Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 145-146
1.
2. * Parece passar-se em … [poucos] dias
[quase no início do ato II]
Manuel — Esta madrugada
prenderam Gomes Freire...
[umas páginas depois sem que parecesse ter
havido elipse]
Rita — Desde aquela noite que só
penso em si. Estava lá na rua quando
prenderam o general.
3. [mais à frente, sem também elipses explícitas]
Sousa Falcão — Ao chegar a S.
Julião da Barra, meteram-no logo numa
masmorra e aí ficou todo o dia, às
escuras [...] Só ao fim de seis dias lhe
abonaram dinheiro para comer.
[já perto do final]
Matilde — Há quatro dias que não me
deito e que não sinto, na minha, qualquer
mão amiga
4.
5.
6. 1.2.
No poema de Pessoa, a loucura é
entrevista numa perspetiva positiva e
produtiva semelhante à abordada no
editorial. É ela que, como afirma Sofia
Barro-cas, apresenta «alguma coisa que
não sabemos definir bem» e que o poema
concretiza como o traço humano distintivo
dos seres humanos face aos restan-tes
animais. D. Sebastião surge no poema de
Mensagem como um dos «símbolos vivos»
que, pelo seu exemplo, levanta «questões»
(l. 23) aos nossos outros «eus» (l. 24).
7. 1.
Segundo o sujeito poético, a sua
loucura é produto da sua ambição, do
seu sonho de «grandeza» que a «Sorte»,
ou destino, não dá sem que se empenhe
algum esforço na sua concretização.
8.
9. a. Com a repetição do adjetivo «louco» e o
uso do advérbio de afirmação no primeiro
verso,
2. o sujeito poético reforça
orgulhosamente a sua autocaracterização.
10. b. Com o jogo de tempos verbais presente
no verso 5,
5. o sujeito enunciador distingue a sua
figura histórica da sua personalidade
mítica.
11. c. Com a afirmação dos versos 6 e 7,
1. o eu enunciador salienta o carácter
exemplar da sua personalidade e
estimula a sua reprodução.
12. d. Com a interrogação retórica (vv. 8-10),
3. o eu lírico chama a atenção para os
traços distintivos do ser humano.
13. e. Com o uso da primeira pessoa,
4. o sujeito poético serve-se do seu caso
particular para refletir sobre o valor da
loucura.
16. 3.1.
D. Sebastião adquire em Mensagem
um valor simbólico que ultrapassa a sua
figura histórica. São os valores da
determinação e da coragem que ele
corporiza que funcionam como mito
inspirador e, nessa aceção, «fecundam a
realidade»: "É Esse que regressarei». O
Sebastianismo em Mensagem não se liga,
pois, ao caso específico e concreto de D.
17. Sebastião, que não poderá, obviamente,
voltar, mas à ideologia que lhe está
subjacente. Depois do «ser que houve» e
que ficou no «areal» com a «morte»,
regressará a força inspiradora de D.
Sebastião necessária ao ressurgimento
anímico da nação.
19. Os loucos estão certos
Os certos estão fartos
Os fartos são modernos com os pés no chão
Os sogros estão pobres
Os pobres estão mortos
Os mortos são vivos em preservação
O bairro está cheio
As cheias estão à porta
O António das chamuças mudou de canal
20. Os loucos estão certos
É preciso ouvi-los
Foram avisados não nos querem mal
Os loucos estão parvos
Os parvos estão no trono
O trono que era bênção fez-se maldição
Os trilhos estão cruzados
A fome aí à espera
O tio veio ao casório para insultar o irmão
21. Os padres comem putos
Os putos comem ratos
Na igreja de São Torpes hoje há bacanal
Os loucos estão certos
É preciso ouvi-los
Foram avisados não nos querem mal
Ai, ai, ai
Já que a gente se habitua ao ai
Ai, ai, ai
22. Já que a borga continua
Já que o ritmo não recua
Seja o filho avô do pai
Os loucos estão certos
Os certos estão fartos
Os fartos são modernos com os pés no chão
Os trilhos estão cruzados
A fome aí à espera
O tio veio ao casório para insultar o irmão
23. Os padres comem putos
Os putos comem ratos
Na igreja de São Torpes hoje há bacanal
Os loucos estão certos
É preciso ouvi-los
Foram avisados não nos querem mal
24. Ai, ai, ai
Já que a gente se habitua ao ai
Ai, ai, ai
Já que a borga continua
Já que o ritmo não recua
Seja o filho avô do pai.
25.
26. Resolve o ponto 1 / Escrita da p. 215
(dissertação sobre loucura), mas
escrevendo apenas o guião respetivo (ao
estilo do exemplo no verso da folha da
aula).
27. Afirmação
«Todos os homens são doidos e, apesar das
precauções, só diferem entre si em virtude das
proporções. Este mundo está cheio de loucos e quem
não os queira ver deve fechar-se e partir o espelho.»
Instrução
Partindo da citação de Nicolas Boileau, redige
um texto […] no qual apresentes uma reflexão sobre a
loucura.
Introdução (1.º parágrafo)
Na citação apresentada, Boileau defende
que todos são loucos: veríamos um, assim que
nos olhássemos ao espelho.
28. TPC
Lê Felizmente há luar! (reproduzi o
livro na íntegra em Gaveta de Nuvens,
mas, é claro, é mais cómodo ler por
volume em papel).
[Pedia a quem emprestei volumes de
Felizmente que mos trouxesse para os
usarmos em aula.]
29. Passar a estar atento ao que há para
fazer a partir da lista de tarefas que está
em Gaveta de Nuvens.
(Ainda há algumas coisas porém que
tenho de especificar melhor e links para
preencher.)