2. A Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Porquê?
Para quê?
Como?
Quando?
O papel da Escola e dos Professores
O processo de planeamento
A integração dos resultados na auto-avaliação do
Agrupamento
3. Reflexão e avaliação são fundamentais para
melhorar a eficácia da Biblioteca Escolar/
Centro de Recursos.
4. “Vários estudos internacionais(…) mostram ainda,
de forma inequívoca que as bibliotecas escolares
podem contribuir para o ensino e a aprendizagem,
podendo estabelecer-se uma relação entre a
qualidade do trabalho da e com a biblioteca escolar
e os resultados escolares dos alunos . (…) a
biblioteca escolar constitui um contributo essencial
para o sucesso educativo sendo um recurso
fundamental para o ensino e para a aprendizagem.”
in Modelo de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares, RBE 2008
5. Enquadramento
Contexto geral de mudança do sistema educativo e
as suas implicações nas Bibliotecas Escolares (BEs).
Pressão de apresentar resultados por parte das
organizações (RBE, DREs, Municípios, Escolas).
Integrar o processo de avaliação da BE na avaliação
interna e externa da Escola.
A necessidade de existir um documento orientador
comum “padrão”, que permita avaliar, de forma
objectiva, o trabalho das BEs .
Determinar o contributo das BE para as
aprendizagens e para o sucesso educativo.
6. O Professor Bibliotecário como Agente
de Transformação
Uma visão
estratégica, e
a capacidade
de a
transformar
em realidade
Uma atitude Um pensamento
proactiva estratégico, ou
norteada por Professor seja, uma
paixão, maneira de
entusiasmo, bibliotecário aproximar-se
optimismo e dos problemas e
energia oportunidades
Um
planeamento
estratégico
8. Avaliar a BE porquê?
A avaliação da BE tem um papel determinante,
permitindo validar:
O que fazemos;
Como fazemos;
Onde estamos;
Até onde queremos ir.
9. A Auto-avaliação permite
Avaliar a qualidade e eficácia das Bibliotecas
Escolares (BE´s);
Melhorar os serviços prestados;
Uniformizar práticas, formas de actuação ao
estabelecer domínios e perfis de desempenho;
Demonstrar a contribuição das BE´s para o
processo ensino-aprendizagem das escolas e o
sucesso dos alunos.
10. A Auto-avaliação permite
Articular com os departamentos, professores e
alunos na planificação e desenvolvimento de
actividades educativas e de aprendizagem;
Reflectir sobre o trabalho desenvolvido,
identificando os pontos fracos do Plano de Acção
da BE e trançando planos de melhoria;
Transformar boas ideias em boas práticas;
Planificar para melhorar, a partir da identificação
de pontos fortes e fracos;
Aferir a contribuição das BE´s na concretização
dos objectivos do Agrupamento.
11. Modelo de Auto-avaliação
Objectivos
• Ser um instrumento pedagógico e de melhoria
contínua, que permita avaliar o trabalho da Biblioteca
Escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento
global da Escola e nas aprendizagens dos alunos.
• Identificar áreas fortes e áreas mais fracas, investindo
nestas, a fim de obter melhores resultados.
• A auto-avaliação da BE implica um planeamento e uma
estratégia clara e exequível, concretizada em objectivos,
acções e metodologias de monitorização do processo,
que permitam proceder aos reajustamentos necessários
e medir o seu grau de cumprimento.
12. Modelo de Auto-avaliação
Objectivos
• A avaliação não é um fim em si mesma. É um processo
que deve facultar informação de qualidade, capaz de
apoiar a tomada de decisão.
13. O Modelo de Auto-avaliação permite:
Obter evidências ( Evidence based pratice:) que
validem o trabalho da BE e sustentem o trabalho a
desenvolver;
Aferir a eficácia dos serviços prestados;
Saber o grau de satisfação dos seus utilizadores;
Determinar até que ponto a sua missão e objectivos
estão a ser alcançados;
Saber que “mais valia” acrescenta à comunidade
educativa;
“Medir” o impacto que as práticas da BE têm nas
aprendizagens dos alunos, nas suas atitudes,
valores e competências.
14. O Modelo de Auto-avaliação permite:
Avaliar o trabalho colaborativo entre a BE e os
professores;
Identificar práticas que têm sucesso e pontos
fracos a melhorar e, posteriormente, elaborar Planos
de Melhoria;
Planificar estrategicamente o trabalho, tendo em
conta o Projecto Educativo da Escola/Agrupamento;
Obter informação mais formalizada, que permita
integrar a auto-avaliação da BE na avaliação interna
e externa da Escola.
