SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
PARTE I
CICLO HIDROLÓGICO
Profa. Marta Celina
CICLO HIDROLÓGICO
 É o fenômeno global de circulação fechada da água
entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado
fundamentalmente pela energia solar associada à
gravidade e a rotação terrestre, tendo como principais
fases a precipitação, interceptação, infiltração,
escoamento superficial e evapotranspiração.
 É um sistema fechado em nível global, porém à medida
que se considere área menor de drenagem, fica mais
caracterizado o ciclo hidrológico como um ciclo aberto
ao nível local.
 O conceito do ciclo da água é o fundamento de toda
ciência hidrológica, uma vez que considera que toda
água da terra está inserida em um sistema de inter-
relações contínuas, que se processam através de três
estados da água: sólido, líquido e gasoso.
 Afeta a parte superficial da crosta terrestre até
aproximadamente 1 km de profundidade e a
atmosfera até em 15 km de altitude (troposfera).
 O intercâmbio entre as circulações da superfície
terrestre e da atmosfera, fechando o ciclo
hidrológico, ocorre em dois sentidos: a) no sentido
superfície-atmosfera, onde o fluxo de água ocorre
fundamentalmente na forma de vapor, como
decorrência dos fenômenos de evaporação e
transpiração, este último um fenômeno biológico;
b) no sentido atmosfera-superfície, onde a
transferência de água ocorre em qualquer estado
físico, sendo mais significativas, em termos
mundiais, as precipitações de chuva e neve.
INTERCEPTAÇÃO
 É a retenção de parte da precipitação acima da superfície do
solo que pode ocorrer devido à vegetação ou outra forma de
obstrução ao escoamento.
 Interceptação pela vegetação – é mais intensa no início das
precipitações, diminuindo no decorrer destas. Ocorre
retenção das águas pelas ramas, troncos e folhas, depois de
encharcados, começa o gotejamento.
 Variações da interceptação pela vegetação – depende da
intensidade e volume da chuva, bem como da fisionomia da
cobertura vegetal.
 Com 6,4 mm de chuva em floresta densa --- 80% é interceptado.
 Com 25 mm de chuva em floresta densa -----30% é interceptado.
 Floresta de coníferas intercepta mais que floresta caducifólia.
 Gramados e plantio de cereais interceptam igual à floresta caducifólia.
Importância da Interceptação pela vegetação.
 Protege os solos e relevo dos processos erosivos.
 Favorece a infiltração hídrica e a pedogênese.
 Conserva as nascentes e margens dos cursos hídricos.
 Melhora as condições microclimáticas mantendo a umidade
atmosférica e edáfica.
 Interceptação Artificial – efetuada por obras, residências ou infra-
estrutura originadas pelas atividades humanas. Exemplos: telhados,
galpões e residências, terrenos e quadras cimentadas, vias asfaltadas.
 Influência da interceptação artificial.
 Elimina ou reduz a infiltração hídrica no solo
 Diminui o potencial hídrico dos mananciais subterrâneos
 Aumenta a evaporação hídrica. (no caso dos açudes)
 Amplia o volume das águas escoadas, podendo provocar
transbordamento dos canais fluviais e reservatórios hídricos
superficiais.
INFILTRAÇÃO
 Infiltração – processo de penetração da água nas camadas
do solo. Inicialmente preenche as deficiências de umidade
do solo sendo o excedente deslocado para baixo formando o
lençol freático.
 Drenagem interna do solo – todos os horizontes podem
