O documento discute vários aspectos da enzimologia hepática relacionados a hepatites virais, medicamentosas, alcoólica e cirrose. Apresenta detalhes sobre enzimas hepáticas como transaminases, fosfatase alcalina, Gama-GT, bilirrubina e LDH, e suas aplicações no diagnóstico e monitoramento de doenças hepáticas. Também aborda causas, sintomas e tratamentos de hepatite alcoólica, cirrose e hepatite medicamentosa.
2. ENZIMOLOGIA HEPÁTICA
• Enzimologia é a ciência que estuda as enzimas e todos
os demais fatores relacionados à sua ação.
• Enzimas - são proteínas especializadas em catalisar
reações biológicas.
3. FÍGADO
• É um órgão que atua como glândula exócrina e
glândula endócrina. Ele é a maior glândula do corpo
humano.
Funções:
• Armazenamento e liberação de glicose;
• Metabolismo dos lipídeos, das proteínas;
• Síntese da maioria das proteínas do plasma;
• Processamento de drogas e hormônios;
• Destruição das células sanguíneas desgastadas e
bactérias;
• Emulsificação da gordura durante o processo de
digestão através da secreção da bile, etc.
4. • A maioria das reações químicas que ocorrem no
fígado são catalisadas por enzimas.
• Quando ocorrem lesões nos hepatócitos diversas
enzimas intracelulares passam para a corrente
circulatória.
• As determinações dessas enzimas tem utilidade
clinica no diagnóstico e acompanhamento de
hepatopatias.
5. TRANSAMINASES
• Grupo de enzimas que catalisam a interconversão
de aminoácidos e α-acetoácidos por transferência
de grupos amino.
• As duas transaminases de interesse clínico são:
• 1- Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO)
Aspartato Amino Transferase (AST).
• 2- Transaminase Glutâmico Pirúvica (TGP)
Alanina Amino Transferase (ALT).
6. • O ALT é mais específico para doenças hepáticas do
que o AST, devido esta ser produzida em outros
lugares também ( coração, pulmão, músculo,etc).
• O AST será elevado, após um ataque cardíaco, e
após qualquer destruição celular
• Em doenças hepáticas, causadas por excesso de
álcool, o AST tende a se mostrar mais elevado do
que o ALT.
7. FOSFATASE ALCALINA
• Encontra-se presente em quase todos os tecidos
corporais, mas ocorre em níveis particularmente
elevados no fígado.
• Acredita-se que a enzima do soro procede deste
órgão embora exista indícios que apóiam sua
possível origem no tecido ósseo.
• Elevações leves ou moderadas são observadas em
muitos pacientes com distúrbios parenquimatosos,
tais como hepatite e cirrose, tem sido relatados
aumentos transitórios em praticamente todos os tipos
de hepatopatias.
• Valores extremamente elevados são encontrados em
casos de invasão tumoral do fígado e de obstrução
biliar complicada de colangite.
8. FOSFATASE ALCALINA
Níveis Elevados:
Doenças ósseas caracterizadas por aumento da atividade
osteoclástica (osteite deformante, raquitismo, osteomalácia,
hiperparatireoidismo, metástase óssea e doença de Paget).
Doenças obstrutivas das vias biliares, metástases hepáticas,
doenças granulomatosas, cirrose hepática e hepatite viral
aguda.
Níveis Diminuídos:
Desnutrição crônica, hipofosfatemia, hipotireoidismo e anemia
perniciosa
9. GAMA-GT
• A gama-glutamil-transferase, também denominada
gama-glutamil-transpeptidase(GGTP),encontra sua
maior concentração no tecido renal,mas seu
significado clínico refere-se principalmente às
doenças do fígado e das vias biliares,nas quais
exibe grande sensibilidade.
• Sua alteração representa alteração laboratorial mais
freqüente nas doenças hepatobiliares, pois é
observada não apenas no colestase com tradução
histológica,mas também nas lesões hepáticas
inflamatórias e tóxicas.
• Ele não aumenta durante a gravidez normal.
10. GAMA GT
É uma enzima encontrada em grande quantidade no fígado, rins,
mas também está presente em vários outros tecidos: pâncreas,
intestino e próstata
Elevações muito grandes estão associadas principalmente a câncer
primário ou secundário do fígado e a obstrução biliar,
Alterações menores são pouco específicas de doenças do fígado.
