SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
PRIMEIROS
SOCORROS
Luiza Gamba Alves da Silva
Maria Eduarda Schlichting Silveira
Nesta cartilha serão
apresentadas várias temáticas a
respeito dos tópicos vistos no
curso de extensão "Primeiros
socorros na escola".
HIPOGLICEMIA
A hipoglicemia é uma condição em que os níveis de glicose (açúcar)
no sangue estão anormalmente baixos.
As causas mais comuns de hipoglicemia são o jejum prolongado, a
falta de ingestão adequada de alimentos, o uso de medicamentos para
diabetes, exercício intenso, uso excessivo de álcool ou distúrbios
hormonais.
Os sintomas de hipoglicemia podem variar, mas geralmente incluem
sudorese, tremores, palpitações, fome, tontura, confusão, irritabilidade,
fraqueza e, em casos mais graves, convulsões e perda de consciência.
HIPOGLICEMIA
É importante tratar a hipoglicemia imediatamente, geralmente
consumindo alimentos ou bebidas ricos em carboidratos, como suco
de frutas, refrigerante regular, biscoitos ou açúcar. Em casos mais
graves, pode ser necessário administrar glicose intravenosa.
SÍNCOPE OU DESMAIO
É o desmaio ou a perca de consciência transitória, devido a uma
diminuição temporária do fluxo sanguíneo no cérebro.
Durante uma síncope, a pessoa desmaia e fica inconsciente por um
curto período de tempo, geralmente alguns segundos a minutos, e
depois recupera a consciência espontaneamente.
Sintomas comuns: tontura, visão turva, palidez, fraqueza, sudorese,
náusea, batimento rápido ou irregular, desorientação e perda de
consciência.
Medidas: posicionar a pessoa deitada, levantar as pernas, soltar roupas
apertadas, verificar respiração e então chamar ajuda médica.
SINAIS VITAIS
Frequência cardíaca: contagem de batimentos cardíacos
por minuto. Varia entre 60 e 100 batimentos por minuto em
um adulto em repouso;
Pressão arterial: é a medida da pressão exercida pelo
sangue nas artérias. Normalmente é registrada por um
número sob o outro. Ex: 120/80;
Frequência respiratória: é o número de respirações
completas que uma pessoa realizar por minuto. A
frequência normal é entre 12 a 20 respirações por minuto.
SINAIS VITAIS
Temperatura corporal: é a medida da temperatura interna
do corpo. Normalmente entre 36,5 e 37,5 graus celsius;
Saturação de oxigênio: é a quantidade de oxigênio
presente no sangue. Ela deve ser igual ou superior a 95%.
Também conhecidas como crises epilépticas, que são
episódios repentinos e temporários de atividade elétrica
anormal no cérebro.
Os sintomas podem incluir: tremores, espasmos
musculares, perda de consciência, olhar fixo, contratura
muscular, alteração sensorial e comportamental.
Medidas: colocar a pessoa em lugar e coloca-la de lado, não
restringir os movimentos, proteger a cabeça, observar a
duração da convulsão e procurar assistência médica.
CONVULSÃO
XABCDE
O XABCDE foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao
indivíduo.
O protocolo tem como principal objetivo reduzir índices de mortalidade e
morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma.
(X) exsanguinação:
O X lembra que a contenção de hemorragia externa grave deve ser feita
antes mesmo do manejo das vias aérea.
(A) vias aéreas e proteção da coluna vertebral
(B) boa ventilação e respiração
No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. Para manutenção das
vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de
aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula
orofaríngea (Guedel).
A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando à coluna
cervical. Para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada.
No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada e se atentar
para: frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose,
desvio de traqueia e observação da musculatura acessória.
(C) circulação com controle de hemorragias
O “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de
volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia
interna no trauma (pelve, abdômen e membros inferiores), avaliando sinais
clínicos de hemorragia como: tempo de enchimento capilar lentificado, pele
fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.
