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Auto-avaliação da biblioteca Escolar Por uma Biblioteca melhor Por uma Escola melhor Fernanda Maria Oliveira – 2009
Porquê Avaliar? Quando  se avalia, recolhe-se muita informação, o que permite à biblioteca e à escola na qual está integrada reformular e estabelecer planos de melhoria e desenvolvimento que possam ir de encontro às necessidades educativas e aos objectivos de sucesso da escola e da comunidade. Avaliar permite transformar o “eu penso” pelo “é provado”  “notI think, buttheevidence show”.  (Scott, Elspeth, Howgoodisyourschoollibrary centre?, p.3) Fernanda Maria Oliveira – 2009
Porquê Avaliar? Avaliar permite analisar as razões porque algumas actividades são bem sucedidas e outras não, bem como verificar onde é necessário introduzir melhorias. “Byusing performance indicatorsitispossible to judgewhattheLRcisdoingwell, to identifywhereimprovements are needed to raiseeffectiveness”  (Scott, Elspeth, Howgoodisyourschoollibrary centre?, p.3) Fernanda Maria Oliveira – 2009 ,[object Object],[object Object]
Recolha de Evidências A recolha de evidências não deve ser vista como um fardo, mas como um auxiliar que nos permite aferir o trabalho da biblioteca e auxiliar na planificação do caminho a desenvolver.  Fernanda Maria Oliveira – 2009
3 categorias de evidências De acordo com Elspeth ( Idem, p.4) Há 3 tipos de recolha de evidências:  Fernanda Maria Oliveira – 2009
Novas formas de Avaliar Os novas valências que se colocam actualmente à acção da biblioteca, mais completas e mais difíceis de avaliar, requerem um maior cuidado na planificação e nas estratégias. Avaliar uma biblioteca pela quantidade do acervo, ou n.º de horas do staff era fácil, já avaliar a biblioteca pela performance dos alunos e o seu desenvolvimento em termos de competências informacionais e de literacia é um processo muito mais complexo. Fernanda Maria Oliveira – 2009
O impacto da biblioteca na aprendizagem O impacto na aprendizagem é menos tangível e mais difícil de medir.Neste caso, a recolha de evidências, ainda de acordo com Elspeth, Scott,  terá que recair: ,[object Object]
na sua motivação : quanto tempo estão os alunos motivados na tarefa
Na qualidade do trabalho: relaciona-se com a capacidade de comunicação do alunos e competências de literacia.Fernanda Maria Oliveira – 2009
Recolha de evidências Fernanda Maria Oliveira – 2009
E o que pensam os outros? Outra forma de avaliar é identificar o que as outras pessoas pensam da biblioteca. Isso pode ser feito através de: Fernanda Maria Oliveira – 2009
Processo Fernanda Maria Oliveira – 2009 Todo este processo pode ser esquematizado da seguinte forma:
Da informação ao conhecimento Informação não é conhecimento. Este implica compreensão. A informação tem que ser trabalhada. Para medir o sucesso da biblioteca, qual as áreas que necessitam melhorar e quais as que devem continuar, pode ser útil uma análise Swot.  Fernanda Maria Oliveira – 2009
Plano de Desenvolvimento Após a identificação das áreas que necessitam desenvolvimento, é necessário estabelecer prioridades, fazer projectos e estabelecer áreas de melhoria.  É preciso ser realista e não querer atacar todas as áreas ao mesmo tempo.  Objectivos podem ser a curto, médio ou longo prazo. Deve estabelecer-se TATTs: tinyachievabletickabletargets. Fernanda Maria Oliveira – 2009
Comunicar os resultados Os resultados da auto-avaliação deverão passar para o exterior: fase da comunicação:  O relatório de auto-avaliação deverá ser discutido em Conselho Pedagógico e de lá deverão sair instruções para reorganizar o processo (plano de melhoria) Fernanda Maria Oliveira – 2009
Porque deve a auto-avaliação da biblioteca estar integrada na auto-avaliação da escola? Porque é uma forma da biblioteca e em última instância a escola (porque uma não é dissociada de outra) identificar os seus problemas e saber resolvê-los da melhor maneira. Porque a biblioteca é uma parte importante da escola, e assume-se como uma área nuclear, essencial na promoção do sucesso educativo Porque os objectivos da biblioteca são os mesmos da escola. Fernanda Maria Oliveira – 2009
