3. José Martiniano de Alencar
(Ceará, 1829 – Rio de Janeiro,1877)
Filho de um ex-padre
Muda-se para o Rio de Janeiro ainda
na infância
Em 1843, vem para São Paulo para
estudar Direito
Presidente da Província do Ceará
duas vezes
4. Senador do Império
Ministro da Justiça
Eleito deputado provincial pelo Ceará
foi preterido por D. Pedro II na
indicação para senador
Ressentido afasta-se da vida pública
6. ALENCAR:
ÁCIDO COM AÇÚCAR
De personalidade forte e
agressiva fez não só críticas
aos escritores contemporâneos
como Gonçalves de Magalhães
como também à política do
Imperador D. Pedro II.
7. ALENCAR:
ÁCIDO COM AÇÚCAR
Na tribuna da Câmara, Alencar
defendia as piores causas.
Antiabolicionista feroz, fez
oposição vigorosa à Lei do
Ventre Livre, que a partir de
1871 garantiu a liberdade dos
filhos de escravos.
8. A literatura, os costumes, a
política do século XIX – nada
escapava à crítica de José de
Alencar
9. “Imagine-se a posição desgraçada de um
homem que, tendo casado-se, leva para
casa uma mulher toda falsificada. Quando
a cabeleira, o olho de vidro, os dentes de
porcelana, o peito de algodão, as
anquinhas se forem arrumando sobre o
toilette, quem poderá avaliar a tristíssima
posição dessa infeliz vítima do progresso e
da indústria humana”.
José de Alencar
10.
11. A prosa alencariana indianista
valoriza o que o Brasil tem de
natural, de nativo, e não apenas
exalta essa brasilidade, como
também equipara a flora, a fauna
e o silvícola à modernidade
européia.