drenar através deles, a velocidade depende da
permeabilidade do material.
Fases da infiltração
 Fase de intercâmbio – próximo à superfície sujeita a
retornar por efeito de capilaridade
 Fase de descida – movimento vertical dada à força da
gravidade e do volume hídrico.
 Fase de circulação – escoamento subterrâneo, com
percolação da água e recarga de aqüíferos.
Fatores que influem na infiltração
 Umidade do solo,
 Espessura da camada saturada,
 Compactação do solo devida às chuvas ou
atividade antrópica, formação de crostas na
superfície do solo
 Macroestrutura do solo
 Fisionomia da cobertura vegetal, temperatura e
vento e modelado do relevo.
 Medidas de infiltração hídrica (mm/hora, mm/dia,
m3/m2/dia).
Aparelho de medição
 Infiltrômetros
 Tensiômetros – medida de tensão entre água e solo
 Condutividade térmica, radioativa ou elétrica.
 Pesagem úmida X pesagem seca, através de estufa em
laboratório.
CAPILARIDADE
 Capilaridade é a subida (ou descida) de um líquido
através de um tubo fino, que recebe o nome de
capilar. Esse fenômeno é resultado da ação da
interação das moléculas da água com o vidro
(considerando que o tubo é de vidro). Essa
interação depende de alguns parâmetros como o
diâmetro do tubo (quanto mais fino, maior a
aderência), o tipo de líquido e sua viscosidade,
que, por sua vez depende da temperatura (mais
quente, menos viscoso).
 Isso se dá mais ou menos da seguinte forma: as
moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do
tubo por causa das interações intermoleculares. Desse
modo, o líquido fica "grudado" na parede.
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
 É o segmento do ciclo hidrológico que estuda o
deslocamento das águas na superfície terrestre,
impulsionado pela força da gravidade. Considera o
movimento das águas a partir da chuva que com a
saturação do solo pela umidade ou
impermeabilidade do solo, se escoa pela superfície.
Etapas do escoamento.
 Pelicular laminar –- movimento de águas livres –
formação de micro drenagem –torrentes –cursos
de água -- rede de drenagem organizada.
http://www.grh.ufba.br/download/2005.2/Apostila(Cap6).pdf
Padrões de Escoamento
 Escoamento superficial – é o escoamento de água que
ocorre nas encostas, quando o solo se torna saturado. Essa
pode ser uma tradução para o termo inglês runoff. Ocorre
quando a capacidade de infiltração da superfície do solo é
excedida e não consegue mais absorver água.
 Escoamento em lençol – é o escoamento de água de
forma difusa, em uma encosta. O início do processo de
escoamento se dá, quase sempre, dessa forma. Ou seja,
nesse estágio ainda não há canalização escoamento das
águas. O escoamento em lençol dá origem à erosão em
lençol (laminar).
 Escoamento concentrado – é o escoamento da água já
organizada em sulcos e pequenos filetes, que irá evoluir na
formação de ravinas e voçorocas constituindo a erosão
linear.
 Escoamento subsuperficial – é o fluxo de água
que ocorre em subsuperfície. A água que percola
no solo pode encontrar uma descontinuidade
com menor permeabilidade e começar a escorrer
lateralmente, dentro do solo em subsuperfície.
 Escoamento fluvial – corresponde à quantidade
total de água que alcança os cursos fluviais,
incluindo o escoamento pluvial que á imediato, e
quantidade de água que, pela infiltração, vai se
juntar a ela, de modo lento.
Escoamento subterrâneo
Drenagem Superficial de Fortaleza