Vantagens da auto-avaliação Aauto-avaliação ajuda a ver os pontos fortes e mostrar os pontos fracos e ajuda delinear uma actuação com vista à supressão dos pontos fracos “Self-evaluation can help schools to prepare for inspection, but more importantly to identify strengths and weaknesses and help schools toimprove their library provision through in-depth evaluation of specific areas”  	(McNicol, Sarah, Incorporatinglibraryprovisioninschoolself-evaluation, p.1) Fernanda Maria Oliveira – 2009
Há igualmente necessidade de demonstrar o contributo os serviços das bibliotecas no currículo da escola, no processo ensino/aprendizagem. Ao estar interligada com a  auto-avaliação da escola, a auto-avaliação da biblioteca deverá ser compreendida por todos os agentes, desde professores ao órgão de gestão, devendo usar termos que lhes são familiares. Fernanda Maria Oliveira – 2009
Impacto da BE na aprendizagem dos alunos Estudos mostram o impacto da biblioteca na aprendizagem  e no sucesso dos alunos.  Fernanda Maria Oliveira – 2009 McNicol, Sarah, Incorporatinglibraryprovisioninschoolself-evaluation, p.4)
Avaliação da Biblioteca                            Avaliação da Escola A avaliação da BE deve estar intimamente ligada com a avaliação da escola. Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola. A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola.  Fernanda Maria Oliveira – 2009
Relações Biblioteca com a escola Relações entre BE e Escola podem ser determinantes para o sucesso ou fracasso do papel da BE. O Director deve envolver-se neste processo, assim como os professores, alunos, encarregados de educação e outros agentes educativos. Fernanda Maria Oliveira – 2009
o papel do Professor Bibliotecário O professor bibliotecário é um elo fundamental e a sua acção deve ser visível e integradora. Deve ser dinâmico e ter um papel activo em todo o processo. A qualidade do professor bibliotecário determina a qualidade do seu programa “Thequalityoftheschoollibrary media specialist determines thequalityoftheschoollibraryprogram. (Johnson, Doug, Getiingthemostfromyourschoollibrary media program, p.2) Como leadingspecialist (todd), o professor bibliotecário deve ter um papel interventivo no percurso formativo e curricular dos alunos.  Fernanda Maria Oliveira – 2009
Professor Bibliotecário Deve fomentar o cooperativismo com os diversos docentes da escola e ter uma atitude inclusiva. Deve auto-avaliar-se constantemente e perguntar-se se as práticas que desenvolve estão em consonância com os progressos dos alunos e os objectivos da escola. Deve preocupar-se em demonstrar a acção e valor da BE através da comunicação de evidências e comunicação contínua com os órgão directivos e pedagógicos da escola. Fernanda Maria Oliveira – 2009
Professor Bibliotecário Deve ser líder, ter uma atitude e uma visão estratégica, capacidade de diagnosticar problemas e intervir, reconhecer oportunidades e ter sentido de agenda, articular prioridades com os objectivos da escola, desenvolver uma cultura de avaliação, Articular, colaborar, comunicar. Fernanda Maria Oliveira – 2009
Professor Bibliotecário Desenvolvendo um sistema de cooperação constante com os restantes docentes, os órgãos pedagógicos e de gestão, pretende-se que o professor bibliotecário dê apoio no âmbito: das literacias,  desenvolvimento de estratégias de cooperação com outras bibliotecas,  disponibilização de uma colecção rica e que promova o interesse pela leitura da estrutura tecnológica que se quer integrada e que suporte as actividades de ensino/aprendizagem. Fernanda Maria Oliveira – 2009
Bibliografia (Scott, Elspeth, Howgoodisyourschoollibrary centre?, IFLA Counciland General Conference, 68th Glasgow, Scotland, August 18-24, 2002) (McNicol, Sarah, Incorporatinglibraryprovisioninschoolself-evaluation, published in: Educational Review, Volume 56, Issue 3, November2004 , pages 287 - 296) (Johnson, Doug, Gettingthemostfromyourschoollibrary media program, Principal, Jan/Feb 2005 Fernanda Maria Oliveira – 2009

