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Dinastia Filipina (1580 – 1640)

ᴥ Subida de D. Sebastião ao trono

D. João III
morre D.
Sebastião era
o herdeiro da
coroa

Não subiu ao
trono por
apenas ter 3
anos

A regência do
reino foi
entregue à
avó (D.
Catarina)

ᴥ Batalha de Alcácer Quibir

Quando
D.Sebastião
tem 14 anos
sobe ao trono

Aos 24
anos, decidiu
partir para o
norte de
África
A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal preparado,
apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme: muitos soldados morreram,
outros foram feitos prisioneiros. Um dos mortos foi D. Sebastião, cujo corpo nunca
mais apareceu.

ᴥ Após a batalha de Alcácer Quibir

Derrota na
batalha de
Alcácer Quibir

Onde
desapareceu
D.Sebastião

Que não
deixou
descendentes
diretos

Dando origem
a uma crise de
sucessão
dinástica

ᴥ Sucessão ao trono
A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3
candidatos possíveis, todos eles netos de D. Manuel I.
ᴥ D. Filipe II de Espanha

Filipe II de Espanha recebe o apoio da nobreza e da burguesia pensando
assim garantir a defesa dos seus domínios nas colónias e conseguir mais lucros,
participando no comércio dominado pelo Império espanhol;

ᴥ D. António Prior do Crato

D. António, Prior do Crato recebe o apoio do povo e da baixa burguesia,
tentando resistir às tropas de Filipe II que invadem Portugal logo após a morte do
cardeal D. Henrique. É no entanto vencido na Batalha de Alcântara.
ᴥ D. Catarina de Bragança

D. Catarina de Bragança recebe algum apoio dos vários grupos sociais, no
entanto, sendo mulher, era a candidata com menos hipóteses.

ᴥ Batalha de alcântara

A Batalha de Alcântara deu-se a 25 de Agosto de 1580 no vale de Alcântara
em Lisboa e opôs as tropas de D. António Prior do Crato a as tropas espanholas
comandadas por Álvaro Bazán, marquês de Santa Cruz. Nesta batalha estavam em
confronto os dois pretendentes ao trono português após a morte do cardeal-rei D.
Henrique, nomeadamente D. António Prior do Crato e D. Filipe II, rei de Espanha.
Nela, os cerca de 8.000 soldados portugueses, bastante mal preparados, foram
completamente incapazes de fazer frente aos 23.000 soldados espanhóis, bastando
apenas cerca de meia hora para que a batalha fosse decidida. A D. António restou a
retirada para Santarém e deixar entregue a capital e o trono a D. Filipe II (D. Filipe
I de Portugal).

ᴥ Promessas de Filipe II de Espanha
o Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia
portuguesa;
o Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas e a
moeda;
o Os cargos de governo deveriam ser mantidos por portugueses;
o O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses;
o A cunhagem de moeda própria;
o A colocação de soldados portugueses nas guarnições de praças e fortalezas.
o A língua nos documentos e atos oficiais continuaria a ser o português.

ᴥ Subida de Filipe II de Espanha ao trono
Dos três candidatos o que subiu ao trono foi Filipe II de Espanha, foi
aclamado nas cortes de Tomar em 1581.

ᴥ Filipe I, " O Prudente", 1580-1598 (Filipe II de Espanha)

o Nasceu a 21 de maio de 1527, em Valladolid;
o Reinou desde 17 de abril de 1581 até 13 de Setembro de 1598;
o Filho do imperador Carlos V (1500-1556) e de D. Isabel de Portugal (15031539);
o Casou em 1543 com D. Maria Manuela (1527-1545), filha de D. João III (15021557), que faleceu ao dar à luz o príncipe D. Carlos (1545-1568);

o Casou a segunda vez com Maria Tudor (1516-1558), rainha da Inglaterra, de
quem não teve filhos;
o Casou pela terceira vez com Isabel de Valois (1545-1568), sendo resultado
deste casamento o nascimento de duas filhas: Isabel Clara Eugénia (15661633) e Catarina Micaela (1567-1597);

o Casou pela quarta e última vez com D. Ana Maria de Áustria (1549-1580),
nascendo deste casamento cinco filhos: Fernando (1571-1578), Carlos
Lourenço (1573-1575), Diogo Félix (1575-1582), Filipe III de Espanha (15781621) e Maria (1580-1583).

