo (só revertendo
lentamente), manutenção de dúvida
quanto ao valor do treino,
procura de razões para afastar-se do
treino
Metas e Competências II
O aluno revela domínio dos conhecimentos essenciais definidos a nível de escola,
relativos aos objetivo 5
5. Compreende, traduzindo em linguagem própria, a dimensão cultural da
Atividade Física na atualidade e ao longo dos tempos:

5.1 − Identificando as características que lhe conferem essa dimensão;
5.2 − Reconhecendo a diversidade e variedade das atividades físicas, e os
contextos e objectivos com que se realizam;
5.3 − Distinguindo Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor
formativo de ambos, na perspetiva da educação permanente.
Palavras Chave
1.

Dimensão Cultural

2.

Diversidade e variedade das atividades físicas

3.

Desporto e Educação Física

Dimensão Cultural da Atividade Física
O desporto é um fenómeno de relevante importância desde a Antiguidade
(Grécia) até aos nossos dias.
Tal como atualmente se concebe e pratica, o desporto nasceu na Europa na
segunda metade do século XIX.
Thomas Arnold (pedagogo britânico) foi um dos grandes impulsionadores e a
quem se deve a regulamentação da maior parte dos jogos. Quando iniciava a sua
aprendizagem fomentava entre os seus alunos o espírito do “Fair Play”, isto é, a
nobreza, a generosidade e a imparcialidade durante o jogo.
A projeção do desporto a nível internacional deve-se em grande parte à criação
dos Jogos Olímpicos da Era Moderna pelo barrão Pierre de Coubertin, que em 1886
organiza em Atenas a primeira olimpíada, que passa a repetir-se de quatro em quatro
anos.
A difusão do desporto à escala mundial deve-se também a acontecimentos
desportivos de alta competição tais como os campeonatos europeus e mundiais das
diversas modalidades, com especial relevância para os de futebol, a volta à França em
bicicleta, os grandes torneios de ténis, e liga de basquetebol nos EUA e Canadá, etc.
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

O termo “cultura“ faz hoje parte das Atividades Física, facto impensável há
algumas décadas. Para isso foi necessário perceber que o ser humano englobava
aspetos fisiológicos, psicológicos e sociológicos que não podiam ser dissociados. E
que as atividades físicas expressam valores culturais do grupo que as pratica.

•

Durante muitos anos essa dimensão simbólica não existia, considerando-se
apenas a dimensão eficiente dos movimentos, quer em termos biomecânicos,
fisiológicos, ou ainda em termos de rendimento físico-desportivo.

•

Para se compreender as manifestações corporais humanas numa perspetiva
cultural há que perceber a importância destas na sociedade atual.

A atividade desportiva é de tal forma importante, hoje em dia, que interage com os
planos sociais, científicos, económicos financeiros, educacionais e até políticos.

Foram os meios de comunicação social que tiveram um papel decisivo na difusão
do Desporto na sociedade. Os acontecimentos desportivos são temas fortes e diários da
TV, rádio, imprensa (desportiva e não desportiva) e cinema.

 

             Maria João Vasconcelos 
Página 14 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

A influência do desporto na economia
Após a Revolução Industrial, assistiu-se à “massificação” do desporto, deixando
de ser uma atividade só para alguns e passando a ser uma atividade para todos. Como
consequência desta alteração, o desporto tornou-se num excelente motor
dinamizador de variadas e importantes atividades, tais como:
• indústrias multinacionais de equipamentos desportivos e de todo o material
relacionado com o desporto;
• aparecimento de novas profissões, que dão emprego a milhões de pessoas,
desde atletas, treinadores, médicos, advogados, enfermeiros, jornalistas, etc.;
• a promoção cultural, comercial e turística de uma cidade, região ou país;
• a organização de grandes espetáculos desportivos, que influenciam o
investimento de verbas astronómicas no marketing e na publicidade
À custa de um crescente interesse das sociedades, à importância económica de cada
uma das A.F.e à influência dos meios de comunicação:


acentuam-se os conceitos de

Competição

Rendimento

Produção de 
Resultados



surge a diferenciação entre as várias modalidades desportivas fruto da
importância económica de cada uma das A.F.



os espaços desportivos passam a orientar-se para cada sistema particular de
técnicas, de práticas e de resultados



assistem-se a grandes transformações nas vias de acesso dos espetadores ao
recinto desportivo.



adaptam-se e constroem-se espaços específicos de apoio a eventos desportivos
de interesse massificado da sociedade.

             Maria João Vasconcelos 
Página 15 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
Os eventos desportivos passam a:

Reunir milhares de 
espetadores

Movimentar meios e 
técnicas de 
informação e 
comunicação  

Implicar trocas 
comerciais de 
milhões de euros

Contribuir para a 
invenção e 
construção de novos 
equipamentos e 
materiais

Diversidade e variedade das Atividades Físicas.
O Desporto evoluiu:
Estritamente físico

Social e cultural

Local e regional

Mundial

Divertimento de uma elite

Prática generalizada

Privilégio de alguns

Necessidade de todos (constituição)

Amador

Profissionalização e Especialização

Empírico

Domínio científico e tecnológico

Oportunidade de participação

Identidade

Lazer e Saúde

Coesão Social e consolidação da cidadania

             Maria João Vasconcelos 
Página 16 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

Diversidade e variedade das Atividades Físicas.
Conforme as motivações que nos levam a praticar desporto, assim podemos
distinguir diferentes âmbitos:
• desporto profissional ou de elite (atividade de competição é um espetáculo
altamente exigente, obedecendo a regras e princípios próprios e cujo objectivos final é o
resultado, vitória)
• desporto escolar (atividade física com carácter formativo e educativo)
• desporto de lazer (tem por objectivos contribuir para a melhoria da qualidade
de vida – saúde)
• desporto terapêutico (atividade desenvolvida com o objectivos curativos e de
reabilitação)

Contexto e Objetivos
A atividade física, nas suas respetivas vertentes, como a utilitária (andar, subir e
descer escadas, jardinagem), a educação física e o desporto, executados de forma
moderada, é favorável à manutenção da saúde e ajuda também na prevenção das
doenças (Nunes, 1999).

