Este documento discute o potencial do aprendizado blended no ensino e aprendizagem de línguas. Primeiro, define aprendizado blended como uma combinação de aprendizado presencial e online. Em seguida, descreve como o blended learning pode integrar melhor o currículo, aumentar a participação dos alunos e facilitar a transição entre ensino técnico e base nacional comum. Por fim, lista ferramentas digitais que podem ser usadas no blended learning de línguas.
4. Fundamentação teórica – Blended Learning
“sistemas que combinam a instrução face-a-face com a
instrução mediada pelo computador” (BONK e GRAHAN, 2006)
“programa de educação formal que mescla situações em que o
aluno estuda os conteúdos usando recursos online, e outros
em que o ensino-aprendizagem ocorre em sala de aula,
podendo interagir com outros alunos e com o professor”
(STAKER e HORN, 2012)
“ muitos dos termos são sinônimos e que, em ELT, blended
learning é o termo mais comumente usado para se referir a
qualquer combinação do ensino face-a-face com tecnologias
computacionais (atividades e materiais online e offline)”
(WHITTAKER, 2013)
“Blended Learning ou ensino “híbrido” caracteriza-se por
desenvolver parte das atividades totalmente a distância e
parte é realizada em sala de aula” (VALENTE, 2014)
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5. Fundamentação teórica – Blended Learning
“Blended Learning combines personalized online delivery
content with the best practices of classroom teaching.”
(ELIZONDO, A., 2014)
“These new learning models are designed to enable richer
student-teacher communication and interaction, either
synchronous or asynchronous, and optimize each student’s
learning experiences through robust personalized learning.”
(POWELL, et al. 2015)
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6. Fundamentação teórica – Blended Learning
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Níveis de Aplicação (Grahan, 2005)
Nível de Atividade – misturar elementos presenciais e
virtuais em uma mesma atividade de aprendizagem.
Nível da Disciplina – mescla de atividades puramente a
distância com outras exclusivamente presenciais.
Nível de Curso – grade curricular composta por
disciplinas presenciais e não presenciais.
Nível Institucional – incorporado ao projeto pedagógico
institucional – planejamento.
7. Fundamentação teórica – Objetos de Aprendizagem
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“Conteúdos digitais no formato multimídia disponibilizados em
Ambientes Virtuais de Aprendizagem.” (MACIEL e BACKES, 2012)
Learning Technology Standards Committee (LTSC)
IEEE LOM, 2002- Institute of Electrical and Eletronic Enginners –
Learning Objects Metadata
Qualquer entidade digital ou não digital que possa ser utilizada,
reutilizada ou referenciada durante o aprendizado apoiado sobre
a tecnologia.
https://standards.ieee.org/findstds/standard/1484.12.1-
2002.html
8. Fundamentação teórica – Objetos de Aprendizagem
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“Uma unidade educativa com um objetivo de aprendizagem
associado a um tipo concreto de conteúdo e atividades para sua
realização, caracterizado por ser digital, independente, e acessível
através de metadados com a finalidade de serem reutilizados em
diferentes contextos e plataformas”.
(MORALES, GARCÍA e BARRÓN, 2008)
9. Objetivos
Refletir sobre as potencialidades da modalidade Blended
na integração curricular e no ensino e aprendizagem de
inglês como LE.
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10. Metodologia
Lista de discussões – Google Groups
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• Blog – http://lingualem.wordpress.com
13. Resultados
Estreitamento nas relações – professor visto mais como
Mediador / Coach
Participação significativa dos alunos – protagonismo
Primeiros passos para o fim da bifurcação
Base Nacional Comum x Parte Técnica
Reculturação, Reestruturação e Reorganização temporal
(FULLAN, 2006)
Utilização do Moodle
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14. Conclusão
“E essa flexibilidade de se adaptar diferentemente em
atenção a cada caso, essa alegria de ser, deixar de ser
e de ser tornar a ser tantas forem as vezes
necessárias para atingir uma determinada expressão
– sem se confundir nessas metamorfoses, nem as
empregar inadequadamente, - tudo isso são
exigências cada vez mais imprescindíveis para quem
sabe profundamente oque significa intervir com sua
influência na evolução da vida circundante.”
(Cecília Meireles – 14 de agosto de 1931)
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15. Referências Bibliográficas
BONK, Curtis J. GRAHAM, Charles R. The Handbook of Blended Learning. San
Francisco, CA. Pfeiffer, 2006
FULLAN, M. Turning Systemic Thinking on its head. February, 1996. Phi Delta
Kappan: 402-423.
ELIZONDO, A. Congresso Transformar, 2014. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xig4OgxXpOI . Acesso em 23 de março de 2016.
GARRISON, D. R.; ANDERSON, T. E-Learning in the 21st Century: A Framework
for Research and Practice, London and New York: Routledge Falmer, 2003.
GRAHAN, C. Blended learning systems: Definition, current trends, and future
directions. 2005. Disponível em:
https://www.academia.edu/563281/Blended_learning_systems_Definition_current_tre
nds_and_future_directions?auto=download . Acesso em 17 de abril de 2016.
MACIEL, C.; BACKES, E. M. Objetos de aprendizagem, objetos educacionais,
repositórios e critérios para a sua avaliação. In: MACIEL, C. (org.). Ambientes
virtuais de aprendizagem. Cuiabá: Editora da UFMT, 2012. p. 161-198. Disponível
em
http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/129865/mod_resource/content/1/Ambiente
s%20Virtuais.pdf . Acesso em 12 de março de 2016.
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16. Referências Bibliográficas
MORALES, E., GARCÍA, F., BARRÓN, A(2008). Gestión de objetos de aprendizaje
de calidad: caso de estudio. Universidad de Salamanca. [data da consulta: 10 maio
2013]. Disponível em: http://ftp.informatik.rwth-aachen.de/Publications/ CEUR-
WS/Vol-318/Morales.pdf.
POWELL, A. et al. Blending Learning: The Evolution of Online and Face-to-Face
Education from 2008–2015. 2015. Disponível em: http://www.inacol.org/wp-
content/uploads/2015/07/iNACOL_Blended-Learning-The-Evolution-of-Online-And-
Face-to-Face-Education-from-2008-2015.pdf. Acesso em 17 de abril de 2016.
STAKER, H.; HORN, M. B. Classifying K–12 blended learning. Mountain View, CA:
Innosight Institute, Inc. 2012. Disponível em: http://www.christenseninstitute.org/wp-
content/uploads/2013/04/Classifying-K-12-blended-learning.pdf. Acesso em: 02 junho
de 2014.
TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de
distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora São Paulo, 2010.
VALENTE, José Armando. Blended Learning e as mudanças no ensino superior:
a proposta da sala de aula invertida. In: Educar em Revista. Curitiba, Brasil, Edição
Especial n. 4, p.79-97, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/nspe4/0101-
4358-er-esp-04-00079.pdf . Acesso em 02 de maio de 2016.
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