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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA
CURSO: ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
PROFESSOR: MARKONDES
ALUNOS(A):
IGOR DIAS
LAUANA XAVIER
LARISSA ROCHA
RAYSSE CAMPOS
RAIMUNDO BENÉ
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
INTRODUÇÃO
A dor pode ser definida como uma resposta experiência sensorial e emocional
desgradável.
Possui caráter inflamatório.
Pode estar associada a injúria tecidual.
 Dor Aguda:
Possui curta duração.
Diretamente proporcional ao grau de estimulação.
 Dor crônica:
Período de curso mais prolongado.
Relacionada a certos distúrbios da articulação temporomandibular.
CLASSIFICAÇÃO:
MECANISMO DA DOR INFLAMATÓRIA
 Nociceptores são receptores sensoriais que enviam sinais que causam a percepção
da dor
 Os nociceptores envolvidos no processo da dor inflamatória são polimodais
 Alto limiar de excitabilidade
Tornam-se sensíveis a estímulos que anteriormente não provocavam dor. (Alodínia)
 Sensíveis também a estímulos nociceptivos que provocam dor. (Hiperalgesia).
 A hiperalgesia é decorrente de dois eventos bioquímicos: a maior entrada de íons
cálcio nos nociceptores e a estimulação da adenilato ciclase no tecido neuronal, que
propicia o aumento dos níveis de AMPc (monofosfato de adenosina cíclico).
TIPOS DE REGIMES ANALGÉSICOS
• ANALGESIA PREEMPTIVA: Tem início antes do estímulo nocivo,
ou seja, previamente ao trauma tecidual. Neste regime, são empregados
fármacos que previnem a hiperalgesia, que pode ser complementada
pelo uso de anestésicos locais de longa duração.
• ANALGESIA PREVENTIVA: O regime tem início imediatamente
após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa. Em
termos práticos, a primeira dose do fármaco é administrada ao final do
procedimento (com o paciente ainda sob os efeitos da anestesia local),
seguida pelas doses de manutenção no pós-operatório, por curto prazo.
• ANALGESIA PERIOPERATÓRIA: O regime é iniciado antes da
lesão tecidual e mantido no período pós-operatório imediato. A
justificativa para isso é de que os mediadores pró-inflamatórios devem
manter-se inibidos por um tempo mais prolongado, pois a
sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for
interrompido durante a fase aguda da inflamação.
A VIA CICLOXIGENASE (COX)
 Para entendermos sobre os anti-inflamatórios e o modo de ação, vamos falar sobre a
cicloxigenase, que é divida em Cox 1, Cox 2 e Cox 3.
 Cox 1 está associada à produção de prostaglandinas e resulta em diversos efeitos
fisiológicos, como proteção gástrica, agregação plaquetária, homeostase vascular e
manutenção do fluxo sanguíneo renal.
 Em contraste, a Cox 2 está presente nos locais de inflamação, sendo, por isso,
denominada de enzima indutiva. Ela é, também, provavelmente, expressa no sistema
nervoso central, e tem papel na mediação central da dor e da febre.
Atualmente, sabe-se da existência de pelo menos duas isoformas da COX (COX-1 e
COX-2), e também se questiona a existência de um novo subtipo de enzima, a
cicloxigenase-3 (COX-3), presente nos tecidos do SNC.
FÁRMACOS QUE INIBEM A SÍNTESE DA
CICLOXIGENASE (COX)
 Desse grupo fazem parte os anti inflamatórios não esteroides( AINEs)
 QUANDO E COMO EMPREGAR OS AINES?
 Os AINEs são indicados para o controle da dor aguda de intensidade moderada a severa,
no período pós-operatório de intervenções odontológicas eletivas, como a exodontia de
inclusos, as cirurgias periodontais, a colocação de implantes múltiplos, os procedimentos
de enxertias ósseas, etc.
AINEs: precauções e contraindicações
 Todos os AINEs podem causar retenção de sódio e água, diminuição da taxa de filtração
glomerular e aumento da pressão arterial sanguínea, particularmente em idosos.