Classificação do choque hipovolêmico.
Solução: O Soro Ringer com Lactato é a solução isotônica de escolha.
(D) disfunção neurológica
(E) exposição total do paciente
No D, são feitas análises do nível de consciência, tamanho e reatividade
das pupilas, da presença de hérnia cerebral e dos sinais de lateralização.
Importante aplicar a escala de Glasgow atualizada.
No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com
prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista
deve analisar, entre outros pontos, sinais de trauma, sangramento e manchas
na pele.
Vale saber: a parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão
mais grave que acomete o paciente.
VERTGIGEM E TONTURA
Vertigem: sensação de rotação mesmo a pessoa estando parada.
A vertigem geralmente está associada a problemas no sistema
vestibular do ouvido interno, que é responsável pelo equilíbrio.
Tontura: A tontura, por outro lado, é uma sensação de
desequilíbrio, fraqueza ou sensação de cabeça leve. A tontura
pode ter várias causas, incluindo problemas no sistema vestibular,
baixa pressão arterial, desidratação, problemas cardíacos,
ansiedade, estresse, efeito colateral de medicamentos, entre
outros..
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Definida como a consequência clínica ou bioquímica
da exposição à substâncias químicas encontradas
em ambientes ou de modo isolado.
EX: água, ar, alimentos, plantas, animais
peçonhentos ou venenosos.
O tratamento de intoxicação exógena segue sendo:
afastamento do paciente ao agente intoxicante,
observação clínica para verificar a involução ou não
dos sintomas e terapia de suporte.
AVE
Sinais de alerta do AVC: dificuldade para falar e entender o que os
outros falam; paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, em
apenas um lado do corpo; dor de cabeça intensa; tontura
acompanhada de vômitos; perda de coordenação motora; visão turva
ou perda de visão em um ou ambos os olhos.
Principais sequelas: fraqueza ou dificulade do controle motor, perda
da capacidade de tato, dor, temperatura ou noção de percepção de
posição do corpo; perda de força nos membros, que geralmente
afeta um lado do corpo.
AVE
Teste SAMU
-Rosto: peça para a pessoa sorrir. Um dos lados do rosto está caído?
-Braços: peça para mover os braços. Não consegue levantar os movê-
los?
-Discurso: peça para repetir uma frase simples. Apresenta fala arrastada
ou estranha?
-Urgente: chame uma ambulância ou para o atendimento mais próximo.
AVE ISQUÊMICO
Acontece a obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de
oxigênio para as células cerebrais, que acabam morrendo.
Pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou um
êmbolo(embolia).
Se o paciente chegar até 4-4,5 horas do início dos sintomas é
necessário dar o medicamento alteplase, um trombolítico que
dissolve o coágulo e reestabelece o fluxo de sangue no cérebro.
AVE HEMORRÁGICO
Ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral, provocando
hemorragia, que pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na
superfície ente o cérebro e a meninge.
Tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura
de um aneurisma, mas também pode ser causada por outros fatores.
AFOGAMENTO
Tirar a vítima da água, utilizando uma boia, tábua, corda, ...
Se a vítima estiver consciente ligue para o número 193;
Caso contrario, siga os primeiros socorros;
Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida;
Observe se ela respira;
Caso a pessoa não respire, é necessário fazer reanimação cardiopulmonar;
Medidas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
AFOGAMENTO
Deite-a de barriga para cima (cabeça não deve estar mais alta que os pés);
Fique ao lado da vítima de maneira que seus ombros fiquem no centro do
tórax e coloque as mãos no meio do tórax uma sobre a outra;
Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes e ritmadas;
Só deve ser interrompida com a chegada do socorro ou a reanimação da
vítima.
Reanimação cardiopulmonar:
1.
2.
3.
4.
CHOQUE ELÉTRICO
Em casao de choque elétrico, os primeiros socorros devem ser prestados
rapidamente.
Primeira coisa: interromper o contato da pessao com a fonte de