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

áGuas continentais e solos 3 etapa
áGuas continentais e solos   3 etapaáGuas continentais e solos   3 etapa
áGuas continentais e solos 3 etapaEponina Alencar
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialjrcruzoficial
 
Hidrologia aquíferos
Hidrologia   aquíferosHidrologia   aquíferos
Hidrologia aquíferosmarciotecsoma
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialAchansen
 
Acção geologica da água subterrânea
Acção geologica da água subterrâneaAcção geologica da água subterrânea
Acção geologica da água subterrâneaDos Lill-Star Loy-Py
 
Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)superkhada
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferosmarciotecsoma
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisPatrícia Éderson Dias
 
O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos ...
O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos  ...O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos  ...
O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos ...Yago Matos
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológicokarolpoa
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosRita Rainho
 
Hidrografia introducao
Hidrografia introducaoHidrografia introducao
Hidrografia introducaoAdemir Aquino
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialPedro Wallace
 

Mais procurados (20)

Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
áGuas continentais e solos 3 etapa
áGuas continentais e solos   3 etapaáGuas continentais e solos   3 etapa
áGuas continentais e solos 3 etapa
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIAHIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
 
Hidrologia aquíferos
Hidrologia   aquíferosHidrologia   aquíferos
Hidrologia aquíferos
 
Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Acção geologica da água subterrânea
Acção geologica da água subterrâneaAcção geologica da água subterrânea
Acção geologica da água subterrânea
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)Trabalho aguas subterraneas (1)
Trabalho aguas subterraneas (1)
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferos
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
 
O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos ...
O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos  ...O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos  ...
O Ciclo Hidrológico e Água Subterrânea e Rios: O transporte para os Oceanos ...
 
Hidrosfera: as Águas Continentais
Hidrosfera: as Águas ContinentaisHidrosfera: as Águas Continentais
Hidrosfera: as Águas Continentais
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Ciclo hidrológico
Ciclo hidrológicoCiclo hidrológico
Ciclo hidrológico
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferos
 
Hidrografia introducao
Hidrografia introducaoHidrografia introducao
Hidrografia introducao
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 

Destaque

Aula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos HídricosAula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos HídricosLucas Soares
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricosIngrid Bispo
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricosverasanches
 
Introdução Limnologia
Introdução LimnologiaIntrodução Limnologia
Introdução LimnologiaLCGRH UFC
 
Qualidade de água
Qualidade de água Qualidade de água
Qualidade de água LCGRH UFC
 
Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2LCGRH UFC
 
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico Balanço Hídrico
Balanço Hídrico LCGRH UFC
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricosTânia Reis
 
Recursos hídricos na amazônia
Recursos hídricos na amazôniaRecursos hídricos na amazônia
Recursos hídricos na amazôniaRafaelle Luane
 
Recursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRecursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRodrigo Mesquita
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos HídricosGreenFacts
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos HídricosLuiz Carlos
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricosvidalalonsom
 
Politica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasilPolitica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasilgbruck53
 

Destaque (20)

Aula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos HídricosAula 01: Água x Recursos Hídricos
Aula 01: Água x Recursos Hídricos
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricos
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Recursos hidricos
Recursos hidricosRecursos hidricos
Recursos hidricos
 
Introdução Limnologia
Introdução LimnologiaIntrodução Limnologia
Introdução Limnologia
 
Qualidade de água
Qualidade de água Qualidade de água
Qualidade de água
 
Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2Águas Subterrâneas - Parte 2
Águas Subterrâneas - Parte 2
 
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico Balanço Hídrico
Balanço Hídrico
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricos
 
Gestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos HídricosGestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos Hídricos
 
Recursos hídricos na amazônia
Recursos hídricos na amazôniaRecursos hídricos na amazônia
Recursos hídricos na amazônia
 
Recursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRecursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no Brasil
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricos
 
Politica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasilPolitica de recursos hidricos no brasil
Politica de recursos hidricos no brasil
 
Conceitos sms
Conceitos smsConceitos sms
Conceitos sms
 
Aula rec hid gestao
Aula rec hid gestaoAula rec hid gestao
Aula rec hid gestao
 
Recursos energéticos
Recursos energéticosRecursos energéticos
Recursos energéticos
 
Aula 1 sms
Aula 1 smsAula 1 sms
Aula 1 sms
 

Semelhante a Ciclo hidrológico e seus processos

Ciclo Da áGua
Ciclo Da áGuaCiclo Da áGua
Ciclo Da áGuaecsette
 
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdfAula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdfSpiller3
 
Água subterrânea infiltração
Água subterrânea   infiltraçãoÁgua subterrânea   infiltração
Água subterrânea infiltraçãomarciotecsoma
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da águatecbio
 
escoamentesuperficial.docx
escoamentesuperficial.docxescoamentesuperficial.docx
escoamentesuperficial.docxssuser0b6a99
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da águatecbio
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoDanilo Max
 
Água subterrânea, IGM Portugal
Água subterrânea, IGM PortugalÁgua subterrânea, IGM Portugal
Água subterrânea, IGM PortugalCarol Daemon
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasAnabelafernandes
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológicokarolpoa
 