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Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares

  • 1. Auto-avaliação da biblioteca Escolar Por uma Biblioteca melhor Por uma Escola melhor Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 2. Porquê Avaliar? Quando se avalia, recolhe-se muita informação, o que permite à biblioteca e à escola na qual está integrada reformular e estabelecer planos de melhoria e desenvolvimento que possam ir de encontro às necessidades educativas e aos objectivos de sucesso da escola e da comunidade. Avaliar permite transformar o “eu penso” pelo “é provado” “notI think, buttheevidence show”. (Scott, Elspeth, Howgoodisyourschoollibrary centre?, p.3) Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 3.
  • 4. Recolha de Evidências A recolha de evidências não deve ser vista como um fardo, mas como um auxiliar que nos permite aferir o trabalho da biblioteca e auxiliar na planificação do caminho a desenvolver. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 5. 3 categorias de evidências De acordo com Elspeth ( Idem, p.4) Há 3 tipos de recolha de evidências: Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 6. Novas formas de Avaliar Os novas valências que se colocam actualmente à acção da biblioteca, mais completas e mais difíceis de avaliar, requerem um maior cuidado na planificação e nas estratégias. Avaliar uma biblioteca pela quantidade do acervo, ou n.º de horas do staff era fácil, já avaliar a biblioteca pela performance dos alunos e o seu desenvolvimento em termos de competências informacionais e de literacia é um processo muito mais complexo. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 7.
  • 8. na sua motivação : quanto tempo estão os alunos motivados na tarefa
  • 9. Na qualidade do trabalho: relaciona-se com a capacidade de comunicação do alunos e competências de literacia.Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 10. Recolha de evidências Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 11. E o que pensam os outros? Outra forma de avaliar é identificar o que as outras pessoas pensam da biblioteca. Isso pode ser feito através de: Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 12. Processo Fernanda Maria Oliveira – 2009 Todo este processo pode ser esquematizado da seguinte forma:
  • 13. Da informação ao conhecimento Informação não é conhecimento. Este implica compreensão. A informação tem que ser trabalhada. Para medir o sucesso da biblioteca, qual as áreas que necessitam melhorar e quais as que devem continuar, pode ser útil uma análise Swot. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 14. Plano de Desenvolvimento Após a identificação das áreas que necessitam desenvolvimento, é necessário estabelecer prioridades, fazer projectos e estabelecer áreas de melhoria. É preciso ser realista e não querer atacar todas as áreas ao mesmo tempo. Objectivos podem ser a curto, médio ou longo prazo. Deve estabelecer-se TATTs: tinyachievabletickabletargets. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 15. Comunicar os resultados Os resultados da auto-avaliação deverão passar para o exterior: fase da comunicação: O relatório de auto-avaliação deverá ser discutido em Conselho Pedagógico e de lá deverão sair instruções para reorganizar o processo (plano de melhoria) Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 16. Porque deve a auto-avaliação da biblioteca estar integrada na auto-avaliação da escola? Porque é uma forma da biblioteca e em última instância a escola (porque uma não é dissociada de outra) identificar os seus problemas e saber resolvê-los da melhor maneira. Porque a biblioteca é uma parte importante da escola, e assume-se como uma área nuclear, essencial na promoção do sucesso educativo Porque os objectivos da biblioteca são os mesmos da escola. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 17. Vantagens da auto-avaliação Aauto-avaliação ajuda a ver os pontos fortes e mostrar os pontos fracos e ajuda delinear uma actuação com vista à supressão dos pontos fracos “Self-evaluation can help schools to prepare for inspection, but more importantly to identify strengths and weaknesses and help schools toimprove their library provision through in-depth evaluation of specific areas” (McNicol, Sarah, Incorporatinglibraryprovisioninschoolself-evaluation, p.1) Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 18. Há igualmente necessidade de demonstrar o contributo os serviços das bibliotecas no currículo da escola, no processo ensino/aprendizagem. Ao estar interligada com a auto-avaliação da escola, a auto-avaliação da biblioteca deverá ser compreendida por todos os agentes, desde professores ao órgão de gestão, devendo usar termos que lhes são familiares. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 19. Impacto da BE na aprendizagem dos alunos Estudos mostram o impacto da biblioteca na aprendizagem e no sucesso dos alunos. Fernanda Maria Oliveira – 2009 McNicol, Sarah, Incorporatinglibraryprovisioninschoolself-evaluation, p.4)
  • 20. Avaliação da Biblioteca Avaliação da Escola A avaliação da BE deve estar intimamente ligada com a avaliação da escola. Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola. A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 21. Relações Biblioteca com a escola Relações entre BE e Escola podem ser determinantes para o sucesso ou fracasso do papel da BE. O Director deve envolver-se neste processo, assim como os professores, alunos, encarregados de educação e outros agentes educativos. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 22. o papel do Professor Bibliotecário O professor bibliotecário é um elo fundamental e a sua acção deve ser visível e integradora. Deve ser dinâmico e ter um papel activo em todo o processo. A qualidade do professor bibliotecário determina a qualidade do seu programa “Thequalityoftheschoollibrary media specialist determines thequalityoftheschoollibraryprogram. (Johnson, Doug, Getiingthemostfromyourschoollibrary media program, p.2) Como leadingspecialist (todd), o professor bibliotecário deve ter um papel interventivo no percurso formativo e curricular dos alunos. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 23. Professor Bibliotecário Deve fomentar o cooperativismo com os diversos docentes da escola e ter uma atitude inclusiva. Deve auto-avaliar-se constantemente e perguntar-se se as práticas que desenvolve estão em consonância com os progressos dos alunos e os objectivos da escola. Deve preocupar-se em demonstrar a acção e valor da BE através da comunicação de evidências e comunicação contínua com os órgão directivos e pedagógicos da escola. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 24. Professor Bibliotecário Deve ser líder, ter uma atitude e uma visão estratégica, capacidade de diagnosticar problemas e intervir, reconhecer oportunidades e ter sentido de agenda, articular prioridades com os objectivos da escola, desenvolver uma cultura de avaliação, Articular, colaborar, comunicar. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 25. Professor Bibliotecário Desenvolvendo um sistema de cooperação constante com os restantes docentes, os órgãos pedagógicos e de gestão, pretende-se que o professor bibliotecário dê apoio no âmbito: das literacias, desenvolvimento de estratégias de cooperação com outras bibliotecas, disponibilização de uma colecção rica e que promova o interesse pela leitura da estrutura tecnológica que se quer integrada e que suporte as actividades de ensino/aprendizagem. Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 26. Bibliografia (Scott, Elspeth, Howgoodisyourschoollibrary centre?, IFLA Counciland General Conference, 68th Glasgow, Scotland, August 18-24, 2002) (McNicol, Sarah, Incorporatinglibraryprovisioninschoolself-evaluation, published in: Educational Review, Volume 56, Issue 3, November2004 , pages 287 - 296) (Johnson, Doug, Gettingthemostfromyourschoollibrary media program, Principal, Jan/Feb 2005 Fernanda Maria Oliveira – 2009
  • 27. Trabalho realizado no âmbito da acção de formação Práticas e Modelos de Auto-avaliação nas Bibliotecas Escolares Fernanda Maria Oliveira Fernanada Maria Oliveira