Atividade Humana
Consiste num sistema de ações que um indivíduo executa, num contexto social, tendo
em vista um determinado fim

Atividade Física
Consiste em qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos,
que resultem em gasto energético maior que os níveis de repouso.
Exercício Físico
É uma atividade física repetida e estruturada que visa a obtenção dum objetivo
concreto tendo em vista a manutenção ou melhoria da aptidão física.
Atividade Física Desportiva
Consiste em qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos,
mas encontra-se integrada num mundo onde existem as instituições, os
regulamentos, as técnicas, as táticas, o quadro competitivo. Contribuem para o
aperfeiçoamento das potencialidades do ser humano.
             Maria João Vasconcelos 
Página 17 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

Desporto
É uma atividade física, regulamentada de caráter individual ou coletiva, cuja finalidade
consiste em alcançar o melhor resultado ou vencer lealmente em competição.
Assenta sobre a ideia do confronto com um elemento definido: distância, tempo,
adversário ou contra si próprio.
Caracteriza-se pela superação e pela busca constante dos limites das capacidades
que se expressam concretamente na prestação competitiva. Para tal, é necessário
uma interação do corpo, da inteligência e da vontade.
O desejo de progresso tem de estar sempre presente, nem que para tal seja
necessário ir até ao sacrifício.
Jogo
Atividade Social que visa a satisfação psíquica do indivíduo do ser humano, em ações
de grande liberdade, com regras, equipamento e espaços criados sem excessivo
rigor. Os árbitros são os próprios praticantes e os resultados não são importantes
Educação Física
Faz parte dos domínios da educação e formação.
É um conjunto de atividades físicas que permitem a otimização do conhecimento das
capacidades do ser humano de forma harmoniosa e integral

Desporto e Educação Física


Distinção entre Desporto e Educação Física 

 

Desporto

• É uma atividade física, regulamentada de 
caráter individual ou coletiva, cuja finalidade 
consiste em alcançar o melhor resultado ou 
vencer lealmente em competição.
• Assenta sobre a ideia do confronto com um 
elemento definido: distância, tempo, 
adversário ou contra si próprio.

 
 
             Maria João Vasconcelos 
Página 18 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário
 

Educação 
Física

•Faz parte dos domínios da educação e formação.
•É um conjunto de atividades físicas que permitem a 
otimização do conhecimento das capacidades do 
ser humano de forma harmoniosa e integral.

 



Desporto e Educação Física, reconhecer o valor formativo de ambos, na
perspetiva da educação permanente.

Desporto e Educação Física promovem: 

1. A saúde – (bem estar físico e psíquico);

2. Bom funcionamento cardiovascular;

3. A correção de erros posturais e do quotidiano;

4. o controlo da hipertensão e da obesidade;

5. a alternativa contra o tabagismo, alcoolismo e a 
toxicodependência;

             Maria João Vasconcelos 
Página 19 de 20 
 
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Cursos Profissionais de Nível Secundário

6. a sociabilidade, o espírito de cooperação e a inclusão social;

7. o diálogo o rigor e a tolerância;

8. a diminuição de despesas com a saúde;

9. a responsabilidade pelo cumprimento de regras;

10. o combate ao sedentarismo e ao stress…

             Maria João Vasconcelos 
Página 20 de 20 
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Bateria de testes fitnessgram
Bateria de testes fitnessgramBateria de testes fitnessgram
Bateria de testes fitnessgramMafalda Filipe
 
Educação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida Saudável
Educação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida SaudávelEducação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida Saudável
Educação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida SaudávelLuisa Figueira
 
Badminton
BadmintonBadminton
Badmintondnebsm
 
Características da Ginástica Acrobática
Características da Ginástica AcrobáticaCaracterísticas da Ginástica Acrobática
Características da Ginástica Acrobáticawaldeck
 
Trabalho de ginástica e aparelhos - Aconsa
Trabalho de ginástica e aparelhos - AconsaTrabalho de ginástica e aparelhos - Aconsa
Trabalho de ginástica e aparelhos - AconsaAna Carolina
 
Desporto e educação física
Desporto e educação físicaDesporto e educação física
Desporto e educação físicaInês Oliveira
 
Especialização precoce - educação fisica
Especialização precoce - educação fisicaEspecialização precoce - educação fisica
Especialização precoce - educação fisicaDaniela Costa
 
Aptidão física e saúde
Aptidão física e saúdeAptidão física e saúde
Aptidão física e saúdeJMPG .
 
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e AgilidadeMedidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidademarcelosilveirazero1
 
Educação Física
Educação Física   Educação Física
Educação Física kyzinha
 
Futebol
FutebolFutebol
FutebolLuis
 
Capacidades Motoras Educação Física
Capacidades Motoras Educação FísicaCapacidades Motoras Educação Física
Capacidades Motoras Educação FísicaJoana Fadista
 
Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição p...
Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição   p...Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição   p...
Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição p...Rodrigo Saffi Mello
 
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
Trabalho módulo 3   natação - sara camposTrabalho módulo 3   natação - sara campos
Trabalho módulo 3 natação - sara camposVera Filipa Silva
 

Mais procurados (20)

Bateria de testes fitnessgram
Bateria de testes fitnessgramBateria de testes fitnessgram
Bateria de testes fitnessgram
 
Ginastica de Solo - UFAC
Ginastica de Solo - UFACGinastica de Solo - UFAC
Ginastica de Solo - UFAC
 
Educação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida Saudável
Educação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida SaudávelEducação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida Saudável
Educação física, Factores de aptidão física e Estilos de Vida Saudável
 
Badminton
BadmintonBadminton
Badminton
 
Características da Ginástica Acrobática
Características da Ginástica AcrobáticaCaracterísticas da Ginástica Acrobática
Características da Ginástica Acrobática
 
Atletismo corrida de estafetas
Atletismo corrida de estafetasAtletismo corrida de estafetas
Atletismo corrida de estafetas
 
Ginástica
GinásticaGinástica
Ginástica
 
Trabalho de ginástica e aparelhos - Aconsa
Trabalho de ginástica e aparelhos - AconsaTrabalho de ginástica e aparelhos - Aconsa
Trabalho de ginástica e aparelhos - Aconsa
 
Desporto e educação física
Desporto e educação físicaDesporto e educação física
Desporto e educação física
 
As capacidades motoras e a sua importância para a melhoria da condição física...
As capacidades motoras e a sua importância para a melhoria da condição física...As capacidades motoras e a sua importância para a melhoria da condição física...
As capacidades motoras e a sua importância para a melhoria da condição física...
 