 A ação analgésica e anti-inflamatória dos inibidores seletivos da COX-2 não é superior
àquela apresentada pelos inibidores não seletivos (que atuam na COX-1 e na COX-2).
 Não há estudos que demonstrem a segurança da utilização dos inibidores seletivos da
COX- 2 em pacientes < 18 anos.
 Deve-se evitar a prescrição dos inibidores da COX a pacientes com história de infarto do
miocárdio, angina ou stents nas artérias coronárias, pelo risco aumentado de trombose,
especialmente em idosos.
PRINCIPAIS AINES EMPREGADOS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA: DENOMINAÇÃO GENÉRICA,
DOSES USUAIS E INTERVALOS ENTRE AS DOSES DE MANUTENÇÃO, EM ADULTOS
VANTAGENS DO USO DOS CORTICOSTEROIDES EM
RELAÇÃO AOS AINES
 Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos.
 Não interferem nos mecanismos de hemostasia, ao contrário de
alguns AINEs, que pela ação antiagregante plaquetária aumentam
o risco de hemorragia pós-operatória.
 Os corticosteroides são mais seguros para serem empregados em
gestantes ou lactantes, bem como em pacientes hipertensos,
diabéticos, nefropatas ou hepatopatas, com a doença controlada.
 A relação custo/benefício do tratamento é muito menor quando se
usam os corticosteroides
USOS COM PRECAUÇÃO E CONTRAINDICAÇÕES
DOS CORTICOSTEROIDES.
 São contraindicações absolutas ao uso dos corticosteroides: pacientes portadores de
doenças fúngicas sistêmicas, herpes simples ocular, doenças psicóticas, tuberculose ativa
ou os que apresentam história de alergia aos fármacos deste grupo.
USO INTERNO
VIA ORAL:
Dipirona (500mg) _____________________ 9 comprimidos
Tomar 1 comprimido durante 3 dias de 8/8horas
Ibuprofeno (400mg)_____________________ 1 cx
Tomar 1 comprimido durante 3 dias de 12/12horas
REFERÊNCIAS:
• ANDRADE, Eduardo. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. Editora Artes Médicas Ltda,
2014
OBRIGADO(A) PELAATENÇÃO!

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  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA CURSO: ODONTOLOGIA DISCIPLINA: TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA PROFESSOR: MARKONDES ALUNOS(A): IGOR DIAS LAUANA XAVIER LARISSA ROCHA RAYSSE CAMPOS RAIMUNDO BENÉ PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
  • 2. INTRODUÇÃO A dor pode ser definida como uma resposta experiência sensorial e emocional desgradável. Possui caráter inflamatório. Pode estar associada a injúria tecidual.
  • 3.  Dor Aguda: Possui curta duração. Diretamente proporcional ao grau de estimulação.  Dor crônica: Período de curso mais prolongado. Relacionada a certos distúrbios da articulação temporomandibular. CLASSIFICAÇÃO:
  • 4. MECANISMO DA DOR INFLAMATÓRIA  Nociceptores são receptores sensoriais que enviam sinais que causam a percepção da dor  Os nociceptores envolvidos no processo da dor inflamatória são polimodais  Alto limiar de excitabilidade Tornam-se sensíveis a estímulos que anteriormente não provocavam dor. (Alodínia)  Sensíveis também a estímulos nociceptivos que provocam dor. (Hiperalgesia).  A hiperalgesia é decorrente de dois eventos bioquímicos: a maior entrada de íons cálcio nos nociceptores e a estimulação da adenilato ciclase no tecido neuronal, que propicia o aumento dos níveis de AMPc (monofosfato de adenosina cíclico).
  • 5. TIPOS DE REGIMES ANALGÉSICOS • ANALGESIA PREEMPTIVA: Tem início antes do estímulo nocivo, ou seja, previamente ao trauma tecidual. Neste regime, são empregados fármacos que previnem a hiperalgesia, que pode ser complementada pelo uso de anestésicos locais de longa duração. • ANALGESIA PREVENTIVA: O regime tem início imediatamente após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa. Em termos práticos, a primeira dose do fármaco é administrada ao final do procedimento (com o paciente ainda sob os efeitos da anestesia local), seguida pelas doses de manutenção no pós-operatório, por curto prazo. • ANALGESIA PERIOPERATÓRIA: O regime é iniciado antes da lesão tecidual e mantido no período pós-operatório imediato. A justificativa para isso é de que os mediadores pró-inflamatórios devem manter-se inibidos por um tempo mais prolongado, pois a sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante a fase aguda da inflamação.
