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Disciplina: Patologia
Professor: Lucas Pedro
Curso: Auxiliar de Farmácia
Data: 21/10/2022
DEFIFINÇÃO
O processo inflamatório
É uma reação dos
tecidos vasculares a um
agente agressor
caracterizada pela
saída de líquidos e de
células do sangue
para o interstício.
O que é a INFLAMAÇÃO?
A inflamação é uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual
local ou a uma infecção. A resposta inflamatória faz parte da resposta imune
inata (1ª linha de defesa) e, por isso, não é uma resposta específica, mas
ocorre de maneira padronizada independente do estímulo.
O processo inflamatório envolve várias células do sistema imune,
mediadores moleculares e vasos sanguíneos. Embora a inflamação apresente
causas extremamente variadas, os mecanismos inflamatórios são muito
comuns.
Inflamação – Conceitos iniciais
Os agentes inflamatórios agem sobre os tecidos e induz a liberação de
mediadores que, ao agirem nos receptores existentes nas células de
microcirculação e os leucócitos, ocasionando aumento da permeabilidade
vascular e exsudação de plasma e de células sanguíneas para o interstício.
Leucócitos
Também chamados de glóbulos
brancos, são as células que agem na
defesa do nosso organismo,
trabalhando para combater alergias,
infecções e, por isso, são
fundamentais contra a presença de
micro-organismos que causam
doenças como vírus, bactérias e
parasitas.
Inflamação – Conceitos iniciais
Quando encerra-se a ação do agente inflamatório, reduz-se a liberação dos
mediadores, a microcirculação recupera o estado hemodinâmico original e o
líquido e as células exsudadas voltam à circulação sanguínea geralmente pelos
vasos linfáticos. Caso ocorra Necrose, o tecido destruído é fagocitado e
posteriormente surgem os fenômenos de cicatrização ou regeneração.
Vasos linfáticos
Função:
São vasos de parede fina que possuem
três camadas e muitas válvulas
linfáticas, permitindo a linfa ser
drenada em uma direção. Eles estão
presentes em quase todo o corpo e
drenam a linfa para os capilares e
possuem a característica de colar de
contas.
Eles filtram a linfa, retirando componentes
nocivos, e acionam células de defesa para
combater vírus e bactérias. Também fazem
parte do sistema estruturas maiores, como o
baço, o timo e as amígdalas, importantes
sobretudo na infância.
Inflamação – Conceitos iniciais
Imagem ilustrativa do mecanismos geral do processo
inflamatório.
Processo inflamatório, positivo ou negativo?
A função da inflamação é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as
reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos
danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função.
Portanto, considera-se que a resposta inflamatória possui objetivos positivos
ao organismo, pois sua principal função é eliminar o agente agressor. A
resposta inflamatória se divide em dois tipos: o primeiro é a inflamação
aguda e a segundo fase é a inflamação crônica.
Mas se a inflamação é algo positivo, por que administramos
medicamentos (anti-inflamatórios) contra as inflamações?
Processo inflamatório, positivo ou negativo?
Mesmo que a inflamação tenha proposito positivo na eliminação do agente
agressor, as suas alterações fisiopatológicas resultam no desenvolvimento de
sinais ou sintomas.
Os sinais e sintomas que são amenizados com o uso de anti-inflamatórios
são alterações patológicas incomodas ao organismo. São considerados
sintomas clássicos da Inflamação: CALOR, RUBOR, DOR e EDEMA.
Processo inflamatório, positivo ou negativo?
Estes sintomas são provocados por uma cascata de eventos que parte
inicialmente de uma CAUSA (agente inflamatório). A presença da causa
(podem ser diversas) estimula a liberação de mediadores inflamatórios
(prostaglandina, Histamina), estes mediadores promovem o surgimento de
Fenômenos Vasculares que irão desencadear CALOR E RUBOR através da
Vasodilatação (Aumento da diâmetro do calibre) e o Aumento do fluxo
sanguíneo.
Processo inflamatório, positivo ou negativo?
Fenômenos Exsudativos que irão resultar em DOR e EDEMA através do
aumento da permeabilidade vascular. O mecanismos descrito se refere a
manifestação da Inflamação aguda, pois o processo de inflamação crônica é
dependente de uma agressão persistente e resulta em Fenômenos
reparativos.
Figura - Fenômenos da Inflamação e sua relação com os
sinais cardinais
Alterações Fisiopatológicas da inflamação
VASODILATAÇÃO:
Processo caracterizado pelo aumento do diâmetro vascular promovido pela
dilatação do endotélio.