É um marcador muito sensível de doença hepática, pois está
alterado em 90% dos portadores de doença hepatobiliar.
11. BILIRRUBINA
• É o pigmento resultante do catabolismo da
hemoglobina, após a destruição das
hemácias,conjuga-se com ácido glicurônico no
fígado.
• Há duas formas plasmáticas: Indireta e direta.
• Bilirrubina Direta( ou conjugada):
• Dissolve em água ( solúvel) produzida no fígado a
partir de bilirrubina indireta.
• Bilirrubina Indireta: (ou não conjugada): Este tipo
de bilirrubina não se dissolve em água( insolúvel).
Percorre a corrente sanguínea até o fígado, onde é
transformada em uma forma solúvel(direta ou
conjugada).
12. Existe um terceiro tipo de bilirrubina, chamada de
Bilirrubina Delta,do tipo conjugada de reação rápida
e ligada à albumina permanentemente por uma
ligação covalente.
• Hiperbilirrubinemia indireta: apenas raramente
indica lesão hepática.
• Hiperbilirrubinemia direta: quase sempre implica
em doença hepática ou do trato biliar.
• As causas mais comuns de aumento da bilirrubina
direta são as doenças hepatocelulares e as
obstruções das vias biliares.
13. BILIRRUBINAS
As causas mais comuns de aumento da
bilirrubina direta são as doenças hepato-
celulares e da árvore biliar.
O aumento da bilirrubina indireta indica:
Aumento da produção (hemólise);
Diminuição do transporte;
Defeito da captação;
Defeito da conjugação.
14. LDH
• O lactato desidrogenase(LDH) é uma enzima que
catalisa a reação de transformação do L-lactato a
piruvato por meio da recaptação dos hidrogênios
do NADH e sua reconversão em NAD+
• Se encontra presente em todas as células do
organismo, sendo que as maiores concentrações
estejam no fígado,coração,rim,músculo esquelético
e eritrócitos é uma enzima construída de cinco
isoenzimas.
• Isoenzimas:São grupos de enzimas, procedentes
de uma espécie animal, capazes de catalisar as
mesmas reações químicas,frente ao substrato
especifíco,possuindo no entanto estruturas
protéicas e propriedades físicas diferente.
15. A origem principal das frações de
LDH é a seguinte:
• LDH-1 :Coração,hemácias e rins;
• LDH-2: Coração e sistema reticulo endotelial;
• LDH-3: Pulmões;
• LDH-4: Placenta e pâncreas;
• LDH- 5: Fígado e músculo esquelético.
16. COLINESTERASE
• A colinesterase sérica ou pseudo colinesterase, é
sintetizada pelo fígado;
• Dosada no sangue de indivíduos suspeitos de
hepatopatias;
• Encontra-se diminuída em todas afecções
hepáticas paranquimatosas difusas como:
Hepatite virótica, cirrose, intoxicaçao por
inseticidas organofosforados
.Não é, porém, método específico, pois pode estar
diminuída na desnutrição, nas anemias, no enfarto
do miocárdio, nas infecções ou na gravidez
17. AlFA- 1 ANTITRIPSINA
• É uma glicoproteína produzida principalmente pelos
hepatócitos;
• Liberam diariamente cerca de 2 g da proteína na
circulação;
• A principal função é inibir a elastase neutrofílica,
uma protease de serina que tem a capacidade de
hidrolisar as fibras de elastina no pulmão.
18. ALFA 1 ANTITRIPISINA
É uma glicoproteína produzida principalmente pelos hepatócitos que
liberam diariamente cerca de 2g da proteína na circulação.
A principal função da A-1AT é inibir a elastase neutrofílica, uma protease de
serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão.
Algumas vezes a proteína perde sua capacidade inibitória ou se agrega
em forma de corpúsculo de inclusão nos hepatócitos, ocasionando a
diminuição dos seus níveis séricos normais.
Essa deficiência é refletida no pulmão sob a forma de efisema, bronquite
crônica ou bronquiectasia.
No fígado, o acúmulo da proteína mutante nos hepatócitos pode levar à
colestase neonatal, hepatopatia crônica ou cirrose.