o Teve três filhos ilegítimos.
o Neste reinado Portugal sofreu diversos ataques de corsários ingleses a portos
das nossas costas e outras possessões portuguesas;
o Filipe II de Espanha realizou em Portugal uma notável administração
pública;
o Faleceu a 13 de Setembro de 1598, no Escorial com 71 anos.

ᴥ Filipe II, " O Piedoso", (1598-1621) Filipe III de Espanha

o Nasceu em Madrid a 14 de Abril de 1578;
o Filho de Filipe II de Espanha (1527-1598) e de Ana Maria de Áustria (15491580);
o Reinou desde 13 de setembro de 1598 a 31 de março de 1621;
o Este rei começou a esquecer as promessas feitas pelo pai aos portugueses,
deixava de visitar Portugal, indicavam pessoas espanholas para assuntos
portugueses, houve uma diminuição no comércio devido a guerras
estrangeiras a Espanha e consequentemente o aumento de impostos a pagar.
o Casou com Margarida de Áustria (1584-1611) com quem teve oito filhos: Ana
de Áustria (1601-1666), Maria (1603), Filipe III de Espanha (1605-1665), Maria
Ana (1606-1646), Carlos (1607-1632), Fernando (1609-1641), Margarida (16101617) e Afonso (1611-1612).

o Não há conhecimento de filhos ilegítimos;
o Faleceu a 31 de Março de 1621, em Madrid com 42 anos.
o Filipe III, " O Grande", (1621-1640) Filipe IV de Espanha

o Nasceu a 8 de abril de 1605 em Valladolid;
o Reinou desde 31 de março de 1621 até ao 1 de dezembro de 1640;
o Filho de Filipe III de Espanha (1578-1621) e de Margarida de Áustria (15841611).
o Casou com Isabel de Borbón da França (1602-1644), que teve oito filhos:
Maria Margarida (1621), Margarida (1623-1623), Maria Eugénia (1625-1627),
Isabel Maria Teresa (1627-1627), Filipe Baltasar Carlos (1629-1646), Francisco
(1634-1634), Maria Ana Antónia (1636-1636) e Maria Teresa de Espanha (16381683);

o Casou pela segunda vez com Mariana de Áustria (1634-1696) com quem teve
cinco filhos: Margarida Teresa (1651-1673), Maria Ambrosia da Conceição
(1655), Filipe (1657-1661), Tomás (1658-1659) e Carlos II de Espanha (16611700);

o Esqueceu totalmente as promessas feitas pelo seu avô aos portugueses,
fazendo decretos sobre bens da Coroa, arrancou tributos, aumentou os
impostos e ameaçou fechar outra vez os portos do reino aos holandeses;
o Durante o tempo de reinado de Filipe IV de Espanha, a política europeia foi
marcada pela influência dos cardeais Mazarino e Richelieu, que procuraram
quebrar a hegemonia da Espanha na Europa;
o Teve 32 filhos ilegítimos dos quais reconheceu apenas um: D. João José de
Áustria, “O moço”, filho de uma atriz monja chamada Maria Inés Calderón;

o Em Portugal deram-se várias revoltas das quais se distinguiu a “Revolta do
Manuelinho” em 1637 (Évora);
o Esteve envolvido na Guerra dos 30 anos;
o Faleceu a 17 de setembro de 1665 em Madrid com 60 anos.

