Aula de Climatologia para o 3.o Período de Geologia da FINOM. Conteúdo baseado em TORRES, Fillipe e MACHADO, Pedro. Climatologia. São Paulo : Cencage Learning, 2011.
3. Frentes
• São regiões de transição ou "zonas limite" entre massas de ar
de propriedades ou características diferentes. Assim, as
propriedades do ar passam gradativamente de uma massa
para outra (mistura ou troca).
• No contato entre duas massas de ar de temperaturas
diferentes forma-se uma superfície de descontinuidade,
conhecida como superfície frontal.
• Essa descontinuidade é uma zona de transição, estreita e
inclinada, na qual os elementos meteorológicos variam mais
ou menos abruptamente.
• A linha ou zona de contato da superfície frontal com a
superfície do solo, ou qualquer outro plano horizontal, é
chamada de Frente.
4. • Essas descontinuidades frontais podem ser
classificadas, tendo-se como fundamentos o
seu deslocamento e as mudanças de
temperatura que elas causam, em frente fria,
frente quente e frente estacionária.
• A massa de ar de menor temperatura, e
consequentemente, maior densidade,
permanece em contato com a superfície do
solo, fazendo com que a massa de ar de maior
temperatura e menor densidade se eleve
sobre a superfície frontal.
5. Uma frente fria é uma descontinuidade frontal na qual
uma massa de ar de menor temperatura desloca, da
superfície do solo, uma massa de ar de maior
temperatura.
6. • Porque a frente fria é um
cavado de pressão baixa,
mudanças rápidas em
pressão podem ser
significantes em localizar a
posição da frente. A
pressão mais baixa
geralmente ocorre assim
que a frente passa sobre
uma estação
meteorológica.
• Se você vai de encontro à
frente de qualquer lado, a
pressão atmosférica desce,
e se você vem para fora da
frente, a pressão
atmosférica sobe.
7.
8. Frente quente é uma descontinuidade frontal na qual
uma massa de ar de menor temperatura é substituída,
de junto do solo, por uma massa de ar de maior
temperatura.
Em um mapa do tempo, a posição na superfície é
representada por uma linha com triângulos ou "dentes"
estendidos para o ar mais quente.
9. • À medida que a frente se
aproxima, o ar quente se
concentra mais próximo
da superfície, e nuvens
médias Alto-estratos e
Alto-cúmulos são
formadas. O processo da
chuva ou neve ocorre
quando as nuvens Alto-
estratos atingem sua
maior densidade. A
intensificação da
precipitação pode
ocorrer com a formação
das nuvens nimbos-
estratos.
10. • Frente estacionária é toda
descontinuidade frontal que
apresenta pequeno ou
nenhum deslocamento
horizontal.
• Quando o ar polar não tem
força para avançar mais para
o norte, nem o ar quente tem
energia suficiente para
empurrar a massa polar para
o sul (no caso do HS),
formam-se as frentes
estacionárias.
• Provocam chuvas
continuadas sobre a área em
que se localizam.
11. Eventos Oscilação Sul
El Niño e La Niña
• O ENOS, ou El Niño • O El Niño pode afetar o
Oscilação Sul resulta da clima regional e global,
interação atmosfera- mudando os padrões de
oceano associada ao vento a nível mundial, e
aumento acentuado da afetando assim, os
temperatura da regimes de chuva em
superfície do mar (TSM) regiões tropicais e de
e dos ventos alísios na latitudes médias.
região do Pacífico
oeste, próximo à
Austrália.
12. • Durante um evento El Niño, os
ventos alísios convergentes em
todo o Pacífico equatorial se
enfraquecem. Isto, por sua vez
diminui a corrente oceânica que
atrai água de superfície para
longe da costa ocidental da
América do Sul e reduz o
processo de ressurgência de frio,
a água rica em nutrientes, a partir
do mais profundo do oceano,
levando ao achatamento da
termoclina e permitindo que a
água quente da superfície
permaneça na parte oriental da
bacia oceânica.
13. • O La Niña é um fenômeno oceânico-atmosférico com
características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por
um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano
Pacífico Tropical.
• Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de
El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño
apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à
La Niña
• Na verdade, ocorre um ciclo de aquecimento /resfriamento
(respectivamente, “El Niño” e La-Niña”) da superfície do
oceano Pacífico ao longo dos anos.