19. LECTINA-COLESTEROL
ACILTRANSFERASE
• É uma enzima presente na lipoproteína de alta
densidade(HDL);
• Participa do transporte de colesterol dos tecidos
extra-hepáticos para o fígado;
• Diminui a quantidade de colesterol no sangue e
celular livre;
20. LECITINA COLESTEROL
ACIL- TRANSFERASE
É uma enzima presente na lipoproteína de alta densidade (HDL)
que participa do transporte de colesterol dos tecidos extra-hepáticos
para o fígado, o chamado transporte reverso do colesterol.
Dessa forma, a ação da LCAT diminui a quantidade de colesterol no
sangue e celular livre.
Qualquer disfunção dessa enzima pode provocar riscos à saúde
que são consequência dos altos índices de colesterol no organismo.
A enzima atua catalisando a reação entre o colesterol e a lecitina,
formando ésteres de colesterol.
21. HEPATITES
• É qualquer inflamação do fígado. Pode ser
causada por infecções, álcool, medicamentos,
drogas, doenças hereditárias e doenças
autoimunes.
• Pode ser classificada em aguda e crônica.
22. HEPATITE ALCOÓLICA
Lesão inflamatória e degenerativa do fígado. A
hepatite é uma condição grave onde o fígado foi
bastante danificado pelos efeitos do álcool. Ela
surge a partir do uso abusivo de qualquer tipo de
bebida alcoólica.
23. • A quantidade que causa doença hepática é
variável de pessoa para pessoa.
• As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do
álcool.
• A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia,
o que equivale a 5-8 doses de uísque, 800 ml de
vinho ou 2 litros de cerveja.
• Quanto maior o tempo de ingestão (anos),
maior
é o risco de hepatite alcoólica.
24. O fígado acha-se aumentado de tamanho, de
cor vermelho-amarelada (cor de tijolo).
26. DIAGNÓSTICO
• Determinação dos níveis de albumina, bilirrubinas e
do tempo de protrombina encontram-se alterados.
• A hipoalbuminemia decorre da baixa síntese
hepática.
• A intensidade da hiperbilirrubinemia e da
coagulopatia reflete a gravidade da hepatite
alcoólica e possuem valor prognóstico.
• Ionograma, sorologia para Hepatite B e C, e
dosagem de ferritina e nível de saturação da
transferrina.
27. TRATAMENTO
• Abstinência alcoólica.
• Medidas de suporte, como hidratação, nutrição e
combate aos sintomas da abstinência.
• Redução da lesão, intensificação da regeneração e
supressão da inflamação hepática.
• Os glicocorticóides são os fármacos mais
comumente empregados para este propósito.
28. CIRROSE
É um processo difuso de fibrose e formação de
nódulos, acompanhando-se freqüentemente de
necrose hepatocelular.
29. CAUSAS
• Hepatite autoimune;
• Lesão hepática induzida por drogas ou toxinas;
• Lesão hepática induzida pelo álcool;
• Hepatites virais B, C e D;
• Doenças metabólicas;
– Deficiência de alfa-1-antitripsina
– Doença de Wilson
– Hemocromatose
• Distúrbios vasculares;
– Insuficiência cardíaca direita crônica
– Síndrome de Budd-Chiari
• Cirrose biliar;
– Cirrose biliar primária
– Cirrose biliar secundária a obstrução crônica
– Colangite esclerosante primária
30. SINTOMAS
• Desnutrição;
• Hematomas ;
• Sangramentos de mucosas (especialmente gengivas);
• Icterícia ("amarelão“);
• Ascite("barriga-d'água");
• Hemorragias digestiva ;
• Encefalopatia hepática (processo causado pelo acúmulo de
substâncias tóxicas que leva a um quadro neurológico que
pode variar entre dificuldade de atenção e coma).
33. TRATAMENTO
• O único tratamento para a cirrose é o transplante
do fígado.
• A cirrose é a conseqüência de diversas doenças do
fígado, que devem ser tratadas antes de se chegar
à cirrose.
• Alguns tratamentos estão em estudo para evitar a
progressão da doença, mas não há comprovação
científica que justifique o seu uso.
34. HEPATITE MEDICAMENTOSA
• É uma reação inflamatória do fígado,
desencadeada pela ingestão de alguns tóxicos ou
de fármacos diversos.
• O desenvolvimento de hepatite pelo uso de
medicamentos vai depender da dose utilizada e da
suscetibilidade individual.
• Podem ser assintomáticas, o que acontece na
maioria dos casos. Havendo sintomas, são
semelhantes aos das hepatites por vírus: mal estar,
náuseas, vômitos, febre, icterícia.