Alterações Fisiopatológicas da inflamação
AUMENTO DO FLUXO SANGUÍNEO:
Alteração proporcionada pelo aumento do volume de sangue transportado
através da rede vascular.
Alterações Fisiopatológicas da inflamação
AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR:
Evento que permite o extravasamento de líquido da luz vascular para o espaço
intersticial.
Alterações Fisiopatológicas da inflamação
A ação conjunta destas alterações fisiopatológicas tem como objetivo
promover a DIAPEDESE. A diapedese é um processo da saída de
LEUCÓCITOS da luz dos vasos para atuar nos tecidos. Trata-se de um
mecanismos de defesa da imunidade inata, favorecendo a saída de células
fagocitárias (macrófagos e neutrófilos) para agirem contra os agentes
causadores da inflamação. As alterações fisiopatológicas ocorrem pela
liberação dos mediadores inflamatórios (Histamina, Prostaglandina,
Bradicinina, Serotonina, Tromboxano).
Alterações Fisiopatológicas da inflamação
Figura - Imagem ilustrativa do processo de Diapedese
Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios
O uso de anti-inflamatórios é eficiente na redução os sintomas da inflamação, porém é
considerado um tratamento PALIATIVO, pois não elimina a causa. Entretanto, os anti-
inflamatórios atuam inibindo as enzimas Ciclooxigenases (COX), que liberam os
mediadores inflamatórios, estas enzimas são divididas em COX-1 e COX-2.
A COX-1 é considerada fisiológica e constitutiva, sendo responsável por promover
proteção da mucosa gástrica, agregação plaquetária (coagulação), contrações uterinas e
proteção do endotélio renal.
A COX-2 é considerada patológica e induzida, portanto, todas as alterações
fisiopatológicas são oriundas da COX-2.
Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios
Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), classe farmacológica não
derivadas dos esteroides, podem ser classificados como Seletivos, Não-
seletivos e Parcialmente seletivos.
Os AINES Não-seletivos e parcialmente seletivos : inibem tanto COX-1
quanto COX-2, o que implica em efeitos adversos como: irritação gástrica,
hemorragias (contra-indicado caso Dengue, etc) – porém podem ser
utilizados para cólicas menstruais e na diminuição da viscosidade sanguínea.
AINES Não-seletivos e parcialmente seletivos,
Exemplos:
Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios
Os AINES Seletivos : São os preferencialmente prescritos, pois estes,
possuem ação restrita à inibição da COX-2 (patológica), não apresentando
maiores efeitos adversos. Obviamente vários fatores são considerados para
esta opção terapêutica, além da indicação clínica, deve-se considerar
principalmente a relação custo x benefício do fármaco.
AINES Seletivos
Exemplos:
1ª Geração
Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios
Além dos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) podem ser utilizados
também os Anti-inflamatórios (AIES) esteroidais também conhecidos como
corticoides. Que possuem inibição de COX-2 através de supressão do EIXO-
Hipotálamo-Hipófise.
Figura - Representação esquemática da atuação das
ciclooxigenases.
Classificação do tipo de Inflamação
INFLAMAÇÃO AGUDA
X
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Classificação do tipo de Inflamação
A INFLAMAÇÃO AGUDA é resposta com início imediato e dura pouco
tempo. Pode ser ocasionada por patógenos orgânicos, radiação ionizante,
agentes químicos ou traumas mecânicos.
Os principais sinais da resposta inflamatória aguda estão representados pelos
sintomas clássicos como RUBOR, CALOR, DOR e EDEMA. A resposta
imunológica na condição aguda é mediada pela imunidade inata através de
células fagocitárias (macrófagos e neutrófilos).
Se o agente causador da inflamação aguda persistir dá-se início ao processo
de INFLAMAÇÃO CRÔNICA. Este processo pode durar vários dias, meses
ou anos.
Classificação do tipo de Inflamação
A INFLAMAÇÃO CRÔNICA é caracterizada pela ativação imune
persistente com presença dominante de macrófagos no tecido lesionado. A
resposta imunológica da inflamação crônica é mediada pela imunidade
adquirida através dos linfócitos na produção de Anticorpos. Como
consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela
destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos
estão: artrite, asma e processos alérgicos, doenças auto-imune, alguns tipos
de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca
e diabetes.
Tabela - Tabela das características diferenciais entre a
Inflamação Aguda e Inflamação Crônica.
