2. A BE…
…no passado:
espaço que oferecia um conjunto de
equipamentos e recursos de informação a que os
utilizadores podiam aceder;
serviços desligados dos objectivos programáticos
e curriculares;
invisibilidade do professor coordenador;
avaliação apenas respeitante à gestão dos
recursos.
3. A BE…
…hoje:
núcleo de trabalho e aprendizagem ao serviço da escola;
recurso essencial para o ensino e aprendizagem, ligado
ao currículo e com impacto no sucesso educativo dos
alunos;
espaço de trabalho centrado na acção e no trabalho
colaborativo com a direcção da escola e docentes;
o aluno é encarado como actor activo, construtor do seu
próprio conhecimento;
a auto-avaliação é feita com base no impacto no sucesso
educativo.
4. Auto-avaliação da BE
Porquê?
a BE está a contribuir para as aprendizagens dos alunos?;
de que forma a BE pode ajudar os alunos a aprender?;
a BE detém os recursos e equipamentos necessários e adequados
às necessidades dos utilizadores?;
qual o grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos
utilizadores?;
quais as práticas que têm sucesso e que deverão continuar e quais
os pontos fracos que importa melhorar?;
que valor reconhecemos à BE, à sua importância no contexto
escolar?.
5. Organização do processo
Auto-avaliação
Processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma
melhoria contínua da BE.
A escola deverá encarar este Espera-se que o processo de auto-
processo como uma necessidade avaliação seja um processo
própria e não como algo que lhe é
imposto do exterior, já que todos irão participativo, mobilize toda a escola
beneficiar com a análise e reflexão (Direcção, alunos, pais,
realizadas. professores), melhorando, através
da acção colectiva, as
possibilidades oferecidas pela BE.
6. Organização do processo
Papel do professor bibliotecário
deverá discutir com a Direcção a necessidade do processo de avaliação e a importância
que ele terá;
deverá propor, de forma fundamentada, o domínio a avaliar;
deve ser capaz de fazer compreender à comunidade a importância da BE;
deverá sensibilizar todos os intervenientes para a importância da auto-avaliação;
deverá conseguir mobilizar todos os agentes educativos e gerir todo o processo;
deverá revelar espírito de liderança e ser um estratega de modo a reconhecer e tirar
partido das oportunidades.
7. Processo
1. Escolha do domínio a avaliar
2. Recolha de evidências
3. Gestão e interpretação da informação
4. Gestão das evidências ao nível de
escola
8. Processo
1. Escolha do domínio a avaliar
Deve partir do coordenador da equipa da BE
Deve ser discutida com a Direcção
Em função das prioridades definidas pela escola (resultado, por ex., de uma avaliação
anterior)
9. Processo
2. Recolha de evidências
definir as evidências a recolher em função do problema
identificado;
recolher evidências de diferentes tipos e relevantes em função do
indicador;
recolher evidências que incidam sobre os vários níveis de
escolaridade existentes na escola;
proceder à recolha de dados de forma sistemática, ao longo do ano
lectivo, e não apenas num momento determinado.
10. Processo
3. Gestão e interpretação da informação
Confrontar o resultado da análise dos dados recolhidos com perfis de
desempenho para cada um dos domínios, no sentido de verificar em que
nível se situará a biblioteca escolar.
Ajuizar e retirar consequências:
identificação mais clara dos pontos fracos e fortes;
redefinir objectivos e prioridades;
elaboração de novo plano de desenvolvimento (plano de
melhoria).
11. Processo
4. Gestão das evidências ao nível de
escola
Comunicação dos resultados através dos diferentes canais de comunicação
da BE com o exterior;
Discussão e aprovação do relatório e dos respectivos planos de melhoria
em Conselho Pedagógico;
Integração da síntese da avaliação da BE no relatório de avaliação da escola.
12. Impacto da Auto-
avaliação da BE
os professores: a BE:
• poderão compreender os pontos • pode melhorar práticas de
fortes da BE e reconhecer o seu trabalho, tornando o trabalho da
valor; equipa mais eficaz de acordo
com os objectivos definidos;
• poderão melhorar a planificação e
concretização das aulas e outras • pode identificar aspectos onde
actividades, sugerindo formas de a escola: é necessário maior apoio e maior
como o trabalho da BE pode ser investimento.
orientado e trabalhando em • pode ver mais facilmente
articulação com a equipa.
concretizados os objectivos do
Projecto Educativo;
• pode dispor de uma mais-valia
na avaliação externa da escola
13. Integração dos resultados na
auto-avaliação da escola
Os resultados da auto-avaliação da BE devem integrar
auto-avaliação da escola
porque
a BE é parte integrante da escola;
os objectivos da BE reflectem as preocupações da escola: melhorar a qualidade do
ensino e aprendizagem;
o trabalho desenvolvido na e pela BE tem impacto no sucesso escolar dos alunos e,
por conseguinte, no cumprimento dos objectivos definidos no Projecto Educativo;
a avaliação da BE contribui para uma auto-consciência mais integradora e completa
da escola que temos;
a melhoria das práticas a desenvolver na e pela BE, resultantes da sua auto-
avaliação, conduz à melhoria do trabalho que se faz na escola e a melhores
resultados na avaliação externa;
o impacto da BE na escola é avaliado pela inspecção.
15. Natureza das
evidências
instrumentos especificamente construídos para recolher
informação no âmbito da avaliação da BE (registos de
observação, questionários, entrevistas, etc.);
actas / registos escritos de todas as reuniões/contactos de
trabalho realizados pela professora bibliotecária ou equipa da
BE;
documentos já existentes e que regulam a actividade da escola
(PE, PC do Agrupamento, etc.) ou da BE (Plano de Actividades,
regulamento, etc.);
cont.
16. Natureza das
evidências
registos diversos (relatórios de actividades, por exemplo);
materiais produzidos pela BE ou em colaboração com docentes
(planos de trabalho, planificações para sessões na BE,
documentos de apoio ao trabalho na BE, material de promoção,
etc.);
estatísticas produzidas pelo sistema da BE (requisições, etc.);
trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades da
BE, em trabalho colaborativo, etc.)