35. Alguns medicamentos relacionados
com hepatite são:
• Paracetamol;
• Antibióticos e antifúngicos;
• Anabolizantes (hormônios usados para melhorar o
desempenho físico - dopping);
• Drogas antipsicóticas e calmantes;
• Anticoncepcionais orais (pílula) ;
36.
37. HEPATITE A
•Inflamação do fígado causada pelo vírus HVA (vírus
RNA) da família dos enterovírus;
• Adquirido pela via fecal-oral;
• Doença altamente infecciosa;
• Causa mal-estar geral;
• O principal sintoma é a icterícia;
• Deixa o organismo imune à novas exposições ao vírus;
38. TRATAMENTO
• Repouso até a melhora da icterícia;
• Interrupção de medicamentos
hepatotóxicos;
• Suspensão do uso de álcool;
• Suspensão de dieta hipercalórica;
• Internação só em casos graves;
• Pacientes com hepatite fulminante,
considera-se o transplante hepático;
39. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro;
• Consumir água potável;
• Construir fossas sépticas;
• Utilizar a imunoglobulina A, no caso de exposição
ao vírus;
• Vacinação;
40. • Único DNA vírus - HBV
• Família: Hepadnaviridae
Transmissão:
Sexual, vertical, parenteral
O vírus da hepatite tipo B (HBV) é transmitido
principalmente por meio do sangue e fluidos. Usuários
de drogas injetáveis e pacientes submetidos a
material cirúrgico contaminado e não-descartável
estão entre as maiores vítimas
HEPATITE B
41. • O VHB pode ser encontrado no sangue, na saliva, no
sêmen, na secreção vaginal, no fluxo menstrual e no leite
materno. Todas estas secreções podem eventualmente
transmitir o vírus, que é bastante resistente ao meio
ambiente.
Sintomas
• Mal estar generalizado;
• Dores de cabeça e no corpo;
• Fadiga;
• Falta de apetite e náuseas;
• Febre;
• Icterícia;
• Urina escura e fezes esbranquiçadas
HEPATITE B
42. • Sintomas
• Mal estar generalizado;
• Dores de cabeça e no corpo;
• Fadiga;
• Falta de apetite e náuseas;
• Febre;
• Icterícia;
• Urina escura e fezes esbranquiçadas;
HEPATITE B
44. • Diagnóstico
• Sorologia: HBsAg ( Ag Australia);
Ac AntiHbs;
HBeAg; (replicação)
Anti HBe; Anti HBc IgG; Anti HBc IgM
• Achados Laboratoriais : Linf. Atípicos; leucopenia
• Bioquímica: transaminases, bilirrubina, etc;
HEPATITE B
45. Tratamento:
• Frequentemente, os sinais e sintomas da hepatite B
podem não aparecer inicialmente, e grande parte dos
infectados só acaba descobrindo que tem a doença após
anos e, muitas vezes, por acaso, em testes realizados de
rotina para esse vírus.
Os medicamentos aprovadas para o tratamento da hepatite
B são o alfa-interferon e o peginterferon (ou interferon
peguilado), que são drogas que reduzem a replicação do
vírus e melhoram o sistema imune (sistema de defesa do
organismo). Há ainda medicamentos antivirais como a
adefovir dipivoxil, entecavir e telbivudina para o tratamento
da hepatite B.
HEPATITE B
46. • Crianças nascidas de mães infectadas com o vírus da
hepatite B devem receber imunoglobulina humana antivírus
da hepatite B e também a vacina para hepatite B até 12
horas após o parto, para ajudar a prevenir a infecção.
Prevenção:
A prevenção da hepatite B inclui:
• Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem
sorológica (exames feitos de rotina no sangue
armazenado).
• Vacinação contra hepatite B (disponível no SUS). (HbsAg)
• Uso de imunoglobulina humana antivírus da hepatite B
(também disponível no SUS).
HEPATITE B
47. • Uso de equipamentos de proteção individual pelos
profissionais da área da saúde.
• Não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de
barbear e escovas de dente.
• Não compartilhamento de seringas e agulhas para uso
de drogas.
• Como a hepatite B pode ser adquirida através do ato
sexual, o uso de preservativos também ajuda na
prevenção desta doença.
HEPATITE B
48. HEPATITE C
• É uma inflamação do fígado causada pelo Vírus da
Hepatite C (HCV).
