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A Civilização
Romana
Ascensão, Apogeu e
Decadência do
“Império de Mil Anos”
Prof. Lúcio Oliveira
1
2
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A civilização romana desenvolveu-se a partir da cidade
de Roma, localizada na Península Itálica. Esta fica
localizada no Sul da Europa, na região central do
Mediterrâneo.
3
 Povoamento:
 Nativos: lígures e sículos = aprox. 2000 aC
 Italiotas: latinos, sabinos, volscos, équos, etruscos
 Gregos
 Fases:
 Monarquia (753 – 509 aC)
 República (509 – 27 aC)
 Império (27 aC – 476 dC)
4
A MONARQUIA ROMANA
 Informações sobre reis são imprecisas
 Reis de existência não comprovada:
• Rômulo: fundador e conquistador
• Numa Pompílio,Túlio Hostílio, Anco Márcio
 Reis de existência comprovada:
• Lúcio Tarquínio, Sérvio Túlio,
Tarquínio, o Soberbo
5
A MONARQUIA ROMANA
 Origem mítica:
 “Eneida”, de Virgílio
 Romanos = descendentes de Enéias
 Alba Longa: reino originário de Roma
 Numitor: legitimidade ameaçada por Amúlio,
invasor e usurpador
 Rômulo a Remo, filhos da
princesa Réia Sílvia, lançados
no rio Tibre
 Reconquista de Alba Longa pelos
gêmeos e disputa para governar
um novo reino vencida por
Rômulo
6
A MONARQUIA ROMANA
 Origem factual:
 Aprox. 2000 a.C.: latinos ocupara a área central
da Pen. Itálica e fundaram várias vilas,
incluindo Roma (que talvez tenha sido uma
fortificação)
 Sec. VII aC: invasão etrusca e
consolidação de Roma como
cidade, resultando na
formação de um governo
organizado e politicamente
estruturado
7
A MONARQUIA ROMANA
 Estrutura:
 Assembleia Curiata: cidadãos (soldados)
agrupados em cúrias (conj. de 10 clãs) = era
reunida mediante convocação, elegia altos
funcionários, deliberava sobre leis
 Senado: conselho de anciãos
chefes dos clãs  propunha
leis e fiscalizava os reis
 Rei (Rex): chefe militar,
religioso e juiz
8
A MONARQUIA ROMANA
 Estrutura social:
 Patrícios: grandes proprietários que possuíam direitos políticos
e desempenhavam importantes funções públicas
 Clientes: livres que eram associados aos patrícios de forma
auxiliar/subalterna o gozavam de proteção em troca de apoio
 Plebeus: livres dedicados ao trabalho
produtivo e sem direitos políticos
 Escravos: devedores incapacitados
de cumprir seus débitos e prisioneiros
de guerra / eram considerados bens e
exerciam desde funções básicas à
especializadas
9
A REPÚBLICA ROMANA
 Instituições Políticas:
 Magistratura:
• Cônsules,
 Senado:
 Assembleias:
Pretores, Questores, Censores, Edis, Pontífices,
Ditadores
• Curial: religiosa
• Tribal: escolhia questores e edis
• Centurial: votava leis no Campo de Marte, participação
masculina e votos por centúrias
Nomeação de ministros, decretação de guerra,
representação diplomática, deliberação sobre
impostos...
10
A REPÚBLICA ROMANA
 Conquistas territoriais
 1ª fase: controle de toda Península Itálica
 2ª fase: Guerra contra Cartago / Guerras Púnicas (256-146 aC)
• Domínio sobre Cartago (ex-colônia fenícia / “punis” =
fenícios) asseguraria controle do Mediterrâneo
• 1ª etapa: submissão de Cartago ao
pagamento de tributos
• 2ª etapa: reação cartaginesa,
invasão à Roma e posterior
retomada romana até a
reconquista de territórios e
assinatura de rendição de Cartago
• 3ª etapa: submissão completa e
destruição da cidade de Cartago
11
 3ª fase:
• Frente ocidental: Ibéria e Gália
• Frente oriental: Macedônia,
Grécia e Ásia Menor
 Conquistas territoriais
12
Motivações das conquistas
romanas
•Necessidade de segurança face a vizinhos
mais poderosos (1ª fase).
•Procura de novas zonas agrícolas.
•Procura de novos mercados.
•Procura de mão-de-obra escrava.
•Ambição dos generais romanos, que queriam
glória e riqueza.
A integração dos povos dominados
À medida que os territórios iam sendo conquistados, os Romanos
procuravam conservá-los e integrar os povos dominados a sua
civilização. Para tal, usaram vários meios de integração.
Exército Romano – era permanente e
profissional; em muitos casos, contava com a
participação das populações conquistadas. Além
de conquistar os territórios, mantinha a paz
romana (pax romana).
13
Língua – o latim, língua oficial dos
romanos, passou a ser utilizado pela
maior parte das populações urbanas do
Império.
Rede de estradas - uma rede de
estradas construídas com lajes de pedra,
interligadas por pontes, também de pedra,
facilitava o contato entre todo o Império e
a sua capital («Todas os caminhos levam
a Roma»).
14
15
Construção de obras públicas –
construíram-se templos, aquedutos, termas,
teatros, o que aproximou o modo de vida das
populações dos hábitos romanos.
Direito Romano – todas as populações do Império ficaram sujeitas às
leis romanas.
Poder centralizado – submetendo todas as províncias ao sistema
administrativo republicano.
Extensão do direito de cidadania através das reformas -
isto dava às pessoas proteção legal, bem como o direito de eleger e poder
ser eleito nas assembléias locais.
16
Economia romana
A economia romana era urbana, pois toda
a produção era feita em função das
cidades. As cidades eram o centro da
vida no Império Romano.
A economia romana era comercial,
devido a importância do comércio.
Através do Mediterrâneo, dos rios
e das estradas romanas
circulavam produtos de todo o
território.
17
A economia romana era monetária, devido à
importância da moeda. A moeda servia para o
comércio, mas também para o pagamento dos
exércitos, para as obras públicas e para distribuir
pelos muitos cidadãos desocupados, que viviam
à custa do Estado.
A economia romana era essencialmente
escravista, pois a maior parte do
trabalho era assegurado pelos
escravos. Destacando sua diversidade e
dinamismo.
18
19
Expansionismo Romano
20
A REPÚBLICA ROMANA
 Consequências da expansão
 Ampliação da riqueza
 Mudança nos hábitos materiais
 Profissionalização do Exército
 Desenvolvimento da vida urbana
 Contatos com culturas e civilização (influência grega)
 Expansão do latifúndio
 Expansão do escravismo
 Ampliação das desigualdades sociais
21
A REPÚBLICA ROMANA
 Conflitos: patrícios X plebeus
 Patrícios controlavam instâncias políticas
 Plebeus garantiam a segurança de Roma
 Tomada de consciência por parte da plebe
 Ações: greves e atentados
 Resultados:
• Lei das 12 Tábulas (450 aC) = registro escrito da legislação
• Lei Canuléia (445 aC) = permitia casamento entre as classes
• Criação de Magistrados da Plebe / Tribunos da Plebe (366 aC =
1º Cônsul eleito)
• Lei Licínia (367 aC): explorar terras devolutas (ager publicus)
• Fim da escravidão por dívida (366 aC)
 494 a.C. – Revolta do monte sagrado (tribunos da plebe)
 286 a.C. – Plenitude civil aos plebeus
22
22
 Crise social e tensões políticas
 Aumento da miséria: componente da
instabilidade
 Massas populares e lideranças X elite patrícia
 Tibério Graco (133 aC): Lei agrária
limitando latifúndios e distribuindo
terras aos plebeus = assassinato por
lideranças patrícias e senadores
 Caio Graco (123 aC): tentativa de
ampliar participação de plebeus nas
instituições políticas e aprovação da Lei
Frumentária  saldo: assassinato de
Caio e perseguições a seus seguidores
A REPÚBLICA ROMANA
23
 Guerra Social (90 aC): reação a Marcus Lívio Drusus,
seguidor dos ideais dos Gracos
 Massas populares contra forças do exército romano
 Roma obrigada a ceder cidadania para atenuar tensões
 Revolta dos escravos
• 136-132 aC: formação de um movimento organizado
que chegou a dominar cidades – e posteriormente
sufocado pelo exército
• Revolta da Spártaco (73-71 aC): causou transtornos que
abalaram a ordem institucional romana
A REPÚBLICA ROMANA
24
 Tensões sociais  desordem pública
 Crise de poder no Senado e nas instituições da magistratura
 Militares: ascensão política
 Mário: prestígio obtido por vitórias externas empregado
para domínio do poder em Roma
• Instituiu soldo para legionários
• Alta popularidade
• Eleito cônsul ilegalmente 6 vezes consecutivas
• Herdeiro político: César
 Sila: herói em vitória sobre aliados revoltados
• Rival de Mário e manteve-se ilegalmente como
ditador vitalício de 82-79 aC
A REPÚBLICA ROMANA
25
 Ascensão de Júlio César
 General de prestígio e herdeiro de tradicional família romana
 Formação do Primeiro Triunvirato (59 aC) juntamente com Crasso
e Pompeu
 César: ampliação territorial no oeste (tomada de toda a Gália e
parte da Bretanha) = maior prestígio entre a população
 53 aC: morte de Crasso após derrota na Pártia = Pompeu e Senado
tentaram isolar César
 Estratégia populista no exílio e invasão à Roma, tornando-se
ditador vitalício em 46 aC
 Reformas no Estado, ampliou cidadania para povos dominados,
distribuiu terras, fez grandes obras públicas
 temor de republicanos: tentativa de César tornar-se rei
 44 aC: assassinato
A REPÚBLICA ROMANA
26
A REPÚBLICA ROMANA
Júlio César
Crasso
Pompeu
27
 A ascensão de Otávio
 Herdeiro “acidental” de César
 Membro do Segundo Triunvirato ao lado de Marco Antônio e Lépido
 Perseguições aos adversários de César
 Tentativas de Lépido e Marco Antônio de isolar Otávio
 Aliança de Marco Antônio e Cleópatra
 Guerra entre Otávio e Marco
Antônio = derrota de Marco Antonio
(31 aC) e anexação do Egito =
consagração de Otávio, acumulando
poderes além de qualquer outro
governante anterior
A REPÚBLICA ROMANA
28
O IMPÉRIO
ROMANO
Alto Império
27 a.C - 235
Baixo Império
235 - 476
ALTO IMPÉRIO:
relativa estabilidade, relativa
paz entre províncias e
conquistas.
BAIXO IMPÉRIO:
Crises econômicas, lutas sociais,
instabilidade política e invasões
bárbaras.
Moedas do
Império Romano
29
30
31
 Augusto: 27 a.C – 14 d.C
 DINASTIA JÚLIO-CLAUDIANA: Dificuldades
políticas
• Tibério (14 – 37);
• Calígula (37 – 41);
• Cláudio (41 – 54);
• Nero (54 – 69);
 69 – O ano dos quatro imperadores: Galba,
Otto, Vitelius e Vespasiano (início de nova
dinastia, dezembro de 69)
O IMPÉRIO ROMANO
32
 DINASTIA DOS FLÁVIOS: Equilíbrio econômico e
relativa tranquilidade.
• Vespasiano (69 – 79);
• Tito (79 – 81);
• Domiciano (81 – 96).
 DINASTIA DOS ANTONINOS: Estabilidade e
governos prósperos.
• Nerva (96 – 98);
• Trajano (98 – 117);
• Adriano (117 – 138);
• Antonio Pio (138 – 161);
• Marco Aurélio (161 – 180);
• Cômodo (180 – 192).
O IMPÉRIO ROMANO
33
Expansionismo Romano
34
 DINASTIA DOS SEVEROS: Crises de poder, distúrbios
nas fronteiras, problemas econômicos.
• Septímio Severo (193 – 211);
• Caracala (211 – 217);
• Macrinus e Diadumenianus (217 – 218);
• Heliogabus (218 – 219);
• Selêuco, Urânio, Gélio Máximo, Verus (219 – 222);
• Severo Alexandre (222 – 235);
O IMPÉRIO ROMANO
35
À medida que o braço escravo foi se tornando cada vez
mais escasso, os proprietários começaram a arrendar
partes das suas terras a trabalhadores livres
denominados colonos. Estes eram, geralmente,
elementos da plebe urbana, ex-escravos ou camponeses
empobrecidos que buscavam a proteção dos senhores
das grandes propriedades rurais denominadas vilas.
A crise do escravismo e o advento do colonato
resultaram na diminuição da produção e no declínio do
comércio. Apesar de tudo isso, o Império Romano ainda
conservou-se unido por mais de meio século.
O COLONATO
36
A relação de dependência entre o trabalhador rural e o
proprietário era chamada de patrocinium e, com ela, os
latifundiários tomavam para si algumas atribuições do
Estado.
Os colonos estavam vinculados aos lotes em que
trabalhavam, não podendo ser vendidos sem a terra e nem a
terra vendida sem eles. Assim, como pode-se perceber, as
raízes da servidão medieval encontram-se na generalização
dessa prática.
O COLONATO
37
O IMPÉRIO ROMANO
 O Baixo Império  Longo período de
decadência de Roma
• Crises políticas: sem critério definido para sucessão;
• Colapso do escravismo;
• Economia em crise: impostos altos e inflação;
• Fronteiras desprotegidas: falta de soldados;
• Difusão do Cristianismo;
• Queda nas atividades produtivas;
• População urbana: migração para
o interior.
38
O IMPÉRIO ROMANO
Tentativas de reformas:
Diocleciano (284 – 312): Tetrarquia – governo por 2
imperadores Augustos e auxiliados por 2 Césares em um
império dividido em duas partes (Ocidente e Oriente). Os
imperadores governariam por até 20 anos, quando os
Césares assumiriam o poder e reiniciariam o ciclo.
Projeto abandonado pelos sucessores.
Teodósio (378 – 395):
Divisão do Império e
oficialização do
Cristianismo como
religião oficial.
Constantino (313 – 337):
Reunificou o império,
transferiu a capital para
Constantinopla e legalizou o
Cristianismo.
39
O Cristianismo
O Cristianismo surgiu durante o Alto Império na Palestina.
Os judeus acreditavam que Deus enviaria um Messias para libertá-los da
dominação e exploração romana.
Nesse contexto nasceu Jesus. Diferente de outros mestres ia até os necessitados e
não esperava que viessem até ele.
Sua popularidade ameaçava os sacerdotes judeus, que o denunciaram para as
autoridades romanas como um revolucionário.
Após sua morte nasceu a Igreja Cristão Primitiva, fundada por Pedro, primeiro
Bispo de Roma.
Em 313, o Imperador Constantino, através do Edito de Milão, liberou os cultos
cristãos e em 391 o Imperador Teodósio, proibiu todos as outras religiões e adotou
o Cristianismo como religião oficial.
Os cristãos recusavam-se a participar das cerimônias romanas e não reconheciam
a divindade dos imperadores. O cristianismo contrariava os interesses do Império.
Por isso, a Igreja foi violentamente perseguida.
40
A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO
Em 476, após enfrentar sucessivas invasões, o Império
Romano do Ocidente foi definitivamente derrubado pelos
hérulos, tribo germânica que se estabeleceu dentro dos
limites de Roma.
Rômulo
Augústulo,
último
imperador
romano.
Enquanto a parte ocidental de Roma
estava em ruína, o Império Romano do
Oriente conseguiu manter-se firme,
passando a ser reconhecido como
Império Bizantino, existindo até 1453,
quando foi derrubado pelos islâmicos.
Moeda cunhada após
a conquista dos
hérulos, expondo a
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Civilização Romana

  • 1. A Civilização Romana Ascensão, Apogeu e Decadência do “Império de Mil Anos” Prof. Lúcio Oliveira 1
  • 2. 2
  • 3. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA A civilização romana desenvolveu-se a partir da cidade de Roma, localizada na Península Itálica. Esta fica localizada no Sul da Europa, na região central do Mediterrâneo. 3
  • 4.  Povoamento:  Nativos: lígures e sículos = aprox. 2000 aC  Italiotas: latinos, sabinos, volscos, équos, etruscos  Gregos  Fases:  Monarquia (753 – 509 aC)  República (509 – 27 aC)  Império (27 aC – 476 dC) 4
  • 5. A MONARQUIA ROMANA  Informações sobre reis são imprecisas  Reis de existência não comprovada: • Rômulo: fundador e conquistador • Numa Pompílio,Túlio Hostílio, Anco Márcio  Reis de existência comprovada: • Lúcio Tarquínio, Sérvio Túlio, Tarquínio, o Soberbo 5
  • 6. A MONARQUIA ROMANA  Origem mítica:  “Eneida”, de Virgílio  Romanos = descendentes de Enéias  Alba Longa: reino originário de Roma  Numitor: legitimidade ameaçada por Amúlio, invasor e usurpador  Rômulo a Remo, filhos da princesa Réia Sílvia, lançados no rio Tibre  Reconquista de Alba Longa pelos gêmeos e disputa para governar um novo reino vencida por Rômulo 6
  • 7. A MONARQUIA ROMANA  Origem factual:  Aprox. 2000 a.C.: latinos ocupara a área central da Pen. Itálica e fundaram várias vilas, incluindo Roma (que talvez tenha sido uma fortificação)  Sec. VII aC: invasão etrusca e consolidação de Roma como cidade, resultando na formação de um governo organizado e politicamente estruturado 7
  • 8. A MONARQUIA ROMANA  Estrutura:  Assembleia Curiata: cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conj. de 10 clãs) = era reunida mediante convocação, elegia altos funcionários, deliberava sobre leis  Senado: conselho de anciãos chefes dos clãs  propunha leis e fiscalizava os reis  Rei (Rex): chefe militar, religioso e juiz 8
  • 9. A MONARQUIA ROMANA  Estrutura social:  Patrícios: grandes proprietários que possuíam direitos políticos e desempenhavam importantes funções públicas  Clientes: livres que eram associados aos patrícios de forma auxiliar/subalterna o gozavam de proteção em troca de apoio  Plebeus: livres dedicados ao trabalho produtivo e sem direitos políticos  Escravos: devedores incapacitados de cumprir seus débitos e prisioneiros de guerra / eram considerados bens e exerciam desde funções básicas à especializadas 9
  • 10. A REPÚBLICA ROMANA  Instituições Políticas:  Magistratura: • Cônsules,  Senado:  Assembleias: Pretores, Questores, Censores, Edis, Pontífices, Ditadores • Curial: religiosa • Tribal: escolhia questores e edis • Centurial: votava leis no Campo de Marte, participação masculina e votos por centúrias Nomeação de ministros, decretação de guerra, representação diplomática, deliberação sobre impostos... 10
  • 11. A REPÚBLICA ROMANA  Conquistas territoriais  1ª fase: controle de toda Península Itálica  2ª fase: Guerra contra Cartago / Guerras Púnicas (256-146 aC) • Domínio sobre Cartago (ex-colônia fenícia / “punis” = fenícios) asseguraria controle do Mediterrâneo • 1ª etapa: submissão de Cartago ao pagamento de tributos • 2ª etapa: reação cartaginesa, invasão à Roma e posterior retomada romana até a reconquista de territórios e assinatura de rendição de Cartago • 3ª etapa: submissão completa e destruição da cidade de Cartago 11
  • 12.  3ª fase: • Frente ocidental: Ibéria e Gália • Frente oriental: Macedônia, Grécia e Ásia Menor  Conquistas territoriais 12 Motivações das conquistas romanas •Necessidade de segurança face a vizinhos mais poderosos (1ª fase). •Procura de novas zonas agrícolas. •Procura de novos mercados. •Procura de mão-de-obra escrava. •Ambição dos generais romanos, que queriam glória e riqueza.
  • 13. A integração dos povos dominados À medida que os territórios iam sendo conquistados, os Romanos procuravam conservá-los e integrar os povos dominados a sua civilização. Para tal, usaram vários meios de integração. Exército Romano – era permanente e profissional; em muitos casos, contava com a participação das populações conquistadas. Além de conquistar os territórios, mantinha a paz romana (pax romana). 13
  • 14. Língua – o latim, língua oficial dos romanos, passou a ser utilizado pela maior parte das populações urbanas do Império. Rede de estradas - uma rede de estradas construídas com lajes de pedra, interligadas por pontes, também de pedra, facilitava o contato entre todo o Império e a sua capital («Todas os caminhos levam a Roma»). 14
  • 15. 15
  • 16. Construção de obras públicas – construíram-se templos, aquedutos, termas, teatros, o que aproximou o modo de vida das populações dos hábitos romanos. Direito Romano – todas as populações do Império ficaram sujeitas às leis romanas. Poder centralizado – submetendo todas as províncias ao sistema administrativo republicano. Extensão do direito de cidadania através das reformas - isto dava às pessoas proteção legal, bem como o direito de eleger e poder ser eleito nas assembléias locais. 16
  • 17. Economia romana A economia romana era urbana, pois toda a produção era feita em função das cidades. As cidades eram o centro da vida no Império Romano. A economia romana era comercial, devido a importância do comércio. Através do Mediterrâneo, dos rios e das estradas romanas circulavam produtos de todo o território. 17
  • 18. A economia romana era monetária, devido à importância da moeda. A moeda servia para o comércio, mas também para o pagamento dos exércitos, para as obras públicas e para distribuir pelos muitos cidadãos desocupados, que viviam à custa do Estado. A economia romana era essencialmente escravista, pois a maior parte do trabalho era assegurado pelos escravos. Destacando sua diversidade e dinamismo. 18
  • 19. 19
  • 21. A REPÚBLICA ROMANA  Consequências da expansão  Ampliação da riqueza  Mudança nos hábitos materiais  Profissionalização do Exército  Desenvolvimento da vida urbana  Contatos com culturas e civilização (influência grega)  Expansão do latifúndio  Expansão do escravismo  Ampliação das desigualdades sociais 21
  • 22. A REPÚBLICA ROMANA  Conflitos: patrícios X plebeus  Patrícios controlavam instâncias políticas  Plebeus garantiam a segurança de Roma  Tomada de consciência por parte da plebe  Ações: greves e atentados  Resultados: • Lei das 12 Tábulas (450 aC) = registro escrito da legislação • Lei Canuléia (445 aC) = permitia casamento entre as classes • Criação de Magistrados da Plebe / Tribunos da Plebe (366 aC = 1º Cônsul eleito) • Lei Licínia (367 aC): explorar terras devolutas (ager publicus) • Fim da escravidão por dívida (366 aC)  494 a.C. – Revolta do monte sagrado (tribunos da plebe)  286 a.C. – Plenitude civil aos plebeus 22 22
  • 23.  Crise social e tensões políticas  Aumento da miséria: componente da instabilidade  Massas populares e lideranças X elite patrícia  Tibério Graco (133 aC): Lei agrária limitando latifúndios e distribuindo terras aos plebeus = assassinato por lideranças patrícias e senadores  Caio Graco (123 aC): tentativa de ampliar participação de plebeus nas instituições políticas e aprovação da Lei Frumentária  saldo: assassinato de Caio e perseguições a seus seguidores A REPÚBLICA ROMANA 23
