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ENZIMOLOGIA HEPÁTICA – HEPATITES VIRAIS,
MEDICAMENTOSAS, ALCOÓLICA, CIRROSE
Professor: Denílson Lira
ENZIMOLOGIA HEPÁTICA
• Enzimologia é a ciência que estuda as enzimas e todos
os demais fatores relacionados à sua ação.
• Enzimas - são proteínas especializadas em catalisar
reações biológicas.
FÍGADO
• É um órgão que atua como glândula exócrina e
glândula endócrina. Ele é a maior glândula do corpo
humano.
Funções:
• Armazenamento e liberação de glicose;
• Metabolismo dos lipídeos, das proteínas;
• Síntese da maioria das proteínas do plasma;
• Processamento de drogas e hormônios;
• Destruição das células sanguíneas desgastadas e
bactérias;
• Emulsificação da gordura durante o processo de
digestão através da secreção da bile, etc.
• A maioria das reações químicas que ocorrem no
fígado são catalisadas por enzimas.
• Quando ocorrem lesões nos hepatócitos diversas
enzimas intracelulares passam para a corrente
circulatória.
• As determinações dessas enzimas tem utilidade
clinica no diagnóstico e acompanhamento de
hepatopatias.
TRANSAMINASES
• Grupo de enzimas que catalisam a interconversão
de aminoácidos e α-acetoácidos por transferência
de grupos amino.
• As duas transaminases de interesse clínico são:
• 1- Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO)
Aspartato Amino Transferase (AST).
• 2- Transaminase Glutâmico Pirúvica (TGP)
Alanina Amino Transferase (ALT).
• O ALT é mais específico para doenças hepáticas do
que o AST, devido esta ser produzida em outros
lugares também ( coração, pulmão, músculo,etc).
• O AST será elevado, após um ataque cardíaco, e
após qualquer destruição celular
• Em doenças hepáticas, causadas por excesso de
álcool, o AST tende a se mostrar mais elevado do
que o ALT.
FOSFATASE ALCALINA
• Encontra-se presente em quase todos os tecidos
corporais, mas ocorre em níveis particularmente
elevados no fígado.
• Acredita-se que a enzima do soro procede deste
órgão embora exista indícios que apóiam sua
possível origem no tecido ósseo.
• Elevações leves ou moderadas são observadas em
muitos pacientes com distúrbios parenquimatosos,
tais como hepatite e cirrose, tem sido relatados
aumentos transitórios em praticamente todos os tipos
de hepatopatias.
• Valores extremamente elevados são encontrados em
casos de invasão tumoral do fígado e de obstrução
biliar complicada de colangite.
FOSFATASE ALCALINA
 Níveis Elevados:
 Doenças ósseas caracterizadas por aumento da atividade
osteoclástica (osteite deformante, raquitismo, osteomalácia,
hiperparatireoidismo, metástase óssea e doença de Paget).
 Doenças obstrutivas das vias biliares, metástases hepáticas,
doenças granulomatosas, cirrose hepática e hepatite viral
aguda.
 Níveis Diminuídos:
 Desnutrição crônica, hipofosfatemia, hipotireoidismo e anemia
perniciosa
GAMA-GT
• A gama-glutamil-transferase, também denominada
gama-glutamil-transpeptidase(GGTP),encontra sua
maior concentração no tecido renal,mas seu
significado clínico refere-se principalmente às
doenças do fígado e das vias biliares,nas quais
exibe grande sensibilidade.
• Sua alteração representa alteração laboratorial mais
freqüente nas doenças hepatobiliares, pois é
observada não apenas no colestase com tradução
histológica,mas também nas lesões hepáticas
inflamatórias e tóxicas.
• Ele não aumenta durante a gravidez normal.
GAMA GT
 É uma enzima encontrada em grande quantidade no fígado, rins,
mas também está presente em vários outros tecidos: pâncreas,
intestino e próstata
 Elevações muito grandes estão associadas principalmente a câncer
primário ou secundário do fígado e a obstrução biliar,
 Alterações menores são pouco específicas de doenças do fígado.
 É um marcador muito sensível de doença hepática, pois está
alterado em 90% dos portadores de doença hepatobiliar.
BILIRRUBINA
• É o pigmento resultante do catabolismo da
hemoglobina, após a destruição das
hemácias,conjuga-se com ácido glicurônico no
fígado.
• Há duas formas plasmáticas: Indireta e direta.
• Bilirrubina Direta( ou conjugada):
• Dissolve em água ( solúvel) produzida no fígado a
partir de bilirrubina indireta.
• Bilirrubina Indireta: (ou não conjugada): Este tipo
de bilirrubina não se dissolve em água( insolúvel).
Percorre a corrente sanguínea até o fígado, onde é
transformada em uma forma solúvel(direta ou
conjugada).
Existe um terceiro tipo de bilirrubina, chamada de
Bilirrubina Delta,do tipo conjugada de reação rápida
e ligada à albumina permanentemente por uma
ligação covalente.
• Hiperbilirrubinemia indireta: apenas raramente
indica lesão hepática.
• Hiperbilirrubinemia direta: quase sempre implica
em doença hepática ou do trato biliar.
• As causas mais comuns de aumento da bilirrubina
direta são as doenças hepatocelulares e as
obstruções das vias biliares.
BILIRRUBINAS
As causas mais comuns de aumento da
bilirrubina direta são as doenças hepato-
celulares e da árvore biliar.
