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LITERATURA INFORMATIVA (LITERATURA DOS VIAJANTES  OU CRÔNICAS DE VIAGENS)
OBJETIVOS     A  TERRA * INFORMAR AO REI    OS HABITANTES   AS RIQUEZAS   * DILATAÇÃO DA FÉ CRISTÃ  (PREOCUPAÇÃO ESPIRITUAL)
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Pero Vaz de Caminha (1450-1500)  na Carta a El Rey Dom Manuel inicia os primeiros relatos sobre a natureza no Brasil Colônia. O autor descreve com encantamento e uma visão utilitarista todas as belezas naturais encontrada no “Novo Mundo”. Pero de Magalhães Gandavo (?- 1579), em sua obra Tratado da Terra  do Brasil e História da Província de Santa Cruz, mesmo sendo considerado um propagandista da imigração, em seus textos  o cronista  apresenta as riquezas da terra, os recursos naturais e sociais, a partir de uma visão de impacto e encantamento com as quantidades e qualidades que a natureza oferece. Sobre os autores e suas obras
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
"De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito fremosa. (...) Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muitos bons ares assim frios e temperados como os de entre Doiro e Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela todo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar essa gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar". DESCRIÇÃO DA TERRA
"Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam  nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. (...) Eles porém contudo andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me parece ainda mais que são como as aves ou animálias monteses que lhes faz o ar melhor pena e melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos e tão fremosos que não mais pode ser.” OS ÍNDIOS
"...Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelos mui pretos e compridos pelas costas e suas vergonhas tão altas e tão saradinhas e tão limpas das cabeleiras que de nós  as   muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha." AS ÍNDIAS
PARÓDIA FEITA POR OSWALD DE ANDRADE Meninas da Gare Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis Com cabelos mui pretos pelas espáduas E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas Que de nós as muito bem olharmos Não tínhamos nenhuma vergonha.
“ Entre elas andava uma, com uma coxa,do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma”.  AS ÍNDIAS
“ Também andava lá outra mulher,  nova, com um menino ou menina,  atado com um pano aos peitos, de  modo que não se lhe viam senão as  perninhas. Mas nas pernas da mãe,  e no resto, não havia pano algum”. AS ÍNDIAS
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FERNÃO CARDIM “ Há outras castas destes animais que não têm tão mau cheiro; criam-se em casa, e ficam domésticos, e os índios os estimam. Preguiça – A preguiça que chamam do Brasil é animal para ver, parece-se com cães felpudos, os perdigueiros; são muito feios, e o rosto parece de mulher mal toucada; têm as mãos e pés compridos, e grandes unhas, e cruéis, andam com o peito pelo chão, e os filhos abraçados na barriga, por mais que lhe dêem, andam tão devagar que hão mister muito tempo pra subir a uma árvore, e por isso são tomados facilmente: sustentam-se de certas folhas de figueiras, e por isso não podem ir a Portugal, porque como lhes faltam, morrem logo.”
“ Neste Brasil há arvoredos em que se acham árvores de notável grossura, e comprimento, de que se fazem mui grandes canoas, de largura de 7 e 8 palmos de vão, e de comprimento de cinqüenta e mais palmos, que carregam como uma grande barca, e levam 20 e 30 remeiros; também se fazem mui grandes gangorras para os engenhos. Há muitos paus como incorruptíveis que metidos na terra não apodrecem, e outros metidos n’água cada vez são mais verdes, e rijos. Há pau santo, de umas águas brancas de que se fazem leitos muito ricos, e formosos. Pau do Brasil, de que se faz tinta vermelha, e outras madeiras de várias cores, de que se fazem tintas muito estimadas, e todas as obras de torno e marcenaria. Há paus de cheiro, como o Jacarandá, e outros de muito preço e estima. Acham-se sândalos brancos em quantidade. Pau daquila em grande abundância que se fazem navios dele, cedros, pau’angelim, e árvore de noz-moscada;e ainda que estas madeiras sejam tão finas, e de tão grande cheiro como as da Índia, todavia falta-lhes pouco, e são de grande preço, e estima.”
LITERATURA JESUÍTICA
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PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA LITERATURA JESUÍTICA NO BRASIL PADRES: José de Anchieta Manuel da Nóbrega
A Santa Inês José de Anchieta Cordeirinha linda,  como folga o povo  porque vossa vinda  lhe dá lume novo!  Cordeirinha santa,  de Jesus querida,  vossa santa vinda  o diabo espanta.  Por isso vos canta,  com prazer, o povo,  porque vossa vinda  lhe dá lume novo.  (...)
