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Assistência de Enfermagem à
Pacientes com Distúrbios do Fígado
e da Vesícula
Profª Enfª Débora Rinaldi Nogueira
Fígado
O fígado é um grande
órgão maciço, com
aproximadamente 20
cm de diâmetro, 17 cm
de altura e peso médio
de 1.4 quilo, localizado
no quadrante superior
direito da cavidade
abdominal, logo
abaixo do diafragma.
Fígado
Seu suprimento sanguíneo é
feito por duas vias, pela
artéria hepática (20-40%) e
pela veia porta (60-80%).
O fígado é um órgão tão
vascularizado que chega a
receber 1.5 litro de sangue
por min.
Fígado
Tem uma incrível capacidade de
se regenerar, sendo ele capaz de
retornar ao tamanho normal
mesmo após ter mais de 50% do
seu volume retirado
cirurgicamente.
Fígado
Central metabólica
Metabolização dos nutrientes digeridos:
Gorduras, proteínas e glicose
Metabolização de substâncias
tóxicas
Destruição de bactérias
e outros germes
Produção de substâncias
essenciais ao organismo
Formação e
excreção da bile
Fígado - Funções
1. Metabolização dos nutrientes digeridos
Toda a circulação sanguínea do trato digestivo drena em
direção à veia porta, de forma que nenhum nutriente ou
substância ingerida consiga chegar ao resto do organismo
sem antes passar pelo fígado.
Este processo é de suma importância, pois é o fígado quem
controla quanto, qual, e em que forma cada substância
originada da alimentação passará para o resto do corpo
Fígados - Funções
a) Gorduras
No fígado, as gorduras vindas do processo da
digestão é transformada em diversas substâncias,
como fosfolipídios ou colesterol, que são
essenciais na produção de nossas células.
O fígado também usa as gorduras para sintetizar
lipoproteínas, como o HDL, VLDL, e LDL, que
são as moléculas responsáveis pelo transporte de
colesterol pelo sangue .
O fígado também é quem determina se
a gordura ingerida será usada para
gerar energia ou será armazenada.
Se o indivíduo consome gorduras
em excesso, o fígado transforma o
glicerol e o ácido graxo em
triglicerídeos, armazenando-os no
tecido subcutâneo, criando camadas
de tecido adiposo (os famosos
pneuzinhos).
De forma oposta, se o corpo precisar de fontes extras de
energia, o tecido adiposo quebra os triglicerídeos
novamente em glicerol e o ácido graxo, enviando-os de
volta para o fígado para que eles possam ficar disponíveis
como fonte de energia para as células
b) Proteínas
O processo de digestão quebra as proteínas ingeridas
em moléculas chamadas aminoácidos.
O fígado é o órgão que decide o destino destes
aminoácidos, podendo utilizá-los como fonte de
produção de albumina, globulinas, fatores de
coagulação, formação de massa muscular,
transformação em triglicerídeos (lipogêgenese),
glicose (glicogênese).
Pacientes com doenças graves do fígado apresentam
níveis baixos de proteínas no sangue,
principalmente albumina.
A perda de massa muscular também é comum
devido à perda de capacidade de lidar com os
aminoácidos recebidos da alimentação.
A deficiência de fatores da
coagulação faz com que
estes pacientes apresentem
maior risco de
sangramentos.
A digestão das proteínas produz aminoácidos, mas também
gera a amônia, uma substância tóxica para o organismo.
O fígado é o responsável pela metabolização da amônia,
transformando-a em ureia, uma substância infinitamente
menos tóxica.
Pacientes com cirrose e falência hepática perdem a
capacidade de metabolizar a amônia, fazendo com que a
mesma se acumule no corpo, levando à chamada
encefalopatia hepática, um processo de intoxicação dos
neurônios.
c) Glicose
Os carboidratos ingeridos são transformados em moléculas de
glicose, que é a principal fonte de energia das células.