O aumento da bilirrubina indireta indica:
Aumento da produção (hemólise);
Diminuição do transporte;
Defeito da captação;
Defeito da conjugação.
LDH
• O lactato desidrogenase(LDH) é uma enzima que
catalisa a reação de transformação do L-lactato a
piruvato por meio da recaptação dos hidrogênios
do NADH e sua reconversão em NAD+
• Se encontra presente em todas as células do
organismo, sendo que as maiores concentrações
estejam no fígado,coração,rim,músculo esquelético
e eritrócitos é uma enzima construída de cinco
isoenzimas.
• Isoenzimas:São grupos de enzimas, procedentes
de uma espécie animal, capazes de catalisar as
mesmas reações químicas,frente ao substrato
especifíco,possuindo no entanto estruturas
protéicas e propriedades físicas diferente.
A origem principal das frações de
LDH é a seguinte:
• LDH-1 :Coração,hemácias e rins;
• LDH-2: Coração e sistema reticulo endotelial;
• LDH-3: Pulmões;
• LDH-4: Placenta e pâncreas;
• LDH- 5: Fígado e músculo esquelético.
COLINESTERASE
• A colinesterase sérica ou pseudo colinesterase, é
sintetizada pelo fígado;
• Dosada no sangue de indivíduos suspeitos de
hepatopatias;
• Encontra-se diminuída em todas afecções
hepáticas paranquimatosas difusas como:
Hepatite virótica, cirrose, intoxicaçao por
inseticidas organofosforados
.Não é, porém, método específico, pois pode estar
diminuída na desnutrição, nas anemias, no enfarto
do miocárdio, nas infecções ou na gravidez
AlFA- 1 ANTITRIPSINA
• É uma glicoproteína produzida principalmente pelos
hepatócitos;
• Liberam diariamente cerca de 2 g da proteína na
circulação;
• A principal função é inibir a elastase neutrofílica,
uma protease de serina que tem a capacidade de
hidrolisar as fibras de elastina no pulmão.
ALFA 1 ANTITRIPISINA
 É uma glicoproteína produzida principalmente pelos hepatócitos que
liberam diariamente cerca de 2g da proteína na circulação.
 A principal função da A-1AT é inibir a elastase neutrofílica, uma protease de
serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão.
 Algumas vezes a proteína perde sua capacidade inibitória ou se agrega
em forma de corpúsculo de inclusão nos hepatócitos, ocasionando a
diminuição dos seus níveis séricos normais.
 Essa deficiência é refletida no pulmão sob a forma de efisema, bronquite
crônica ou bronquiectasia.
 No fígado, o acúmulo da proteína mutante nos hepatócitos pode levar à
colestase neonatal, hepatopatia crônica ou cirrose.
LECTINA-COLESTEROL
ACILTRANSFERASE
• É uma enzima presente na lipoproteína de alta
densidade(HDL);
• Participa do transporte de colesterol dos tecidos
extra-hepáticos para o fígado;
• Diminui a quantidade de colesterol no sangue e
celular livre;
LECITINA COLESTEROL
ACIL- TRANSFERASE
 É uma enzima presente na lipoproteína de alta densidade (HDL)
que participa do transporte de colesterol dos tecidos extra-hepáticos
para o fígado, o chamado transporte reverso do colesterol.
 Dessa forma, a ação da LCAT diminui a quantidade de colesterol no
sangue e celular livre.
 Qualquer disfunção dessa enzima pode provocar riscos à saúde
que são consequência dos altos índices de colesterol no organismo.
 A enzima atua catalisando a reação entre o colesterol e a lecitina,
formando ésteres de colesterol.
HEPATITES
• É qualquer inflamação do fígado. Pode ser
causada por infecções, álcool, medicamentos,
drogas, doenças hereditárias e doenças
autoimunes.
• Pode ser classificada em aguda e crônica.
HEPATITE ALCOÓLICA
Lesão inflamatória e degenerativa do fígado. A
hepatite é uma condição grave onde o fígado foi
bastante danificado pelos efeitos do álcool. Ela
surge a partir do uso abusivo de qualquer tipo de
bebida alcoólica.
• A quantidade que causa doença hepática é
variável de pessoa para pessoa.
• As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do
álcool.
• A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia,
o que equivale a 5-8 doses de uísque, 800 ml de
vinho ou 2 litros de cerveja.
• Quanto maior o tempo de ingestão (anos),
maior
é o risco de hepatite alcoólica.
O fígado acha-se aumentado de tamanho, de
cor vermelho-amarelada (cor de tijolo).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Hepatomegalia ;
• Icterícia ;
• Anorexia ;
• Tumores ;
• Emagrecimento ;
• Febre ;
• Dor abdominal;
DIAGNÓSTICO
• Determinação dos níveis de albumina, bilirrubinas e
do tempo de protrombina encontram-se alterados.
• A hipoalbuminemia decorre da baixa síntese
hepática.
• A intensidade da hiperbilirrubinemia e da
coagulopatia reflete a gravidade da hepatite
alcoólica e possuem valor prognóstico.
• Ionograma, sorologia para Hepatite B e C, e
dosagem de ferritina e nível de saturação da
transferrina.
TRATAMENTO
• Abstinência alcoólica.
• Medidas de suporte, como hidratação, nutrição e
combate aos sintomas da abstinência.
