1) A precipitação que atinge o solo pode ser retida, infiltrar-se ou escoar superficialmente. A água infiltrada pode posteriormente aflorar como fonte para novo escoamento.
2) A água subterrânea ocorre abaixo da superfície e pode se mover sob a influência da gravidade.
3) A hidrogeologia estuda a água subterrânea quanto à sua ocorrência, movimento e relações com o ambiente geológico.
1. 3.O
Período de Geologia
Hidrologia
Da precipitação que atinge o solo, parte fica retida, quer seja em depressões
quer seja como película em torno de partículas
retida, parte se infiltra e parte escoa superficialmente.
infiltrada venha, posteriormente, aflorar na superfície como fonte para novo
escoamento superficial.
Água subterrânea - é aquela que ocorre em s
movimentar-se sob a influência do campo gravitacional.
Hidrogeologia é a ciência que estuda a água subterrânea quanto à sua
ocorrência, seu movimento e as relações com o ambiente geológico.
Distribuição vertical da água subte
Período de Geologia – FINOM
Hidrologia – Água Subterrânea 1
Prof. Márcio Santos
www.professormarciosantos2.blogspot.com.br
Da precipitação que atinge o solo, parte fica retida, quer seja em depressões
quer seja como película em torno de partículas sólidas. Do excedente da água
retida, parte se infiltra e parte escoa superficialmente. Pode ocorrer que a água
infiltrada venha, posteriormente, aflorar na superfície como fonte para novo
é aquela que ocorre em sub-superfície, sendo capaz de
se sob a influência do campo gravitacional.
é a ciência que estuda a água subterrânea quanto à sua
ocorrência, seu movimento e as relações com o ambiente geológico.
Distribuição vertical da água subterrânea:
Prof. Márcio Santos
www.professormarciosantos2.blogspot.com.br
Da precipitação que atinge o solo, parte fica retida, quer seja em depressões
Do excedente da água
Pode ocorrer que a água
infiltrada venha, posteriormente, aflorar na superfície como fonte para novo
superfície, sendo capaz de
é a ciência que estuda a água subterrânea quanto à sua
ocorrência, seu movimento e as relações com o ambiente geológico.
2. Zonas verticais da sub-superfície:
• Zona do Solo – Vai da superfície até a o final da zona de raízes,
variando com o tipo de solo e vegetação. (+/- 1 metro).
• Zona Intermediária – Compreende a zona da raiz e da zona capilar.
• Zona Capilar – Varia do nível freático até o limite da faixa capilar, que
varia inversamente ao tamanho dos poros do solo e diretamente com a
tensão superficial.
• Nível de Água –
Compreende ao nível que
a água sobe na zona
saturada.
• Zona Saturada –
Ocorre abaixo do nível de
água onde a porosidade é
importante para sua
definição. Zona do aquífero
em que todos os poros
estão cheios de água.
• Zona não saturada ou vadosa: zona onde os espaços estão
parcialmente preenchidos por água, contendo também ar.
Porosidade Total:
A porosidade varia de 25 à 35% na maioria dos aquíferos. Ela é expressa como
a relação entre Volume de vazios (Vv) e Volume total (Vt):
P = Vv/Vt = 1 – ρb/ρm
ρb = densidade volumétrica
ρm = densidade dos grãos
A porosidade total é expressa
em %, portanto a equação é
definida como:
P = Vv/Vt x 100
3. Permeabilidade:
Nas formações geológicas, os espaços vazios podem estar conectados ou
podem estar semi-fechados condicionando a passagem de água.
Esta característica designa-se por permeabilidade. As rochas e solos variam
de permeáveis a impermeáveis.
Areias limpas - Formações muito porosas e permeáveis se os seus poros
forem grandes e bem interconectados.
Argilas e certos materiais vulcânicos - Formações impermeáveis, dado que
apesar de terem muitos poros, eles são pequenos encontram-se fechados.
Rochas ígneas e metamórficas - São em geral formações de baixa
porosidade, e como tal tendem a ser pouco permeáveis uma vez que as
conexões entre os poros são difíceis de estabelecer.
Índices de Porosidade e de Permeabilidade:
TIPO DE MATERIAL POROSIDADE % PERMEABILIDADE
Cascalheira 30-38 >1.000
Areia 37-42 5-10
Argila 43-52 < 0,001
GRUPOS HIDROGEOLÓGICOS DE SOLOS
GRUPO A - Solos arenosos, com baixo teor de argila total (inferior a 8%), sem
rochas, sem camada argilosa e nem mesmo densificada até a profundidade de
1,5m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo 1%.
GRUPO B - Solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e com
Menor teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas
este limite pode subir a 20% graças a maior porosidade. Os dois teores de
húmus podem subir, respectivamente, a 1,2% e 1,5%. Não pode haver seixos e
nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre presente uma camada
mais densificada que a camada superficial.
GRUPO C - Solos barrentos, com teor de argila de 20 a 30%, mas sem
camadas argilosas impermeáveis ou contendo seixos até a profundidade de
1,2m. No caso de terras roxas, estes dois limites máximos podem ser de 40% e
1,5m. Nota-se, a cerca de 60cm de profundidade, camada mais densificada
que no Grupo B, mas ainda longe das condições de impermeabilidade.
4. GRUPO D - Solos argilosos (30 a 40% de argila total) e com camada
densificada a uns 50cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com
camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados.
Valores das Condições Hidrológicas de Uso dos Solos: