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• Por favor, usar a tolerância
– Exame de Português é contingente (e
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QUE CONTEÚDOS LITERÁRIOS DO 10.º
ANO PODEM SAIR (nas perguntas 4 e 5)?
Camões lírico (saiu uma vez)
Contemporâneos (já saíram Sophia Andresen, Nuno
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4.
De acordo com as duas quadras, o
sujeito poético:
– entende a vida como uma experiência longa
e cada vez mais penosa;
– toma consciência da aproximação do termo
da sua vida;
– faz um balanço negativo da existência com
base na experiência passada;
– toma consciência de que a vida vai
perdendo qualidade;
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Completa a resposta 5:
5.
O verso «qualquer grande
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esperança acaba por se revelar ilusória.
Esta ideia concretiza-se nos dois
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como um objetivo que se persegue, num
caminho em que o sujeito cai e se
levanta, até que o próprio bem desejado
se perde de vista e o desânimo vence.
Oitava Soneto medida nova
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«Sermão de Santo António» (de Vieira)
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Eça de Queirós
1.
Releia o excerto desde o início até
«por diante?» (linha 7). Apresente os
traços caracterizadores da Rémora,
fundamentando a sua resposta com
citações do texto.
Cenário de resposta
De acordo com o conteúdo das linhas 1 a
7, a Rémora é um peixe:
– de pequeno porte – «tão pequeno no
corpo» (l. 4); «não sendo maior de um
palmo» (l. 4);
– detentor de muita força e muito poder,
sendo capaz de imobilizar uma nau – «tão
grande na força e no poder» (l. 4); «se se
pega ao leme de uma Nau da Índia [...] a
prende e amarra mais que as mesmas
âncoras» (ll. 5-6).
1.
O orador destaca como
características da rémora a sua pequenez
(«tão pequeno no corpo», l. 4; «não sendo
maior de um palmo», l. 4) e o facto de ser,
ainda assim, detentora de muita força e
muito poder, de tal modo que consegue
imobilizar uma nau («tão grande na força e
no poder», l. 4; «se se pega ao leme de
uma Nau da Índia [...] a prende e amarra
mais que as mesmas âncoras», ll. 5-6).
2. A analogia entre a língua de Santo
António e a Rémora constrói-se com base
num elemento comum — a ideia de força
e de poder, associada à humildade e
pequenez do corpo. Assim, a Rémora,
apesar de pequena, é capaz de imobilizar
uma nau, sendo «freio da Nau» (l. 13), e de
reorientar o seu trajeto, sendo «leme do
leme» (l. 13); a língua de Santo António,
com o seu poder persuasivo, é capaz de
travar as paixões humanas, orientando,
segundo a razão, as ações dos homens.
3. Através da alegoria das naus, Vieira
representa os pecados da soberba e da
vingança. A Nau Soberba, manifestação de
vaidade, arrogância e altivez, é representada
pelas «velas inchadas do vento» (l. 18); a nau
desfeita nos baixos representa a inevitabilidade
do desastre a que este pecado conduz. A Nau
Vingança, associada à guerra e à violência, é
representada pela exibição bélica («a artilharia
abocada e os bota-fogos acesos», ll. 21-22); a
destruição provocada pela batalha é a
consequência a que este pecado conduz.
4 partes (x 11 estrofes)
Progressão na noite (do crepúsculo até
às «horas mortas»)
Ave-Marias = cair da noite (18 horas)
Noite fechada = início da noite escura
Ao Gás = noite avança
Horas mortas = noite absoluta
pós-de-arroz
pó de arroz / pós de arroz
dia a dia
auto de fé
fim de semana
…
III
Ao gás
E saio. A noite pesa, esmaga. Nos
Passeios de lajedo arrastam-se as impuras.
Ó moles hospitais! Sai das embocaduras
Um sopro que arripia os ombros quase nus.
Cercam-me as lojas, tépidas. Eu penso
Ver círios laterais, ver filas de capelas,
Com santos e fiéis, andores, ramos, velas,
Em uma catedral de um comprimento imenso.
As burguesinhas do Catolicismo
Resvalam pelo chão minado pelos canos;
E lembram-me, ao chorar doente dos pianos,
As freiras que os jejuns matavam de histerismo.
Num cutileiro, de avental, ao torno,
Um forjador maneja um malho, rubramente;
E de uma padaria exala-se, inda quente,
Um cheiro salutar e honesto a pão no forno.
E eu que medito um livro que exacerbe,
Quisera que o real e a análise mo dessem;
Casas de confecções e modas resplandecem;
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Longas descidas! Não poder pintar
Com versos magistrais, salubres e sinceros,
A esguia difusão dos vossos reverberos,
E a vossa palidez romântica e lunar!
Que grande cobra, a lúbrica pessoa,
Que espartilhada escolhe uns xales com debuxo!
Sua excelência atrai, magnética, entre luxo,
Que ao longo dos balcões de mogno se amontoa.
E aquela velha, de bandós! Por vezes,
A sua traine imita um leque antigo, aberto,
Nas barras verticais, a duas tintas. Perto,
Escarvam, à vitória, os seus mecklemburgueses.
Desdobram-se tecidos estrangeiros;
Plantas ornamentais secam nos mostradores;
Flocos de pós-de-arroz pairam sufocadores,
E em nuvens de cetins requebram-se os caixeiros.
Mas tudo cansa! Apagam-se nas frentes
Os candelabros, como estrelas, pouco a pouco;
Da solidão regouga um cauteleiro rouco;
Tornam-se mausoléus as armações fulgentes.
«Dó da miséria!... Compaixão de mim!...»
E, nas esquinas, calvo, eterno, sem repouso,
Pede-me esmola um homenzinho idoso,
Meu velho professor nas aulas de Latim!
embocaduras = entradas de ruas;
rubramente = afogueadamente (?) [rubro = cor de
fogo, vermelho vivo] || ratoneiro = gatuno;
imberbe = sem barba (talvez, portanto, jovem);
salubres = saudáveis; || reverberos = brilhos;
lúbrica = sensual, lasciva;
debuxo = chapa para estampar tecidos; esboço
bandós = as duas partes em que se divide o
cabelo por meio de risca da testa à nuca;
traîne = cauda do vestido;
escarvar = escavar superficialmente;
mecklemburgueses = cavalos importados da
região de Mecklemburg (na Alemanha)
1.
O poema desenvolve-se acompanhan-
do o deambular do sujeito poético pelas
ruas da cidade — «Passeios de lajedo» (v.
2), «as embocaduras» (v. 3), «Cercam-me
as lojas» (v. 5) — num determinado perío-
do do dia, a noite — «A noite pesa, esma-
ga» (v. 1). O próprio título desta terceira
parte de «O Sentimento dum Ocidental»,
«Ao gás», remete para esse momento em
que a luz natural já desaparecera e ficara
apenas a iluminação artificial usada à
época.
Na primeira parte de «O sentimento
de um ocidental», o sujeito poético
iniciara as suas deambulações «ao
entardecer». Agora, nesta terceira parte,
já «a noite pesa» e as ruas são
iluminadas por candeeiros a gás. «Ao
gás» significa que a cidade é vista sob a
iluminação propiciada por esses
candeeiros.
Os aspetos da cidade descritos nas
três primeiras estrofes têm sobre o «eu»
um efeito doentio e opressivo («esmaga»,
«arrepia», «cercam-me», ...). Ao contrário,
na quarta quadra surgem elementos com
conotação mais otimista, benfazejos e
revigorantes. Do trabalho do forjador e,
sobretudo, da padaria, parece o sujeito
poético extrair energia, «um cheiro salutar
e honesto».
2.
São vários os tipos sociais que «povoam» o
texto: as impuras (v. 2), as burguesinhas (v. 9), a
mulher «magnética» (v. 27; «a lúbrica pessoa», v.
25), a adolescente de tranças (v. 28) e a velha de
bandós (v. 29) constituem o leque feminino de
personagens. A par, surgem outras figuras como
o forjador (v. 14), o «ratoneiro imberbe» (v. 20),
os caixeiros (v. 36), o cauteleiro (l. 39) e o «velho
professor», agora um pobre pedinte (vv. 43-44),
depois dos péssimos exames que os seus alu-
nos da ESJGF fizeram (precisamente, porque ele
os distraía a lerem frases absurdas como esta).
3.
Das várias figuras femininas referidas,
talvez a mulher «magnética» (v. 27) seja aquela
que permite estabelecer mais aproximações e
mais pontos de afastamento com outras figuras
femininas da imagética cesariana. Assim, pela
sua sensualidade, mas ao mesmo tempo pelo
seu estudado distanciamento, ela aproxima-se
da milady de «Deslumbramentos»; a sua futili-
dade coloca-a no polo oposto ao das mulheres
do povo tão frequentes em Cesário: a hortalicei-
ra de «Num Bairro Moderno», as peixeiras de
«Cristalizações», a engomadeira de «Contrarie-
dades».
4.
Este excerto quase constitui uma
súmula dos temas fulcrais da poesia de
Cesário.
Assim, para além da variedade de figu-
ras femininas presentes, as outras «perso-
nagens» ora são um meio de o poeta expres-
sar a sua solidariedade pelos excluídos (o
velho professor), ora um meio de concretizar
a pintura da cidade, que aqui aparece, como
é constante nos poemas de Cesário, como
símbolo de dor, sofrimento, solidão, até de
vencidismo — «Mas tudo cansa!» (v. 37).
Por oposição, surge, implicitamente,
uma ténue alusão ao campo, modelo de
saúde, vida, força — «Um cheiro salutar e
honesto a pão no forno» (v. 16).
Finalmente, dever-se-á ainda referir as
fugas imaginativas presentes na segunda
e na décima estrofes («Eu penso / Ver
círios laterais, ver filas de capelas», vv. 5-
6;«Tornam-se mausoléus as armações
fulgentes», v. 40).
5. Todo o poema e, por isso, toda a
descrição da cidade assentam numa
sucessão de sensações, desde as táteis
(«Um sopro que arripia os ombros quase
nus», v. 4), as auditivas («ao chorar doente
dos pianos», v. 11; «Da solidão regouga um
cauteleiro rouco», v. 39; «Pede-me sempre
esmola», v. 43), as olfativas («exala-se, inda
quente / Um cheiro salutar e honesto a pão
no forno», vv. 15-16; «Flocos de pós-de-
arroz pairam sufocadores», v. 35) ao claro
predomínio das visuais («E a vossa palidez
romântica e lunar!», v. 24).
Sinestesia = E de uma padaria exala-
se, inda quente, / Um cheiro salutar e
honesto a pão no forno.
Hipálage = «cheiro […] honesto»
6.
Uma epopeia enaltece um herói ou uma
realidade. Ao longo deste poema, há uma
personagem principal enaltecida: a cidade.
O poeta, porém, canta-a não como conven-
cional heroína épica, mas num tom de
desencanto, de evidente «vencidismo».
Assim sendo, este texto de Cesário
pode ser considerado uma epopeia, pois
todo ele se estrutura em torno dessa reali-
dade, a cidade, embora esse canto acabe
por ser negativo, porque o tom que dele se
desprende é de melancolia.
Características cesarianas no poema de
Bruno Nogueira
• Prosaísmo da linguagem, vocabulário
concreto, específico («daltónico»,
«sarampo», «Albufeira», «bife mal
passado»)
• Estrutura narrativa
• Realismo, sensorialismo, visualismo
(«Este bife está mal passado», «E o
robalo não está fresco»; gosto / visão
[daltónico])
•Confluência cidade/campo, presença do
campo na cidade e da cidade no campo
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•Quotidiano na poesia (as frases ouvidas
em restaurante: «sr. Antunes»)
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criança cheia de sarampo»)
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Albufeira; em CV: burguesia, operários,
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Nas | nos|sas| ru|as,| ao| a|noi|te|cer|
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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  • 1.
  • 2. • Calendário das nossas sessões (também) na 4.ª (14 de junho) (e, como já combinado) na 6.ª (16 de junho)
  • 3. Lancei ontem quase todos os textos reformulados que me chegaram (mas ainda nem todos enviaram).
  • 4. hoje itens 4 e 5 (Camões, Vieira, Cesário) (Felizmente há luar!) quarta e sexta itens 1, 2, 3 (Pessoa, Memorial, Felizmente) gramática de exame (II) dissertação (III)
  • 5. Distribuição do tempo / Ordenação I 5 x 15 = 1 h 15 II 20 a 25 III 50
  • 6. Distribuição do tempo / Ordenação II 20 a 25 I 5 x 15 = 1 h 15 III 50
  • 7. • Por favor, usar a tolerância – Exame de Português é contingente (e depende do bom acabamento, da atenção aos pormenores)
  • 8.
  • 9. QUE CONTEÚDOS LITERÁRIOS DO 10.º ANO PODEM SAIR (nas perguntas 4 e 5)? Camões lírico (saiu uma vez) Contemporâneos (já saíram Sophia Andresen, Nuno Júdice, …)
  • 10. 4. De acordo com as duas quadras, o sujeito poético: – entende a vida como uma experiência longa e cada vez mais penosa; – toma consciência da aproximação do termo da sua vida; – faz um balanço negativo da existência com base na experiência passada; – toma consciência de que a vida vai perdendo qualidade; – encara toda a esperança como mera ilusão.
  • 12. 5. O verso «qualquer grande esperança é grande engano» (v. 8) sugere que, para o sujeito poético, toda a esperança acaba por se revelar ilusória. Esta ideia concretiza-se nos dois tercetos. O bem desejado é representado como um objetivo que se persegue, num caminho em que o sujeito cai e se levanta, até que o próprio bem desejado se perde de vista e o desânimo vence.
  • 13. Oitava Soneto medida nova Cantiga medida velha
  • 14. Causas para a infelicidade do sujeito poético: A — Fortuna (= destino), Amor B — Fortuna (= destino), Amor, Erros meus
  • 15. Transcreve dois versos que evidenciem por que motivo «não posso ser contente» «pois que pude ser nascido» (v. 7) «que eu mesmo sou meu perigo» (v. 10)
  • 16.
  • 17. Que pode sair como matéria (literária) do 11.º ano? «Sermão de Santo António» (de Vieira) Frei Luís de Sousa (de Garrett) Cesário Verde Eça de Queirós
  • 18. 1. Releia o excerto desde o início até «por diante?» (linha 7). Apresente os traços caracterizadores da Rémora, fundamentando a sua resposta com citações do texto.
  • 19. Cenário de resposta De acordo com o conteúdo das linhas 1 a 7, a Rémora é um peixe: – de pequeno porte – «tão pequeno no corpo» (l. 4); «não sendo maior de um palmo» (l. 4); – detentor de muita força e muito poder, sendo capaz de imobilizar uma nau – «tão grande na força e no poder» (l. 4); «se se pega ao leme de uma Nau da Índia [...] a prende e amarra mais que as mesmas âncoras» (ll. 5-6).
  • 20. 1. O orador destaca como características da rémora a sua pequenez («tão pequeno no corpo», l. 4; «não sendo maior de um palmo», l. 4) e o facto de ser, ainda assim, detentora de muita força e muito poder, de tal modo que consegue imobilizar uma nau («tão grande na força e no poder», l. 4; «se se pega ao leme de uma Nau da Índia [...] a prende e amarra mais que as mesmas âncoras», ll. 5-6).
  • 21. 2. A analogia entre a língua de Santo António e a Rémora constrói-se com base num elemento comum — a ideia de força e de poder, associada à humildade e pequenez do corpo. Assim, a Rémora, apesar de pequena, é capaz de imobilizar uma nau, sendo «freio da Nau» (l. 13), e de reorientar o seu trajeto, sendo «leme do leme» (l. 13); a língua de Santo António, com o seu poder persuasivo, é capaz de travar as paixões humanas, orientando, segundo a razão, as ações dos homens.
  • 22. 3. Através da alegoria das naus, Vieira representa os pecados da soberba e da vingança. A Nau Soberba, manifestação de vaidade, arrogância e altivez, é representada pelas «velas inchadas do vento» (l. 18); a nau desfeita nos baixos representa a inevitabilidade do desastre a que este pecado conduz. A Nau Vingança, associada à guerra e à violência, é representada pela exibição bélica («a artilharia abocada e os bota-fogos acesos», ll. 21-22); a destruição provocada pela batalha é a consequência a que este pecado conduz.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. 4 partes (x 11 estrofes) Progressão na noite (do crepúsculo até às «horas mortas»)
  • 27. Ave-Marias = cair da noite (18 horas) Noite fechada = início da noite escura Ao Gás = noite avança Horas mortas = noite absoluta
  • 28. pós-de-arroz pó de arroz / pós de arroz dia a dia auto de fé fim de semana …
  • 29.
  • 30. III Ao gás E saio. A noite pesa, esmaga. Nos Passeios de lajedo arrastam-se as impuras. Ó moles hospitais! Sai das embocaduras Um sopro que arripia os ombros quase nus.
  • 31. Cercam-me as lojas, tépidas. Eu penso Ver círios laterais, ver filas de capelas, Com santos e fiéis, andores, ramos, velas, Em uma catedral de um comprimento imenso. As burguesinhas do Catolicismo Resvalam pelo chão minado pelos canos; E lembram-me, ao chorar doente dos pianos, As freiras que os jejuns matavam de histerismo.