eletricidade, sem encostar diretamente nela (usar objetos de borracha ou
madeira), ou desligar a chave geral de força;
A seguir, chame o resgate através do número 192 e verifique se a pessoa
está respirando, caso não inicie a reanimação cardiorrespiratória;
Se o choque provocar queimaduras, lave a área afetada com água
corrente em temperatura ambiente.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
O choque hipovolêmico é causado por uma perda repentina
de fluidos corporais importantes para o organismo, como
sangue, plasma e eletrólitos. Essa redução afeta diretamente
a perfusão dor órgãos, diminuindo a circulação de oxigênio.
As causas mais comuns do choque, são as perdas hemorrágicas
internas ou externas (perda volumosa de sangue), hemorragias
no sistema digestório ou hemotórax (acúmulo de sangue entre o
pulmão e a cavidade torácica).
Em crianças o choque hipovolêmico deve ser observado com
mais atenção, pois normalmente não ocorrem mudanças
significativas em seus sinais vitais. Os primeiros socorros seguem
o mesmo padrão, porém é importante estar atento a perda de
calor em caso de hipotensão, pois pode ser fatal.
TIPOS DE HEMORRAGIA
Perda de sangue proveniente das artérias, apresenta
coloração vermelho vivo e sai em jatos fortes, rápidos
e intermitentes, de acordo com a pulsação.
Por ser rico em dióxido de carbono, o sangue venoso
apresenta coloração mais escura, sai de forma lenta,
gradual e contínua.
Presente nos vasos mais superficiais da pele, o
sangue capilar possui um fluxo lento e normalmente
para sozinho, portanto não apresenta risco de morte
à vítima.
ARTERIAL
VENOSO
CAPILAR
CLASSIFICAÇÃO DE BASKETT
(1990)
PRIMEIROS SOCORROS
Ao perceber os sintomas, ligar para um
serviço de emergência médica.
Se possível, elevar o membro e estancar o
sangramento pressionando um pano seco e
limpo diretamente sobre a ferida.
Monitore os sinais vitais e a frequência
respiratória.
Coloque a vítima em decúbito dorsal e eleve
as pernas em uma altura de 25cm (em caso
de vômitos, manter a vítima deitada de lado)
Não ofereça líquidos e nem alimente a vítima
(mesmo que ela peça) e tente mantê-la
confortável e aquecida.
1.
2.
3.
4.
5.
MANOBRA DE HEIMLICH
Envolva seus braços entre a caixa torácica e o umbigo da pessoa engasgada;
Feche bem uma das mãos, mantendo o polegar de fora;
Segure o punho com a outra mão, pressionando com firmeza para dentro e
para cima.
Posicionar-se ajoelhado atrás da criança com ela em pé;
Abraçar a criança e posicionar uma mão fechada na altura do estômago e a
outra mão aberta apoiada sobre essa mão fechada;
Pressionar com força a barriga da criança para dentro e para cima ao mesmo
tempo.
Apoiar o bebê no braço, com o corpo levemente inclinado e a cabeça pra baixo
e mantendo a boca aberta;
Aplicar cinco batidas moderadas com a palma da mão nas costas do bebê, na
região entre as escápulas;
Virar o bebê com a barriga pra cima, porém na mesma inclinação anterior e
fazer cinco compressões no peito da criança, logo acima do esterno.
EM ADULTOS
EM CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS
EM BEBÊS
FRATURAS
É a perda da continuidade óssea, ou seja, uma quebra do osso.
A menos que você tenha preparo médico, nunca tente colocar o osso de volta ao lugar, isso pode
agravar a situação.
Se há dor ao tocar no membro, não alinhe, imobilize do jeito que está.
Se houver sangramentos, controle primeiro a hemorragia pra depois imobilizar.
Se possível, retirar objetos que possam abalar o membro ferido (pulseiras, anéis, relógios, etc)
FRATURA FECHADA FRATURA EXPOSTA
Normalmente não envolve sangramento;
Imobilizar com talas ou com algo rigído e envolver com ataduras;
Possui hemorragia externa e pode haver interna também;
Imobilizar com talas, gazes úmidas e envolver com ataduras;
Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais
para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente por meio de presas,
ferrões, cerdas, espinhos entre outros, capazes de envenenar as vítimas.
Em caso de acidente procure atendimento médico imediatamente.
Informe ao profissional o máximo de informações possíveis sobre o animal, como o tipo, cor,