Especialização precoce - educação fisica
Especialização precoce - educação fisicaEspecialização precoce - educação fisica
Especialização precoce - educação fisica
 
Aptidão física e saúde
Aptidão física e saúdeAptidão física e saúde
Aptidão física e saúde
 
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e AgilidadeMedidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
Medidas e Avaliação - Velocidade e Agilidade
 
Educação Física
Educação Física   Educação Física
Educação Física
 
Futebol
FutebolFutebol
Futebol
 
Capacidades Motoras Educação Física
Capacidades Motoras Educação FísicaCapacidades Motoras Educação Física
Capacidades Motoras Educação Física
 
Sebenta modulo 16. cursos profissionais
Sebenta modulo 16. cursos profissionaisSebenta modulo 16. cursos profissionais
Sebenta modulo 16. cursos profissionais
 
Natação
NataçãoNatação
Natação
 
Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição p...
Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição   p...Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição   p...
Meios e Métodos de Treinamento ao Longo das Diversas Etapas de Competição p...
 
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
Trabalho módulo 3   natação - sara camposTrabalho módulo 3   natação - sara campos
Trabalho módulo 3 natação - sara campos
 

Destaque

Trabalho tema processos de controlo do esforço
Trabalho tema processos de controlo do esforçoTrabalho tema processos de controlo do esforço
Trabalho tema processos de controlo do esforçoTiago Garcia
 
Atividade física contextos e saude 3
Atividade física contextos e saude 3Atividade física contextos e saude 3
Atividade física contextos e saude 3DjMayuri
 
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeA dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeNome Sobrenome
 
Sebenta.módulo15.e.física.profissional
Sebenta.módulo15.e.física.profissionalSebenta.módulo15.e.física.profissional
Sebenta.módulo15.e.física.profissionalMaria João Vasconcelos
 
Programa Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos ProfissionaisPrograma Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos ProfissionaisMaria João Vasconcelos
 
Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3Isabel Teixeira
 
Atividade física e saúde
Atividade física e saúdeAtividade física e saúde
Atividade física e saúdeFatima Costa
 
Benefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaBenefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaRomero Vitor
 
Doping no Desporto - Ivânia Monteiro - UP
Doping no Desporto - Ivânia Monteiro - UPDoping no Desporto - Ivânia Monteiro - UP
Doping no Desporto - Ivânia Monteiro - UPMaria João Vasconcelos
 
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicasFatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicasFlávia Marques
 
Exercício Físico
Exercício  FísicoExercício  Físico
Exercício Físicoandreleite41
 
Aptidão física
Aptidão físicaAptidão física
Aptidão físicasirgmoraes
 
A importância do exercício físico para uma vida
A importância do exercício físico para uma vidaA importância do exercício físico para uma vida
A importância do exercício físico para uma vidaPatrícia Morais
 

Destaque (20)

Trabalho tema processos de controlo do esforço
Trabalho tema processos de controlo do esforçoTrabalho tema processos de controlo do esforço
Trabalho tema processos de controlo do esforço
 
Atividade física contextos e saude 3
Atividade física contextos e saude 3Atividade física contextos e saude 3
Atividade física contextos e saude 3
 
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidadeA dimensão cultural da actividade física na actualidade
A dimensão cultural da actividade física na actualidade
 
Sebenta.módulo15.e.física.profissional
Sebenta.módulo15.e.física.profissionalSebenta.módulo15.e.física.profissional
Sebenta.módulo15.e.física.profissional
 
Programa Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos ProfissionaisPrograma Educação Física - Cursos Profissionais
Programa Educação Física - Cursos Profissionais
 
Actividade Física
Actividade Física Actividade Física
Actividade Física
 
Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3Atividade física-e-saúde-slides-3
Atividade física-e-saúde-slides-3
 
Despacho normativo n.º 13 A/2012
Despacho normativo n.º 13 A/2012Despacho normativo n.º 13 A/2012
Despacho normativo n.º 13 A/2012
 
Atividade física e saúde
Atividade física e saúdeAtividade física e saúde
Atividade física e saúde
 
Atletismo dossic3aa-do-prodessor
Atletismo dossic3aa-do-prodessorAtletismo dossic3aa-do-prodessor
Atletismo dossic3aa-do-prodessor
 
Manual hoquei
Manual hoqueiManual hoquei
Manual hoquei
 
Benefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaBenefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade física
 
Doping no Desporto - Ivânia Monteiro - UP
Doping no Desporto - Ivânia Monteiro - UPDoping no Desporto - Ivânia Monteiro - UP
Doping no Desporto - Ivânia Monteiro - UP
 
Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro
Lei n.º 51/2012 de 5 de setembroLei n.º 51/2012 de 5 de setembro
Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro
 
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicasFatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
Fatores de saúde e riscos associados à prática das actividades físicas
 
FADIGA MUSCULAR
FADIGA MUSCULARFADIGA MUSCULAR
FADIGA MUSCULAR
 
Educação Física
Educação FísicaEducação Física
Educação Física
 
Exercício Físico
Exercício  FísicoExercício  Físico
Exercício Físico
 
Aptidão física
Aptidão físicaAptidão física
Aptidão física
 
A importância do exercício físico para uma vida
A importância do exercício físico para uma vidaA importância do exercício físico para uma vida
A importância do exercício físico para uma vida
 

Semelhante a Cursos Profissionais Educação Física

Apostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacao
Apostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacaoApostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacao
Apostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacaoReginaldo Pazinatto
 
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...Alexandro Santana
 
guia de recomendações para desporto senior
guia de recomendações para desporto seniorguia de recomendações para desporto senior
guia de recomendações para desporto seniorAna Santos
 
PCC- 3° bimestre.pptx
PCC- 3° bimestre.pptxPCC- 3° bimestre.pptx
PCC- 3° bimestre.pptxmayraribeiro28
 
Componentes da aptidão física
Componentes da aptidão físicaComponentes da aptidão física
Componentes da aptidão físicafabioalira
 
Prescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaPrescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaIsabel Teixeira
 
Atividade física e saúde escola
Atividade física e saúde  escolaAtividade física e saúde  escola
Atividade física e saúde escolaNetKids
 
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Eric Belchote
 
Revista Colégio OPET - Número 8
Revista Colégio OPET - Número 8Revista Colégio OPET - Número 8
Revista Colégio OPET - Número 8Patricia Hoça
 
Actividade física no idoso
Actividade física no idosoActividade física no idoso
Actividade física no idosoAna Luísa Neves
 
Atividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidezAtividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidezmarcelosilveirazero1
 
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdfMantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdffeliperodrigomelo
 

Semelhante a Cursos Profissionais Educação Física (20)