Quando chega uma grande quantidade de glicose ao fígado,
ele libera uma parte em direção à circulação sanguínea e
armazena outra sob a forma de glicogênio, para que esta
possa ser usada como fonte de energia nos períodos de
jejum ou atividade física.
Se o fígado já está cheio de glicogênio, mas o indivíduo
continua ingerindo carboidratos em excesso, o mesmo
passa a ser transformado em triglicerídeos (lipogênese),
sendo enviado para os tecidos subcutâneos. É por isso que
comer muito carboidrato engorda.
Pacientes com grave doença hepática podem
apresentar hipoglicemias, pois o fígado já
não consegue armazenar glicose na forma
de glicogênio, fazendo com que o paciente
não tenha reservas de glicose facilmente
disponíveis nos períodos de jejum.
2. Metabolização de substâncias tóxicas
Assim como os nutrientes, qualquer outra substância
ingerida também passará pelo fígado antes de
chegar ao resto do organismo, incluindo remédios,
drogas, toxinas ambientais e álcool.
Os hepatócitos são ricos em citocromo
P450, o nome dado a uma família de
enzimas que têm a capacidade de
metabolizar, inativar e facilitar a
eliminação pelos rins de diversas
substâncias.
O exemplo mais famoso do processo de desintoxicação
realizado pelo fígado é a metabolização de bebidas
alcoólicas.
O álcool é uma substância extremamente tóxica, mas que até
certo ponto pode ser consumida, pois o fígado tem a
capacidade de transformá-lo em ácido acético, uma
metabólito muito menos tóxico e facilmente eliminado
pelos rins através da urina.
O fígado também é capaz de desativar substâncias
produzidas pelo próprio corpo, como hormônios,
impedindo que haja excesso dos mesmos
circulando pelo sangue.
• Pacientes com doenças hepática devem evitar
álcool e determinados medicamentos, pois o
fígado já não será mais capaz de metabolizá-los
adequadamente.
3. Produção de bile
A bilirrubina é metabolizada no fígado e
acrescentada a bile, uma substância que auxilia na
digestão de gorduras.
A bile produzida pelo fígado é parte armazenada na
vesícula biliar e parte liberada no intestino, para
facilitar o processo de digestão.
A presença da bilirrubina na bile é a responsável pela
cor marrom das fezes. Pacientes com doenças no
fígado ou nas vias biliares que impeçam a
drenagem de bile para os intestinos apresentam
problemas de digestão de gorduras e fezes
esbranquiçadas.
Se o fígado perder a capacidade de metabolizar e
excretar a bilirrubina, a mesma se acumula no
sangue e acaba se depositando na pele, tornando-a
amarelada, um sinal que chamamos de icterícia
4. Produção de substâncias essenciais ao
organismo
Além da produção de proteínas importantes,
como albumina e fatores da coagulação, já
explicados acima, o fígado também é capaz
de produzir, metabolizar e armazenar uma
grande diversidade de outras substâncias,
como vitaminas e ferro.
5. Destruição de bactérias e outros germes.
O fígado possui células de defesas, chamadas
células de Kupffer, capazes de eliminar
germes e fragmentos de células mortas que
passem pelo fígado.
• CIRROSE
Distúrbio degenerativo do fígado. Processo
difuso de fibrose e formação de nódulos,
que bloqueiam a circulação sangüínea
acompanhando-se freqüentemente de
necrose hepatocelular.
• A cirrose faz com que o fígado produza
tecido de cicatrização no lugar das células
saudáveis que morrem. Com isso, ele deixa
de desempenhar suas funções normais como
produzir bile (um agente emulsificador de
gorduras), auxiliar na manutenção dos
níveis normais de açúcar no sangue,
produzir proteínas, metabolizar o colesterol,
o álcool e alguns medicamentos
Sinais e sintomas:
- Náuseas;
- Vômitos;
- Perda de peso;
- Dor abdominal;
- Constipação;
- Fadiga;
- Fígado aumentado;
- Olhos e pele amarelados (icterícia),
- urina escura;
- perda de cabelo;
- inchaço (principalmente nas pernas);
- ascite (presença de líquido na cavidade
abdominal).
Em casos mais avançados pode ocorrer a
encefalopatia hepática.
No entanto, durante muito tempo a doença
pode evoluir sem causar sintomas.
Tratamento:
A Cirrose é um processo patológico
irreversível que pode ser fatal. Portanto, é
importante fazer o diagnóstico precoce.
A primeira coisa a fazer diante do diagnóstico
de cirrose é eliminar o agente agressor, no
caso de álcool e drogas, ou combater o vírus
da hepatite.
O transplante pode ser a única solução para a
cura definitiva da doença.
Fatores de Risco
• uso excessivo de álcool;
• infecção pelos vírus da hepatite B ou C;
• algumas doenças genéticas;
• hepatite auto-imune;
• cirrose biliar primária.
Recomendações:
• evite o uso abusivo de álcool;
• utilize preservativo nas relações sexuais e
seringas descartáveis para evitar a
contaminação pelos vírus das hepatites B e
C;
• não descuide do tratamento para as
hepatites B e C crônicas a fim de que não
provoquem cirrose;
• procure vacinar-se contra hepatite B para
evitar o risco de contrair essa doença.
Complicações
da Cirrose
Eritema palmar
Cabeça de medusa (umbigo)
Ascite
Distribuição alterada de pelos
Atrofia testicular
Icterícia
Contusões
Perda muscular
Encefalopatia
Varizes Esofágicas
Hipertensão
• http://www.mdsaude.com/2009/11/ascite.html
Varizes Esofágicas
Encefalopatia hepática
 Excesso de produtos tóxicos provenientes
da alimentação e do próprio fígado, que
deveria eliminá-las.
 A encefalopatia surge quando o fígado
torna-se incapaz de eliminar ou transformar
esses tóxicos pela destruição das suas células
Encefalopatia
Hepática
Estágio Sintomas
I Confusão leve, agitação,
irritabilidade, distúrbio do sono,
atenção diminuída
II Letargia, desorientação, tontura
III Sonolência despertável, fala
incompreensível, confusão, agressão
quando acordado
IV Coma
Estágios de encefalopatia hepática
Armazena bile
levando-a ao
Duodeno (digestão
das gorduras)
Produz bile
Conecta a
vesícula ao
duodeno
(passagem
da bile)
Sistema biliar
Vesícula Biliar
A vesícula biliar contém cerca de 60 ml de
bile. O fígado produz cerca de 1 litro de bile
por dia e e contração da vesícula pela
ingestão de alimentos (gordurosos) faz com
que ela seja liberada pelo ducto biliar
comum para o interior do duodeno, onde ela
ajuda na absorção de gorduras, vitaminas
lipossolúveis, ferro e cálcio.
LITÍASE BILIAR (colelitíase)
É a formação de cálculos biliares na
ausência de infecção da vesícula
biliar.
Assintomáticos Sintomáticos
Grego: “Lithos” - pedra
Cólicas, náusea, vômito (amarelada),
febre, icterícia, dor à palpação
profunda do quadrante superior
direito do abdômen
Cálculos biliares: compostos de colesterol, bilirrubina e
sais de cálcio
Cálculos biliares: compostos de colesterol, bilirrubina e
sais de cálcio
Cálculos de bilirrubina Cálculos de colesterol
Colecistite x Colelitíase
 Passagem da bile ao duodeno é interrompida  colecistite
pode se desenvolver;
 Sem bile  absorção de gorduras é prejudicada
 Evacuações claras (acolia), esteatorréia;
 Icterícia em função da obstrução, os pigmentos da bile
retornam para a circulação como bilirrubina.
