SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Linhas de Transmissão
                                       Professor Jim Naturesa

Modelo da Linha

      Todos os modelos serão por fase. As tensões serão expressas por tensões de fase. Os modelos
podem ser para linha curta, média e longa.

1) Modelo da Linha Curta

       A capacitância pode ser ignorada para linhas com até 80 km ou se a tensão for inferior a 69
kV. A impedância pode ser calculada como:

Z = ( r + jωL) l, onde:

r é a resistência por fase (Ohms);
L é a indutânica por fase (mH) e
l é o comprimento da linha (km)

Logo:

Z = R + jX (Ohms)

        O modelo fica:




Onde:
S (sending) ou fonte e
R (receiving) ou carga.

        A corrente IR pode ser obtida por:

           ∗
    S (3φ )
IR = R ∗
     3VR
        A tensão da fonte (sending) pode ser calculada por:

VS = VR + Z IR




                                                  1
Como o efeito capacitivo pode ser excluído (IS = IR) temos:




Onde:
VS = A VR + B IR
IS = C VR + D IR

      Na forma matricial temos:


VS   A B  VR 
 I  = C D   I 
 S          R
      Para o modelo da linha curta temos: A = 1; B = Z; C = 0 e D =1 ou:


VS  1 Z  VR 
 I  = 0 1   I 
 S         R
      Resolvendo temos:


VR   D − B  VS 
 I  = − C A   I 
 R           S
Ou


VR  1 − Z  VS 
 I  = 0 1   I 
 R         S




                                                2
A regulação do sistema pode ser escrita como:

                VR ( SC ) − VR ( PC )
Re g (%) =                            100
                      VR ( PC )

Onde:

SC significa sem carga e PC plena carga

        Sem carga IR = 0, logo:

VS = A VR(SC) ou VR(SC) = VS / A como A=1, VR(SC) = VS

        A potência da fonte (sending) pode ser obtida por:

SS (3Φ) = 3 VS IS*

        As perdas na linhas são:

SL(3Φ) = SS(3Φ) – SR(3Φ)

        A eficiência da linha vale:

      PR (3φ )            P
η=             100 ou η = saída 100
      PS (3φ )           Pentrada

2) Modelo da Linha Média

        Para linhas acima de 80 km e abaixo de 250 km podemos utilizar o modelo de linha média. A
capacitância pode ser dividida em duas partes iguais – uma próxima a fonte (sending) e outra próxima
a carga (receiving).

        Novamente a impedância Z vale:

Z = ( r + jωL) l, onde:

r é a resistência por fase (Ohms);
L é a indutânica por fase (mH) e
l é o comprimento da linha (km).

        A admitância vale (lembrando que a admitância é o inverso da impedância ou Y = 1/Z):

Y = (g + jωC) l, onde:

g normalmente é considerado nulo;
C é a capacitância da linha (F) e
l é o comprimento da linha (km).




                                                  3
O modelo π da linha média está indicado abaixo:




       A corrente IL pode ser escrita como:

IL = IR + (Y/2) VR

       A tensão VS vale:

VS = VR + ZIL

       Substituindo o valor de IL na equação anterior temos:

         ZY 
VS = 1 +     VR + ZI R
          2

       A corrente IS pode ser escrita como:

IS = IL + (Y/2) VS
         Substituindo os valores de IL e VS em IS temos:

                    ZY            ZY
I S = Y (1 +           )VR + (1 +    )I R
                     4             2
       Os parâmetros A, B, C e D ficam iguais a:

                ZY
 A =(1 +           )          B=Z
                 2
             ZY                   ZY
C = Y (1 +             D = (1 +
                )                    )
                                   2
              4



       Na forma matricial temos:

                                                    4
VS   A B  VR 
 I  = C D   I 
 S          R
       Resolvendo a equação anterior temos:


VR   D − B  VS 
 I  = − C A   I 
 R           S

3) Modelo da Linha Longa

       Para linhas acima de 250 km temos o seguinte modelo abaixo. A tensão e a corrente do
sistema são dadas por equações diferenciais:

                           dI
dV
                              = yV
   = zI           e
dx                         dx
Onde:
z é a impedância por unidade de comprimento e
y é a admitância por unidade de comprimento.