Obrigado!!
Dúvidas?
E-mail: lucaslupe66@gmail.com
Estudem!!!

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  • 1. Disciplina: Patologia Professor: Lucas Pedro Curso: Auxiliar de Farmácia Data: 21/10/2022
  • 2.
  • 3. DEFIFINÇÃO O processo inflamatório É uma reação dos tecidos vasculares a um agente agressor caracterizada pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício.
  • 4. O que é a INFLAMAÇÃO? A inflamação é uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual local ou a uma infecção. A resposta inflamatória faz parte da resposta imune inata (1ª linha de defesa) e, por isso, não é uma resposta específica, mas ocorre de maneira padronizada independente do estímulo. O processo inflamatório envolve várias células do sistema imune, mediadores moleculares e vasos sanguíneos. Embora a inflamação apresente causas extremamente variadas, os mecanismos inflamatórios são muito comuns.
  • 5. Inflamação – Conceitos iniciais Os agentes inflamatórios agem sobre os tecidos e induz a liberação de mediadores que, ao agirem nos receptores existentes nas células de microcirculação e os leucócitos, ocasionando aumento da permeabilidade vascular e exsudação de plasma e de células sanguíneas para o interstício. Leucócitos Também chamados de glóbulos brancos, são as células que agem na defesa do nosso organismo, trabalhando para combater alergias, infecções e, por isso, são fundamentais contra a presença de micro-organismos que causam doenças como vírus, bactérias e parasitas.
  • 6. Inflamação – Conceitos iniciais Quando encerra-se a ação do agente inflamatório, reduz-se a liberação dos mediadores, a microcirculação recupera o estado hemodinâmico original e o líquido e as células exsudadas voltam à circulação sanguínea geralmente pelos vasos linfáticos. Caso ocorra Necrose, o tecido destruído é fagocitado e posteriormente surgem os fenômenos de cicatrização ou regeneração. Vasos linfáticos Função: São vasos de parede fina que possuem três camadas e muitas válvulas linfáticas, permitindo a linfa ser drenada em uma direção. Eles estão presentes em quase todo o corpo e drenam a linfa para os capilares e possuem a característica de colar de contas. Eles filtram a linfa, retirando componentes nocivos, e acionam células de defesa para combater vírus e bactérias. Também fazem parte do sistema estruturas maiores, como o baço, o timo e as amígdalas, importantes sobretudo na infância.
  • 7. Inflamação – Conceitos iniciais Imagem ilustrativa do mecanismos geral do processo inflamatório.
  • 8. Processo inflamatório, positivo ou negativo? A função da inflamação é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função. Portanto, considera-se que a resposta inflamatória possui objetivos positivos ao organismo, pois sua principal função é eliminar o agente agressor. A resposta inflamatória se divide em dois tipos: o primeiro é a inflamação aguda e a segundo fase é a inflamação crônica.
  • 9. Mas se a inflamação é algo positivo, por que administramos medicamentos (anti-inflamatórios) contra as inflamações?
  • 10. Processo inflamatório, positivo ou negativo? Mesmo que a inflamação tenha proposito positivo na eliminação do agente agressor, as suas alterações fisiopatológicas resultam no desenvolvimento de sinais ou sintomas. Os sinais e sintomas que são amenizados com o uso de anti-inflamatórios são alterações patológicas incomodas ao organismo. São considerados sintomas clássicos da Inflamação: CALOR, RUBOR, DOR e EDEMA.
  • 11. Processo inflamatório, positivo ou negativo? Estes sintomas são provocados por uma cascata de eventos que parte inicialmente de uma CAUSA (agente inflamatório). A presença da causa (podem ser diversas) estimula a liberação de mediadores inflamatórios (prostaglandina, Histamina), estes mediadores promovem o surgimento de Fenômenos Vasculares que irão desencadear CALOR E RUBOR através da Vasodilatação (Aumento da diâmetro do calibre) e o Aumento do fluxo sanguíneo.
  • 12. Processo inflamatório, positivo ou negativo? Fenômenos Exsudativos que irão resultar em DOR e EDEMA através do aumento da permeabilidade vascular. O mecanismos descrito se refere a manifestação da Inflamação aguda, pois o processo de inflamação crônica é dependente de uma agressão persistente e resulta em Fenômenos reparativos.
  • 13. Figura - Fenômenos da Inflamação e sua relação com os sinais cardinais
  • 14. Alterações Fisiopatológicas da inflamação VASODILATAÇÃO: Processo caracterizado pelo aumento do diâmetro vascular promovido pela dilatação do endotélio.