tamanho, e se possível, coletar com cuidado o animal em um frasco transparente e levá-lo até o
posto de atendimento para facilitar a identificação e consequentemente o tratamento.
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
Se possível, lave o local da picada com
água corrente para aliviar os sintomas
de dor e ardência (exceto em acidentes
com caravelas e águas-vivas) e
mantenha a vítima em repouso.
Não tente "chupar o veneno", não
amarre, não corte e/ou aplique
quaisquer substâncias no local.
QUEIMADURAS
Queimadura é toda lesão causada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio.
Em crianças, a queimadura oferece risco ao atingir 10% do corpo, e em adultos o risco existe se a área afetada
for superior a 15%.
Podem ser causadas por produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou até mesmo alguns animais e
plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Causadas por contato direto com uma fonte de calor excessivo, ou de frio, como o gelo.
Afastar a vítima da fonte de calor, seguido por imediato resfriamento da pele com água fria e corrente.
Retirar as roupas, ou outros acessórios, desde que não estejam aderidos a pele.
QUEIMADURAS QUÍMICAS
Provocadas por substância química em contato com a pele ou mesmo através das roupas.
Agentes secos devem ser removidos e na sequência a área deve ser lavada com água até que haja alívio da dor.
QUEIMADURAS POR ELETRICIDADE
São provocadas por descargas elétricas, podendo ser de baixa voltagem (menor que 1000 volts) ou por alta
voltagem (maior que 1000 volts).
Não tocar na vítima e desligar a corrente elétrica.
Requer atendimento médico imediato, e avaliação dos danos cardíacos por eletrocardiograma.
GRAUS DE QUEIMADURA
1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
São aquelas que envolvem a camada mais superficial da pele. Quando ocorrem, provocam
vermelhidão, dor local e inchaço.
Não provocam o surgimento de bolhas e a pele descama em quatro a seis dias.
Se divide em superficial e profunda. A superficial acomete a camada mais externa da pele,
tem superfície rosada e úmida e há a presença de bolhas.
Quando é mais profunda pode afetar as terminações nervosas, a pele fica seca e pode levar
mais de 3 semanas para cicatrização. Costuma deixar cicatrizes.
Atinge todas as camadas da pele e podem até atingir ossos, tendões, ligamentos e músculos.
Nessa queimadura observa-se a pele branca ou carbonizada e pouca ou nenhuma dor.
Nesses casos a pele não regenera e pode ser necessário enxertia de pele.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A parada cardiorrespiratória ocorre quando há interrupção inesperada e abrupta do
trabalho cardíaco e da respiração, com perda da consciência subsequente.
Na maioria dos casos, o evento não ocorre por acaso, ele é o resultado da evolução de
doenças primárias ou traumas no organismo.
RCP (RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR)
É um conjunto de medidas emergenciais que possibilitam o salvamento de um paciente em parada
cardiorrespiratória.
Combina técnicas que incluem compressões torácicas, visando bombear o coração, melhorar o fluxo
sanguíneo e, assim, fornecer oxigênio ao cérebro até que haja atendimento médico.
Mantenha os braços esticados e use o peso
do corpo para fazer compressões rápidas e
fortes; Inicie compressões com a frequência
de 100 por minuto (ou seja, 5 compressões a
cada 3 segundos), comprimindo o tórax na
profundidade de, no mínimo, 5 cm para
adultos e crianças e 4 cm para bebês.
COLAR CERVICAL
O colar cervical é um equipamento de saúde, colocado em torno do pescoço por
recomendação médica, em casos onde há suspeita de fratura na região da coluna.
A finalidade principal e específica do colar cervical é proteger a coluna cervical de compressão.
Dar maior estabilidade e segurança durante o transporte, fazendo com que lesão na coluna
não afete a medula durante a movimentação do paciente.
É necessária a presença de dois profissionais para realização do procedimento, um para
estabilizar o paciente e outro para fazer a colocação do colar cervical.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Cartilha de Primeiros Socorros - Extensão.pdf

EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxEMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxtuttitutti1
 
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAPaulo Alambert
 
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaAssistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaJuliana Santos
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxTamiresSouza90
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptxInstitutoVidaBsica
 
62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros
62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros
62346 6560233 atendimento-primeiros-socorrosDominngos
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IImarioaugusto
 
Primeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacaoPrimeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacaoGraziela
 
Modulo 3. Choque e Asfixia
Modulo 3. Choque e  AsfixiaModulo 3. Choque e  Asfixia
Modulo 3. Choque e AsfixiaAnaMateus58
 
Hipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor RobsonHipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor RobsonProfessor Robson
 
CHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES
CHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARESCHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES
CHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARESRaissaEufrazio
 

Semelhante a Cartilha de Primeiros Socorros - Extensão.pdf (20)

Aula sobre Hemorragias
Aula sobre HemorragiasAula sobre Hemorragias
Aula sobre Hemorragias
 
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptxEMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
EMERGÊNCIAS NEUROLOGICAS.pptx
 
Ataque cardíaco
Ataque cardíacoAtaque cardíaco
Ataque cardíaco
 
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
 
PRIMEIROS_SOCORROS_COMPLETO.pptx
PRIMEIROS_SOCORROS_COMPLETO.pptxPRIMEIROS_SOCORROS_COMPLETO.pptx
PRIMEIROS_SOCORROS_COMPLETO.pptx
 
Assistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítimaAssistência de enfermagem ao homem vítima
Assistência de enfermagem ao homem vítima
 
Exame físico geral
Exame físico geralExame físico geral
Exame físico geral
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 
EmergenciasClinicas.pdf
EmergenciasClinicas.pdfEmergenciasClinicas.pdf
EmergenciasClinicas.pdf
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptxBrigada Orgânica  Brigada APH plataforma.pptx
Brigada Orgânica Brigada APH plataforma.pptx
 
62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros
62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros
62346 6560233 atendimento-primeiros-socorros
 
Primeiros Socorros
Primeiros SocorrosPrimeiros Socorros
Primeiros Socorros
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue II
 
Em Tempos De Dengue
Em Tempos De DengueEm Tempos De Dengue
Em Tempos De Dengue
 
Primeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacaoPrimeiros socorros-apresentacao
Primeiros socorros-apresentacao
 
Modulo 3. Choque e Asfixia
Modulo 3. Choque e  AsfixiaModulo 3. Choque e  Asfixia
Modulo 3. Choque e Asfixia
 
Emergencias clinicas
Emergencias clinicasEmergencias clinicas
Emergencias clinicas
 
Hipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor RobsonHipertensão - Professor Robson
Hipertensão - Professor Robson
 
CHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES
CHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARESCHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES
CHOQUE E ANGINA - DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES
 