ᴥ Restauração da Independência
A conspiração de 1640, contra o rei Filipe III de Portugal, foi planeada por
um grupo de quarenta homens da nobreza que ficou conhecido como “os
Conjurados”, dos quais se destacavam:
o D. Antão de Almada;
o D. Miguel de Almeida;
o Dr. João Pinto Ribeiro.
Este grupo de homens acorreu ao Terreiro do Paço no sábado, 1 de
Dezembro de 1940, e matou o secretário de Estado Miguel de Vasconcelos, além de
aprisionarem a Duquesa de Mântua, prima de Filipe III e a quem este tinha
confiado o governo de Portugal.
Este momento foi o ideal para esta conspiração, pois o Reino de Espanha
estava envolvido na Guerra dos Trinta Anos e estava mais preocupado em vencer a
revolta da Catalunha do que propriamente com o território português.
Após a restauração da independência, a maior preocupação de D. João IV foi:
o Enviar embaixadores aos vários países da Europa para obter o
reconhecimento de Portugal como reino de novo independente e obter
auxílio financeiro e militar;
o Tomou medidas para reforçar as fronteiras do país construindo ou
recuperando fortalezas;
o Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico de armas e
de artilharia.

ᴥ Investidas de Espanha
Terminada a Guerra dos Trinta Anos, em 1648, os espanhóis passaram a fazer
algumas campanhas, de forma esporádica e inconsequente, que os portugueses
enfrentaram sem grandes dificuldades, sendo que, a primeira investida séria por
parte de Espanha viria a dar-se apenas em 1663 quando já D. Afonso VI era o rei de
Portugal. Nessa altura, Portugal perdeu as praças de Évora e Alcácer do Sal.
Estes conflitos passaram a realizar-se de forma descontínua e irregular,
quase sempre com vantagem para os portugueses. Algumas das batalhas que se
realizaram nesse contexto foram a Batalha do Ameixal, em 1663, a Batalha de
Castelo Rodrigo, em 1664, e a Batalha de Montes Claros, em 1665.

ᴥ Tratado de paz
Se considerarmos que esta guerra entre Portugal e Espanha (Guerra da
Restauração) se iniciou em 1 de Dezembro de 1640, podemos dizer que durou
quase 28 anos, vindo a paz a ser assinada já durante o reinado de D. Pedro II de
Portugal, em Lisboa, a 13 de Fevereiro de 1668. Nesse tratado, Espanha reconheceu
a título definitivo a independência de Portugal.

Elaborado por:
ᴥ Mendes nº7
Eva
ᴥ
Mariana Fernandes nº13

10º B

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Dinastia filipina.