Semelhante a Ciclo hidrológico e seus processos (20)

Ciclo da agua
Ciclo da aguaCiclo da agua
Ciclo da agua
 
Ciclo hidrológico
Ciclo hidrológicoCiclo hidrológico
Ciclo hidrológico
 
Apostila cap6
Apostila cap6Apostila cap6
Apostila cap6
 
Ciclo Hidrologico
Ciclo HidrologicoCiclo Hidrologico
Ciclo Hidrologico
 
Ciclo Da áGua
Ciclo Da áGuaCiclo Da áGua
Ciclo Da áGua
 
Definição..
Definição..Definição..
Definição..
 
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdfAula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
 
Água subterrânea infiltração
Água subterrânea   infiltraçãoÁgua subterrânea   infiltração
Água subterrânea infiltração
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
 
escoamentesuperficial.docx
escoamentesuperficial.docxescoamentesuperficial.docx
escoamentesuperficial.docx
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
 
O ciclo da água
O ciclo da águaO ciclo da água
O ciclo da água
 
Hidrologia 2
Hidrologia 2Hidrologia 2
Hidrologia 2
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoApostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: Infiltração
 
Aula 4 hidrogeologia
Aula 4   hidrogeologiaAula 4   hidrogeologia
Aula 4 hidrogeologia
 
Água subterrânea, IGM Portugal
Água subterrânea, IGM PortugalÁgua subterrânea, IGM Portugal
Água subterrânea, IGM Portugal
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 