28324
2832428324
28324
 
Apostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacao
Apostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacaoApostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacao
Apostila ensino médio caminhar andar de bicicleta musculacao
 
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento ...
 
guia de recomendações para desporto senior
guia de recomendações para desporto seniorguia de recomendações para desporto senior
guia de recomendações para desporto senior
 
PCC- 3° bimestre.pptx
PCC- 3° bimestre.pptxPCC- 3° bimestre.pptx
PCC- 3° bimestre.pptx
 
Componentes da aptidão física
Componentes da aptidão físicaComponentes da aptidão física
Componentes da aptidão física
 
Prescrição de atividade física
Prescrição de atividade físicaPrescrição de atividade física
Prescrição de atividade física
 
Prescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaPrescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisica
 
Atividade física e saúde escola
Atividade física e saúde  escolaAtividade física e saúde  escola
Atividade física e saúde escola
 
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
 
Treinamento.blog
Treinamento.blogTreinamento.blog
Treinamento.blog
 
Educacao fisica
Educacao fisicaEducacao fisica
Educacao fisica
 
Revista Colégio OPET - Número 8
Revista Colégio OPET - Número 8Revista Colégio OPET - Número 8
Revista Colégio OPET - Número 8
 
Curso Hidroginástica Para 3ª idade
Curso Hidroginástica Para 3ª idadeCurso Hidroginástica Para 3ª idade
Curso Hidroginástica Para 3ª idade
 
Condicionamento físico
Condicionamento físicoCondicionamento físico
Condicionamento físico
 
Actividade física no idoso
Actividade física no idosoActividade física no idoso
Actividade física no idoso
 
Atividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidezAtividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidez
 
Aerobica
AerobicaAerobica
Aerobica
 
Frequência cardíaca
Frequência cardíacaFrequência cardíaca
Frequência cardíaca
 
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdfMantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
 

Mais de Maria João Vasconcelos

Abordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdf
Abordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdfAbordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdf
Abordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdfMaria João Vasconcelos
 
Transição defesa/ataque no jogo de 3
Transição defesa/ataque no jogo de 3Transição defesa/ataque no jogo de 3
Transição defesa/ataque no jogo de 3Maria João Vasconcelos
 
Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015
Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015
Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015Maria João Vasconcelos
 
Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
 Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Barra fixa - Esquemas de Ginástica de AparelhosMaria João Vasconcelos
 
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de AparelhosTrave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de AparelhosMaria João Vasconcelos
 
Fadeup pré-requisitos - regulamento - 2012
Fadeup   pré-requisitos - regulamento - 2012Fadeup   pré-requisitos - regulamento - 2012
Fadeup pré-requisitos - regulamento - 2012Maria João Vasconcelos
 
Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012
Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012
Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012Maria João Vasconcelos
 
Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011
Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011
Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011Maria João Vasconcelos
 

Mais de Maria João Vasconcelos (20)

Abordagem ao Jogo Futsal_1ªfase.pdf
Abordagem ao Jogo Futsal_1ªfase.pdfAbordagem ao Jogo Futsal_1ªfase.pdf
Abordagem ao Jogo Futsal_1ªfase.pdf
 
Abordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdf
Abordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdfAbordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdf
Abordagem ao Jogo em 5 Abertos_1ªfase.pdf
 
Transição defesa/ataque no jogo de 3
Transição defesa/ataque no jogo de 3Transição defesa/ataque no jogo de 3
Transição defesa/ataque no jogo de 3
 
Bachata
BachataBachata
Bachata
 
Rfe tenis gi
Rfe tenis giRfe tenis gi
Rfe tenis gi
 
Manual ensino basico
Manual ensino basicoManual ensino basico
Manual ensino basico
 
Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015
Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015
Sebenta.módulo13.e.física.profissional.2014.2015
 
Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
 Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Barra fixa - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
 
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de AparelhosTrave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
Trave - Esquemas de Ginástica de Aparelhos
 
Plano de prevenção corrupção ipdj
Plano de prevenção corrupção   ipdjPlano de prevenção corrupção   ipdj
Plano de prevenção corrupção ipdj
 
Uma visão mais próxima do doping
Uma visão mais próxima do dopingUma visão mais próxima do doping
Uma visão mais próxima do doping
 
Manual tecnico da_iaaf_-_portugues-4823
Manual tecnico da_iaaf_-_portugues-4823Manual tecnico da_iaaf_-_portugues-4823
Manual tecnico da_iaaf_-_portugues-4823
 
Fadeup pré-requisitos - regulamento - 2012
Fadeup   pré-requisitos - regulamento - 2012Fadeup   pré-requisitos - regulamento - 2012
Fadeup pré-requisitos - regulamento - 2012
 
Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012
Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012
Pré requisitos - Deliberação n.º 202/2012
 
Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011
Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011
Alteração regulamenttos atletismo iaaf 2010.2011
 
Natacao.paula romão.sílvinapais
Natacao.paula romão.sílvinapaisNatacao.paula romão.sílvinapais
Natacao.paula romão.sílvinapais
 
Sebenta.módulo1.corfebol
Sebenta.módulo1.corfebolSebenta.módulo1.corfebol
Sebenta.módulo1.corfebol
 
O.que.precisa.saber.sobre.doping
O.que.precisa.saber.sobre.dopingO.que.precisa.saber.sobre.doping
O.que.precisa.saber.sobre.doping
 
Manual de Primeiros Socorros
Manual de Primeiros SocorrosManual de Primeiros Socorros
Manual de Primeiros Socorros
 