 Bilirrubina:0,2 – 1,3 mg/dl
Valor de alerta: acima de 12 mg/dl
 Se não corrigir este excesso de bile: dano hepático, cirrose ou
pancreatite biliar;
 Colecistectomia : cirurgia de remoção da vesícula e os cálculos (a
bile será estocada no colédoco, que liga o fígado ao intestino
delgado);
Causas da litíase biliar
 Mulheres são vítimas mais freqüentes;
 Obesidade associada;
 Dieta hiperlipídica

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  • 1. Assistência de Enfermagem à Pacientes com Distúrbios do Fígado e da Vesícula Profª Enfª Débora Rinaldi Nogueira
  • 2. Fígado O fígado é um grande órgão maciço, com aproximadamente 20 cm de diâmetro, 17 cm de altura e peso médio de 1.4 quilo, localizado no quadrante superior direito da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma.
  • 3. Fígado Seu suprimento sanguíneo é feito por duas vias, pela artéria hepática (20-40%) e pela veia porta (60-80%). O fígado é um órgão tão vascularizado que chega a receber 1.5 litro de sangue por min.
  • 4. Fígado Tem uma incrível capacidade de se regenerar, sendo ele capaz de retornar ao tamanho normal mesmo após ter mais de 50% do seu volume retirado cirurgicamente.
  • 5. Fígado Central metabólica Metabolização dos nutrientes digeridos: Gorduras, proteínas e glicose Metabolização de substâncias tóxicas Destruição de bactérias e outros germes Produção de substâncias essenciais ao organismo Formação e excreção da bile
  • 6. Fígado - Funções 1. Metabolização dos nutrientes digeridos Toda a circulação sanguínea do trato digestivo drena em direção à veia porta, de forma que nenhum nutriente ou substância ingerida consiga chegar ao resto do organismo sem antes passar pelo fígado. Este processo é de suma importância, pois é o fígado quem controla quanto, qual, e em que forma cada substância originada da alimentação passará para o resto do corpo
  • 7. Fígados - Funções a) Gorduras No fígado, as gorduras vindas do processo da digestão é transformada em diversas substâncias, como fosfolipídios ou colesterol, que são essenciais na produção de nossas células. O fígado também usa as gorduras para sintetizar lipoproteínas, como o HDL, VLDL, e LDL, que são as moléculas responsáveis pelo transporte de colesterol pelo sangue .
  • 8. O fígado também é quem determina se a gordura ingerida será usada para gerar energia ou será armazenada. Se o indivíduo consome gorduras em excesso, o fígado transforma o glicerol e o ácido graxo em triglicerídeos, armazenando-os no tecido subcutâneo, criando camadas de tecido adiposo (os famosos pneuzinhos). De forma oposta, se o corpo precisar de fontes extras de energia, o tecido adiposo quebra os triglicerídeos novamente em glicerol e o ácido graxo, enviando-os de volta para o fígado para que eles possam ficar disponíveis como fonte de energia para as células
  • 9. b) Proteínas O processo de digestão quebra as proteínas ingeridas em moléculas chamadas aminoácidos. O fígado é o órgão que decide o destino destes aminoácidos, podendo utilizá-los como fonte de produção de albumina, globulinas, fatores de coagulação, formação de massa muscular, transformação em triglicerídeos (lipogêgenese), glicose (glicogênese).
  • 10. Pacientes com doenças graves do fígado apresentam níveis baixos de proteínas no sangue, principalmente albumina. A perda de massa muscular também é comum devido à perda de capacidade de lidar com os aminoácidos recebidos da alimentação. A deficiência de fatores da coagulação faz com que estes pacientes apresentem maior risco de sangramentos.
  • 11. A digestão das proteínas produz aminoácidos, mas também gera a amônia, uma substância tóxica para o organismo. O fígado é o responsável pela metabolização da amônia, transformando-a em ureia, uma substância infinitamente menos tóxica. Pacientes com cirrose e falência hepática perdem a capacidade de metabolizar a amônia, fazendo com que a mesma se acumule no corpo, levando à chamada encefalopatia hepática, um processo de intoxicação dos neurônios.
