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Graciliano Ramos e o Modernismo brasileiro
1. Colégio Estadual polivalente Professor Goiany Prates
Professora: Karina
Participantes:
Fellipe Augusto Oliveira Reis
Geovanna Luiza Parreira
Geração 30
(Modernismo)
Graciliano Ramos (1892-1953)
Foi um escritor brasileiro. O romance "Vidas Secas" foi sua obra de maior destaque. É considerado
o melhor ficcionista do Modernismo e o prosador mais importante da Segunda Fase do Modernismo
Seus livros foram traduzidos para vários países e Vidas Secas, São Bernardo e Memórias do
Cárcere, foram levados para o cinema. Recebeu o Prêmio da Fundação William Faulkner, dos
Estados Unidos, pela obra "Vidas Secas"
2. Graciliano Ramos nasceu na cidade de Quebrangulo, Alagoas, no dia 27 de outubro de 1892. Filho
de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos era o primogênito de quinze filhos, de
uma família de classe média do Sertão nordestino
Graciliano Ramos estreou na literatura em 1933 com o romance Caetés. Nessa época mantinha
contato com José Lins do Rego, Raquel de Queiroz e Jorge Amado. Em 1934 publicou o romance
São Bernardo, e em 1936 publicou Angústia.
Vidas Secas (1938) é considerada a obra-prima de Graciliano Ramos. Narra a história de uma
família de retirantes nordestinos, que atingida pela seca é obrigada a perambular pelo sertão, em
busca de melhores condições de vida
Graciliano Ramos faleceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1953
.
3. Caetés é o primeiro romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos publicado em 1933 pela
Livraria Schmidt Editora. A história desenvolve-se em Palmeira dos índios, cidade em que viveu
Graciliano Ramos
4. S. Bernardo, também editado posteriormente como São Bernardo, é um romance escrito por
Graciliano Ramos, publicado em 1934 e situado na segunda etapa do modernismo brasileiro.
5. Angústia é um romance publicado por Graciliano Ramos em 1936. Nesta época Graciliano estava
preso pelo governo de Vargas e contou com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego,
para a publicação
6. Vidas Secas é um influente e importante romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos, escrito
entre 1937 e 1938, publicado originalmente em '38 pela antológica Livraria José Olympio Editora,
hoje editado pela Editora Record, e considerado por muitos como a maior obra do autor.
José Lins do Rego
7. Escritor brasileiro José Lins do Rego nasceu no engenho Corredor, no município de
Pilar, Paraíba, no dia 3 de junho de 1901. Filho de tradicional família da oligarquia do
Nordeste açucareiro passou a infância no engenho do avô materno. Iniciou seus
estudos no município de Itabaiana. Em 1920 ingressou na Faculdade de Direito do
Recife.
A partir de 1923, José Lins do Rego assina seus primeiros trabalhos literários para o
semanário Dom Casmurro. Em 1924 casa-se com Filomena Massa, com quem teve
três filhas.
8. José Lins do Rego fez oposição ao movimento Modernista de São Paulo e integrou o
Movimento Regionalista do Nordeste que procurava a nova linguagem “brasileira”.
Em 1932, José Lins do Rego publica seu primeiro romance, "Menino de Engenho",
romance de características autobiográfica quando o narrador, o menino Carlos de
Melo, vai dizendo de sua infância passada na fazenda de avô Zé Paulino, no Engenho
Santa Rosa. A obra lhe deu o prêmio da Fundação Graça Aranha.
Em 1935, José Lins do Rego foi para o Rio de Janeiro, quando colaborou com
diversos jornais, entre eles, O Globo e o Jornal dos Esportes
Nessa época, publicou praticamente um livro por ano.
A partir de 1950, José Lins do Rego realizou diversas palestras sobre a literatura
brasileira, no Brasil e no exterior, principalmente nos países do rio da Prata e na
Europa.
A obra de José Lins do Rego tem um fundo comum a dos demais regionalistas dos
anos 30 (Segundo Tempo Modernista), como Raquel de Queiroz, Graciliano Ramos e
Jorge Amado. Segundo ele, sua obra está dividida por temáticas:
Ciclo da cana de açúcar, cuja ação se desenvolve na região nordestina dos grandes
engenhos de açúcar, como Menino de Engenho, Doidinho, Banguê e Fogo Morto – a
obra-prima desse ciclo.
Ciclo do cangaço, do misticismo e da seca, com Pedra Bonita e Cangaceiros
Obras independentes, mas também vinculadas ao Nordeste, como Pureza e Riacho
Doce (que foi transformada em minissérie para a TV), e Água Mãe e Eurídice, onde o
cenário se desloca do Nordeste para a cidade do Rio de Janeiro.
José Lins do Rego faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957.
9. Menino de engenho é um romance memorialístico regionalista brasileiro, e a primeira
obra, de José Lins do Rego, publicado em 1932. Custeado pelo autor, o livro foi
aclamado pela crítica brasileira por retratar a decadência do Nordeste canaviano
10.
11. Doidinho é um romance brasileiro, escrito por José Lins do Rego e publicado em 1933.
É a continuação do livro Menino de Engenho, publicado em 1932, sendo que os dois
fazem parte do "ciclo-da-cana-de-açúcar"
Banguê é um romance brasileiro de José Lins do Rego, publicado em 1934. É o
terceiro livro do ciclo da cana de açúcar, que conta a vida de Carlos Melo, personagem
de Menino de Engenho e Doidinho.
13. Jorge Amado
Jorge Amado (1912-2001) foi um escritor brasileiro, um dos maiores representantes da
ficção regionalista que marcou o Segundo Tempo Modernista. Sua obra é baseada na
exposição e análise realista dos cenários rurais e urbanos da Bahia.
Jorge Amado de Farias nasceu na Fazenda Auricídia, em Ferradas, município de
Itabuna, Bahia, no dia 10 de agosto de 1912. Filho de João Amado de Faria e Eulália
Leal Amado, fazendeiros de cacau
Ainda com 14 anos começou a trabalhar no "Diário da Bahia", depois em “O
Imparcial”.
14.
15. Em 1932, publicou seu primeiro romance O País do Carnaval, que narra a tentativa
frustrada de um intelectual brasileiro, de formação europeia, de participar da vida
política e cultural brasileira
16. Em 1933 lança seu segundo livro Cacau, que teve vários exemplares apreendidos. Em
1936, Jorge foi preso, por pertencer à Aliança Libertadora Nacional, junto com outros
intelectuais, entre os quais Graciliano Ramos. Jorge Amado iniciou sua carreira de
escritor com obras de cunho regionalista, que caracterizou o “Segundo Tempo
Modernista” (1930-1945), que retrata a vida urbana de Salvador.
17. Em 1956 retorna ao Brasil. Em 1958 escreve o livro mais famoso de sua obra:
Gabriela, Cravo e Canela.
18. Jorge Amado foi casado com a escritora Zélia Gattai (1916-2008), que aos 63 anos
começou a escrever suas memórias, Anarquistas, Graças a Deus, a que se seguiram,
Um Chapéu Para Viagem, Senhora Dona do Baile, Jardim de Inverno, entre outros.
Jorge e Zélia tiveram dois filhos, João Jorge e Paloma, Jorge Amado faleceu no dia 6
de agosto. Seu velório foi realizado no Palácio da Aclamação em Salvador