José de Alencar - O Guarani

E.E.E.P Ícaro de Sousa Moreira
Seminário de Literatura - 2º Ano Informática 2014

ALUNOS
I. Gustavo Santos Movimento Literário / Verossimilhança
II. Jean Oliveira Bibliografia / Estilo
III. Lucas Damasceno Personagens
IV. Diego Gomes Resumo do Enredo
V. Michael Victor Santos Tempo / Espaço
VI. Charles Bruno Conclusões
VII. Diego Sousa Foco Narrativo
PROFESSOR
I. Amadeu Júnior

O GUARANIJosé de Alencar
2º Ano Informática

MOVIMENTO LITERÁRIO
ROMANTISMO
Primeira Geração
Nacionalismo - influenciada pela Independência do Brasil, a poesia buscava a identificação do país com suas raízes
históricas, linguísticas e culturais. O desejo era o de construir uma arte brasileira, livre da influência de Portugal, e o
sentimento era de nacionalidade, resgatando elementos da história do país. Foi fortemente marcada pelo indianismo
e trazia à toda elementos da natureza (flora e fauna) brasileiros. O índio era exaltado como herói, pois representava o
povo brasileiro, e o Brasil em sua essência.

MOVIMENTO LITERÁRIO
ROMANTISMO
Primeira Geração
Indianismo - O índio era retratado como valente e nobre, livre das corrupções sociais e dos vícios da
civilização branca. Ele surge como digno representante da nação brasileira, símbolo da nossa liberdade.
Como poeta lírico-amoroso, cantou os temas consagrados pelo Romantismo ( amor, saudade,
melancolia ), mas nunca se deixou levar pelo excesso de sentimentalismo.

BIBLIOGRAFIA DE JOSÉ DE ALENCAR / ESTILO
José Martiniano de Alencar (1829-1877)

Casa de José de Alencar, Messejana, Ceará
1830
Rio de Janeiro, Império do Brasil
Atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça.

Aos 26 anos publicou sua primeira obra: “Cinco Minutos”.

Em seguida publicou : A Viuvinha
1856 1857

Mas é com O Guarani em 1857 que alcançou notoriedade.
1856 1857
1º Edição em Folhetim

TRILOGIA INDIANISTA

Romances
Cinco Minutos, 1856
A viuvinha, 1857
O guarani, 1857
Lucíola, 1862
Diva, 1864
Iracema, 1865
As minas de prata - 1º vol., 1865
As minas de prata - 2.º vol., 1866
O gaúcho, 1870
A pata da gazela, 1870
O tronco do ipê, 1871
Guerra dos mascates - 1º vol., 1871
Til, 1871
Sonhos d'ouro, 1872
Alfarrábios, 1873
Guerra dos mascates - 2º vol., 1873
Ubirajara, 1874
O sertanejo, 1875
Senhora, 1875
Encarnação, 1877
Teatro
Verso e reverso, 1857
O crédito, 1857
O Demônio Familiar, 1857
As asas de um anjo, 1858
Mãe, 1860
A expiação, 1867
O jesuíta, 1875
Crônica
Ao correr da pena, 1874
Autobiografia[editar | editar código-fonte]
Como e por que sou romancista, 1873 (eBook)

BIBLIOGRAFIA DE JOSE DE ALENCAR / ESTILO
‘
No ano de 1876, Alencar vendeu tudo o que tinha e viajou para a Europa com Georgina e
seus filhos, buscando tratamento para sua tuberculose.
Em 1877, Alencar morreu no Rio de janeiro, vítima da tuberculose.
MORTE

BIBLIOGRAFIA DE JOSÉ DE ALENCAR
Monumento de José de Alencar - RJ

PERSONAGENS
Personagens:
Peri: índio valente, corajoso, chefe da nação goitacá, o Guarani.
Ceci (Cecília): moça linda, de doces olhos azuis, gênio travesso, mas meiga, suave, sonhadora, herdeira da força moral
interior de seu pai, D. Antônio Mariz.
Isabel: moça morena, sensual, de sorriso provocador; filha bastarda de D. Antônio Mariz com uma índia, oficialmente
sobrinha dele e prima de Ceci.
D. Antônio Mariz: fidalgo português da mais pura estirpe.
Dona Lauriana: senhora paulista, de cerca de cinquenta anos, magra, forte, de cabelos pretos com alguns fios brancos;
um tanto egoísta, soberba, orgulhosa, diferente do marido, D. Antônio Mariz.
D. Diogo Mariz: jovem fidalgo, na “flor da idade”, que passa o tempo em caçadas e correrias; tratado com rigidez pelo
pai, D. Antônio Mariz, em nome da honra da família.
Loredano: um dos aventureiros da casa do Paquequer; italiano, moreno, alto, musculoso, longa barba negra, sorriso
branco e desdenhoso, ganancioso, ambicioso; ex-padre (Frei Ângelo de Luca), religioso traidor de sua fé.

