O documento descreve os principais testes de função hepática, incluindo enzimas hepáticas como TGP e TGO, fosfatase alcalina, bilirrubinas, albumina e proteínas totais. Ele explica o que cada teste avalia e possíveis causas para resultados anormais.
2. Fígado
O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano e a maior
glândula do corpo, ele possuí muitas funções essenciais para que
o organismo funcione;
Eliminação de substâncias tóxicas;
Produz a bile que é essencial para a produção de gordura.
3. O que é Perfil Hepático?
Perfil Hepático também é conhecido como testes da função
hepática;
É usado para avaliar, detectar e acompanhar doenças e lesões
causados no fígado;
Normalmente é composto por sete testes.
4. Marcadores da função hepática
TGP ou ALT e TGO ou AST: são enzima dosadas no sangue que
refletem o funcionamento do fígado. Na dosagem normal a maior
parte das enzimas se encontra dentro das células do fígado. Quando
algo se está incomum elas são derramadas no sangue.
Esses marcadores elevado nos exames pode indicar lesões nas
células do fígado;
TGP pode variar em média entre 7 a 56 unidades por litro de soro;
A TGO pode variar em média entre 5 a 40 unidades por litro de soro;
Os níveis elevados de transaminase pode significar muitas coisas como:
hepatites agudas A e B, medicamentos, diabetes, fígado gorduroso,
hepatite C e obesidade.
5. Fosfatase alcalina: é uma enzima presente em vários tecidos do corpo mas
sua maior quantidade está presente nos ductos biliares.
O exame normalmente é utilizado para investigar doenças no fígado e nos
ossos ou também como exame de rotina;
Pode estar elevada quando há problemas como: hepatite, obstrução dos
fluxos biliares, consumo de alimentos gordurosos, cirrose e insuficiência
renal;
Pode estar baixa quando se há problemas como: hiposfofatasia,
desnutrição, deficiência de magnésio, anemia, hipotireoidismo e diarreia
grave;
Os valores de referencia variam de acordo com a idade.
6. Bilirrubinas (direta ou indireta): é uma substância de cor alaranjada que
resulta na degradação dos glóbulos vermelhos. E até ser eliminada do
organismo ela circula em forma de bilirrubinas direta ou indireta.
Níveis normais no sangue em adultos:
Bilirrubina total: 0,20 a 1,00 mg/dL;
Bilirrubina direta: 0,00 a 0,20 mg/dL;
Bilirrubina indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL;
Bilirrubina direta alta pode ser: cálculos biliares, fibrose nos ductos biliares
e tumores;
Bilirrubina indireta alta pode ser: anemia hemolítica, síndrome de Gilbert e
cirrose hepática;
Bilirrubina direta mais alta que indireta pode ser: intoxicação por drogas,
hepatites virais e doença hepática alcoolica.
7. Albumina: é um exame que avalia a albumina circulante no sangue, sendo
útil para avaliar o estado nutricional e possíveis problemas hepáticos e
renais. A dosagem no sangue normalmente é pedida junto com sua dosagem
na urina.
A proteína em maior concentração circulando no sangue e é produzida no
fígado;
Albumina alta normalmente é ligada a desidratação;
Albumina baixa pode significar: inflamações, doenças graves, problemas
renais, alterações intestinais e desnutrição.
8. Proteínas Totais: a medição das proteínas se refere ao estado nutricional da
pessoa, e pode ser usada para identificar doenças renais, hepáticas e outros
distúrbios.
Se os níveis de proteína estiverem alterados, é necessário fazer exames
para saber qual a proteína especifica;
Os valores de referencia são: proteínas totais: 6 a 8 g/dL ;
Proteínas baixas podem ser: alcoolismo crônico, cirrose hepática,
gravidez, doenças renais, excesso de hidratação, deficiência de cálcio e
vitamina D, hipertireoidismo, síndrome da má absorção e insuficiência
cardíaca;
Proteínas altas podem ser: amiloidose, hepatite B e C, câncer,
desidratação, doenças granulamentosas, doenças autoimunes e aumento
na produção de anticorpos em algumas doenças infecciosas.