       Podemos definir as seguintes constantes:

       Z0 = √ (z/y) = impedância de surto e
       γ = √ (zy) = constante de propagação.




                                                  5
O modelo fica igual a:

VS = A VR + B IR
IS = C VR + D IR
Onde:


       (e                      )
                   γl
                        +e −γl
                               = cosh(γl )
A =D =
                        2

   Z 0 ( eγl − e −γl )
                       = Z 0 sinh(γl )
B=
            2

   (eγl − e −γl ) sinh(γl )
C=               =
       2Z 0          Z0
      Na forma matricial temos:


VS   A B  VR 
 I  = C D   I 
 S          R
       Na figura a seguir temos o modelo da linha longa. Detalhes sobre o modelo podem ser
encontrados em (Kundur, 1994), (Saadat, 2002) e (Zanetta, 2005).




Referências

                                            6
Kundur, P. Power System Stability and Control. Editora McGraw-Hill. 1994.

Monticelli, A. & Garcia, A. Introdução a sistemas de energia elétrica. Editora da Unicamp. 1999.

Saadat, H. Power System Analysis – Second Edition. Editora McGraw-Hill. 2002.

Zanetta Jr., L. Fundamentos de Sistemas de Potência. Editora Livraria da Física. 2005.

Yamayee, Z. & Bala Jr., J. Electromechanical Energy Devices and Power Systems. John Wiley &
Sons. 1994.




                                                7

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Circuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtros
Circuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtrosCircuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtros
Circuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtrosOscarFF
 
Apostila de maquinas eletricas
Apostila de maquinas eletricasApostila de maquinas eletricas
Apostila de maquinas eletricasoeslle
 
Corrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitosCorrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitosOi S.A
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaRammon Carvalho
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)FIPA
 
Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1
Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1
Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1Adilson Nakamura
 
Cálculos de resistências
Cálculos de resistênciasCálculos de resistências
Cálculos de resistênciasBranco Branco
 
Eletrônica de Potência 2020 - Cefet-MG
Eletrônica de Potência 2020 - Cefet-MGEletrônica de Potência 2020 - Cefet-MG
Eletrônica de Potência 2020 - Cefet-MGRubens Santos
 
Cap2 retificadores a diodo
Cap2 retificadores a diodoCap2 retificadores a diodo
Cap2 retificadores a diododiogenes werner
 
Aula componentes simetricas
Aula componentes simetricasAula componentes simetricas
Aula componentes simetricasDaniel Anjos
 
Doc modelagem _492246747
Doc modelagem _492246747Doc modelagem _492246747
Doc modelagem _492246747Peterson Silva
 
Circuitos Combinatórios de múltiplas saídas
Circuitos Combinatórios de múltiplas saídasCircuitos Combinatórios de múltiplas saídas
Circuitos Combinatórios de múltiplas saídasCarlos Pereira
 
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)Ivanir Silva
 
Apostila conversão eletromecânica de energia
Apostila conversão eletromecânica de energia Apostila conversão eletromecânica de energia
Apostila conversão eletromecânica de energia Teodoro Silva
 

Mais procurados (20)

Transformadores
TransformadoresTransformadores
Transformadores
 
Amplificador operacional
Amplificador operacionalAmplificador operacional
Amplificador operacional
 
Rc rl rlc
Rc rl rlcRc rl rlc
Rc rl rlc
 
Circuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtros
Circuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtrosCircuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtros
Circuito RLC en serie con corriente alterna: resonancia y filtros
 
Apostila de maquinas eletricas
Apostila de maquinas eletricasApostila de maquinas eletricas
Apostila de maquinas eletricas
 
Corrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitosCorrente alternada circuitos
Corrente alternada circuitos
 
Circuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternadaCircuitos de corrente alternada
Circuitos de corrente alternada
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
 
Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1
Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1
Ponte de Wheatstone em desequilíbrio parte 1
 
Contadores e Registradores
Contadores e RegistradoresContadores e Registradores
Contadores e Registradores
 
Cálculos de resistências
Cálculos de resistênciasCálculos de resistências
Cálculos de resistências
 
Eletrônica de Potência 2020 - Cefet-MG
Eletrônica de Potência 2020 - Cefet-MGEletrônica de Potência 2020 - Cefet-MG
Eletrônica de Potência 2020 - Cefet-MG
 
Cap2 retificadores a diodo
Cap2 retificadores a diodoCap2 retificadores a diodo
Cap2 retificadores a diodo
 
Aula componentes simetricas
Aula componentes simetricasAula componentes simetricas
Aula componentes simetricas
 
Doc modelagem _492246747
Doc modelagem _492246747Doc modelagem _492246747
Doc modelagem _492246747
 
Díodos
DíodosDíodos
Díodos
 
Circuitos Combinatórios de múltiplas saídas
Circuitos Combinatórios de múltiplas saídasCircuitos Combinatórios de múltiplas saídas
Circuitos Combinatórios de múltiplas saídas
 
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
 
Sinal senoidal
Sinal senoidalSinal senoidal
Sinal senoidal
 
Apostila conversão eletromecânica de energia
Apostila conversão eletromecânica de energia Apostila conversão eletromecânica de energia
Apostila conversão eletromecânica de energia
 

Semelhante a Linhas de Transmissão

Circuitos De Corrente ContíNua
Circuitos De Corrente ContíNuaCircuitos De Corrente ContíNua
Circuitos De Corrente ContíNuaguestf9bbf1
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAthieresaulas
 
FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...
FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...
FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...JÚLIO PEIXOTO
 
Professor helanderson sousa
Professor helanderson sousaProfessor helanderson sousa
Professor helanderson sousaDayanne Sousa
 
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univSolucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univOswaldo Stanziola
 
Exercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resolução
Exercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resoluçãoExercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resolução
Exercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resoluçãoRodrigo Amorim
 
Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3Jim Naturesa
 
Investigação Operacional - Problema de Transporte
Investigação Operacional - Problema de TransporteInvestigação Operacional - Problema de Transporte
Investigação Operacional - Problema de TransporteAntonio Humbula
 
Mecânica dos sólidos ii teoria
Mecânica dos sólidos ii   teoriaMecânica dos sólidos ii   teoria
Mecânica dos sólidos ii teoriaLila Babiuk
 
Mecânica dos sólidos ii teoria
Mecânica dos sólidos ii   teoriaMecânica dos sólidos ii   teoria
Mecânica dos sólidos ii teoriaLila Babiuk
 
14 análise por malhas em cc
14 análise por malhas em cc14 análise por malhas em cc
14 análise por malhas em ccPedro Barros Neto
 
Pucsp2007 1dia parte_001
Pucsp2007 1dia parte_001Pucsp2007 1dia parte_001
Pucsp2007 1dia parte_001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 

Semelhante a Linhas de Transmissão (20)

1º física
1º física1º física
1º física
 
Proxima postagem
Proxima postagemProxima postagem
Proxima postagem
 
Area l
Area lArea l
Area l
 
Circuitos De Corrente ContíNua
Circuitos De Corrente ContíNuaCircuitos De Corrente ContíNua
Circuitos De Corrente ContíNua
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
 
FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...
FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...
FORMA ANALÍTICA E MÉTODOS DAS DIFERENÇAS FINITAS APLICADO AO POTENCIAL DENTRO...
 
