1. O documento descreve o período medieval europeu entre os séculos V e XV, marcado pela formação e apogeu do sistema feudal após as invasões bárbaras. 2. Destaca-se o Império Carolíngio dos francos no século VIII-IX, que tentou reconstruir o Império Romano do Ocidente sob Carlos Magno. 3. A sociedade medieval era estamental e hierarquizada, baseada na posse da terra e nos laços de dependência entre nobres, senhores e servos dentro do sistema feudal.
2. ALTA (séc.V a X)
•invasões bárbaras
• descentralização política
• ruralização da sociedade
•formação do feudalismo
•consolidação da Igreja
BAIXA (séc.X a XV)
• Cruzadas
• renascimento comercial
• ressurgimento urbano
•crise do feudalismo
• surgimento da burguesia
3. OS POVOS BÁRBAROS:
• Povos fora das fronteiras (sem cultura
greco-romana).
• Germânicos – principal grupo (suevos,
lombardos, teutônicos, francos, godos,
visigodos, ostrogodos, vândalos,
burgúndios, anglos, saxões...).
• Economia agropastoril.
• Ausência de comércio e moeda.
4. Ausência de escrita.
Politeístas.
Inicialmente sem propriedade
privada.
Poder político = casta de
guerreiros.
Direito Consuetudinário
(tradição).
COMITATUS (laços de
dependência entre guerreiros).
5. 1 – CARACTERÍSTICAS
GERAIS:
• Formação e apogeu do
Feudalismo.
• Período de constantes
invasões e deslocamentos
populacionais.
• Síntese de elementos do
antigo Império Romano +
povos bárbaros +
cristianismo.
6. O IMPÉRIO CAROLÍNGIO ou REINO CRISTÃO
DOS FRANCOS
Atual França.
Único reino bárbaro relativamente duradouro.
Dinastia Merovíngia:
Clóvis (496) – conversão ao cristianismo.
Conquista da Gália.
Ruralização.
Distribuição de terras entre clero e nobreza.
Fragmentação do poder.
Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes
(incompetência administrativa).
Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio
7. Dinastia
Carolíngia
Pepino, o Breve
(751 – 768):
Expulsão dos
lombardos da
Península Itálica.
Doação para a
Igreja (Patrimônio
de São Pedro).
Apoio da Igreja.
8. Carlos Magno (768 – 814):
Auge.
Guerras de conquista.
Doações para nobres
(laços de dependência).
Centralização relativa.
9. Apoio da Igreja (expansão do cristianismo).
Tentativa de reconstruir o Império Romano
do Ocidente.
Divisão imperial em 300 partes (condados,
ducados e marcas).
Missi Dominici – funcionários imperiais
(burocracia).
Capitulares – leis imperiais.
CARLOS MAGNO
10. Luís, o Piedoso (814 – 841)
Renascimento carolíngio –
preservação de obras clássicas
em escolas eclesiásticas.
Enfraquecimento.
Agravamento da
descentralização política.
Disputas pela sucessão imperial após
morte de Luís, o Piedoso.
11. Tratado de Verdum
(843):
Divisão do Império:
OCIDENTE – Carlos,
o Calvo (atual França);
CENTRO – Lotário
(atuais Itália e Suíça);
ORIENTE – Luís, o
Germânico (atual
Alemanha).
13. Elementos feudais:
ROMANOS GERMÂNICOS
Clientela (dependência entre
servos e senhores)
Comitatus (dependência entre
nobres – base da suserania e
vassalagem)
Colonato (fixação na terra –
origem da servidão)
Subsistência (ausência de
comércio e moeda)
Vilas (grandes propriedades
rurais – origem dos feudos)
Economia agropastoril
Igreja Direito consuetudinário (tradição
oral)
14. Política: descentralização;
Ideologia:
Teocentrismo
IGREJA: maior instituição (atuante em todos os
setores)
Conformismo, continuismo
Ética paternalista cristã
15. Religião - Clero
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava
o cenário religioso. Detentora do poder
espiritual, a Igreja influenciava o modo de
pensar, a psicologia e as formas de
comportamento na Idade Média.
A igreja também tinha grande poder
econômico, pois possuía terras em grande
quantidade e até mesmo servos
trabalhando. Os monges viviam em
mosteiros e eram responsáveis pela
proteção espiritual da sociedade. Passavam
grande parte do tempo rezando e copiando
livros e a bíblia.
16. COMPONENTES ECONÔMICOS E
SOCIAIS.
- agrária e rural.
- auto-suficiente.
- feudo: unidade de produção
propriedade feudal ou senhorial.
- pouco uso de moeda.
- comércio reduzido localizado.
- baixo nível técnico.
- sistema trienal de rotação de
culturas: preservação do solo.
17. DEVERES DOS SERVOSDEVERES DOS SERVOS
Corvéia
Trabalho gratuito de 3 a 5 dias por
Semana no Manso Senhorial.
Talha Dar parte da produção (3/4) ao
Suserano.
Banalidades Pagamento, em espécie, pela
utilização
de instrumentos do Feudo.
18. TOSTÃO DE PEDRO
Dar 10 por cento da
produção feudal
para a Igreja
Católica.
Formariage Noite de núpcias do vassalo
é, na
verdade, do Suserano.
19. POLÍTICA:
* Descentralização política: fragmentação do
poder em função do parcelamento das terras.
- o rei exercia pouca influência.
- guerras contínuas: invasões e disputas pelo
poder.
- direito consuetudinário.
− Monarquias Feudais: poder particularizado,
laços de dependência pessoal, caráter simbólico
do poder real e fragmentação político-territorial.
20. • Sociedade:
– Estamental (posição social definida pelo nascimento).
– Poder vinculado à posse e extensão da terra.
– Laços de dependência pessoal:
SUSERANIA e VASSALAGEM (entre nobres);
SENHOR e SERVOS.
–CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação)
–NOBREZA: terra + poder político (defesa)
–SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades,
tostão de Pedro, dízimo, mão-morta, capitação,
formariage...) e VILÕES: quase servos, porém com
menos obrigações