• Redução da lesão, intensificação da regeneração e
supressão da inflamação hepática.
• Os glicocorticóides são os fármacos mais
comumente empregados para este propósito.
CIRROSE
É um processo difuso de fibrose e formação de
nódulos, acompanhando-se freqüentemente de
necrose hepatocelular.
CAUSAS
• Hepatite autoimune;
• Lesão hepática induzida por drogas ou toxinas;
• Lesão hepática induzida pelo álcool;
• Hepatites virais B, C e D;
• Doenças metabólicas;
– Deficiência de alfa-1-antitripsina
– Doença de Wilson
– Hemocromatose
• Distúrbios vasculares;
– Insuficiência cardíaca direita crônica
– Síndrome de Budd-Chiari
• Cirrose biliar;
– Cirrose biliar primária
– Cirrose biliar secundária a obstrução crônica
– Colangite esclerosante primária
SINTOMAS
• Desnutrição;
• Hematomas ;
• Sangramentos de mucosas (especialmente gengivas);
• Icterícia ("amarelão“);
• Ascite("barriga-d'água");
• Hemorragias digestiva ;
• Encefalopatia hepática (processo causado pelo acúmulo de
substâncias tóxicas que leva a um quadro neurológico que
pode variar entre dificuldade de atenção e coma).
Ascite
DIAGNÓSTICO
1. Exames laboratoriais;
2. Exames de imagem;
3. Biópsia hepática;
TRATAMENTO
• O único tratamento para a cirrose é o transplante
do fígado.
• A cirrose é a conseqüência de diversas doenças do
fígado, que devem ser tratadas antes de se chegar
à cirrose.
• Alguns tratamentos estão em estudo para evitar a
progressão da doença, mas não há comprovação
científica que justifique o seu uso.
HEPATITE MEDICAMENTOSA
• É uma reação inflamatória do fígado,
desencadeada pela ingestão de alguns tóxicos ou
de fármacos diversos.
• O desenvolvimento de hepatite pelo uso de
medicamentos vai depender da dose utilizada e da
suscetibilidade individual.
• Podem ser assintomáticas, o que acontece na
maioria dos casos. Havendo sintomas, são
semelhantes aos das hepatites por vírus: mal estar,
náuseas, vômitos, febre, icterícia.
Alguns medicamentos relacionados
com hepatite são:
• Paracetamol;
• Antibióticos e antifúngicos;
• Anabolizantes (hormônios usados para melhorar o
desempenho físico - dopping);
• Drogas antipsicóticas e calmantes;
• Anticoncepcionais orais (pílula) ;
HEPATITE A
•Inflamação do fígado causada pelo vírus HVA (vírus
RNA) da família dos enterovírus;
• Adquirido pela via fecal-oral;
• Doença altamente infecciosa;
• Causa mal-estar geral;
• O principal sintoma é a icterícia;
• Deixa o organismo imune à novas exposições ao vírus;
TRATAMENTO
• Repouso até a melhora da icterícia;
• Interrupção de medicamentos
hepatotóxicos;
• Suspensão do uso de álcool;
• Suspensão de dieta hipercalórica;
• Internação só em casos graves;
• Pacientes com hepatite fulminante,
considera-se o transplante hepático;
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro;
• Consumir água potável;
• Construir fossas sépticas;
• Utilizar a imunoglobulina A, no caso de exposição
ao vírus;
• Vacinação;
• Único DNA vírus - HBV
• Família: Hepadnaviridae
Transmissão:
Sexual, vertical, parenteral
O vírus da hepatite tipo B (HBV) é transmitido
principalmente por meio do sangue e fluidos. Usuários
de drogas injetáveis e pacientes submetidos a
material cirúrgico contaminado e não-descartável
estão entre as maiores vítimas
HEPATITE B
• O VHB pode ser encontrado no sangue, na saliva, no
sêmen, na secreção vaginal, no fluxo menstrual e no leite
materno. Todas estas secreções podem eventualmente
transmitir o vírus, que é bastante resistente ao meio
ambiente.
Sintomas
• Mal estar generalizado;
• Dores de cabeça e no corpo;
• Fadiga;
• Falta de apetite e náuseas;
• Febre;
• Icterícia;
• Urina escura e fezes esbranquiçadas
HEPATITE B
• Sintomas
• Mal estar generalizado;
• Dores de cabeça e no corpo;
• Fadiga;
• Falta de apetite e náuseas;
• Febre;
• Icterícia;
• Urina escura e fezes esbranquiçadas;
HEPATITE B
HEPATITE B
• Diagnóstico
• Sorologia: HBsAg ( Ag Australia);
Ac AntiHbs;
HBeAg; (replicação)
Anti HBe; Anti HBc IgG; Anti HBc IgM
• Achados Laboratoriais : Linf. Atípicos; leucopenia
• Bioquímica: transaminases, bilirrubina, etc;
HEPATITE B
Tratamento:
• Frequentemente, os sinais e sintomas da hepatite B
podem não aparecer inicialmente, e grande parte dos
infectados só acaba descobrindo que tem a doença após
anos e, muitas vezes, por acaso, em testes realizados de
rotina para esse vírus.
Os medicamentos aprovadas para o tratamento da hepatite
B são o alfa-interferon e o peginterferon (ou interferon
peguilado), que são drogas que reduzem a replicação do
vírus e melhoram o sistema imune (sistema de defesa do
organismo). Há ainda medicamentos antivirais como a
adefovir dipivoxil, entecavir e telbivudina para o tratamento
da hepatite B.