Cartilha de Primeiros Socorros - Extensão.pdf

  • 1. PRIMEIROS SOCORROS Luiza Gamba Alves da Silva Maria Eduarda Schlichting Silveira
  • 2. Nesta cartilha serão apresentadas várias temáticas a respeito dos tópicos vistos no curso de extensão "Primeiros socorros na escola".
  • 3. HIPOGLICEMIA A hipoglicemia é uma condição em que os níveis de glicose (açúcar) no sangue estão anormalmente baixos. As causas mais comuns de hipoglicemia são o jejum prolongado, a falta de ingestão adequada de alimentos, o uso de medicamentos para diabetes, exercício intenso, uso excessivo de álcool ou distúrbios hormonais. Os sintomas de hipoglicemia podem variar, mas geralmente incluem sudorese, tremores, palpitações, fome, tontura, confusão, irritabilidade, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões e perda de consciência.
  • 4. HIPOGLICEMIA É importante tratar a hipoglicemia imediatamente, geralmente consumindo alimentos ou bebidas ricos em carboidratos, como suco de frutas, refrigerante regular, biscoitos ou açúcar. Em casos mais graves, pode ser necessário administrar glicose intravenosa.
  • 5. SÍNCOPE OU DESMAIO É o desmaio ou a perca de consciência transitória, devido a uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo no cérebro. Durante uma síncope, a pessoa desmaia e fica inconsciente por um curto período de tempo, geralmente alguns segundos a minutos, e depois recupera a consciência espontaneamente. Sintomas comuns: tontura, visão turva, palidez, fraqueza, sudorese, náusea, batimento rápido ou irregular, desorientação e perda de consciência. Medidas: posicionar a pessoa deitada, levantar as pernas, soltar roupas apertadas, verificar respiração e então chamar ajuda médica.
  • 6. SINAIS VITAIS Frequência cardíaca: contagem de batimentos cardíacos por minuto. Varia entre 60 e 100 batimentos por minuto em um adulto em repouso; Pressão arterial: é a medida da pressão exercida pelo sangue nas artérias. Normalmente é registrada por um número sob o outro. Ex: 120/80; Frequência respiratória: é o número de respirações completas que uma pessoa realizar por minuto. A frequência normal é entre 12 a 20 respirações por minuto.
  • 7. SINAIS VITAIS Temperatura corporal: é a medida da temperatura interna do corpo. Normalmente entre 36,5 e 37,5 graus celsius; Saturação de oxigênio: é a quantidade de oxigênio presente no sangue. Ela deve ser igual ou superior a 95%.
  • 8. Também conhecidas como crises epilépticas, que são episódios repentinos e temporários de atividade elétrica anormal no cérebro. Os sintomas podem incluir: tremores, espasmos musculares, perda de consciência, olhar fixo, contratura muscular, alteração sensorial e comportamental. Medidas: colocar a pessoa em lugar e coloca-la de lado, não restringir os movimentos, proteger a cabeça, observar a duração da convulsão e procurar assistência médica. CONVULSÃO
  • 9. XABCDE O XABCDE foi pensado para identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo. O protocolo tem como principal objetivo reduzir índices de mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de trauma. (X) exsanguinação: O X lembra que a contenção de hemorragia externa grave deve ser feita antes mesmo do manejo das vias aérea.
  • 10. (A) vias aéreas e proteção da coluna vertebral (B) boa ventilação e respiração No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. Para manutenção das vias aéreas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida, “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel). A imobilização deve ser de toda a coluna, não se limitando à coluna cervical. Para isso, uma prancha rígida deve ser utilizada. No B, o socorrista deve analisar se a respiração está adequada e se atentar para: frequência respiratória, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória.
  • 11. (C) circulação com controle de hemorragias O “C” refere-se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdômen e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como: tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.
  • 12. Classificação do choque hipovolêmico. Solução: O Soro Ringer com Lactato é a solução isotônica de escolha.
  • 13. (D) disfunção neurológica (E) exposição total do paciente No D, são feitas análises do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, da presença de hérnia cerebral e dos sinais de lateralização. Importante aplicar a escala de Glasgow atualizada. No E, a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista deve analisar, entre outros pontos, sinais de trauma, sangramento e manchas na pele. Vale saber: a parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente.
  • 14. VERTGIGEM E TONTURA Vertigem: sensação de rotação mesmo a pessoa estando parada. A vertigem geralmente está associada a problemas no sistema vestibular do ouvido interno, que é responsável pelo equilíbrio. Tontura: A tontura, por outro lado, é uma sensação de desequilíbrio, fraqueza ou sensação de cabeça leve. A tontura pode ter várias causas, incluindo problemas no sistema vestibular, baixa pressão arterial, desidratação, problemas cardíacos, ansiedade, estresse, efeito colateral de medicamentos, entre outros..
  • 15. INTOXICAÇÃO EXÓGENA Definida como a consequência clínica ou bioquímica da exposição à substâncias químicas encontradas em ambientes ou de modo isolado. EX: água, ar, alimentos, plantas, animais peçonhentos ou venenosos. O tratamento de intoxicação exógena segue sendo: afastamento do paciente ao agente intoxicante, observação clínica para verificar a involução ou não dos sintomas e terapia de suporte.