Tecnica batimentos
Tecnica batimentosTecnica batimentos
Tecnica batimentos
 

Cursos Profissionais Educação Física

  • 2. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Cursos Profissionais Ciclo de Formação Secundário   JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS (andebol, basquetebol, futebol, voleibol) GINÁSTICA (solo, aparelhos, acrobática) OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS (atletismo/ raquetas/ patinagem) ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA (orientação, natação, entre outras) DANÇA (danças sociais, danças tradicionais portuguesas)* DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS E COORDENATIVAS CONHECIMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA CONDIÇÃO FÍSICA E CONTEXTOS ONDE SE REALIZAM AS ATIVIDADES FÍSICAS              Maria João Vasconcelos  Página 2 de 20   
  • 3. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário ÁREAS MÓDULOS (16 no total) JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS 3 (ANDEBOL, BASQUETEBOL, FUTEBOL, VOLEIBOL) GINÁSTICA 3 (SOLO, APARELHOS, ACROBÁTICA) OUTRAS ATIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS 2 - ATLETISMO/RAQUETAS/PATINAGEM - ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO NATUREZA 1 (ORIENTAÇÃO, NATAÇÃO, ENTRE OUTRAS) DANÇA 3 (DANÇAS SOCIAIS, DANÇAS TRADICIONAIS PORTUGUESAS) DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES 1 MOTORAS CONDICIONAIS E COORDENATIVAS CONHECIMENTOS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA 3 CONDIÇÃO FÍSICA E CONTEXTOS ONDE SE REALIZAM AS ATIVIDADES FÍSICAS                  Maria João Vasconcelos  Página 3 de 20   
  • 4. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário   11º ANO   CICLO FORMATIVO PRIMEIRO ANO MÓDULOS   Avaliação Inicial  JDC I I Nível Introdução num jogo desportivo colectivo.    GIN I I tendo por objectivo a concretização do nível elementar de  Ginástica no Solo e o nível Introdução noutro aparelho da  Ginástica de Aparelhos.    A/R/P/ I I tendo por objectivo a concretização do nível elementar  numa matéria não leccionada ou o nível Elementar na  matéria leccionada anteriormente   DANÇA I I tendo por objectivo a concretização do nível Introdução  noutra Dança Social ou Dança Tradicional Portuguesa   ACT.FIS/CONTEXTOS E SAÚDE I I O aluno revela domínio dos conhecimentos essenciais  definidos a nível de escola, relativos aos objectivos 4 e 5  especificados na parte II do programa.    APTIDÃO FÍSICA O aluno encontra‐se na Zona Saudável de Aptidão Física. (a)               Maria João Vasconcelos  Página 4 de 20   
  • 5. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário MÓDULO 14 Módulo: ACT.FIS/ CONTEXTOS E SAÚDE II O aluno 4. Conhece processos de controlo do esforço e identifica sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como: dores, mal estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil. 5. Compreende, traduzindo em linguagem própria, a dimensão cultural da Atividade Física na actualidade e ao longo dos tempos: − Identificando as características que lhe conferem essa dimensão; − Reconhecendo a diversidade e variedade das atividades físicas, e os contextos e objectivos com que se realizam; − Distinguindo Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor formativo de ambos, na perspectiva da educação permanente.                  Maria João Vasconcelos  Página 5 de 20   
  • 6. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Documento de Apoio ao Módulo 14    Este Documento é uma compilação adaptada de alguns artigos sobre a matéria. Metas e Competências I O aluno revela domínio dos conhecimentos essenciais definidos a nível de escola, relativos aos objetivo 4 4. Conhece processos de controlo do esforço e identifica sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação praticada, evitando riscos para a Saúde, tais como: dores, mal estar, dificuldades respiratórias, fadiga e recuperação difícil. Palavras Chave 1. Processos de Controlo de esforço 2. Sinais de Fadiga 3. Riscos para a Saúde O desporto, quando praticado regularmente, aumenta a longevidade e proporciona melhor qualidade de vida. A prática de uma atividade física regular evita o excesso de peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares, o aparecimento de diabetes. No campo afetivo e psicológico, a prática de uma atividade física regular contribui para uma diminuição dos níveis de stress, melhorando as relações interpessoais e, consequentemente, os níveis de autoestima. No entanto, é um erro pensar que o exercício físico intenso é que é bom e que quanto mais se fizer melhor, ou, então, que a prática de exercício físico pode curar todos os males. Também a prática ocasional de atividades físicas intensas, pode, por vezes, provocar lesões sérias, perfeitamente evitáveis, se se eliminarem os fatores de risco que existem quando se praticam desportos que não são os mais adequados para a condição física de determinado indivíduo, especialmente quando se começa a praticar um desporto diferente, ou, então, quando se recomeça depois de longo período de ausência. A CHAVE DO SUCESSO              Maria João Vasconcelos  Página 6 de 20   
  • 7. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Para que não desista de fazer atividade física durante toda a vida, deve optar por uma atividade de que goste e possa praticar com facilidade. • as pessoas inativas (destreinadas) devem começar com marcha ou natação. • a maior parte da sua atividade deverá centrar-se em atividades aeróbias moderadamente intensas (zona alvo de treino), como por exemplo, andar a pé, correr, andar de bicicleta ou nadar. O objetivo é reduzir a frequência cardíaca em repouso. Apesar da maioria das pessoas pensarem que quanto mais intenso for o exercício melhor será a condição física, isto não é bem assim, pois há um limiar onde o indivíduo não obterá ganhos adicionais. Por isso estabelece-se uma zona alvo de treino com valores mínimos e máximos para melhor aproveitamento tanto ao nível cardíaco como ao nível da condição física geral, de acordo com a idade do indivíduo. Quando se efetua um trabalho físico, mesmo algo simples como atravessar uma sala, as células são “acordadas” do seu estado de repouso e, através de um processo complicado, são dotadas de energia adicional. Em primeiro lugar, as células necessitam de oxigénio para ativar as funções metabólicas necessárias a uma atividade continuada. Para este efeito, os sistemas respiratório e circulatório fornecem sangue com grande percentagem de oxigénio aos músculos em exercício. Este metabolismo acelerado produz, contudo, produtos de eliminação que são removidos pelos pulmões (CO2) e rins (urina e seus componentes). É por isso que, quando fazemos exercício, se respira mais rapidamente e o coração aumenta a sua frequência. Outro produto da atividade das células estimuladas é o calor. A transpiração é o processo do organismo controlar a temperatura através da evaporação do suor. Se os programas de treino estão a ser bem dirigidos, o coração, que também é um músculo, vai adaptar-se ao esforço, procurando economizar o seu trabalho. Esta economia é visível pela diminuição da frequência cardíaca (FC) em repouso. Depois de um treino, o organismo leva algum tempo a recuperar e é através da frequência cardíaca que podemos controlar essa recuperação e avaliar o maior ou menor efeito do treino. Mesmo durante o desenrolar do programa de treino a frequência cardíaca dá-nos indicações: a) sobre a velocidade da recuperação; e b) se a intensidade da tarefa é significativa para provocar melhoria de rendimento. Para que haja um controlo eficaz sobre estas questões, torna-se muito importante que todos os dias pela manhã o atleta tire a pulsação e a registe no seu diário e em ficha própria, para assim poder informar o treinador da situação do seu organismo perante o tipo de esforço produzido. Para fazê-lo existem três técnicas:              Maria João Vasconcelos  Página 7 de 20   