  • 12. c) Glicose Os carboidratos ingeridos são transformados em moléculas de glicose, que é a principal fonte de energia das células. Quando chega uma grande quantidade de glicose ao fígado, ele libera uma parte em direção à circulação sanguínea e armazena outra sob a forma de glicogênio, para que esta possa ser usada como fonte de energia nos períodos de jejum ou atividade física. Se o fígado já está cheio de glicogênio, mas o indivíduo continua ingerindo carboidratos em excesso, o mesmo passa a ser transformado em triglicerídeos (lipogênese), sendo enviado para os tecidos subcutâneos. É por isso que comer muito carboidrato engorda.
  • 13. Pacientes com grave doença hepática podem apresentar hipoglicemias, pois o fígado já não consegue armazenar glicose na forma de glicogênio, fazendo com que o paciente não tenha reservas de glicose facilmente disponíveis nos períodos de jejum.
  • 14. 2. Metabolização de substâncias tóxicas Assim como os nutrientes, qualquer outra substância ingerida também passará pelo fígado antes de chegar ao resto do organismo, incluindo remédios, drogas, toxinas ambientais e álcool. Os hepatócitos são ricos em citocromo P450, o nome dado a uma família de enzimas que têm a capacidade de metabolizar, inativar e facilitar a eliminação pelos rins de diversas substâncias.
  • 15. O exemplo mais famoso do processo de desintoxicação realizado pelo fígado é a metabolização de bebidas alcoólicas. O álcool é uma substância extremamente tóxica, mas que até certo ponto pode ser consumida, pois o fígado tem a capacidade de transformá-lo em ácido acético, uma metabólito muito menos tóxico e facilmente eliminado pelos rins através da urina.
  • 16. O fígado também é capaz de desativar substâncias produzidas pelo próprio corpo, como hormônios, impedindo que haja excesso dos mesmos circulando pelo sangue. • Pacientes com doenças hepática devem evitar álcool e determinados medicamentos, pois o fígado já não será mais capaz de metabolizá-los adequadamente.
  • 17. 3. Produção de bile A bilirrubina é metabolizada no fígado e acrescentada a bile, uma substância que auxilia na digestão de gorduras. A bile produzida pelo fígado é parte armazenada na vesícula biliar e parte liberada no intestino, para facilitar o processo de digestão.
  • 18. A presença da bilirrubina na bile é a responsável pela cor marrom das fezes. Pacientes com doenças no fígado ou nas vias biliares que impeçam a drenagem de bile para os intestinos apresentam problemas de digestão de gorduras e fezes esbranquiçadas. Se o fígado perder a capacidade de metabolizar e excretar a bilirrubina, a mesma se acumula no sangue e acaba se depositando na pele, tornando-a amarelada, um sinal que chamamos de icterícia
  • 19. 4. Produção de substâncias essenciais ao organismo Além da produção de proteínas importantes, como albumina e fatores da coagulação, já explicados acima, o fígado também é capaz de produzir, metabolizar e armazenar uma grande diversidade de outras substâncias, como vitaminas e ferro.
  • 20. 5. Destruição de bactérias e outros germes. O fígado possui células de defesas, chamadas células de Kupffer, capazes de eliminar germes e fragmentos de células mortas que passem pelo fígado.
  • 21. • CIRROSE Distúrbio degenerativo do fígado. Processo difuso de fibrose e formação de nódulos, que bloqueiam a circulação sangüínea acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular.
  • 22. • A cirrose faz com que o fígado produza tecido de cicatrização no lugar das células saudáveis que morrem. Com isso, ele deixa de desempenhar suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos
  • 23. Sinais e sintomas: - Náuseas; - Vômitos; - Perda de peso; - Dor abdominal; - Constipação; - Fadiga; - Fígado aumentado; - Olhos e pele amarelados (icterícia),
  • 24. - urina escura; - perda de cabelo; - inchaço (principalmente nas pernas); - ascite (presença de líquido na cavidade abdominal). Em casos mais avançados pode ocorrer a encefalopatia hepática. No entanto, durante muito tempo a doença pode evoluir sem causar sintomas.