Unid03 t cs
Unid03 t csUnid03 t cs
Unid03 t cs
 
Professor helanderson sousa
Professor helanderson sousaProfessor helanderson sousa
Professor helanderson sousa
 
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univSolucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
 
Area l v
Area l vArea l v
Area l v
 
Exercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resolução
Exercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resoluçãoExercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resolução
Exercícios eletricidade ii_circuitos_rc_séries_e_rc_paralelo_resolução
 
Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3
 
Investigação Operacional - Problema de Transporte
Investigação Operacional - Problema de TransporteInvestigação Operacional - Problema de Transporte
Investigação Operacional - Problema de Transporte
 
Area v
Area vArea v
Area v
 
Matemática aula 35 - circunferência
Matemática   aula 35 - circunferênciaMatemática   aula 35 - circunferência
Matemática aula 35 - circunferência
 
Mecânica dos sólidos ii teoria
Mecânica dos sólidos ii   teoriaMecânica dos sólidos ii   teoria
Mecânica dos sólidos ii teoria
 
Mecânica dos sólidos ii teoria
Mecânica dos sólidos ii   teoriaMecânica dos sólidos ii   teoria
Mecânica dos sólidos ii teoria
 
14 análise por malhas em cc
14 análise por malhas em cc14 análise por malhas em cc
14 análise por malhas em cc
 
Pucsp2007 1dia parte_001
Pucsp2007 1dia parte_001Pucsp2007 1dia parte_001
Pucsp2007 1dia parte_001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 

Mais de Jim Naturesa

Cbpe 2012 jim_bruno_final
Cbpe 2012 jim_bruno_finalCbpe 2012 jim_bruno_final
Cbpe 2012 jim_bruno_finalJim Naturesa
 
Agrener 2013 ee_vf_rev_jim
Agrener 2013 ee_vf_rev_jimAgrener 2013 ee_vf_rev_jim
Agrener 2013 ee_vf_rev_jimJim Naturesa
 
PE 131 Fontes Renováveis de Energia
PE 131 Fontes Renováveis de EnergiaPE 131 Fontes Renováveis de Energia
PE 131 Fontes Renováveis de EnergiaJim Naturesa
 
PE 101 Economia de Energia Unicamp
PE 101 Economia de Energia UnicampPE 101 Economia de Energia Unicamp
PE 101 Economia de Energia UnicampJim Naturesa
 
CBPE 2012 Jim e Bruno 2011
CBPE 2012 Jim e Bruno 2011CBPE 2012 Jim e Bruno 2011
CBPE 2012 Jim e Bruno 2011Jim Naturesa
 
WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)
WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)
WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)Jim Naturesa
 
CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)
CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)
CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)Jim Naturesa
 
Planejamento portugal 2007_v2
Planejamento portugal 2007_v2Planejamento portugal 2007_v2
Planejamento portugal 2007_v2Jim Naturesa
 
Máquinas elétricas prominp_fem_jim
Máquinas elétricas prominp_fem_jimMáquinas elétricas prominp_fem_jim
Máquinas elétricas prominp_fem_jimJim Naturesa
 
Indicadores indústria-motores
Indicadores indústria-motoresIndicadores indústria-motores
Indicadores indústria-motoresJim Naturesa
 
Artigo inovação eficiência_jim
Artigo inovação eficiência_jimArtigo inovação eficiência_jim
Artigo inovação eficiência_jimJim Naturesa
 
Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...
Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...
Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...Jim Naturesa
 
Apres agrener jim_10
Apres agrener jim_10Apres agrener jim_10
Apres agrener jim_10Jim Naturesa
 
Agrener 2010 jim_adriana_v4_10
Agrener 2010 jim_adriana_v4_10Agrener 2010 jim_adriana_v4_10
Agrener 2010 jim_adriana_v4_10Jim Naturesa
 
Fontes Renováveis
Fontes RenováveisFontes Renováveis
Fontes RenováveisJim Naturesa
 
Aprese cbpe jim_v2
Aprese cbpe jim_v2Aprese cbpe jim_v2
Aprese cbpe jim_v2Jim Naturesa
 
Laboratório de Controle Motores CC
Laboratório de Controle Motores CCLaboratório de Controle Motores CC
Laboratório de Controle Motores CCJim Naturesa
 

Mais de Jim Naturesa (20)