  • 1. Dinastia Filipina (1580 – 1640) ᴥ Subida de D. Sebastião ao trono D. João III morre D. Sebastião era o herdeiro da coroa Não subiu ao trono por apenas ter 3 anos A regência do reino foi entregue à avó (D. Catarina) ᴥ Batalha de Alcácer Quibir Quando D.Sebastião tem 14 anos sobe ao trono Aos 24 anos, decidiu partir para o norte de África
  • 2. A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal preparado, apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme: muitos soldados morreram, outros foram feitos prisioneiros. Um dos mortos foi D. Sebastião, cujo corpo nunca mais apareceu. ᴥ Após a batalha de Alcácer Quibir Derrota na batalha de Alcácer Quibir Onde desapareceu D.Sebastião Que não deixou descendentes diretos Dando origem a uma crise de sucessão dinástica ᴥ Sucessão ao trono A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3 candidatos possíveis, todos eles netos de D. Manuel I.
  • 3. ᴥ D. Filipe II de Espanha Filipe II de Espanha recebe o apoio da nobreza e da burguesia pensando assim garantir a defesa dos seus domínios nas colónias e conseguir mais lucros, participando no comércio dominado pelo Império espanhol; ᴥ D. António Prior do Crato D. António, Prior do Crato recebe o apoio do povo e da baixa burguesia, tentando resistir às tropas de Filipe II que invadem Portugal logo após a morte do cardeal D. Henrique. É no entanto vencido na Batalha de Alcântara.
  • 4. ᴥ D. Catarina de Bragança D. Catarina de Bragança recebe algum apoio dos vários grupos sociais, no entanto, sendo mulher, era a candidata com menos hipóteses. ᴥ Batalha de alcântara A Batalha de Alcântara deu-se a 25 de Agosto de 1580 no vale de Alcântara em Lisboa e opôs as tropas de D. António Prior do Crato a as tropas espanholas comandadas por Álvaro Bazán, marquês de Santa Cruz. Nesta batalha estavam em confronto os dois pretendentes ao trono português após a morte do cardeal-rei D. Henrique, nomeadamente D. António Prior do Crato e D. Filipe II, rei de Espanha. Nela, os cerca de 8.000 soldados portugueses, bastante mal preparados, foram
  • 5. completamente incapazes de fazer frente aos 23.000 soldados espanhóis, bastando apenas cerca de meia hora para que a batalha fosse decidida. A D. António restou a retirada para Santarém e deixar entregue a capital e o trono a D. Filipe II (D. Filipe I de Portugal). ᴥ Promessas de Filipe II de Espanha o Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa; o Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas e a moeda; o Os cargos de governo deveriam ser mantidos por portugueses; o O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses; o A cunhagem de moeda própria; o A colocação de soldados portugueses nas guarnições de praças e fortalezas. o A língua nos documentos e atos oficiais continuaria a ser o português. ᴥ Subida de Filipe II de Espanha ao trono Dos três candidatos o que subiu ao trono foi Filipe II de Espanha, foi aclamado nas cortes de Tomar em 1581. ᴥ Filipe I, " O Prudente", 1580-1598 (Filipe II de Espanha) o Nasceu a 21 de maio de 1527, em Valladolid; o Reinou desde 17 de abril de 1581 até 13 de Setembro de 1598; o Filho do imperador Carlos V (1500-1556) e de D. Isabel de Portugal (15031539);
  • 6. o Casou em 1543 com D. Maria Manuela (1527-1545), filha de D. João III (15021557), que faleceu ao dar à luz o príncipe D. Carlos (1545-1568); o Casou a segunda vez com Maria Tudor (1516-1558), rainha da Inglaterra, de quem não teve filhos;
  • 7. o Casou pela terceira vez com Isabel de Valois (1545-1568), sendo resultado deste casamento o nascimento de duas filhas: Isabel Clara Eugénia (15661633) e Catarina Micaela (1567-1597); o Casou pela quarta e última vez com D. Ana Maria de Áustria (1549-1580), nascendo deste casamento cinco filhos: Fernando (1571-1578), Carlos Lourenço (1573-1575), Diogo Félix (1575-1582), Filipe III de Espanha (15781621) e Maria (1580-1583). o Teve três filhos ilegítimos. o Neste reinado Portugal sofreu diversos ataques de corsários ingleses a portos das nossas costas e outras possessões portuguesas;
  • 8. o Filipe II de Espanha realizou em Portugal uma notável administração pública; o Faleceu a 13 de Setembro de 1598, no Escorial com 71 anos. ᴥ Filipe II, " O Piedoso", (1598-1621) Filipe III de Espanha o Nasceu em Madrid a 14 de Abril de 1578; o Filho de Filipe II de Espanha (1527-1598) e de Ana Maria de Áustria (15491580);
