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ALTA IDADE MÉDIA
1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• Formação e apogeu do Feudalismo.
• Período de constantes invasões e
deslocamentos populacionais.
• Síntese de elementos do antigo Império
Romano + povos bárbaros + cristianismo.
2 – OS POVOS BÁRBAROS:
•   Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana).
•   Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos, teutônicos, francos,
    godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, anglos, saxões...).
•   Economia agropastoril.
•   Ausência de comércio e moeda.
•   Ausência de escrita.
•   Politeístas.
•   Inicialmente sem propriedade privada.
•   Poder político = casta de guerreiros.
•   Direito Consuetudinário (tradição).
•   COMITATUS (laços de dependência entre guerreiros).
3 – O FEUDALISMO
 Economia: agrícola, auto-suficiente (subsistência), sem
  comércio e moeda.
 Unidade econômica básica: FEUDO (benefício).
     MANSO SENHORIAL – castelo + melhores terras.
     MANSO SERVIL – terras arrendadas (lotes = glebas ou
      tenências).
       MANSO COMUNAL – bosques e pastos (uso comum)




Visão interna da casa dos servos
•   Sociedade:
    –   Estamental (posição social definida pelo nascimento).
    –   Poder vinculado à posse e extensão da terra.
    –   Laços de dependência pessoal:
         SUSERANIA e VASSALAGEM (entre nobres);
         SENHOR e SERVOS.
– CLERO: terra + poder político + poder
ideológico (salvação)


    – NOBREZA: terra + poder político
    (defesa)

             – SERVOS: obrigações
             (corvéia, talha, banalidades, tostão
             de Pedro, dízimo, mão-
             morta, capitação, formariage...) e
             VILÕES: quase servos, porém com
             menos obrigações
   Política: descentralização;




   Ideologia:
      Teocentrismo
      IGREJA: maior instituição (atuante em todos os
       setores)
      Conformismo, continuismo
      Ética paternalista cristã
   Elementos feudais:
         ROMANOS                     GERMÂNICOS
Clientela (dependência entre   Comitatus (dependência entre
servos e senhores)             nobres – base da suserania e
                               vassalagem)
Colonato (fixação na terra –   Subsistência (ausência de
origem da servidão)            comércio e moeda)
Vilas (grandes propriedades    Economia agropastoril
rurais – origem dos feudos)
Igreja                         Direito consuetudinário (tradição
                               oral)
4 – O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO
  CRISTÃO DOS FRANCOS
 Atual França.
 Único reino bárbaro relativamente duradouro.
 Dinastia Merovíngea:
   Clóvis (496) – conversão ao cristianismo.
   Conquista da Gália.
   Ruralização.
   Distribuição de terras entre clero e nobreza.
           Fragmentação do poder.
       Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes
        (incompetência administrativa).
 Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio
    (espécies de “prefeitos” ou primeiro ministro).
   Carlos Martel (732) – Bloqueio aos árabes na França
    (Batalha de Poitiers).
 Dinastia Carolíngea

   Pepino, o Breve (751 – 768):
       Expulsão dos lombardos da Península Itálica.
       Doação para a Igreja (Patrimônio de São Pedro).

       Apoio da Igreja.
   Carlos Magno (768 – 814):
     Auge.
     Guerras de conquista.

     Doações para nobres (laços de dependência).

     Centralização relativa.

     Apoio da Igreja (expansão do cristianismo).

     Tentativa de reconstruir o Império Romano do Ocidente.

     Divisão imperial em 300 partes (condados, ducados e marcas).

     Missi Dominici – funcionários imperiais (burocracia).

     Capitulares – leis imperiais.
O IMPÉRIO CAROLÍNGEO
   Renascimento carolíngeo – preservação de obras clássicas em escolas
        eclesiásticas.
   Luís, o Piedoso (814 – 841)
     Enfraquecimento.
     Agravamento da descentralização política.