  • 24.  Guerra Social (90 aC): reação a Marcus Lívio Drusus, seguidor dos ideais dos Gracos  Massas populares contra forças do exército romano  Roma obrigada a ceder cidadania para atenuar tensões  Revolta dos escravos • 136-132 aC: formação de um movimento organizado que chegou a dominar cidades – e posteriormente sufocado pelo exército • Revolta da Spártaco (73-71 aC): causou transtornos que abalaram a ordem institucional romana A REPÚBLICA ROMANA 24
  • 25.  Tensões sociais  desordem pública  Crise de poder no Senado e nas instituições da magistratura  Militares: ascensão política  Mário: prestígio obtido por vitórias externas empregado para domínio do poder em Roma • Instituiu soldo para legionários • Alta popularidade • Eleito cônsul ilegalmente 6 vezes consecutivas • Herdeiro político: César  Sila: herói em vitória sobre aliados revoltados • Rival de Mário e manteve-se ilegalmente como ditador vitalício de 82-79 aC A REPÚBLICA ROMANA 25
  • 26.  Ascensão de Júlio César  General de prestígio e herdeiro de tradicional família romana  Formação do Primeiro Triunvirato (59 aC) juntamente com Crasso e Pompeu  César: ampliação territorial no oeste (tomada de toda a Gália e parte da Bretanha) = maior prestígio entre a população  53 aC: morte de Crasso após derrota na Pártia = Pompeu e Senado tentaram isolar César  Estratégia populista no exílio e invasão à Roma, tornando-se ditador vitalício em 46 aC  Reformas no Estado, ampliou cidadania para povos dominados, distribuiu terras, fez grandes obras públicas  temor de republicanos: tentativa de César tornar-se rei  44 aC: assassinato A REPÚBLICA ROMANA 26
  • 27. A REPÚBLICA ROMANA Júlio César Crasso Pompeu 27
  • 28.  A ascensão de Otávio  Herdeiro “acidental” de César  Membro do Segundo Triunvirato ao lado de Marco Antônio e Lépido  Perseguições aos adversários de César  Tentativas de Lépido e Marco Antônio de isolar Otávio  Aliança de Marco Antônio e Cleópatra  Guerra entre Otávio e Marco Antônio = derrota de Marco Antonio (31 aC) e anexação do Egito = consagração de Otávio, acumulando poderes além de qualquer outro governante anterior A REPÚBLICA ROMANA 28
  • 29. O IMPÉRIO ROMANO Alto Império 27 a.C - 235 Baixo Império 235 - 476 ALTO IMPÉRIO: relativa estabilidade, relativa paz entre províncias e conquistas. BAIXO IMPÉRIO: Crises econômicas, lutas sociais, instabilidade política e invasões bárbaras. Moedas do Império Romano 29
  • 30. 30
  • 31. 31
  • 32.  Augusto: 27 a.C – 14 d.C  DINASTIA JÚLIO-CLAUDIANA: Dificuldades políticas • Tibério (14 – 37); • Calígula (37 – 41); • Cláudio (41 – 54); • Nero (54 – 69);  69 – O ano dos quatro imperadores: Galba, Otto, Vitelius e Vespasiano (início de nova dinastia, dezembro de 69) O IMPÉRIO ROMANO 32
  • 33.  DINASTIA DOS FLÁVIOS: Equilíbrio econômico e relativa tranquilidade. • Vespasiano (69 – 79); • Tito (79 – 81); • Domiciano (81 – 96).  DINASTIA DOS ANTONINOS: Estabilidade e governos prósperos. • Nerva (96 – 98); • Trajano (98 – 117); • Adriano (117 – 138); • Antonio Pio (138 – 161); • Marco Aurélio (161 – 180); • Cômodo (180 – 192). O IMPÉRIO ROMANO 33
  • 35.  DINASTIA DOS SEVEROS: Crises de poder, distúrbios nas fronteiras, problemas econômicos. • Septímio Severo (193 – 211); • Caracala (211 – 217); • Macrinus e Diadumenianus (217 – 218); • Heliogabus (218 – 219); • Selêuco, Urânio, Gélio Máximo, Verus (219 – 222); • Severo Alexandre (222 – 235); O IMPÉRIO ROMANO 35