Transmissão:
É transmitida pela entrada do vírus na corrente
sanguínea, por meio de transfusão de sangue,
transplantes, ou compartilhamento de seringas,
barbeadores, alicates e outros objetos perfuro cortantes
que, previamente, foram utilizados por pessoas
contaminadas. Embora sejam raros os casos, esta
doença também pode ser transmitida através de
relações sexuais sem uso de camisinha e verticalmente,
de gestante para o bebê.
Não existe vacina para o HCV.
49. • Sintomas
A maioria dos pacientes com a infecção aguda são
assintomáticos. Quando acontecem, esses podem ser letargia,
falta de apetite e náuseas. Na fase crônica, pode haver fadiga,
mal-estar, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e febre.
• Diagnóstico
• Sorologia: ELISA;
TGP (enzima hepática)
Ac Anti-HCV;
Obs.: medicamentos podem gerar falso negativo.
• Achados laboratoriais: Linf. Atípicos.;
HEPATITE C
50. • Tratamento
Interferon com Ritabirina.
Não há vacina devido a variabilidade genética, os
medicamentos só diminuem a carga viral.
• Prevenção
Na ausência de vacinas, a prevenção consiste em evitar a
exposição a sangue e materiais contaminados, além dos
cuidados básicos necessários.
HEPATITE C
51. • Hepatite D é uma doença do fígado causada pelo vírus
da hepatite D(HDV) - é um vírus defeituoso que
necessita do vírus da hepatite B(HBV) para existir.
• O vírus HDV é encontrado no sangue de pessoas
infectadas com hepatite D.
Sintomas
• náuseas e vômitos;
• dor nas articulações;
• urina escura cor de chá;
• dor abdominal;
• Fadiga;
• perda de apetite;
• pele amarelada;
HEPATITE D
52. Transmissão
• ocorre quando sangue contaminado entra na
corrente sangüínea de pessoas não imunizadas;
• compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas;
• de mãe para filho durante o parto;
• relações sexuais com pessoas contaminadas sem
o uso de camisinha;
HEPATITE D
53. • Prevenção
• Vacinação contra hepatite B(o vírus da hepatite D
necessita do vírus da hepatite B para sobreviver);
• Diagnóstico
• Sorologia anti-HDV;
• Identificação do antígeno HDV no soro ou na
biópsia hepática;
• PCR;
HEPATITE D
54. Tratamento
• Alfa interferon em altas doses;
• Interferon beta;
• Como o tratamento pode levar a piora em pacientes
cirróticos, mesmo com doença compensada,
recomenda-se o transplante hepático.
• Infelizmente, a recidiva da doença no órgão
transplantado é alta.
HEPATITE D
55. HEPATITE E
• A hepatite E resulta da infecção pelo vírus da hepatite E
(VHE);
Transmissão
• É transmitida de pessoa a pessoa, através da água e
de alimentos contaminados com matéria fecal;
Sintomas
• A icterícia (que pode manter-se durante várias
semanas), falta de apetite, náuseas, vômitos, febre,
dores abdominais, aumento do volume do fígado e mal-
estar geral.
56. DIAGNÓTICO
• Dosagens de transaminases-ALT/TGP e AST/TGO-
que denunciam lesão do parênquima hepático.
• O nível de ALT pode estar três vezes maior que o
normal. As bilirrubinas são elevadas e o tempo de
protrombina pode estar diminuído.
• Os exames específicos são para detecção do
marcador sorológico anti-HEV IgM sendo Elisa a
técnica mais utilizada.
• O RNA-HEV pode ser detectado através da
biologia molecular
57. TRATAMENTO
• Este tipo de hepatite trata-se, essencialmente, com
repouso, durante a fase aguda, até que os valores das
análises hepáticas voltem ao normal ;
• Evitar grandes esforços físicos;
• Também não se recomenda qualquer dieta especial; a
alimentação deve ser equilibrada (rica em proteínas e com
baixo teor de gorduras);
• Nos casos em que surjam diarréia e vômitos, para evitar a
desidratação, devem beber-se muitos líquidos,.
• Alguns fármacos, especialmente narcóticos, analgésicos,
tranqüilizantes ou produtos de ervanária, não se devem tomar
a não ser que o médico os recomende;
• Também não é muito aconselhável realizar uma cirurgia
durante o período de tempo em que se está doente;