   Disputas pela sucessão imperial após morte de Luís, o
    Piedoso.
   Tratado de Verdum (843):
     Divisão do Império.
     OCIDENTE – Carlos, o Calvo (atual França);

     CENTRO – Lotário (atuais Itália e Suíça);

     ORIENTE – Luís, o Germânico (atual Alemanha).
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Alta Idade Média

  • 2. 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS: • Formação e apogeu do Feudalismo. • Período de constantes invasões e deslocamentos populacionais. • Síntese de elementos do antigo Império Romano + povos bárbaros + cristianismo.
  • 3. 2 – OS POVOS BÁRBAROS: • Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana). • Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos, teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, anglos, saxões...). • Economia agropastoril. • Ausência de comércio e moeda. • Ausência de escrita. • Politeístas. • Inicialmente sem propriedade privada. • Poder político = casta de guerreiros. • Direito Consuetudinário (tradição). • COMITATUS (laços de dependência entre guerreiros).
  • 4. 3 – O FEUDALISMO  Economia: agrícola, auto-suficiente (subsistência), sem comércio e moeda.  Unidade econômica básica: FEUDO (benefício).  MANSO SENHORIAL – castelo + melhores terras.  MANSO SERVIL – terras arrendadas (lotes = glebas ou tenências).  MANSO COMUNAL – bosques e pastos (uso comum) Visão interna da casa dos servos
  • 5. Sociedade: – Estamental (posição social definida pelo nascimento). – Poder vinculado à posse e extensão da terra. – Laços de dependência pessoal:  SUSERANIA e VASSALAGEM (entre nobres);  SENHOR e SERVOS.
  • 6. – CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação) – NOBREZA: terra + poder político (defesa) – SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão de Pedro, dízimo, mão- morta, capitação, formariage...) e VILÕES: quase servos, porém com menos obrigações
  • 7. Política: descentralização;  Ideologia:  Teocentrismo  IGREJA: maior instituição (atuante em todos os setores)  Conformismo, continuismo  Ética paternalista cristã
  • 8. Elementos feudais: ROMANOS GERMÂNICOS Clientela (dependência entre Comitatus (dependência entre servos e senhores) nobres – base da suserania e vassalagem) Colonato (fixação na terra – Subsistência (ausência de origem da servidão) comércio e moeda) Vilas (grandes propriedades Economia agropastoril rurais – origem dos feudos) Igreja Direito consuetudinário (tradição oral)
  • 9. 4 – O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCOS  Atual França.  Único reino bárbaro relativamente duradouro.  Dinastia Merovíngea:  Clóvis (496) – conversão ao cristianismo.  Conquista da Gália.  Ruralização.  Distribuição de terras entre clero e nobreza.  Fragmentação do poder.  Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes (incompetência administrativa).
  • 10.  Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio (espécies de “prefeitos” ou primeiro ministro).  Carlos Martel (732) – Bloqueio aos árabes na França (Batalha de Poitiers).  Dinastia Carolíngea  Pepino, o Breve (751 – 768):  Expulsão dos lombardos da Península Itálica.  Doação para a Igreja (Patrimônio de São Pedro).  Apoio da Igreja.
  • 11. Carlos Magno (768 – 814):  Auge.  Guerras de conquista.  Doações para nobres (laços de dependência).  Centralização relativa.  Apoio da Igreja (expansão do cristianismo).  Tentativa de reconstruir o Império Romano do Ocidente.  Divisão imperial em 300 partes (condados, ducados e marcas).  Missi Dominici – funcionários imperiais (burocracia).  Capitulares – leis imperiais.
  • 13. Renascimento carolíngeo – preservação de obras clássicas em escolas eclesiásticas.  Luís, o Piedoso (814 – 841)  Enfraquecimento.  Agravamento da descentralização política.  Disputas pela sucessão imperial após morte de Luís, o Piedoso.  Tratado de Verdum (843):  Divisão do Império.  OCIDENTE – Carlos, o Calvo (atual França);  CENTRO – Lotário (atuais Itália e Suíça);  ORIENTE – Luís, o Germânico (atual Alemanha).
  • 14. O TRATADO DE VERDUM