  • 8. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário a) no pulso (através da artéria radial): o atleta deve comprimir ligeiramente a artéria contra o osso, utilizando para o efeito dois dedos (indicador e médio), contando os impulsos durante 15 seg., multiplicando depois o valor encontrado por 4, encontrando assim o número de pulsações por minuto. Nunca devemos utilizar o polegar para contar, pois este dedo pode induzir em erro dado poder-se através dele sentir as pulsações, mas aumentando falsamente a frequência cardíaca; b) no pescoço (através da artéria carótida): usa-se o mesmo processo de compressão, colocando os dois dedos sobre a carótida (Raposo, 1989); e c) no peito: coloca-se a palma da mão direita no lado esquerdo do peito, sobre o coração (Almeida & Monteiro, 2004b). Para controlar o esforço, a FC deverá ser medida imediatamente após o fim do esforço, num período de 6 seg. (e multiplicamos esse valor por 10) ou 15 seg. (e multiplicamos esse valor por 4) (Vieira, 1989). Como se calcula a frequência cardíaca máxima? • Frequência cardíaca máxima (FCM) =220 – idade da pessoa • Frequência cardíaca de reserva = FCM – FC repouso (medida ao acordar, ainda na cama, durante três dias consecutivos) Zona Alvo de Treino • FCM X 0,60 = frequência cardíaca mínima • FCM X 0,70 = frequência ideal na atividade aeróbia • FCM X 0,85 = frequência cardíaca máxima • a intensidade do exercício deve aumentar gradualmente (meses) • para o coração e pulmões são preferíveis a corrida, o salto à corda, o remo,a corrida parada e o ciclismo estacionário, bem como o ciclismo, o basquetebol, o futebol, o ténis e a marcha.              Maria João Vasconcelos  Página 8 de 20   
  • 9. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário • para beneficiar os pulmões e o coração a atividade física deve ser rápida, mantida e regular. A INTENSIDADE DO EXERCÍCIO • acima de 75% da frequência máxima pode ser excessiva, para quem não está treinado. • abaixo de 60% a influência é pouco significativa. • a frequência ideal situa-se entre os 60 e os 75% (zona alvo). • a frequência do pulso é um bom indicador e deve medir-se durante o exercício, periodicamente. A pulsação (FC) deve ser medida com os dedos indicador e médio abaixo do pulso ou da orelha antes, durante e após o exercício. Contando em 10 segundos e multiplicando-se em seguida por 6 ou  6 seg. (e multiplicamos esse valor por 10) ou 15 seg. (e multiplicamos esse valor por 4). FREQUÊNCIA E DURAÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO • mínimo 3 vezes por semana. • duração em média, 20 a 30 minutos. • aquecimento: 5 minutos • retorno à calma (ativo): 5 minutos MAIS ATIVIDADE DURANTE O DIA • evitar usar elevadores. • sair do autocarro (…) algumas paragens antes do destino. • movimentar-se, de vez em quando, em situações de inatividade prolongada. • é mais importante exercitar-se durante mais tempo, ou percorrer uma distância maior do que aumentar a velocidade ou a força. Indicando em tempo real qual a FC, um monitor de frequência cardíaca (e.g., Cardiosport, Nike, Polar, Sigma Sport, Timex) permite ao atleta conhecer o nível de intensidade do esforço e eventualmente adaptá-lo, acelerando ou abrandando o ritmo da corrida, por exemplo, em função do nível de treino em que se encontre.              Maria João Vasconcelos  Página 9 de 20   
  • 10. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Contudo, não deve confiar cegamente no monitor para regular o seu treino, uma vez que há outros fatores que fazem variar a frequência cardíaca, sem que isto esteja ligado ao nível de esforço (e.g., o biorritmo, temperatura exterior e humidade do ar, aptidão física, altitude, stress, reservas energéticas e de água do organismo, tabaco, cansaço, doença, beta-bloqueantes, etc.) (Editores para a Defesa do Consumidor, 2002). Existem, porém, outros métodos de terreno para controlar o esforço, como a sensação subjetiva de esforço (American College of Sports Medicine [ACSM], 1995), que pode ser medida pela escala de Borg: 0 Absolutamente nada intenso 0.5 Muito, muito fraco 1 Muito fraco  2 Fraco 3 Moderado 4 Ligeiramente forte 5 Forte 6 7 Muito forte 8 9 10 Extremamente forte . Maximal A fadiga pode dividir-se em local e central. A fadiga local é a incapacidade dos músculos para manter em equilíbrio a composição e decomposição dos processos do metabolismo, o qual provoca a acidificação, aumento da temperatura, perda de glicogénio e com isso a diminuição da capacidade de rendimento muscular. É sabido que as células nervosas aferentes informam as zonas superiores do sistema nervoso central sobre a situação dos músculos. Se os impulsos são fortes (dependendo da concentração de ácido láctico), ocasionam a formação de impulsos de repressão que finalmente obrigam a interromper o trabalho, isto é, ocorre fadiga central (Grosser et al., 1988) A fadiga associada à prática desportiva pode apresentar uma instalação rápida ou progressiva. A fadiga de instalação súbita aparece durante a realização de um esforço físico, ou após esforços físicos repetidos com um intervalo de recuperação curto que não permite a recuperação total. É de fácil diagnóstico, pois manifesta-se por sinais objectivos (diminuição do rendimento físico) e sintomas subjetivo (sensação de fadiga e por vezes dor muscular) facilmente percetíveis. A fadiga local e central estão incluídas neste conceito A fadiga de instalação lenta ou progressiva é mais traiçoeira, pois é de difícil deteção/diagnóstico, instalando-se ao longo de vários dias sem dar qualquer tipo de sintomatologia inicial. Está basicamente associada com sobrecargas de treino, erros alimentares e repouso inadequado. A sintomatologia quando aparece é constituída por sinais e sintomas de suspeição, muito variados e pouco específicos, que nos podem fazer              Maria João Vasconcelos  Página 10 de 20   