HEPATITE B
• Crianças nascidas de mães infectadas com o vírus da
hepatite B devem receber imunoglobulina humana antivírus
da hepatite B e também a vacina para hepatite B até 12
horas após o parto, para ajudar a prevenir a infecção.
Prevenção:
A prevenção da hepatite B inclui:
• Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem
sorológica (exames feitos de rotina no sangue
armazenado).
• Vacinação contra hepatite B (disponível no SUS). (HbsAg)
• Uso de imunoglobulina humana antivírus da hepatite B
(também disponível no SUS).
HEPATITE B
• Uso de equipamentos de proteção individual pelos
profissionais da área da saúde.
• Não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de
barbear e escovas de dente.
• Não compartilhamento de seringas e agulhas para uso
de drogas.
• Como a hepatite B pode ser adquirida através do ato
sexual, o uso de preservativos também ajuda na
prevenção desta doença.
HEPATITE B
HEPATITE C
• É uma inflamação do fígado causada pelo Vírus da
Hepatite C (HCV).
Transmissão:
É transmitida pela entrada do vírus na corrente
sanguínea, por meio de transfusão de sangue,
transplantes, ou compartilhamento de seringas,
barbeadores, alicates e outros objetos perfuro cortantes
que, previamente, foram utilizados por pessoas
contaminadas. Embora sejam raros os casos, esta
doença também pode ser transmitida através de
relações sexuais sem uso de camisinha e verticalmente,
de gestante para o bebê.
Não existe vacina para o HCV.
• Sintomas
A maioria dos pacientes com a infecção aguda são
assintomáticos. Quando acontecem, esses podem ser letargia,
falta de apetite e náuseas. Na fase crônica, pode haver fadiga,
mal-estar, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e febre.
• Diagnóstico
• Sorologia: ELISA;
TGP (enzima hepática)
Ac Anti-HCV;
Obs.: medicamentos podem gerar falso negativo.
• Achados laboratoriais: Linf. Atípicos.;
HEPATITE C
• Tratamento
Interferon com Ritabirina.
Não há vacina devido a variabilidade genética, os
medicamentos só diminuem a carga viral.
• Prevenção
Na ausência de vacinas, a prevenção consiste em evitar a
exposição a sangue e materiais contaminados, além dos
cuidados básicos necessários.
HEPATITE C
• Hepatite D é uma doença do fígado causada pelo vírus
da hepatite D(HDV) - é um vírus defeituoso que
necessita do vírus da hepatite B(HBV) para existir.
• O vírus HDV é encontrado no sangue de pessoas
infectadas com hepatite D.
Sintomas
• náuseas e vômitos;
• dor nas articulações;
• urina escura cor de chá;
• dor abdominal;
• Fadiga;
• perda de apetite;
• pele amarelada;
HEPATITE D
Transmissão
• ocorre quando sangue contaminado entra na
corrente sangüínea de pessoas não imunizadas;
• compartilhamento de agulhas e seringas
contaminadas;
• de mãe para filho durante o parto;
• relações sexuais com pessoas contaminadas sem
o uso de camisinha;
HEPATITE D
• Prevenção
• Vacinação contra hepatite B(o vírus da hepatite D
necessita do vírus da hepatite B para sobreviver);
• Diagnóstico
• Sorologia anti-HDV;
• Identificação do antígeno HDV no soro ou na
biópsia hepática;
• PCR;
HEPATITE D
Tratamento
• Alfa interferon em altas doses;
• Interferon beta;
• Como o tratamento pode levar a piora em pacientes
cirróticos, mesmo com doença compensada,
recomenda-se o transplante hepático.
• Infelizmente, a recidiva da doença no órgão
transplantado é alta.
HEPATITE D
HEPATITE E
• A hepatite E resulta da infecção pelo vírus da hepatite E
(VHE);
Transmissão
• É transmitida de pessoa a pessoa, através da água e
de alimentos contaminados com matéria fecal;
Sintomas
• A icterícia (que pode manter-se durante várias
semanas), falta de apetite, náuseas, vômitos, febre,
dores abdominais, aumento do volume do fígado e mal-
estar geral.
DIAGNÓTICO
• Dosagens de transaminases-ALT/TGP e AST/TGO-
que denunciam lesão do parênquima hepático.
• O nível de ALT pode estar três vezes maior que o
normal. As bilirrubinas são elevadas e o tempo de
protrombina pode estar diminuído.
• Os exames específicos são para detecção do
marcador sorológico anti-HEV IgM sendo Elisa a
técnica mais utilizada.
• O RNA-HEV pode ser detectado através da
biologia molecular
TRATAMENTO
• Este tipo de hepatite trata-se, essencialmente, com
repouso, durante a fase aguda, até que os valores das
análises hepáticas voltem ao normal ;
• Evitar grandes esforços físicos;
• Também não se recomenda qualquer dieta especial; a
alimentação deve ser equilibrada (rica em proteínas e com
baixo teor de gorduras);
• Nos casos em que surjam diarréia e vômitos, para evitar a
desidratação, devem beber-se muitos líquidos,.