  • 15. Alterações Fisiopatológicas da inflamação AUMENTO DO FLUXO SANGUÍNEO: Alteração proporcionada pelo aumento do volume de sangue transportado através da rede vascular.
  • 16. Alterações Fisiopatológicas da inflamação AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR: Evento que permite o extravasamento de líquido da luz vascular para o espaço intersticial.
  • 17. Alterações Fisiopatológicas da inflamação A ação conjunta destas alterações fisiopatológicas tem como objetivo promover a DIAPEDESE. A diapedese é um processo da saída de LEUCÓCITOS da luz dos vasos para atuar nos tecidos. Trata-se de um mecanismos de defesa da imunidade inata, favorecendo a saída de células fagocitárias (macrófagos e neutrófilos) para agirem contra os agentes causadores da inflamação. As alterações fisiopatológicas ocorrem pela liberação dos mediadores inflamatórios (Histamina, Prostaglandina, Bradicinina, Serotonina, Tromboxano).
  • 18. Alterações Fisiopatológicas da inflamação Figura - Imagem ilustrativa do processo de Diapedese
  • 19. Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios O uso de anti-inflamatórios é eficiente na redução os sintomas da inflamação, porém é considerado um tratamento PALIATIVO, pois não elimina a causa. Entretanto, os anti- inflamatórios atuam inibindo as enzimas Ciclooxigenases (COX), que liberam os mediadores inflamatórios, estas enzimas são divididas em COX-1 e COX-2. A COX-1 é considerada fisiológica e constitutiva, sendo responsável por promover proteção da mucosa gástrica, agregação plaquetária (coagulação), contrações uterinas e proteção do endotélio renal. A COX-2 é considerada patológica e induzida, portanto, todas as alterações fisiopatológicas são oriundas da COX-2.
  • 20. Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), classe farmacológica não derivadas dos esteroides, podem ser classificados como Seletivos, Não- seletivos e Parcialmente seletivos. Os AINES Não-seletivos e parcialmente seletivos : inibem tanto COX-1 quanto COX-2, o que implica em efeitos adversos como: irritação gástrica, hemorragias (contra-indicado caso Dengue, etc) – porém podem ser utilizados para cólicas menstruais e na diminuição da viscosidade sanguínea.
  • 21. AINES Não-seletivos e parcialmente seletivos, Exemplos:
  • 22. Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios Os AINES Seletivos : São os preferencialmente prescritos, pois estes, possuem ação restrita à inibição da COX-2 (patológica), não apresentando maiores efeitos adversos. Obviamente vários fatores são considerados para esta opção terapêutica, além da indicação clínica, deve-se considerar principalmente a relação custo x benefício do fármaco.
  • 24. Mecanismo de Ação dos Anti-inflamatórios Além dos anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) podem ser utilizados também os Anti-inflamatórios (AIES) esteroidais também conhecidos como corticoides. Que possuem inibição de COX-2 através de supressão do EIXO- Hipotálamo-Hipófise.
  • 25. Figura - Representação esquemática da atuação das ciclooxigenases.
  • 26. Classificação do tipo de Inflamação INFLAMAÇÃO AGUDA X INFLAMAÇÃO CRÔNICA
  • 27. Classificação do tipo de Inflamação A INFLAMAÇÃO AGUDA é resposta com início imediato e dura pouco tempo. Pode ser ocasionada por patógenos orgânicos, radiação ionizante, agentes químicos ou traumas mecânicos. Os principais sinais da resposta inflamatória aguda estão representados pelos sintomas clássicos como RUBOR, CALOR, DOR e EDEMA. A resposta imunológica na condição aguda é mediada pela imunidade inata através de células fagocitárias (macrófagos e neutrófilos). Se o agente causador da inflamação aguda persistir dá-se início ao processo de INFLAMAÇÃO CRÔNICA. Este processo pode durar vários dias, meses ou anos.
  • 28. Classificação do tipo de Inflamação A INFLAMAÇÃO CRÔNICA é caracterizada pela ativação imune persistente com presença dominante de macrófagos no tecido lesionado. A resposta imunológica da inflamação crônica é mediada pela imunidade adquirida através dos linfócitos na produção de Anticorpos. Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos estão: artrite, asma e processos alérgicos, doenças auto-imune, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca e diabetes.
  • 29. Tabela - Tabela das características diferenciais entre a Inflamação Aguda e Inflamação Crônica.