  • 11. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário pensar em muitas outras causas desencadeantes do seu aparecimento, para além de um estado de fadiga. O médico e o treinador devem estar alertados relativamente a: - dificuldade na recuperação após exercícios físicos (sinal precoce); - diminuição do rendimento desportivo; - alterações do sono – dificuldade em adormecer e insónias; - alterações do apetite – principalmente anorexia (falta de apetite); - polidipsia (muita sede); - Hiper sudação; - dificuldade de concentração; - alterações do comportamento; - falta de motivação para o treino; - astenia (falta de força); - aumento do pulso matinal em repouso, i.e., aumento na frequência cardíaca ao acordar (em 10 bpm); - irritabilidade, instabilidade emocional; - alterações/distúrbios gastrointestinais – diarreia, obstipação, etc.; - aumento de lesões dos tecidos moles; - perda de peso (igual ou superior a 1 kg). Dissemos que este tipo de fadiga é traiçoeira, pois quando se manifesta por um mau rendimento desportivo leva o treinador menos alertado a pensar que a causa desse mau rendimento é a pouca carga de treino. Desta forma, decide aumentá-la, pensando que vai solucionar a situação estando no entanto a agravá-la ainda mais. Forma-se assim um círculo vicioso, que vai agravando progressivamente o estado de fadiga. Muitas vezes, quando o treinador se apercebe da realidade já é tarde demais. Sempre que aparecerem um ou mais sintomas ou sinais de suspeição já citados, o treinador e/ou o atleta deverão pensar na hipótese de fadiga e procurar o conselho de um médico especializado (Horta, 1995). No Quadro 1 são apresentados os sinais de fadiga após distintivas grandezas de carga de treino.              Maria João Vasconcelos  Página 11 de 20   
  • 12. Sinais de fadiga após distintivas grandezas de carga de treino                                        In Raposo (1989) Ligeira fadiga (carga leve) Cor da pele Transpiração Grande fadiga (carga ideal) Levemente avermelhada Fortemente avermelhada Conforme a temperatura, ligeira a média Domínio, com segurança, do nível correspondente Forte secreção acima da linha da cintura Início da ocorrência de erros, de insegurança e de deterioração da qualidade Normal, perfeita obediência às instruções do treinador, ausência de nervosismo, demonstrações de gentileza Indisposição para dar explicações, diminuição da capacidade de aprendizagem e realização de tarefas técnicas ou táticas. Pouca capacidade de diferenciação Fraqueza muscular, respiração “pesada”, diminuição crescente da força, nítida redução da capacidade de rendimento Movimentos Concentração Estado Geral de Saúde Prestação Disposição Nenhuma queixa. Ainda existem condições para atender qualquer exigência física Desejo de continuar o treino Entusiasmo, alegria, disposição para a vida (especialmente em coletividade) Diminuição do trabalho. Desejo de continuar o treino, depois de um longo descanso Um pouco baixa, mas boa, quando os resultados do treino correspondem às expectativas. Satisfação prévia pelo treino do dia seguinte Fadiga exagerada (cargas limites) Sintomas durante a recuperação, após cargas limitem Vermelho muito forte ou palidez acentuada Muito forte, também abaixo do nível da cintura Fortes perturbações na coordenação motora, perda de força na realização de movimentos, acentuada deterioração da qualidade, perda de precisão, grande incidência de erros, movimentos vacilantes, vertigens Considerável redução da concentração, nervosismo, grande aumento do tempo de reação, confusão, distração. Palidez mantida durante vários dias Músculos “chumbados”, dor muscular e articular, impressão de tontura, náuseas, vómitos, ardência no peito. Sensação de estar “ácido” Desejo de suspender o treino, após descanso absoluto. Tendência a ficar “devendo” Dificuldade para adormecer, sono intranquilo, permanência de dores articulares, perda de força, capacidade física e mental reduzida, FC ainda elevada 24 horas após o treino Advento de dúvida sobre o valor e sentido do treino. Receio de novos esforços Suor noturno Perturbações na movimentação e perda de força nas próximas 24 ou 48 horas, diminuição da precisão Incapacidade para corrigir movimentos ainda depois de 24 a 48 horas, incapacidade de concentrar-se em trabalhos intelectuais Ausência de vontade para retomar o treino, no dia seguinte. Recusa em submeter-se às ordens do treinador. Indiferença Estado depressivo (só revertendo lentamente), manutenção de dúvida quanto ao valor do treino, procura de razões para afastar-se do treino
  • 13. Metas e Competências II O aluno revela domínio dos conhecimentos essenciais definidos a nível de escola, relativos aos objetivo 5 5. Compreende, traduzindo em linguagem própria, a dimensão cultural da Atividade Física na atualidade e ao longo dos tempos: 5.1 − Identificando as características que lhe conferem essa dimensão; 5.2 − Reconhecendo a diversidade e variedade das atividades físicas, e os contextos e objectivos com que se realizam; 5.3 − Distinguindo Desporto e Educação Física, reconhecendo o valor formativo de ambos, na perspetiva da educação permanente. Palavras Chave 1. Dimensão Cultural 2. Diversidade e variedade das atividades físicas 3. Desporto e Educação Física Dimensão Cultural da Atividade Física O desporto é um fenómeno de relevante importância desde a Antiguidade (Grécia) até aos nossos dias. Tal como atualmente se concebe e pratica, o desporto nasceu na Europa na segunda metade do século XIX. Thomas Arnold (pedagogo britânico) foi um dos grandes impulsionadores e a quem se deve a regulamentação da maior parte dos jogos. Quando iniciava a sua aprendizagem fomentava entre os seus alunos o espírito do “Fair Play”, isto é, a nobreza, a generosidade e a imparcialidade durante o jogo. A projeção do desporto a nível internacional deve-se em grande parte à criação dos Jogos Olímpicos da Era Moderna pelo barrão Pierre de Coubertin, que em 1886 organiza em Atenas a primeira olimpíada, que passa a repetir-se de quatro em quatro anos. A difusão do desporto à escala mundial deve-se também a acontecimentos desportivos de alta competição tais como os campeonatos europeus e mundiais das diversas modalidades, com especial relevância para os de futebol, a volta à França em bicicleta, os grandes torneios de ténis, e liga de basquetebol nos EUA e Canadá, etc.
  • 14. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário O termo “cultura“ faz hoje parte das Atividades Física, facto impensável há algumas décadas. Para isso foi necessário perceber que o ser humano englobava aspetos fisiológicos, psicológicos e sociológicos que não podiam ser dissociados. E que as atividades físicas expressam valores culturais do grupo que as pratica. • Durante muitos anos essa dimensão simbólica não existia, considerando-se apenas a dimensão eficiente dos movimentos, quer em termos biomecânicos, fisiológicos, ou ainda em termos de rendimento físico-desportivo. • Para se compreender as manifestações corporais humanas numa perspetiva cultural há que perceber a importância destas na sociedade atual. A atividade desportiva é de tal forma importante, hoje em dia, que interage com os planos sociais, científicos, económicos financeiros, educacionais e até políticos. Foram os meios de comunicação social que tiveram um papel decisivo na difusão do Desporto na sociedade. Os acontecimentos desportivos são temas fortes e diários da TV, rádio, imprensa (desportiva e não desportiva) e cinema.                Maria João Vasconcelos  Página 14 de 20   