16. Domínios a avaliar
A auto-avaliação da BE deverá incidir sobre quatro
domínios que regem a sua acção:
Apoio ao desenvolvimento curricular
Leitura e literacias
Projectos, parcerias e actividades de Abertura à
comunidade
Gestão da Biblioteca
17. Implementação do modelo
Etapas I
• Mobilizar a equipa para a necessidade da avaliação;
• Reuniões de trabalho com a equipa;
• Comunicação com o órgão directivo para a
necessidade e valor da implementação da avaliação.
18. Implementação do modelo
Etapas II
▪ Divulgar do modelo à comunidade (reuniões de
trabalho/formativas);
▪ Calendarizar o processo;
▪ Identificar o perfil da BE;
▪ Seleccionar o domínio, objecto da aplicação de
instrumentos;
▪ Escolher a amostra;
▪ Definir os instrumentos de recolha a utilizar para
cada indicador.
19. Implementação do modelo
Etapas III
• Recolher evidências;
• Analisar e interpretar os dados recolhidos;
• Identificar o perfil de desempenho;
• Registar a auto-avaliação no relatório final;
• Analisar o relatório em Conselho Pedagógico;
• Elaborar um novo plano de intervenção que
integre as acções consideras necessárias para a
melhoria da BE;
• Divulgar os resultados:
- partilhá-los com a direcção;
- nos departamentos curriculares;
- no site oficial da escola.
20. Amostra e aplicação dos instrumentos
Questionários e Grelhas de Observação:
Alunos – a amostra deve abranger vários anos e/ciclos
de escolaridade, várias origens/nacionalidades; rapazes
e raparigas; alunos com necessidades educativas.
Docentes – a amostra deve abranger diferentes
departamentos; docentes mais antigos; docentes
recém-chegados.
Aplicação dos instrumentos e recolha de dados em
diferentes momentos do ano lectivo.
21. Recolha de Evidências
Documentos reguladores da actividade da escola
(PEE, PCE, PCT e RI);
Documentos da BE (Plano de Acção, PAA,
Regimento Interno);
Registos diversos: actas, relatórios, …
Materiais produzidos pela BE (Planificações,
guiões, planos de sessões da BE, …);
Relatórios de Actividades realizadas ao longo do
período em análise;
Trabalhos produzidos pelos alunos na BE ou em
colaboração com os docentes;
Instrumentos construídos para o efeito
(constantes do Modelo de Auto-Avaliação ou outros)
22. Comunicação de Resultados
Comunicação à:
Escola /Comunidade Educativa
Apresentação e discussão do Relatório de
Auto-Avaliação no C.P.
Síntese a integrar no Relatório de Auto-Avaliação da
Escola
RBE – Envio do Relatório de Auto-Avaliação
23. Envolvimento
da
Comunidade
*
Avaliação
da
Biblioteca
e
Avaliação
da
Escola
24. Envolvimento da Comunidade Educativa
Professores A equipa deve estar bem informada e
Bibliotecários e preparada para implementar o processo e
Equipa da BE reorientar práticas.
disponibilizando informação sobre o
processo de auto-avaliação da BE, a fim
Professores,
de possibilitar contributo de cada um,
Alunos e
individualmente ou enquanto inserido em
Encarregados de
diversas estruturas (Departamentos,
Educação
Associação de Pais, Associação de
Estudantes, etc.).
O Director deverá envolver-se, ser líder
Director/ Órgão de
coadjuvante no processo e aglutinar
Gestão
vontades e acções.
O Conselho Pedagógico deverá analisar o
Conselho relatório dos resultados da avaliação,
Pedagógico dando sugestões de melhoria. A sua
acção deve ser activa e responsável.
25. A Avaliação da Biblioteca
e a Avaliação da Escola
O relatório da avaliação deve ser discutido e
aprovado em Conselho Pedagógico bem como
o Plano de Melhoria que vier a ser delineado.
Do relatório da avaliação da BE deve transitar
uma síntese que venha a integrar no relatório
da escola.
A Inspecção ao fazer a avaliação da escola irá
avaliar o impacto da BE, mencionando-a no
relatório final.
27. Conclusão
Uma prática baseada na recolha de evidências
é, no fundo, a melhor forma de mostrar e
convencer que a biblioteca é uma parte
central da escola e essencial no desempenho
dos seus alunos.
28. Bibliografia
• Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes
and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General
Conference August.
• Todd, Ross, School Libraries and Evidence-Based Practice:
Dynamic Strategies and Outcomes (2003)
• Bibliotecas escolares: Modelo de Auto-Avaliação(2009), RBE
• Texto da sessão 3