  • 16. AVE Sinais de alerta do AVC: dificuldade para falar e entender o que os outros falam; paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, em apenas um lado do corpo; dor de cabeça intensa; tontura acompanhada de vômitos; perda de coordenação motora; visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos. Principais sequelas: fraqueza ou dificulade do controle motor, perda da capacidade de tato, dor, temperatura ou noção de percepção de posição do corpo; perda de força nos membros, que geralmente afeta um lado do corpo.
  • 17. AVE Teste SAMU -Rosto: peça para a pessoa sorrir. Um dos lados do rosto está caído? -Braços: peça para mover os braços. Não consegue levantar os movê- los? -Discurso: peça para repetir uma frase simples. Apresenta fala arrastada ou estranha? -Urgente: chame uma ambulância ou para o atendimento mais próximo.
  • 18. AVE ISQUÊMICO Acontece a obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que acabam morrendo. Pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou um êmbolo(embolia). Se o paciente chegar até 4-4,5 horas do início dos sintomas é necessário dar o medicamento alteplase, um trombolítico que dissolve o coágulo e reestabelece o fluxo de sangue no cérebro.
  • 19. AVE HEMORRÁGICO Ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia, que pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície ente o cérebro e a meninge. Tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma, mas também pode ser causada por outros fatores.
  • 20. AFOGAMENTO Tirar a vítima da água, utilizando uma boia, tábua, corda, ... Se a vítima estiver consciente ligue para o número 193; Caso contrario, siga os primeiros socorros; Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida; Observe se ela respira; Caso a pessoa não respire, é necessário fazer reanimação cardiopulmonar; Medidas: 1. 2. 3. 4. 5. 6.
  • 21. AFOGAMENTO Deite-a de barriga para cima (cabeça não deve estar mais alta que os pés); Fique ao lado da vítima de maneira que seus ombros fiquem no centro do tórax e coloque as mãos no meio do tórax uma sobre a outra; Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes e ritmadas; Só deve ser interrompida com a chegada do socorro ou a reanimação da vítima. Reanimação cardiopulmonar: 1. 2. 3. 4.
  • 22. CHOQUE ELÉTRICO Em casao de choque elétrico, os primeiros socorros devem ser prestados rapidamente. Primeira coisa: interromper o contato da pessao com a fonte de eletricidade, sem encostar diretamente nela (usar objetos de borracha ou madeira), ou desligar a chave geral de força; A seguir, chame o resgate através do número 192 e verifique se a pessoa está respirando, caso não inicie a reanimação cardiorrespiratória; Se o choque provocar queimaduras, lave a área afetada com água corrente em temperatura ambiente.
  • 23. CHOQUE HIPOVOLÊMICO O choque hipovolêmico é causado por uma perda repentina de fluidos corporais importantes para o organismo, como sangue, plasma e eletrólitos. Essa redução afeta diretamente a perfusão dor órgãos, diminuindo a circulação de oxigênio. As causas mais comuns do choque, são as perdas hemorrágicas internas ou externas (perda volumosa de sangue), hemorragias no sistema digestório ou hemotórax (acúmulo de sangue entre o pulmão e a cavidade torácica). Em crianças o choque hipovolêmico deve ser observado com mais atenção, pois normalmente não ocorrem mudanças significativas em seus sinais vitais. Os primeiros socorros seguem o mesmo padrão, porém é importante estar atento a perda de calor em caso de hipotensão, pois pode ser fatal.
  • 24. TIPOS DE HEMORRAGIA Perda de sangue proveniente das artérias, apresenta coloração vermelho vivo e sai em jatos fortes, rápidos e intermitentes, de acordo com a pulsação. Por ser rico em dióxido de carbono, o sangue venoso apresenta coloração mais escura, sai de forma lenta, gradual e contínua. Presente nos vasos mais superficiais da pele, o sangue capilar possui um fluxo lento e normalmente para sozinho, portanto não apresenta risco de morte à vítima. ARTERIAL VENOSO CAPILAR
  • 26. PRIMEIROS SOCORROS Ao perceber os sintomas, ligar para um serviço de emergência médica. Se possível, elevar o membro e estancar o sangramento pressionando um pano seco e limpo diretamente sobre a ferida. Monitore os sinais vitais e a frequência respiratória. Coloque a vítima em decúbito dorsal e eleve as pernas em uma altura de 25cm (em caso de vômitos, manter a vítima deitada de lado) Não ofereça líquidos e nem alimente a vítima (mesmo que ela peça) e tente mantê-la confortável e aquecida. 1. 2. 3. 4. 5.
  • 27. MANOBRA DE HEIMLICH Envolva seus braços entre a caixa torácica e o umbigo da pessoa engasgada; Feche bem uma das mãos, mantendo o polegar de fora; Segure o punho com a outra mão, pressionando com firmeza para dentro e para cima. Posicionar-se ajoelhado atrás da criança com ela em pé; Abraçar a criança e posicionar uma mão fechada na altura do estômago e a outra mão aberta apoiada sobre essa mão fechada; Pressionar com força a barriga da criança para dentro e para cima ao mesmo tempo. Apoiar o bebê no braço, com o corpo levemente inclinado e a cabeça pra baixo e mantendo a boca aberta; Aplicar cinco batidas moderadas com a palma da mão nas costas do bebê, na região entre as escápulas; Virar o bebê com a barriga pra cima, porém na mesma inclinação anterior e fazer cinco compressões no peito da criança, logo acima do esterno. EM ADULTOS EM CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS EM BEBÊS