  • 32. Num cutileiro, de avental, ao torno, Um forjador maneja um malho, rubramente; E de uma padaria exala-se, inda quente, Um cheiro salutar e honesto a pão no forno. E eu que medito um livro que exacerbe, Quisera que o real e a análise mo dessem; Casas de confecções e modas resplandecem; Pelas vitrines olha um ratoneiro imberbe.
  • 33. Longas descidas! Não poder pintar Com versos magistrais, salubres e sinceros, A esguia difusão dos vossos reverberos, E a vossa palidez romântica e lunar! Que grande cobra, a lúbrica pessoa, Que espartilhada escolhe uns xales com debuxo! Sua excelência atrai, magnética, entre luxo, Que ao longo dos balcões de mogno se amontoa.
  • 34. E aquela velha, de bandós! Por vezes, A sua traine imita um leque antigo, aberto, Nas barras verticais, a duas tintas. Perto, Escarvam, à vitória, os seus mecklemburgueses. Desdobram-se tecidos estrangeiros; Plantas ornamentais secam nos mostradores; Flocos de pós-de-arroz pairam sufocadores, E em nuvens de cetins requebram-se os caixeiros.
  • 35. Mas tudo cansa! Apagam-se nas frentes Os candelabros, como estrelas, pouco a pouco; Da solidão regouga um cauteleiro rouco; Tornam-se mausoléus as armações fulgentes. «Dó da miséria!... Compaixão de mim!...» E, nas esquinas, calvo, eterno, sem repouso, Pede-me esmola um homenzinho idoso, Meu velho professor nas aulas de Latim!
  • 36. embocaduras = entradas de ruas; rubramente = afogueadamente (?) [rubro = cor de fogo, vermelho vivo] || ratoneiro = gatuno; imberbe = sem barba (talvez, portanto, jovem); salubres = saudáveis; || reverberos = brilhos; lúbrica = sensual, lasciva; debuxo = chapa para estampar tecidos; esboço bandós = as duas partes em que se divide o cabelo por meio de risca da testa à nuca; traîne = cauda do vestido; escarvar = escavar superficialmente; mecklemburgueses = cavalos importados da região de Mecklemburg (na Alemanha)
  • 37. 1. O poema desenvolve-se acompanhan- do o deambular do sujeito poético pelas ruas da cidade — «Passeios de lajedo» (v. 2), «as embocaduras» (v. 3), «Cercam-me as lojas» (v. 5) — num determinado perío- do do dia, a noite — «A noite pesa, esma- ga» (v. 1). O próprio título desta terceira parte de «O Sentimento dum Ocidental», «Ao gás», remete para esse momento em que a luz natural já desaparecera e ficara apenas a iluminação artificial usada à época.
  • 38. Na primeira parte de «O sentimento de um ocidental», o sujeito poético iniciara as suas deambulações «ao entardecer». Agora, nesta terceira parte, já «a noite pesa» e as ruas são iluminadas por candeeiros a gás. «Ao gás» significa que a cidade é vista sob a iluminação propiciada por esses candeeiros.
  • 39. Os aspetos da cidade descritos nas três primeiras estrofes têm sobre o «eu» um efeito doentio e opressivo («esmaga», «arrepia», «cercam-me», ...). Ao contrário, na quarta quadra surgem elementos com conotação mais otimista, benfazejos e revigorantes. Do trabalho do forjador e, sobretudo, da padaria, parece o sujeito poético extrair energia, «um cheiro salutar e honesto».
  • 40. 2. São vários os tipos sociais que «povoam» o texto: as impuras (v. 2), as burguesinhas (v. 9), a mulher «magnética» (v. 27; «a lúbrica pessoa», v. 25), a adolescente de tranças (v. 28) e a velha de bandós (v. 29) constituem o leque feminino de personagens. A par, surgem outras figuras como o forjador (v. 14), o «ratoneiro imberbe» (v. 20), os caixeiros (v. 36), o cauteleiro (l. 39) e o «velho professor», agora um pobre pedinte (vv. 43-44), depois dos péssimos exames que os seus alu- nos da ESJGF fizeram (precisamente, porque ele os distraía a lerem frases absurdas como esta).
  • 41. 3. Das várias figuras femininas referidas, talvez a mulher «magnética» (v. 27) seja aquela que permite estabelecer mais aproximações e mais pontos de afastamento com outras figuras femininas da imagética cesariana. Assim, pela sua sensualidade, mas ao mesmo tempo pelo seu estudado distanciamento, ela aproxima-se da milady de «Deslumbramentos»; a sua futili- dade coloca-a no polo oposto ao das mulheres do povo tão frequentes em Cesário: a hortalicei- ra de «Num Bairro Moderno», as peixeiras de «Cristalizações», a engomadeira de «Contrarie- dades».