Cbpe 2012 jim_bruno_final
Cbpe 2012 jim_bruno_finalCbpe 2012 jim_bruno_final
Cbpe 2012 jim_bruno_final
 
Agrener 2013 ee_vf_rev_jim
Agrener 2013 ee_vf_rev_jimAgrener 2013 ee_vf_rev_jim
Agrener 2013 ee_vf_rev_jim
 
PE 131 Fontes Renováveis de Energia
PE 131 Fontes Renováveis de EnergiaPE 131 Fontes Renováveis de Energia
PE 131 Fontes Renováveis de Energia
 
PE 101 Economia de Energia Unicamp
PE 101 Economia de Energia UnicampPE 101 Economia de Energia Unicamp
PE 101 Economia de Energia Unicamp
 
CBPE 2012 Jim e Bruno 2011
CBPE 2012 Jim e Bruno 2011CBPE 2012 Jim e Bruno 2011
CBPE 2012 Jim e Bruno 2011
 
WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)
WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)
WEC 2011 Jim e Mariotoni (Versão Final 2011)
 
CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)
CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)
CBPE Jim Márcio (Versão_Final_10)
 
Planejamento portugal 2007_v2
Planejamento portugal 2007_v2Planejamento portugal 2007_v2
Planejamento portugal 2007_v2
 
Máquinas elétricas prominp_fem_jim
Máquinas elétricas prominp_fem_jimMáquinas elétricas prominp_fem_jim
Máquinas elétricas prominp_fem_jim
 
Indicadores indústria-motores
Indicadores indústria-motoresIndicadores indústria-motores
Indicadores indústria-motores
 
Artigo inovação eficiência_jim
Artigo inovação eficiência_jimArtigo inovação eficiência_jim
Artigo inovação eficiência_jim
 
Artigo cilca jim
Artigo cilca jimArtigo cilca jim
Artigo cilca jim
 
Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...
Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...
Eficiência Tese de doutorado. Título: Eficiência Energética, Política Industr...
 
Apres agrener jim_10
Apres agrener jim_10Apres agrener jim_10
Apres agrener jim_10
 
Agrener 2010 jim_adriana_v4_10
Agrener 2010 jim_adriana_v4_10Agrener 2010 jim_adriana_v4_10
Agrener 2010 jim_adriana_v4_10
 
Fontes Renováveis
Fontes RenováveisFontes Renováveis
Fontes Renováveis
 
Aprese cbpe jim_v2
Aprese cbpe jim_v2Aprese cbpe jim_v2
Aprese cbpe jim_v2
 
Med Vaz
Med VazMed Vaz
Med Vaz
 
Hidrogênio
HidrogênioHidrogênio
Hidrogênio
 
Laboratório de Controle Motores CC
Laboratório de Controle Motores CCLaboratório de Controle Motores CC
Laboratório de Controle Motores CC
 

Último

CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 

Último (20)

CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 

Linhas de Transmissão

  • 1. Linhas de Transmissão Professor Jim Naturesa Modelo da Linha Todos os modelos serão por fase. As tensões serão expressas por tensões de fase. Os modelos podem ser para linha curta, média e longa. 1) Modelo da Linha Curta A capacitância pode ser ignorada para linhas com até 80 km ou se a tensão for inferior a 69 kV. A impedância pode ser calculada como: Z = ( r + jωL) l, onde: r é a resistência por fase (Ohms); L é a indutânica por fase (mH) e l é o comprimento da linha (km) Logo: Z = R + jX (Ohms) O modelo fica: Onde: S (sending) ou fonte e R (receiving) ou carga. A corrente IR pode ser obtida por: ∗ S (3φ ) IR = R ∗ 3VR A tensão da fonte (sending) pode ser calculada por: VS = VR + Z IR 1
  • 2. Como o efeito capacitivo pode ser excluído (IS = IR) temos: Onde: VS = A VR + B IR IS = C VR + D IR Na forma matricial temos: VS   A B  VR   I  = C D   I   S    R Para o modelo da linha curta temos: A = 1; B = Z; C = 0 e D =1 ou: VS  1 Z  VR   I  = 0 1   I   S   R Resolvendo temos: VR   D − B  VS   I  = − C A   I   R   S Ou VR  1 − Z  VS   I  = 0 1   I   R   S 2
  • 3. A regulação do sistema pode ser escrita como: VR ( SC ) − VR ( PC ) Re g (%) = 100 VR ( PC ) Onde: SC significa sem carga e PC plena carga Sem carga IR = 0, logo: VS = A VR(SC) ou VR(SC) = VS / A como A=1, VR(SC) = VS A potência da fonte (sending) pode ser obtida por: SS (3Φ) = 3 VS IS* As perdas na linhas são: SL(3Φ) = SS(3Φ) – SR(3Φ) A eficiência da linha vale: PR (3φ ) P η= 100 ou η = saída 100 PS (3φ ) Pentrada 2) Modelo da Linha Média Para linhas acima de 80 km e abaixo de 250 km podemos utilizar o modelo de linha média. A capacitância pode ser dividida em duas partes iguais – uma próxima a fonte (sending) e outra próxima a carga (receiving). Novamente a impedância Z vale: Z = ( r + jωL) l, onde: r é a resistência por fase (Ohms); L é a indutânica por fase (mH) e l é o comprimento da linha (km). A admitância vale (lembrando que a admitância é o inverso da impedância ou Y = 1/Z): Y = (g + jωC) l, onde: g normalmente é considerado nulo; C é a capacitância da linha (F) e l é o comprimento da linha (km). 3
  • 4. O modelo π da linha média está indicado abaixo: A corrente IL pode ser escrita como: IL = IR + (Y/2) VR A tensão VS vale: VS = VR + ZIL Substituindo o valor de IL na equação anterior temos:  ZY  VS = 1 +  VR + ZI R  2 A corrente IS pode ser escrita como: IS = IL + (Y/2) VS Substituindo os valores de IL e VS em IS temos: ZY ZY I S = Y (1 + )VR + (1 + )I R 4 2 Os parâmetros A, B, C e D ficam iguais a: ZY A =(1 + ) B=Z 2 ZY ZY C = Y (1 + D = (1 + ) ) 2 4 Na forma matricial temos: 4
  • 5. VS   A B  VR   I  = C D   I   S    R Resolvendo a equação anterior temos: VR   D − B  VS   I  = − C A   I   R   S 3) Modelo da Linha Longa Para linhas acima de 250 km temos o seguinte modelo abaixo. A tensão e a corrente do sistema são dadas por equações diferenciais: dI dV = yV = zI e dx dx Onde: z é a impedância por unidade de comprimento e y é a admitância por unidade de comprimento. Podemos definir as seguintes constantes: Z0 = √ (z/y) = impedância de surto e γ = √ (zy) = constante de propagação. 5
  • 6. O modelo fica igual a: VS = A VR + B IR IS = C VR + D IR Onde: (e ) γl +e −γl = cosh(γl ) A =D = 2 Z 0 ( eγl − e −γl ) = Z 0 sinh(γl ) B= 2 (eγl − e −γl ) sinh(γl ) C= = 2Z 0 Z0 Na forma matricial temos: VS   A B  VR   I  = C D   I   S    R Na figura a seguir temos o modelo da linha longa. Detalhes sobre o modelo podem ser encontrados em (Kundur, 1994), (Saadat, 2002) e (Zanetta, 2005). Referências 6
  • 7. Kundur, P. Power System Stability and Control. Editora McGraw-Hill. 1994. Monticelli, A. & Garcia, A. Introdução a sistemas de energia elétrica. Editora da Unicamp. 1999. Saadat, H. Power System Analysis – Second Edition. Editora McGraw-Hill. 2002. Zanetta Jr., L. Fundamentos de Sistemas de Potência. Editora Livraria da Física. 2005. Yamayee, Z. & Bala Jr., J. Electromechanical Energy Devices and Power Systems. John Wiley & Sons. 1994. 7