Ensino de Línguas mediado por Novas e Velhas Tecnologias
1. O Ensino de Línguas mediado por Novas e Velhas Tecnologias
Aula 11 – Profª Drª Cibele Cecílio de Faria Rozenfeld
Maria Glalcy Fequetia Dalcim
2. Tecnologia – mudanças significativas no ambiente das interações
humanas
Valente & Damski (1995) – “divisor de águas” – história da
humanidade
Lèvy (1998) – “uma inteligência distribuída por toda a parte,
incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em
uma mobilização efetiva de competências.
Conceito de comunidades virtuais de aprendizagem
3. LEITURA E ESCRITA ATRAVÉS DA INTERNET
READING AND WRITING THROUGH THE
INTERNET
Comunidade discursiva virtual que propicia uma aprendizagem
colaborativa – via correio eletrônico – grupo de discussão
Nova dimensão à
aprendizagem de
Línguas
Estrangeiras
Contextos de Interações
Reais
Flexibilização de
Tempo e
Espaço
4. Privilegia a fala do professor e
oferece poucas oportunidade de
fala para os alunos.
Interrompe
os alunos
Rouba-lhes o
turno
Impede novos
tópicos
Aloca os
turnos
5. Interação na Sala de Aula Interação por Correio Eletrônico
Professor pode privilegiar um
aluno
Pode privilegiar mas não é feito de
forma ostensiva
Professor inicia turnos Aluno também inicia turnos
Professor é autoridade Professor é participante
Ritmo coordenado pelo professor Cada um interage no seu rítmo
Exige pouca supervisão Exige mais supervisão (início)
Acesso ao professor pode ser
difícil
Acesso ao professore antes e depois
da aula (encerramento do curso
6. Interação na Sala de Aula Interação por Correio Eletrônico
Tomada e invasão de turnos Mesma oportunidade
Interação centrada no professor Interação centrada no aluno
Mais ameaçador / inibidor Menos ameaçador / inibidor
Relacionamento impessoal Camaradagem
Dificulta diálogo – professor e aluno Possibilita diálogo
Audiência fictícia Audiência real
Aluno ausente não participa Aluno ausente pode participar
Reprime o desejo de comunicação Estimula o desejo de comunicação
Temem correr risco e experimentar Correm mais risco, experimentam
Intrusos só participam com
autorização
Vulnerável a intrusos
7. Interação na Sala de Aula Interação por Correio Eletrônico
Face a face Á distância
Restrito à cultura loca Interação Intercultural
Textos artificiais Textos autênticos
Interação com hora marcada Interação sem hora marcada
Monitoramento simultâneo Oportunidade de revisão
Interação restrita à sala de aula Interação com o mundo
Interação artificial Interação natural
Não sofre problemas - equipamentos Pane no equipamento elimina interação
Número de participantes limitado Número nem sempre controlável
Aumento do foco na forma Aumento do foco no significado
8. Paiva (2001) apresenta, em um quadro, as vantagens e as
desvantagens da sala de aula tradicional e da sala de aula virtual.
Ao analisar o quadro, percebi que ambas as salas se
“complementam”, ou seja, enquanto a sala tradicional apresenta
uma “falha”, a virtual “resolve” essa falha e vice e versa. Coloco para
discussão a seguinte questão: de que modo podemos aliar todas as
vantagens de ambas as salas em uma “única sala”? Ou seja, é
possível, mesmo que minimamente, termos uma sala que alie os
benefícios do presencial e do virtual, uma vez que ambos se
complementam? (BRUNA)
9. Sabemos que o quadro apresentado por Paiva (2001, p. 3) não é tão
cartesiano como parece, mas sugere características inter-
relacionáveis, dentre as quais observo que a “exigência de muita
supervisão” para as aulas virtuais poderia ser uma consequência
(dentre outros fatores) dos “encontros sem hora marcada” — uma
fluidez dos compromissos que leva ao descontrole das tarefas e, por
vezes, aos altos níveis de evasão. Na autonomia, uma das habilidades
exigidas é a organização. Como desenvolver e estimular essa
habilidade com os alunos?(Vitor)
10. Exemplos comprovam a naturalidade das interações
Alunos tem mais oportunidade de aquisição do idioma do que em
determinadas disciplinas presenciais
Não aprendem apenas com o grupo mas com nativos através de email
e chat.
Preocupação com os erros – sentem-se capazes de interagir
Aumento da autoestima e motivação
Aprendem a língua através do uso e não por meio de informações
sobre ela e exercícios descontextualizados.
Aprendizagem de todos com todos.