  • 25. Tratamento: A Cirrose é um processo patológico irreversível que pode ser fatal. Portanto, é importante fazer o diagnóstico precoce. A primeira coisa a fazer diante do diagnóstico de cirrose é eliminar o agente agressor, no caso de álcool e drogas, ou combater o vírus da hepatite. O transplante pode ser a única solução para a cura definitiva da doença.
  • 26. Fatores de Risco • uso excessivo de álcool; • infecção pelos vírus da hepatite B ou C; • algumas doenças genéticas; • hepatite auto-imune; • cirrose biliar primária.
  • 27. Recomendações: • evite o uso abusivo de álcool; • utilize preservativo nas relações sexuais e seringas descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites B e C; • não descuide do tratamento para as hepatites B e C crônicas a fim de que não provoquem cirrose; • procure vacinar-se contra hepatite B para evitar o risco de contrair essa doença.
  • 28. Complicações da Cirrose Eritema palmar Cabeça de medusa (umbigo) Ascite Distribuição alterada de pelos Atrofia testicular Icterícia Contusões Perda muscular Encefalopatia Varizes Esofágicas Hipertensão
  • 31. Encefalopatia hepática  Excesso de produtos tóxicos provenientes da alimentação e do próprio fígado, que deveria eliminá-las.  A encefalopatia surge quando o fígado torna-se incapaz de eliminar ou transformar esses tóxicos pela destruição das suas células
  • 33. Estágio Sintomas I Confusão leve, agitação, irritabilidade, distúrbio do sono, atenção diminuída II Letargia, desorientação, tontura III Sonolência despertável, fala incompreensível, confusão, agressão quando acordado IV Coma Estágios de encefalopatia hepática
  • 34. Armazena bile levando-a ao Duodeno (digestão das gorduras) Produz bile Conecta a vesícula ao duodeno (passagem da bile) Sistema biliar
  • 35. Vesícula Biliar A vesícula biliar contém cerca de 60 ml de bile. O fígado produz cerca de 1 litro de bile por dia e e contração da vesícula pela ingestão de alimentos (gordurosos) faz com que ela seja liberada pelo ducto biliar comum para o interior do duodeno, onde ela ajuda na absorção de gorduras, vitaminas lipossolúveis, ferro e cálcio.
  • 36. LITÍASE BILIAR (colelitíase) É a formação de cálculos biliares na ausência de infecção da vesícula biliar. Assintomáticos Sintomáticos Grego: “Lithos” - pedra Cólicas, náusea, vômito (amarelada), febre, icterícia, dor à palpação profunda do quadrante superior direito do abdômen
  • 37. Cálculos biliares: compostos de colesterol, bilirrubina e sais de cálcio
  • 38. Cálculos biliares: compostos de colesterol, bilirrubina e sais de cálcio Cálculos de bilirrubina Cálculos de colesterol
  • 39. Colecistite x Colelitíase  Passagem da bile ao duodeno é interrompida  colecistite pode se desenvolver;  Sem bile  absorção de gorduras é prejudicada  Evacuações claras (acolia), esteatorréia;  Icterícia em função da obstrução, os pigmentos da bile retornam para a circulação como bilirrubina.  Bilirrubina:0,2 – 1,3 mg/dl Valor de alerta: acima de 12 mg/dl  Se não corrigir este excesso de bile: dano hepático, cirrose ou pancreatite biliar;  Colecistectomia : cirurgia de remoção da vesícula e os cálculos (a bile será estocada no colédoco, que liga o fígado ao intestino delgado);
  • 40. Causas da litíase biliar  Mulheres são vítimas mais freqüentes;  Obesidade associada;  Dieta hiperlipídica