A VISÃO DOS VIAJANTES
 
 
 

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  • 2. OBJETIVOS A TERRA * INFORMAR AO REI OS HABITANTES AS RIQUEZAS * DILATAÇÃO DA FÉ CRISTÃ (PREOCUPAÇÃO ESPIRITUAL)
  • 3.
  • 4. Pero Vaz de Caminha (1450-1500) na Carta a El Rey Dom Manuel inicia os primeiros relatos sobre a natureza no Brasil Colônia. O autor descreve com encantamento e uma visão utilitarista todas as belezas naturais encontrada no “Novo Mundo”. Pero de Magalhães Gandavo (?- 1579), em sua obra Tratado da Terra do Brasil e História da Província de Santa Cruz, mesmo sendo considerado um propagandista da imigração, em seus textos o cronista apresenta as riquezas da terra, os recursos naturais e sociais, a partir de uma visão de impacto e encantamento com as quantidades e qualidades que a natureza oferece. Sobre os autores e suas obras
  • 5.
  • 6.
  • 7. "De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito fremosa. (...) Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muitos bons ares assim frios e temperados como os de entre Doiro e Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela todo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar essa gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar". DESCRIÇÃO DA TERRA
  • 8. "Andam nus sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa de cobrir nem mostrar suas vergonhas e estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. (...) Eles porém contudo andam muito bem curados e muito limpos e naquilo me parece ainda mais que são como as aves ou animálias monteses que lhes faz o ar melhor pena e melhor cabelo que as mansas, porque os corpos seus são tão limpos e tão gordos e tão fremosos que não mais pode ser.” OS ÍNDIOS
  • 9. "...Ali andavam entre eles três ou quatro moças bem novinhas e gentis, com cabelos mui pretos e compridos pelas costas e suas vergonhas tão altas e tão saradinhas e tão limpas das cabeleiras que de nós as muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha." AS ÍNDIAS
  • 10. PARÓDIA FEITA POR OSWALD DE ANDRADE Meninas da Gare Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis Com cabelos mui pretos pelas espáduas E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas Que de nós as muito bem olharmos Não tínhamos nenhuma vergonha.
  • 11. “ Entre elas andava uma, com uma coxa,do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma”. AS ÍNDIAS
  • 12. “ Também andava lá outra mulher, nova, com um menino ou menina, atado com um pano aos peitos, de modo que não se lhe viam senão as perninhas. Mas nas pernas da mãe, e no resto, não havia pano algum”. AS ÍNDIAS
  • 13.
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  • 17. FERNÃO CARDIM “ Há outras castas destes animais que não têm tão mau cheiro; criam-se em casa, e ficam domésticos, e os índios os estimam. Preguiça – A preguiça que chamam do Brasil é animal para ver, parece-se com cães felpudos, os perdigueiros; são muito feios, e o rosto parece de mulher mal toucada; têm as mãos e pés compridos, e grandes unhas, e cruéis, andam com o peito pelo chão, e os filhos abraçados na barriga, por mais que lhe dêem, andam tão devagar que hão mister muito tempo pra subir a uma árvore, e por isso são tomados facilmente: sustentam-se de certas folhas de figueiras, e por isso não podem ir a Portugal, porque como lhes faltam, morrem logo.”
  • 18. “ Neste Brasil há arvoredos em que se acham árvores de notável grossura, e comprimento, de que se fazem mui grandes canoas, de largura de 7 e 8 palmos de vão, e de comprimento de cinqüenta e mais palmos, que carregam como uma grande barca, e levam 20 e 30 remeiros; também se fazem mui grandes gangorras para os engenhos. Há muitos paus como incorruptíveis que metidos na terra não apodrecem, e outros metidos n’água cada vez são mais verdes, e rijos. Há pau santo, de umas águas brancas de que se fazem leitos muito ricos, e formosos. Pau do Brasil, de que se faz tinta vermelha, e outras madeiras de várias cores, de que se fazem tintas muito estimadas, e todas as obras de torno e marcenaria. Há paus de cheiro, como o Jacarandá, e outros de muito preço e estima. Acham-se sândalos brancos em quantidade. Pau daquila em grande abundância que se fazem navios dele, cedros, pau’angelim, e árvore de noz-moscada;e ainda que estas madeiras sejam tão finas, e de tão grande cheiro como as da Índia, todavia falta-lhes pouco, e são de grande preço, e estima.”
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  • 24. PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA LITERATURA JESUÍTICA NO BRASIL PADRES: José de Anchieta Manuel da Nóbrega
  • 25. A Santa Inês José de Anchieta Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo! Cordeirinha santa, de Jesus querida, vossa santa vinda o diabo espanta. Por isso vos canta, com prazer, o povo, porque vossa vinda lhe dá lume novo. (...)
  • 26. A VISÃO DOS VIAJANTES
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