• Alguns fármacos, especialmente narcóticos, analgésicos,
tranqüilizantes ou produtos de ervanária, não se devem tomar
a não ser que o médico os recomende;
• Também não é muito aconselhável realizar uma cirurgia
durante o período de tempo em que se está doente;
REFERÊNCIAS
• DOENÇA HEPÁTICA ASSOCIADA AO ÁLCOOL. Disponível
em:<http://www.gastronet.com.br/figado-a.htm>
• Equipe Editorial Bibliomed. HEPATITE ALCOÓLICA. Disponível
em:<http://boasaude.uol.com.br/realce/showdoc.cfm?libdocid=1517
2&ReturnCatID=20024>
• CIRROSE HEPÁTICA. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirrose_hep%C3%A1tica>

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Enzimologia hepática: hepatites, cirrose e marcadores

  • 1. ENZIMOLOGIA HEPÁTICA – HEPATITES VIRAIS, MEDICAMENTOSAS, ALCOÓLICA, CIRROSE Professor: Denílson Lira
  • 2. ENZIMOLOGIA HEPÁTICA • Enzimologia é a ciência que estuda as enzimas e todos os demais fatores relacionados à sua ação. • Enzimas - são proteínas especializadas em catalisar reações biológicas.
  • 3. FÍGADO • É um órgão que atua como glândula exócrina e glândula endócrina. Ele é a maior glândula do corpo humano. Funções: • Armazenamento e liberação de glicose; • Metabolismo dos lipídeos, das proteínas; • Síntese da maioria das proteínas do plasma; • Processamento de drogas e hormônios; • Destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias; • Emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile, etc.
  • 4. • A maioria das reações químicas que ocorrem no fígado são catalisadas por enzimas. • Quando ocorrem lesões nos hepatócitos diversas enzimas intracelulares passam para a corrente circulatória. • As determinações dessas enzimas tem utilidade clinica no diagnóstico e acompanhamento de hepatopatias.
  • 5. TRANSAMINASES • Grupo de enzimas que catalisam a interconversão de aminoácidos e α-acetoácidos por transferência de grupos amino. • As duas transaminases de interesse clínico são: • 1- Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO) Aspartato Amino Transferase (AST). • 2- Transaminase Glutâmico Pirúvica (TGP) Alanina Amino Transferase (ALT).
  • 6. • O ALT é mais específico para doenças hepáticas do que o AST, devido esta ser produzida em outros lugares também ( coração, pulmão, músculo,etc). • O AST será elevado, após um ataque cardíaco, e após qualquer destruição celular • Em doenças hepáticas, causadas por excesso de álcool, o AST tende a se mostrar mais elevado do que o ALT.
  • 7. FOSFATASE ALCALINA • Encontra-se presente em quase todos os tecidos corporais, mas ocorre em níveis particularmente elevados no fígado. • Acredita-se que a enzima do soro procede deste órgão embora exista indícios que apóiam sua possível origem no tecido ósseo. • Elevações leves ou moderadas são observadas em muitos pacientes com distúrbios parenquimatosos, tais como hepatite e cirrose, tem sido relatados aumentos transitórios em praticamente todos os tipos de hepatopatias. • Valores extremamente elevados são encontrados em casos de invasão tumoral do fígado e de obstrução biliar complicada de colangite.
  • 8. FOSFATASE ALCALINA  Níveis Elevados:  Doenças ósseas caracterizadas por aumento da atividade osteoclástica (osteite deformante, raquitismo, osteomalácia, hiperparatireoidismo, metástase óssea e doença de Paget).  Doenças obstrutivas das vias biliares, metástases hepáticas, doenças granulomatosas, cirrose hepática e hepatite viral aguda.  Níveis Diminuídos:  Desnutrição crônica, hipofosfatemia, hipotireoidismo e anemia perniciosa
  • 9. GAMA-GT • A gama-glutamil-transferase, também denominada gama-glutamil-transpeptidase(GGTP),encontra sua maior concentração no tecido renal,mas seu significado clínico refere-se principalmente às doenças do fígado e das vias biliares,nas quais exibe grande sensibilidade. • Sua alteração representa alteração laboratorial mais freqüente nas doenças hepatobiliares, pois é observada não apenas no colestase com tradução histológica,mas também nas lesões hepáticas inflamatórias e tóxicas. • Ele não aumenta durante a gravidez normal.
  • 10. GAMA GT  É uma enzima encontrada em grande quantidade no fígado, rins, mas também está presente em vários outros tecidos: pâncreas, intestino e próstata  Elevações muito grandes estão associadas principalmente a câncer primário ou secundário do fígado e a obstrução biliar,  Alterações menores são pouco específicas de doenças do fígado.  É um marcador muito sensível de doença hepática, pois está alterado em 90% dos portadores de doença hepatobiliar.
  • 11. BILIRRUBINA • É o pigmento resultante do catabolismo da hemoglobina, após a destruição das hemácias,conjuga-se com ácido glicurônico no fígado. • Há duas formas plasmáticas: Indireta e direta. • Bilirrubina Direta( ou conjugada): • Dissolve em água ( solúvel) produzida no fígado a partir de bilirrubina indireta. • Bilirrubina Indireta: (ou não conjugada): Este tipo de bilirrubina não se dissolve em água( insolúvel). Percorre a corrente sanguínea até o fígado, onde é transformada em uma forma solúvel(direta ou conjugada).