  • 28. FRATURAS É a perda da continuidade óssea, ou seja, uma quebra do osso. A menos que você tenha preparo médico, nunca tente colocar o osso de volta ao lugar, isso pode agravar a situação. Se há dor ao tocar no membro, não alinhe, imobilize do jeito que está. Se houver sangramentos, controle primeiro a hemorragia pra depois imobilizar. Se possível, retirar objetos que possam abalar o membro ferido (pulseiras, anéis, relógios, etc) FRATURA FECHADA FRATURA EXPOSTA Normalmente não envolve sangramento; Imobilizar com talas ou com algo rigído e envolver com ataduras; Possui hemorragia externa e pode haver interna também; Imobilizar com talas, gazes úmidas e envolver com ataduras;
  • 29. Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente por meio de presas, ferrões, cerdas, espinhos entre outros, capazes de envenenar as vítimas. Em caso de acidente procure atendimento médico imediatamente. Informe ao profissional o máximo de informações possíveis sobre o animal, como o tipo, cor, tamanho, e se possível, coletar com cuidado o animal em um frasco transparente e levá-lo até o posto de atendimento para facilitar a identificação e consequentemente o tratamento. ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS Se possível, lave o local da picada com água corrente para aliviar os sintomas de dor e ardência (exceto em acidentes com caravelas e águas-vivas) e mantenha a vítima em repouso. Não tente "chupar o veneno", não amarre, não corte e/ou aplique quaisquer substâncias no local.
  • 30. QUEIMADURAS Queimadura é toda lesão causada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio. Em crianças, a queimadura oferece risco ao atingir 10% do corpo, e em adultos o risco existe se a área afetada for superior a 15%. Podem ser causadas por produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou até mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros. QUEIMADURAS TÉRMICAS Causadas por contato direto com uma fonte de calor excessivo, ou de frio, como o gelo. Afastar a vítima da fonte de calor, seguido por imediato resfriamento da pele com água fria e corrente. Retirar as roupas, ou outros acessórios, desde que não estejam aderidos a pele. QUEIMADURAS QUÍMICAS Provocadas por substância química em contato com a pele ou mesmo através das roupas. Agentes secos devem ser removidos e na sequência a área deve ser lavada com água até que haja alívio da dor. QUEIMADURAS POR ELETRICIDADE São provocadas por descargas elétricas, podendo ser de baixa voltagem (menor que 1000 volts) ou por alta voltagem (maior que 1000 volts). Não tocar na vítima e desligar a corrente elétrica. Requer atendimento médico imediato, e avaliação dos danos cardíacos por eletrocardiograma.
  • 31. GRAUS DE QUEIMADURA 1º GRAU 2º GRAU 3º GRAU São aquelas que envolvem a camada mais superficial da pele. Quando ocorrem, provocam vermelhidão, dor local e inchaço. Não provocam o surgimento de bolhas e a pele descama em quatro a seis dias. Se divide em superficial e profunda. A superficial acomete a camada mais externa da pele, tem superfície rosada e úmida e há a presença de bolhas. Quando é mais profunda pode afetar as terminações nervosas, a pele fica seca e pode levar mais de 3 semanas para cicatrização. Costuma deixar cicatrizes. Atinge todas as camadas da pele e podem até atingir ossos, tendões, ligamentos e músculos. Nessa queimadura observa-se a pele branca ou carbonizada e pouca ou nenhuma dor. Nesses casos a pele não regenera e pode ser necessário enxertia de pele.
  • 32. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA A parada cardiorrespiratória ocorre quando há interrupção inesperada e abrupta do trabalho cardíaco e da respiração, com perda da consciência subsequente. Na maioria dos casos, o evento não ocorre por acaso, ele é o resultado da evolução de doenças primárias ou traumas no organismo. RCP (RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR) É um conjunto de medidas emergenciais que possibilitam o salvamento de um paciente em parada cardiorrespiratória. Combina técnicas que incluem compressões torácicas, visando bombear o coração, melhorar o fluxo sanguíneo e, assim, fornecer oxigênio ao cérebro até que haja atendimento médico. Mantenha os braços esticados e use o peso do corpo para fazer compressões rápidas e fortes; Inicie compressões com a frequência de 100 por minuto (ou seja, 5 compressões a cada 3 segundos), comprimindo o tórax na profundidade de, no mínimo, 5 cm para adultos e crianças e 4 cm para bebês.
  • 33. COLAR CERVICAL O colar cervical é um equipamento de saúde, colocado em torno do pescoço por recomendação médica, em casos onde há suspeita de fratura na região da coluna. A finalidade principal e específica do colar cervical é proteger a coluna cervical de compressão. Dar maior estabilidade e segurança durante o transporte, fazendo com que lesão na coluna não afete a medula durante a movimentação do paciente. É necessária a presença de dois profissionais para realização do procedimento, um para estabilizar o paciente e outro para fazer a colocação do colar cervical.