RESUMO DO ENREDO
PRIMEIRA PARTE
OS AVENTUREIROS
I.CENÁRIO
II.LEALDADE
III.A BANDEIRA

RESUMO DO ENREDO
PRIMEIRA PARTE
OS AVENTUREIROS
IV.A CAÇADA
V.LOURA E MORENA
VI.A VOLTA

RESUMO DO ENREDO
PRIMEIRA PARTE
OS AVENTUREIROS
VII.A PRECE
VII.TRÊS LINHAS
IX.AMOR
X.AO ALVORECER
XI.NO BANHO
XII.A ONCA,

RESUMO DO ENREDO
PRIMEIRA PARTE
OS AVENTUREIROS
XIII.A REVELAÇÃO
XIV.A ÍNDIA
XV.OS TRÊS

RESUMO DO ENREDO
SEGUNDA PARTE
PERI
I. O CARMELITA
II. IARA!
III. GÊNIO DO MAL
IV. CECI
V. VILANIA
VI. NOBREZA
VII. NO PRECIPICIO

RESUMO DO ENREDO
SEGUNDA PARTE
PERI
VIII.O BRACELETE
IX.TESTAMENTO
X.DESPEDIDA
XI.TRAVESSURA
XII.PELO AR
XIII.TRAMA
XIV.A XÁCARA

RESUMO DO ENREDO
TERCEIRA PARTE
OS AIMORÉS
I.A PARTIDA
II.OS PREPARATIVOS
III.VERME E FLOR
IV.NA TREVA
V.DEUS DISPÕE
VI.REVOLTA
VII.OS SELVAGENS

RESUMO DO ENREDO
TERCEIRA PARTE
OS AIMORÉS
VII.DESÂNIMO
IX.ESPERANçA
X.NA BRECHA
XI.O FRADE
XII.DESOBEDIÊNCIA
XIII.COMBATE
XIV.O PRISIONEIRO

RESUMO DO ENREDO
QUARTA PARTE
A CATÁSTOFRE
I.O ARREPENDIMENTO
II.O SACRIFICÍO
III.SORTIDA
IV.REVELAÇÃO
V.PAIOL
VI.TRÉGUA
VII.PELEJA
VIII.NOIVA

RESUMO DO ENREDO
QUARTA PARTE
A CATÁSTOFRE
I.O CASTIGO
X.CRISTÃO
XI. SOBRE O PAQUEQUER
XII.SALVE, A RAINHA!
XIII.A REFEIÇÃO
XIV.A FILHA DO DESERTO
XV.A TEMPESTADE

TEMPO / ESPAÇO
TEMPO
1604 — Época colonial (domínio espanhol)

TEMPO / ESPAÇO
ESPAÇO
Serra dos Órgãos (RJ) Rio Paquequer Rio Paraíba

FOCO NARRATIVO
"O Guarani" apresenta foco narrativo em terceira pessoa, sendo o narrador onisciente intruso. Ou seja, o narrador
não só possui acesso aos pensamentos e sentimentos das personagens, como também expõe ao longo da narrativa
comentários sobre as atitudes das personagens. Essa parcialidade e falta de distanciamento do narrador serve para
induzir o leitor a acreditar na tese indianista de exaltação à natureza e eleição do índio como herói nacional.

VEROSSIMILHANÇA
O autor tece um mito ou historia fantasiosa. Os conflitos entre
o colonizador e os índios são atribuídos à ferocidade de alguns
povos indígenas, ferocidade essa
reconhecida por Peri.
A literatura não tem essa pretensão do real e sim do parecer
real (verossimilhança).

VEROSSIMILHANÇA
José de Alencar ao referir-se a construção dessa nova
identidade nega a historia oficial e tenta implementar uma
fantasiosa. Com a independência o Brasil tenta desligar-se dos
modelos vindos da Europa. Pretendendo contar a historia sob o
enfoque nacional.

CONCLUSÕES

BIBLIOGRAFIA :

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