  • 9. o Reinou desde 13 de setembro de 1598 a 31 de março de 1621; o Este rei começou a esquecer as promessas feitas pelo pai aos portugueses, deixava de visitar Portugal, indicavam pessoas espanholas para assuntos portugueses, houve uma diminuição no comércio devido a guerras estrangeiras a Espanha e consequentemente o aumento de impostos a pagar. o Casou com Margarida de Áustria (1584-1611) com quem teve oito filhos: Ana de Áustria (1601-1666), Maria (1603), Filipe III de Espanha (1605-1665), Maria Ana (1606-1646), Carlos (1607-1632), Fernando (1609-1641), Margarida (16101617) e Afonso (1611-1612). o Não há conhecimento de filhos ilegítimos; o Faleceu a 31 de Março de 1621, em Madrid com 42 anos.
  • 10. o Filipe III, " O Grande", (1621-1640) Filipe IV de Espanha o Nasceu a 8 de abril de 1605 em Valladolid; o Reinou desde 31 de março de 1621 até ao 1 de dezembro de 1640; o Filho de Filipe III de Espanha (1578-1621) e de Margarida de Áustria (15841611).
  • 11. o Casou com Isabel de Borbón da França (1602-1644), que teve oito filhos: Maria Margarida (1621), Margarida (1623-1623), Maria Eugénia (1625-1627), Isabel Maria Teresa (1627-1627), Filipe Baltasar Carlos (1629-1646), Francisco (1634-1634), Maria Ana Antónia (1636-1636) e Maria Teresa de Espanha (16381683); o Casou pela segunda vez com Mariana de Áustria (1634-1696) com quem teve cinco filhos: Margarida Teresa (1651-1673), Maria Ambrosia da Conceição (1655), Filipe (1657-1661), Tomás (1658-1659) e Carlos II de Espanha (16611700); o Esqueceu totalmente as promessas feitas pelo seu avô aos portugueses, fazendo decretos sobre bens da Coroa, arrancou tributos, aumentou os impostos e ameaçou fechar outra vez os portos do reino aos holandeses;
  • 12. o Durante o tempo de reinado de Filipe IV de Espanha, a política europeia foi marcada pela influência dos cardeais Mazarino e Richelieu, que procuraram quebrar a hegemonia da Espanha na Europa; o Teve 32 filhos ilegítimos dos quais reconheceu apenas um: D. João José de Áustria, “O moço”, filho de uma atriz monja chamada Maria Inés Calderón; o Em Portugal deram-se várias revoltas das quais se distinguiu a “Revolta do Manuelinho” em 1637 (Évora); o Esteve envolvido na Guerra dos 30 anos; o Faleceu a 17 de setembro de 1665 em Madrid com 60 anos. ᴥ Restauração da Independência A conspiração de 1640, contra o rei Filipe III de Portugal, foi planeada por um grupo de quarenta homens da nobreza que ficou conhecido como “os Conjurados”, dos quais se destacavam:
  • 13. o D. Antão de Almada; o D. Miguel de Almeida; o Dr. João Pinto Ribeiro. Este grupo de homens acorreu ao Terreiro do Paço no sábado, 1 de Dezembro de 1940, e matou o secretário de Estado Miguel de Vasconcelos, além de aprisionarem a Duquesa de Mântua, prima de Filipe III e a quem este tinha confiado o governo de Portugal. Este momento foi o ideal para esta conspiração, pois o Reino de Espanha estava envolvido na Guerra dos Trinta Anos e estava mais preocupado em vencer a revolta da Catalunha do que propriamente com o território português. Após a restauração da independência, a maior preocupação de D. João IV foi: o Enviar embaixadores aos vários países da Europa para obter o reconhecimento de Portugal como reino de novo independente e obter auxílio financeiro e militar; o Tomou medidas para reforçar as fronteiras do país construindo ou recuperando fortalezas; o Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico de armas e de artilharia. ᴥ Investidas de Espanha Terminada a Guerra dos Trinta Anos, em 1648, os espanhóis passaram a fazer algumas campanhas, de forma esporádica e inconsequente, que os portugueses enfrentaram sem grandes dificuldades, sendo que, a primeira investida séria por parte de Espanha viria a dar-se apenas em 1663 quando já D. Afonso VI era o rei de Portugal. Nessa altura, Portugal perdeu as praças de Évora e Alcácer do Sal. Estes conflitos passaram a realizar-se de forma descontínua e irregular, quase sempre com vantagem para os portugueses. Algumas das batalhas que se realizaram nesse contexto foram a Batalha do Ameixal, em 1663, a Batalha de Castelo Rodrigo, em 1664, e a Batalha de Montes Claros, em 1665. ᴥ Tratado de paz Se considerarmos que esta guerra entre Portugal e Espanha (Guerra da Restauração) se iniciou em 1 de Dezembro de 1640, podemos dizer que durou quase 28 anos, vindo a paz a ser assinada já durante o reinado de D. Pedro II de Portugal, em Lisboa, a 13 de Fevereiro de 1668. Nesse tratado, Espanha reconheceu a título definitivo a independência de Portugal. Elaborado por: ᴥ Mendes nº7 Eva ᴥ Mariana Fernandes nº13 10º B