  • 42. 4. Este excerto quase constitui uma súmula dos temas fulcrais da poesia de Cesário. Assim, para além da variedade de figu- ras femininas presentes, as outras «perso- nagens» ora são um meio de o poeta expres- sar a sua solidariedade pelos excluídos (o velho professor), ora um meio de concretizar a pintura da cidade, que aqui aparece, como é constante nos poemas de Cesário, como símbolo de dor, sofrimento, solidão, até de vencidismo — «Mas tudo cansa!» (v. 37).
  • 43. Por oposição, surge, implicitamente, uma ténue alusão ao campo, modelo de saúde, vida, força — «Um cheiro salutar e honesto a pão no forno» (v. 16). Finalmente, dever-se-á ainda referir as fugas imaginativas presentes na segunda e na décima estrofes («Eu penso / Ver círios laterais, ver filas de capelas», vv. 5- 6;«Tornam-se mausoléus as armações fulgentes», v. 40).
  • 44. 5. Todo o poema e, por isso, toda a descrição da cidade assentam numa sucessão de sensações, desde as táteis («Um sopro que arripia os ombros quase nus», v. 4), as auditivas («ao chorar doente dos pianos», v. 11; «Da solidão regouga um cauteleiro rouco», v. 39; «Pede-me sempre esmola», v. 43), as olfativas («exala-se, inda quente / Um cheiro salutar e honesto a pão no forno», vv. 15-16; «Flocos de pós-de- arroz pairam sufocadores», v. 35) ao claro predomínio das visuais («E a vossa palidez romântica e lunar!», v. 24).
  • 45. Sinestesia = E de uma padaria exala- se, inda quente, / Um cheiro salutar e honesto a pão no forno. Hipálage = «cheiro […] honesto»
  • 46. 6. Uma epopeia enaltece um herói ou uma realidade. Ao longo deste poema, há uma personagem principal enaltecida: a cidade. O poeta, porém, canta-a não como conven- cional heroína épica, mas num tom de desencanto, de evidente «vencidismo». Assim sendo, este texto de Cesário pode ser considerado uma epopeia, pois todo ele se estrutura em torno dessa reali- dade, a cidade, embora esse canto acabe por ser negativo, porque o tom que dele se desprende é de melancolia.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. Características cesarianas no poema de Bruno Nogueira
  • 52. • Prosaísmo da linguagem, vocabulário concreto, específico («daltónico», «sarampo», «Albufeira», «bife mal passado») • Estrutura narrativa • Realismo, sensorialismo, visualismo («Este bife está mal passado», «E o robalo não está fresco»; gosto / visão [daltónico])
  • 53. •Confluência cidade/campo, presença do campo na cidade e da cidade no campo («ganso»/«Albufeira») •Quotidiano na poesia (as frases ouvidas em restaurante: «sr. Antunes») •Simpatia pelas classes oprimidas («uma criança cheia de sarampo»)
  • 54. • Particularismo social (neste caso, Albufeira; em CV: burguesia, operários, atrizes, …) • Identificação com pobres, com marginais («dedicado a todos aqueles que vivem em Albufeira») • Doença («sarampo»), tontura, morte
  • 55.
  • 56. • Impressionismo (cor, luz) • Pormenor descritivo • Cinematografia / Fotografia • Mulheres (frágeis / dominadoras) • Atitude deambulatória • Respeito pela forma poética
  • 57. Nas | nos|sas| ru|as,| ao| a|noi|te|cer| 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Há | tal | so|tur|ni|da|de, há | tal | me|lan|co|li|a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112
  • 58. decassílabo (10) dodecassílabo (12) dodecassílabo (12) alexandrino dodecassílabo (12)
  • 59. • Tom coloquial • Evasão do real (cfr. «archimboldismo»)
  • 60. Figuras de estilo e Luciana Abreu
  • 61. «Não tenho nada, mas tenho tudo» = antítese, paradoxo (oxímoro) «Sou rica em sonhos» = metáfora
  • 62. «Bruno és a desilusão em pessoa» = metáfora, comparação ‘és como se uma pessoa pudesse ser a desilusão’
  • 63.
  • 64. Concurso José Gomes Ferreira aproveitar poema escrito para Correntes d’escritas? também há conto e teatro até 16, no CRE