  • 6. A VIA CICLOXIGENASE (COX)  Para entendermos sobre os anti-inflamatórios e o modo de ação, vamos falar sobre a cicloxigenase, que é divida em Cox 1, Cox 2 e Cox 3.  Cox 1 está associada à produção de prostaglandinas e resulta em diversos efeitos fisiológicos, como proteção gástrica, agregação plaquetária, homeostase vascular e manutenção do fluxo sanguíneo renal.  Em contraste, a Cox 2 está presente nos locais de inflamação, sendo, por isso, denominada de enzima indutiva. Ela é, também, provavelmente, expressa no sistema nervoso central, e tem papel na mediação central da dor e da febre. Atualmente, sabe-se da existência de pelo menos duas isoformas da COX (COX-1 e COX-2), e também se questiona a existência de um novo subtipo de enzima, a cicloxigenase-3 (COX-3), presente nos tecidos do SNC.
  • 7. FÁRMACOS QUE INIBEM A SÍNTESE DA CICLOXIGENASE (COX)  Desse grupo fazem parte os anti inflamatórios não esteroides( AINEs)  QUANDO E COMO EMPREGAR OS AINES?  Os AINEs são indicados para o controle da dor aguda de intensidade moderada a severa, no período pós-operatório de intervenções odontológicas eletivas, como a exodontia de inclusos, as cirurgias periodontais, a colocação de implantes múltiplos, os procedimentos de enxertias ósseas, etc.
  • 8. AINEs: precauções e contraindicações  Todos os AINEs podem causar retenção de sódio e água, diminuição da taxa de filtração glomerular e aumento da pressão arterial sanguínea, particularmente em idosos.  A ação analgésica e anti-inflamatória dos inibidores seletivos da COX-2 não é superior àquela apresentada pelos inibidores não seletivos (que atuam na COX-1 e na COX-2).  Não há estudos que demonstrem a segurança da utilização dos inibidores seletivos da COX- 2 em pacientes < 18 anos.  Deve-se evitar a prescrição dos inibidores da COX a pacientes com história de infarto do miocárdio, angina ou stents nas artérias coronárias, pelo risco aumentado de trombose, especialmente em idosos.
  • 9. PRINCIPAIS AINES EMPREGADOS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA: DENOMINAÇÃO GENÉRICA, DOSES USUAIS E INTERVALOS ENTRE AS DOSES DE MANUTENÇÃO, EM ADULTOS
  • 10. VANTAGENS DO USO DOS CORTICOSTEROIDES EM RELAÇÃO AOS AINES  Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos.  Não interferem nos mecanismos de hemostasia, ao contrário de alguns AINEs, que pela ação antiagregante plaquetária aumentam o risco de hemorragia pós-operatória.  Os corticosteroides são mais seguros para serem empregados em gestantes ou lactantes, bem como em pacientes hipertensos, diabéticos, nefropatas ou hepatopatas, com a doença controlada.  A relação custo/benefício do tratamento é muito menor quando se usam os corticosteroides
  • 11. USOS COM PRECAUÇÃO E CONTRAINDICAÇÕES DOS CORTICOSTEROIDES.  São contraindicações absolutas ao uso dos corticosteroides: pacientes portadores de doenças fúngicas sistêmicas, herpes simples ocular, doenças psicóticas, tuberculose ativa ou os que apresentam história de alergia aos fármacos deste grupo.
  • 12. USO INTERNO VIA ORAL: Dipirona (500mg) _____________________ 9 comprimidos Tomar 1 comprimido durante 3 dias de 8/8horas Ibuprofeno (400mg)_____________________ 1 cx Tomar 1 comprimido durante 3 dias de 12/12horas
  • 13. REFERÊNCIAS: • ANDRADE, Eduardo. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. Editora Artes Médicas Ltda, 2014