  • 12. Existe um terceiro tipo de bilirrubina, chamada de Bilirrubina Delta,do tipo conjugada de reação rápida e ligada à albumina permanentemente por uma ligação covalente. • Hiperbilirrubinemia indireta: apenas raramente indica lesão hepática. • Hiperbilirrubinemia direta: quase sempre implica em doença hepática ou do trato biliar. • As causas mais comuns de aumento da bilirrubina direta são as doenças hepatocelulares e as obstruções das vias biliares.
  • 13. BILIRRUBINAS As causas mais comuns de aumento da bilirrubina direta são as doenças hepato- celulares e da árvore biliar. O aumento da bilirrubina indireta indica: Aumento da produção (hemólise); Diminuição do transporte; Defeito da captação; Defeito da conjugação.
  • 14. LDH • O lactato desidrogenase(LDH) é uma enzima que catalisa a reação de transformação do L-lactato a piruvato por meio da recaptação dos hidrogênios do NADH e sua reconversão em NAD+ • Se encontra presente em todas as células do organismo, sendo que as maiores concentrações estejam no fígado,coração,rim,músculo esquelético e eritrócitos é uma enzima construída de cinco isoenzimas. • Isoenzimas:São grupos de enzimas, procedentes de uma espécie animal, capazes de catalisar as mesmas reações químicas,frente ao substrato especifíco,possuindo no entanto estruturas protéicas e propriedades físicas diferente.
  • 15. A origem principal das frações de LDH é a seguinte: • LDH-1 :Coração,hemácias e rins; • LDH-2: Coração e sistema reticulo endotelial; • LDH-3: Pulmões; • LDH-4: Placenta e pâncreas; • LDH- 5: Fígado e músculo esquelético.
  • 16. COLINESTERASE • A colinesterase sérica ou pseudo colinesterase, é sintetizada pelo fígado; • Dosada no sangue de indivíduos suspeitos de hepatopatias; • Encontra-se diminuída em todas afecções hepáticas paranquimatosas difusas como: Hepatite virótica, cirrose, intoxicaçao por inseticidas organofosforados .Não é, porém, método específico, pois pode estar diminuída na desnutrição, nas anemias, no enfarto do miocárdio, nas infecções ou na gravidez
  • 17. AlFA- 1 ANTITRIPSINA • É uma glicoproteína produzida principalmente pelos hepatócitos; • Liberam diariamente cerca de 2 g da proteína na circulação; • A principal função é inibir a elastase neutrofílica, uma protease de serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão.
  • 18. ALFA 1 ANTITRIPISINA  É uma glicoproteína produzida principalmente pelos hepatócitos que liberam diariamente cerca de 2g da proteína na circulação.  A principal função da A-1AT é inibir a elastase neutrofílica, uma protease de serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão.  Algumas vezes a proteína perde sua capacidade inibitória ou se agrega em forma de corpúsculo de inclusão nos hepatócitos, ocasionando a diminuição dos seus níveis séricos normais.  Essa deficiência é refletida no pulmão sob a forma de efisema, bronquite crônica ou bronquiectasia.  No fígado, o acúmulo da proteína mutante nos hepatócitos pode levar à colestase neonatal, hepatopatia crônica ou cirrose.
  • 19. LECTINA-COLESTEROL ACILTRANSFERASE • É uma enzima presente na lipoproteína de alta densidade(HDL); • Participa do transporte de colesterol dos tecidos extra-hepáticos para o fígado; • Diminui a quantidade de colesterol no sangue e celular livre;
  • 20. LECITINA COLESTEROL ACIL- TRANSFERASE  É uma enzima presente na lipoproteína de alta densidade (HDL) que participa do transporte de colesterol dos tecidos extra-hepáticos para o fígado, o chamado transporte reverso do colesterol.  Dessa forma, a ação da LCAT diminui a quantidade de colesterol no sangue e celular livre.  Qualquer disfunção dessa enzima pode provocar riscos à saúde que são consequência dos altos índices de colesterol no organismo.  A enzima atua catalisando a reação entre o colesterol e a lecitina, formando ésteres de colesterol.
  • 21. HEPATITES • É qualquer inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções, álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias e doenças autoimunes. • Pode ser classificada em aguda e crônica.
  • 22. HEPATITE ALCOÓLICA Lesão inflamatória e degenerativa do fígado. A hepatite é uma condição grave onde o fígado foi bastante danificado pelos efeitos do álcool. Ela surge a partir do uso abusivo de qualquer tipo de bebida alcoólica.
  • 23. • A quantidade que causa doença hepática é variável de pessoa para pessoa. • As mulheres são mais sensíveis aos efeitos do álcool. • A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia, o que equivale a 5-8 doses de uísque, 800 ml de vinho ou 2 litros de cerveja. • Quanto maior o tempo de ingestão (anos), maior é o risco de hepatite alcoólica.
  • 24. O fígado acha-se aumentado de tamanho, de cor vermelho-amarelada (cor de tijolo).
  • 25. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Hepatomegalia ; • Icterícia ; • Anorexia ; • Tumores ; • Emagrecimento ; • Febre ; • Dor abdominal;
  • 26. DIAGNÓSTICO • Determinação dos níveis de albumina, bilirrubinas e do tempo de protrombina encontram-se alterados. • A hipoalbuminemia decorre da baixa síntese hepática. • A intensidade da hiperbilirrubinemia e da coagulopatia reflete a gravidade da hepatite alcoólica e possuem valor prognóstico. • Ionograma, sorologia para Hepatite B e C, e dosagem de ferritina e nível de saturação da transferrina.
