2. PORTARIA N. 1.378, DE 09 DE JULHO DE 2013
• Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e
financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
3. Vigilância em Saúde
• Art. 4º As ações de Vigilância em Saúde abrangem toda a população brasileira e
envolvem práticas e processos de trabalho voltados para:
• I - a vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análises que
subsidiem o planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, monitoramento e
avaliação das ações de saúde pública;
• II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de
saúde pública;
• III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis;
• IV - a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências;
• V - a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde;
• VI - a vigilância da saúde do trabalhador;
• VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, serviços e
tecnologias de interesse a saúde;
• e VIII - outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática, podem ser
desenvolvidas em serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de atenção
laboratórios, ambientes de estudo e trabalho e na própria comunidade.
4. Das competências
• Dos Estados
• Art. 9º Compete às Secretarias Estaduais de Saúde a coordenação do
componente estadual dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde
e de Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais e de
acordo com as políticas, diretrizes e prioridades estabelecidas,
compreendendo:
• ... ...
5. Territorialização
A territorialização consiste em um dos pressupostos da organização dos
processos de trabalho e das práticas de saúde, considerando-se
uma atuação em uma delimitação espacial previamente determinada
(Monken & Barcellos, 2005)
8. O território
Muito além de ser meramente o espaço político-operativo do sistema
de saúde, o território do distrito sanitário ou do município, onde se
verifica a interação população-serviços no nível local, caracteriza-se por
uma população específica, vivendo em tempo e espaço determinados,
com problemas de saúde definidos e que interage com os gestores das
distintas unidades prestadoras de serviços de saúde (Monken &
Barcellos, 2005)
14. Distribuição dos óbitos por TB em São Luís –
2008-2012
Figura 2 - Mapa da distribuição da densidade de pontos dos óbitos por
tuberculose pulmonar (TBP) ocorridos na zona urbana de São Luís
(MA), 2008-2012 Fonte: Santos-Neto et al, 2014
15. O que medir? O papel da epidemiologia
• Estudos descritivos identificam, ordenam e classificam as
características dos fenômenos. Descrevem os processos segundo
tempo, lugar, pessoa.
• Podem gerar novos estudos descritivos ou estudos analíticos, que
explicam melhor os fenômenos, ou seja, que analisam as variáveis
que influenciam ou causam o surgimento dos fenômenos.
16. Relações causais? O papel da epidemiologia
• Epidemiologia Analítica
• Busca identificar associações entre variáveis dependentes e independentes
• Tipos de estudos:
• Observacionais: coorte, transversal, caso-controle, ecológico, avaliação de tecnologias
diagnósticas etc.
• Experimentais: ensaio clínico, quase-experimento
17. • Se reconhece a complementaridade das técnicas quantitativas e
qualitativas para melhor compreensão do objeto de estudo:
TRIANGULAÇÃO METODOLÓGICA
18. Métodos quantitativos
• Se caracterizam por empregar a quantificação, tanto para a coleta de
dados, quanto no tratamento delas por técnicas estatísticas
19. Estatística
• Variaveis quantitativas
• medidas de tendência central:
• média, mediana e moda –
• e de dispersão:
• Amplitude, variância, desvio-padrão, coeficiente de variação
• Distribuição normal – intervalo de confiança
• Outras distribuições
• Percentuais
• Correlação
• Regressão (linear múltipla, logística, Poisson etc)
• Outros: indicadores de saúde, índices, razões etc.