  • 15. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário A influência do desporto na economia Após a Revolução Industrial, assistiu-se à “massificação” do desporto, deixando de ser uma atividade só para alguns e passando a ser uma atividade para todos. Como consequência desta alteração, o desporto tornou-se num excelente motor dinamizador de variadas e importantes atividades, tais como: • indústrias multinacionais de equipamentos desportivos e de todo o material relacionado com o desporto; • aparecimento de novas profissões, que dão emprego a milhões de pessoas, desde atletas, treinadores, médicos, advogados, enfermeiros, jornalistas, etc.; • a promoção cultural, comercial e turística de uma cidade, região ou país; • a organização de grandes espetáculos desportivos, que influenciam o investimento de verbas astronómicas no marketing e na publicidade À custa de um crescente interesse das sociedades, à importância económica de cada uma das A.F.e à influência dos meios de comunicação:  acentuam-se os conceitos de Competição Rendimento Produção de  Resultados  surge a diferenciação entre as várias modalidades desportivas fruto da importância económica de cada uma das A.F.  os espaços desportivos passam a orientar-se para cada sistema particular de técnicas, de práticas e de resultados  assistem-se a grandes transformações nas vias de acesso dos espetadores ao recinto desportivo.  adaptam-se e constroem-se espaços específicos de apoio a eventos desportivos de interesse massificado da sociedade.              Maria João Vasconcelos  Página 15 de 20   
  • 16. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Os eventos desportivos passam a: Reunir milhares de  espetadores Movimentar meios e  técnicas de  informação e  comunicação   Implicar trocas  comerciais de  milhões de euros Contribuir para a  invenção e  construção de novos  equipamentos e  materiais Diversidade e variedade das Atividades Físicas. O Desporto evoluiu: Estritamente físico Social e cultural Local e regional Mundial Divertimento de uma elite Prática generalizada Privilégio de alguns Necessidade de todos (constituição) Amador Profissionalização e Especialização Empírico Domínio científico e tecnológico Oportunidade de participação Identidade Lazer e Saúde Coesão Social e consolidação da cidadania              Maria João Vasconcelos  Página 16 de 20   
  • 17. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Diversidade e variedade das Atividades Físicas. Conforme as motivações que nos levam a praticar desporto, assim podemos distinguir diferentes âmbitos: • desporto profissional ou de elite (atividade de competição é um espetáculo altamente exigente, obedecendo a regras e princípios próprios e cujo objectivos final é o resultado, vitória) • desporto escolar (atividade física com carácter formativo e educativo) • desporto de lazer (tem por objectivos contribuir para a melhoria da qualidade de vida – saúde) • desporto terapêutico (atividade desenvolvida com o objectivos curativos e de reabilitação) Contexto e Objetivos A atividade física, nas suas respetivas vertentes, como a utilitária (andar, subir e descer escadas, jardinagem), a educação física e o desporto, executados de forma moderada, é favorável à manutenção da saúde e ajuda também na prevenção das doenças (Nunes, 1999). Atividade Humana Consiste num sistema de ações que um indivíduo executa, num contexto social, tendo em vista um determinado fim Atividade Física Consiste em qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resultem em gasto energético maior que os níveis de repouso. Exercício Físico É uma atividade física repetida e estruturada que visa a obtenção dum objetivo concreto tendo em vista a manutenção ou melhoria da aptidão física. Atividade Física Desportiva Consiste em qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, mas encontra-se integrada num mundo onde existem as instituições, os regulamentos, as técnicas, as táticas, o quadro competitivo. Contribuem para o aperfeiçoamento das potencialidades do ser humano.              Maria João Vasconcelos  Página 17 de 20   
  • 18. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário Desporto É uma atividade física, regulamentada de caráter individual ou coletiva, cuja finalidade consiste em alcançar o melhor resultado ou vencer lealmente em competição. Assenta sobre a ideia do confronto com um elemento definido: distância, tempo, adversário ou contra si próprio. Caracteriza-se pela superação e pela busca constante dos limites das capacidades que se expressam concretamente na prestação competitiva. Para tal, é necessário uma interação do corpo, da inteligência e da vontade. O desejo de progresso tem de estar sempre presente, nem que para tal seja necessário ir até ao sacrifício. Jogo Atividade Social que visa a satisfação psíquica do indivíduo do ser humano, em ações de grande liberdade, com regras, equipamento e espaços criados sem excessivo rigor. Os árbitros são os próprios praticantes e os resultados não são importantes Educação Física Faz parte dos domínios da educação e formação. É um conjunto de atividades físicas que permitem a otimização do conhecimento das capacidades do ser humano de forma harmoniosa e integral Desporto e Educação Física  Distinção entre Desporto e Educação Física    Desporto • É uma atividade física, regulamentada de  caráter individual ou coletiva, cuja finalidade  consiste em alcançar o melhor resultado ou  vencer lealmente em competição. • Assenta sobre a ideia do confronto com um  elemento definido: distância, tempo,  adversário ou contra si próprio.                  Maria João Vasconcelos  Página 18 de 20   
  • 19. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário   Educação  Física •Faz parte dos domínios da educação e formação. •É um conjunto de atividades físicas que permitem a  otimização do conhecimento das capacidades do  ser humano de forma harmoniosa e integral.    Desporto e Educação Física, reconhecer o valor formativo de ambos, na perspetiva da educação permanente. Desporto e Educação Física promovem:  1. A saúde – (bem estar físico e psíquico); 2. Bom funcionamento cardiovascular; 3. A correção de erros posturais e do quotidiano; 4. o controlo da hipertensão e da obesidade; 5. a alternativa contra o tabagismo, alcoolismo e a  toxicodependência;              Maria João Vasconcelos  Página 19 de 20   
  • 20. ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO Cursos Profissionais de Nível Secundário 6. a sociabilidade, o espírito de cooperação e a inclusão social; 7. o diálogo o rigor e a tolerância; 8. a diminuição de despesas com a saúde; 9. a responsabilidade pelo cumprimento de regras; 10. o combate ao sedentarismo e ao stress…              Maria João Vasconcelos  Página 20 de 20