  • 27. TRATAMENTO • Abstinência alcoólica. • Medidas de suporte, como hidratação, nutrição e combate aos sintomas da abstinência. • Redução da lesão, intensificação da regeneração e supressão da inflamação hepática. • Os glicocorticóides são os fármacos mais comumente empregados para este propósito.
  • 28. CIRROSE É um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular.
  • 29. CAUSAS • Hepatite autoimune; • Lesão hepática induzida por drogas ou toxinas; • Lesão hepática induzida pelo álcool; • Hepatites virais B, C e D; • Doenças metabólicas; – Deficiência de alfa-1-antitripsina – Doença de Wilson – Hemocromatose • Distúrbios vasculares; – Insuficiência cardíaca direita crônica – Síndrome de Budd-Chiari • Cirrose biliar; – Cirrose biliar primária – Cirrose biliar secundária a obstrução crônica – Colangite esclerosante primária
  • 30. SINTOMAS • Desnutrição; • Hematomas ; • Sangramentos de mucosas (especialmente gengivas); • Icterícia ("amarelão“); • Ascite("barriga-d'água"); • Hemorragias digestiva ; • Encefalopatia hepática (processo causado pelo acúmulo de substâncias tóxicas que leva a um quadro neurológico que pode variar entre dificuldade de atenção e coma).
  • 32. DIAGNÓSTICO 1. Exames laboratoriais; 2. Exames de imagem; 3. Biópsia hepática;
  • 33. TRATAMENTO • O único tratamento para a cirrose é o transplante do fígado. • A cirrose é a conseqüência de diversas doenças do fígado, que devem ser tratadas antes de se chegar à cirrose. • Alguns tratamentos estão em estudo para evitar a progressão da doença, mas não há comprovação científica que justifique o seu uso.
  • 34. HEPATITE MEDICAMENTOSA • É uma reação inflamatória do fígado, desencadeada pela ingestão de alguns tóxicos ou de fármacos diversos. • O desenvolvimento de hepatite pelo uso de medicamentos vai depender da dose utilizada e da suscetibilidade individual. • Podem ser assintomáticas, o que acontece na maioria dos casos. Havendo sintomas, são semelhantes aos das hepatites por vírus: mal estar, náuseas, vômitos, febre, icterícia.
  • 35. Alguns medicamentos relacionados com hepatite são: • Paracetamol; • Antibióticos e antifúngicos; • Anabolizantes (hormônios usados para melhorar o desempenho físico - dopping); • Drogas antipsicóticas e calmantes; • Anticoncepcionais orais (pílula) ;
  • 36.
  • 37. HEPATITE A •Inflamação do fígado causada pelo vírus HVA (vírus RNA) da família dos enterovírus; • Adquirido pela via fecal-oral; • Doença altamente infecciosa; • Causa mal-estar geral; • O principal sintoma é a icterícia; • Deixa o organismo imune à novas exposições ao vírus;
  • 38. TRATAMENTO • Repouso até a melhora da icterícia; • Interrupção de medicamentos hepatotóxicos; • Suspensão do uso de álcool; • Suspensão de dieta hipercalórica; • Internação só em casos graves; • Pacientes com hepatite fulminante, considera-se o transplante hepático;
  • 39. MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro; • Consumir água potável; • Construir fossas sépticas; • Utilizar a imunoglobulina A, no caso de exposição ao vírus; • Vacinação;
  • 40. • Único DNA vírus - HBV • Família: Hepadnaviridae Transmissão: Sexual, vertical, parenteral O vírus da hepatite tipo B (HBV) é transmitido principalmente por meio do sangue e fluidos. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas HEPATITE B
  • 41. • O VHB pode ser encontrado no sangue, na saliva, no sêmen, na secreção vaginal, no fluxo menstrual e no leite materno. Todas estas secreções podem eventualmente transmitir o vírus, que é bastante resistente ao meio ambiente. Sintomas • Mal estar generalizado; • Dores de cabeça e no corpo; • Fadiga; • Falta de apetite e náuseas; • Febre; • Icterícia; • Urina escura e fezes esbranquiçadas HEPATITE B
  • 42. • Sintomas • Mal estar generalizado; • Dores de cabeça e no corpo; • Fadiga; • Falta de apetite e náuseas; • Febre; • Icterícia; • Urina escura e fezes esbranquiçadas; HEPATITE B
  • 44. • Diagnóstico • Sorologia: HBsAg ( Ag Australia); Ac AntiHbs; HBeAg; (replicação) Anti HBe; Anti HBc IgG; Anti HBc IgM • Achados Laboratoriais : Linf. Atípicos; leucopenia • Bioquímica: transaminases, bilirrubina, etc; HEPATITE B
  • 45. Tratamento: • Frequentemente, os sinais e sintomas da hepatite B podem não aparecer inicialmente, e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e, muitas vezes, por acaso, em testes realizados de rotina para esse vírus. Os medicamentos aprovadas para o tratamento da hepatite B são o alfa-interferon e o peginterferon (ou interferon peguilado), que são drogas que reduzem a replicação do vírus e melhoram o sistema imune (sistema de defesa do organismo). Há ainda medicamentos antivirais como a adefovir dipivoxil, entecavir e telbivudina para o tratamento da hepatite B. HEPATITE B
  • 46. • Crianças nascidas de mães infectadas com o vírus da hepatite B devem receber imunoglobulina humana antivírus da hepatite B e também a vacina para hepatite B até 12 horas após o parto, para ajudar a prevenir a infecção. Prevenção: A prevenção da hepatite B inclui: • Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica (exames feitos de rotina no sangue armazenado). • Vacinação contra hepatite B (disponível no SUS). (HbsAg) • Uso de imunoglobulina humana antivírus da hepatite B (também disponível no SUS). HEPATITE B
  • 47. • Uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde. • Não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear e escovas de dente. • Não compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas. • Como a hepatite B pode ser adquirida através do ato sexual, o uso de preservativos também ajuda na prevenção desta doença. HEPATITE B
  • 48. HEPATITE C • É uma inflamação do fígado causada pelo Vírus da Hepatite C (HCV). Transmissão: É transmitida pela entrada do vírus na corrente sanguínea, por meio de transfusão de sangue, transplantes, ou compartilhamento de seringas, barbeadores, alicates e outros objetos perfuro cortantes que, previamente, foram utilizados por pessoas contaminadas. Embora sejam raros os casos, esta doença também pode ser transmitida através de relações sexuais sem uso de camisinha e verticalmente, de gestante para o bebê. Não existe vacina para o HCV.