  • 36. À medida que o braço escravo foi se tornando cada vez mais escasso, os proprietários começaram a arrendar partes das suas terras a trabalhadores livres denominados colonos. Estes eram, geralmente, elementos da plebe urbana, ex-escravos ou camponeses empobrecidos que buscavam a proteção dos senhores das grandes propriedades rurais denominadas vilas. A crise do escravismo e o advento do colonato resultaram na diminuição da produção e no declínio do comércio. Apesar de tudo isso, o Império Romano ainda conservou-se unido por mais de meio século. O COLONATO 36
  • 37. A relação de dependência entre o trabalhador rural e o proprietário era chamada de patrocinium e, com ela, os latifundiários tomavam para si algumas atribuições do Estado. Os colonos estavam vinculados aos lotes em que trabalhavam, não podendo ser vendidos sem a terra e nem a terra vendida sem eles. Assim, como pode-se perceber, as raízes da servidão medieval encontram-se na generalização dessa prática. O COLONATO 37
  • 38. O IMPÉRIO ROMANO  O Baixo Império  Longo período de decadência de Roma • Crises políticas: sem critério definido para sucessão; • Colapso do escravismo; • Economia em crise: impostos altos e inflação; • Fronteiras desprotegidas: falta de soldados; • Difusão do Cristianismo; • Queda nas atividades produtivas; • População urbana: migração para o interior. 38
  • 39. O IMPÉRIO ROMANO Tentativas de reformas: Diocleciano (284 – 312): Tetrarquia – governo por 2 imperadores Augustos e auxiliados por 2 Césares em um império dividido em duas partes (Ocidente e Oriente). Os imperadores governariam por até 20 anos, quando os Césares assumiriam o poder e reiniciariam o ciclo. Projeto abandonado pelos sucessores. Teodósio (378 – 395): Divisão do Império e oficialização do Cristianismo como religião oficial. Constantino (313 – 337): Reunificou o império, transferiu a capital para Constantinopla e legalizou o Cristianismo. 39
  • 40. O Cristianismo O Cristianismo surgiu durante o Alto Império na Palestina. Os judeus acreditavam que Deus enviaria um Messias para libertá-los da dominação e exploração romana. Nesse contexto nasceu Jesus. Diferente de outros mestres ia até os necessitados e não esperava que viessem até ele. Sua popularidade ameaçava os sacerdotes judeus, que o denunciaram para as autoridades romanas como um revolucionário. Após sua morte nasceu a Igreja Cristão Primitiva, fundada por Pedro, primeiro Bispo de Roma. Em 313, o Imperador Constantino, através do Edito de Milão, liberou os cultos cristãos e em 391 o Imperador Teodósio, proibiu todos as outras religiões e adotou o Cristianismo como religião oficial. Os cristãos recusavam-se a participar das cerimônias romanas e não reconheciam a divindade dos imperadores. O cristianismo contrariava os interesses do Império. Por isso, a Igreja foi violentamente perseguida. 40
  • 41. A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO Em 476, após enfrentar sucessivas invasões, o Império Romano do Ocidente foi definitivamente derrubado pelos hérulos, tribo germânica que se estabeleceu dentro dos limites de Roma. Rômulo Augústulo, último imperador romano. Enquanto a parte ocidental de Roma estava em ruína, o Império Romano do Oriente conseguiu manter-se firme, passando a ser reconhecido como Império Bizantino, existindo até 1453, quando foi derrubado pelos islâmicos. Moeda cunhada após a conquista dos hérulos, expondo a face do rei Odoacro 41
  • 43. 43
  • 44.
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