Ciclo hidrológico e seus processos

  • 2. CICLO HIDROLÓGICO  É o fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e a rotação terrestre, tendo como principais fases a precipitação, interceptação, infiltração, escoamento superficial e evapotranspiração.
  • 3.  É um sistema fechado em nível global, porém à medida que se considere área menor de drenagem, fica mais caracterizado o ciclo hidrológico como um ciclo aberto ao nível local.  O conceito do ciclo da água é o fundamento de toda ciência hidrológica, uma vez que considera que toda água da terra está inserida em um sistema de inter- relações contínuas, que se processam através de três estados da água: sólido, líquido e gasoso.
  • 4.  Afeta a parte superficial da crosta terrestre até aproximadamente 1 km de profundidade e a atmosfera até em 15 km de altitude (troposfera).  O intercâmbio entre as circulações da superfície terrestre e da atmosfera, fechando o ciclo hidrológico, ocorre em dois sentidos: a) no sentido superfície-atmosfera, onde o fluxo de água ocorre fundamentalmente na forma de vapor, como decorrência dos fenômenos de evaporação e transpiração, este último um fenômeno biológico; b) no sentido atmosfera-superfície, onde a transferência de água ocorre em qualquer estado físico, sendo mais significativas, em termos mundiais, as precipitações de chuva e neve.
  • 5.
  • 6.
  • 7. INTERCEPTAÇÃO  É a retenção de parte da precipitação acima da superfície do solo que pode ocorrer devido à vegetação ou outra forma de obstrução ao escoamento.  Interceptação pela vegetação – é mais intensa no início das precipitações, diminuindo no decorrer destas. Ocorre retenção das águas pelas ramas, troncos e folhas, depois de encharcados, começa o gotejamento.  Variações da interceptação pela vegetação – depende da intensidade e volume da chuva, bem como da fisionomia da cobertura vegetal.  Com 6,4 mm de chuva em floresta densa --- 80% é interceptado.  Com 25 mm de chuva em floresta densa -----30% é interceptado.  Floresta de coníferas intercepta mais que floresta caducifólia.  Gramados e plantio de cereais interceptam igual à floresta caducifólia.
  • 8. Importância da Interceptação pela vegetação.  Protege os solos e relevo dos processos erosivos.  Favorece a infiltração hídrica e a pedogênese.  Conserva as nascentes e margens dos cursos hídricos.  Melhora as condições microclimáticas mantendo a umidade atmosférica e edáfica.  Interceptação Artificial – efetuada por obras, residências ou infra- estrutura originadas pelas atividades humanas. Exemplos: telhados, galpões e residências, terrenos e quadras cimentadas, vias asfaltadas.  Influência da interceptação artificial.  Elimina ou reduz a infiltração hídrica no solo  Diminui o potencial hídrico dos mananciais subterrâneos  Aumenta a evaporação hídrica. (no caso dos açudes)  Amplia o volume das águas escoadas, podendo provocar transbordamento dos canais fluviais e reservatórios hídricos superficiais.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. INFILTRAÇÃO  Infiltração – processo de penetração da água nas camadas do solo. Inicialmente preenche as deficiências de umidade do solo sendo o excedente deslocado para baixo formando o lençol freático.  Drenagem interna do solo – todos os horizontes podem drenar através deles, a velocidade depende da permeabilidade do material. Fases da infiltração  Fase de intercâmbio – próximo à superfície sujeita a retornar por efeito de capilaridade  Fase de descida – movimento vertical dada à força da gravidade e do volume hídrico.  Fase de circulação – escoamento subterrâneo, com percolação da água e recarga de aqüíferos.
  • 13. Fatores que influem na infiltração  Umidade do solo,  Espessura da camada saturada,  Compactação do solo devida às chuvas ou atividade antrópica, formação de crostas na superfície do solo  Macroestrutura do solo  Fisionomia da cobertura vegetal, temperatura e vento e modelado do relevo.  Medidas de infiltração hídrica (mm/hora, mm/dia, m3/m2/dia).
  • 14. Aparelho de medição  Infiltrômetros  Tensiômetros – medida de tensão entre água e solo  Condutividade térmica, radioativa ou elétrica.  Pesagem úmida X pesagem seca, através de estufa em laboratório.
  • 15.
  • 16.
  • 17. CAPILARIDADE  Capilaridade é a subida (ou descida) de um líquido através de um tubo fino, que recebe o nome de capilar. Esse fenômeno é resultado da ação da interação das moléculas da água com o vidro (considerando que o tubo é de vidro). Essa interação depende de alguns parâmetros como o diâmetro do tubo (quanto mais fino, maior a aderência), o tipo de líquido e sua viscosidade, que, por sua vez depende da temperatura (mais quente, menos viscoso).
  • 18.  Isso se dá mais ou menos da seguinte forma: as moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo por causa das interações intermoleculares. Desse modo, o líquido fica "grudado" na parede.
  • 19.
  • 20. ESCOAMENTO SUPERFICIAL  É o segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas na superfície terrestre, impulsionado pela força da gravidade. Considera o movimento das águas a partir da chuva que com a saturação do solo pela umidade ou impermeabilidade do solo, se escoa pela superfície. Etapas do escoamento.  Pelicular laminar –- movimento de águas livres – formação de micro drenagem –torrentes –cursos de água -- rede de drenagem organizada.
  • 22. Padrões de Escoamento  Escoamento superficial – é o escoamento de água que ocorre nas encostas, quando o solo se torna saturado. Essa pode ser uma tradução para o termo inglês runoff. Ocorre quando a capacidade de infiltração da superfície do solo é excedida e não consegue mais absorver água.  Escoamento em lençol – é o escoamento de água de forma difusa, em uma encosta. O início do processo de escoamento se dá, quase sempre, dessa forma. Ou seja, nesse estágio ainda não há canalização escoamento das águas. O escoamento em lençol dá origem à erosão em lençol (laminar).  Escoamento concentrado – é o escoamento da água já organizada em sulcos e pequenos filetes, que irá evoluir na formação de ravinas e voçorocas constituindo a erosão linear.
  • 23.
  • 24.  Escoamento subsuperficial – é o fluxo de água que ocorre em subsuperfície. A água que percola no solo pode encontrar uma descontinuidade com menor permeabilidade e começar a escorrer lateralmente, dentro do solo em subsuperfície.  Escoamento fluvial – corresponde à quantidade total de água que alcança os cursos fluviais, incluindo o escoamento pluvial que á imediato, e quantidade de água que, pela infiltração, vai se juntar a ela, de modo lento.