  • 49. • Sintomas A maioria dos pacientes com a infecção aguda são assintomáticos. Quando acontecem, esses podem ser letargia, falta de apetite e náuseas. Na fase crônica, pode haver fadiga, mal-estar, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e febre. • Diagnóstico • Sorologia: ELISA; TGP (enzima hepática) Ac Anti-HCV; Obs.: medicamentos podem gerar falso negativo. • Achados laboratoriais: Linf. Atípicos.; HEPATITE C
  • 50. • Tratamento Interferon com Ritabirina. Não há vacina devido a variabilidade genética, os medicamentos só diminuem a carga viral. • Prevenção Na ausência de vacinas, a prevenção consiste em evitar a exposição a sangue e materiais contaminados, além dos cuidados básicos necessários. HEPATITE C
  • 51. • Hepatite D é uma doença do fígado causada pelo vírus da hepatite D(HDV) - é um vírus defeituoso que necessita do vírus da hepatite B(HBV) para existir. • O vírus HDV é encontrado no sangue de pessoas infectadas com hepatite D. Sintomas • náuseas e vômitos; • dor nas articulações; • urina escura cor de chá; • dor abdominal; • Fadiga; • perda de apetite; • pele amarelada; HEPATITE D
  • 52. Transmissão • ocorre quando sangue contaminado entra na corrente sangüínea de pessoas não imunizadas; • compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas; • de mãe para filho durante o parto; • relações sexuais com pessoas contaminadas sem o uso de camisinha; HEPATITE D
  • 53. • Prevenção • Vacinação contra hepatite B(o vírus da hepatite D necessita do vírus da hepatite B para sobreviver); • Diagnóstico • Sorologia anti-HDV; • Identificação do antígeno HDV no soro ou na biópsia hepática; • PCR; HEPATITE D
  • 54. Tratamento • Alfa interferon em altas doses; • Interferon beta; • Como o tratamento pode levar a piora em pacientes cirróticos, mesmo com doença compensada, recomenda-se o transplante hepático. • Infelizmente, a recidiva da doença no órgão transplantado é alta. HEPATITE D
  • 55. HEPATITE E • A hepatite E resulta da infecção pelo vírus da hepatite E (VHE); Transmissão • É transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal; Sintomas • A icterícia (que pode manter-se durante várias semanas), falta de apetite, náuseas, vômitos, febre, dores abdominais, aumento do volume do fígado e mal- estar geral.
  • 56. DIAGNÓTICO • Dosagens de transaminases-ALT/TGP e AST/TGO- que denunciam lesão do parênquima hepático. • O nível de ALT pode estar três vezes maior que o normal. As bilirrubinas são elevadas e o tempo de protrombina pode estar diminuído. • Os exames específicos são para detecção do marcador sorológico anti-HEV IgM sendo Elisa a técnica mais utilizada. • O RNA-HEV pode ser detectado através da biologia molecular
  • 57. TRATAMENTO • Este tipo de hepatite trata-se, essencialmente, com repouso, durante a fase aguda, até que os valores das análises hepáticas voltem ao normal ; • Evitar grandes esforços físicos; • Também não se recomenda qualquer dieta especial; a alimentação deve ser equilibrada (rica em proteínas e com baixo teor de gorduras); • Nos casos em que surjam diarréia e vômitos, para evitar a desidratação, devem beber-se muitos líquidos,. • Alguns fármacos, especialmente narcóticos, analgésicos, tranqüilizantes ou produtos de ervanária, não se devem tomar a não ser que o médico os recomende; • Também não é muito aconselhável realizar uma cirurgia durante o período de tempo em que se está doente;
  • 58. REFERÊNCIAS • DOENÇA HEPÁTICA ASSOCIADA AO ÁLCOOL. Disponível em:<http://www.gastronet.com.br/figado-a.htm> • Equipe Editorial Bibliomed. HEPATITE ALCOÓLICA. Disponível em:<http://boasaude.uol.com.br/realce/showdoc.cfm?libdocid=1517 2&ReturnCatID=20024> • CIRROSE HEPÁTICA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirrose_hep%C3%A1tica>