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O “Quarteirão Cultural” da Avenida
José Carlos Mota, 11NOV08 e 19JUN09
Guião para o debate na sessão da Assembleia Municipal de Aveiro de 26JUN09, construído com base num artigo
publicado no Diário de Aveiro em 11NOV08 e em contributos de vários colegas do movimento cívico
                                                         1
Amigosd’Avenida | http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/( )

1. A Câmara Municipal de Aveiro lançou, em boa hora, o debate sobre o futuro da Avenida
   do Dr. Lourenço Peixinho. Contudo, pela sua importância social, cultural e económica e
   posição “geoestratégica” discutir o futuro da ‘Avenida’ implica, necessariamente, reflectir
   o futuro da cidade de Aveiro (questão ainda mais pertinente face à actual elaboração do
   Plano Estratégico do concelho). Não faz assim sentido olhar para a ‘Avenida’ como uma
   peça isolada do seu contexto, pelo que a identificação dos problemas, a análise das suas
   causas e a sugestão de propostas de intervenção deverá identificar, com particular
   cuidado, a sua área territorial pertinente (que não pode deixar de considerar, pelo menos,
   o eixo Rossio-Estação e o eixo Rua Gravito-Rua Direita).
2. Importa, antes do mais, relembrar que a ‘Avenida’ que hoje pretendemos repensar, foi
   idealizada e construída num período de grande crise nacional e que tal circunstância não
   limitou a ousadia dos responsáveis autárquicos (em particular o Dr. Lourenço Peixinho) e
   que a sua construção se traduziu num projecto mobilizador para a comunidade aveirense.
3. Os problemas, potencialidades, oportunidades e riscos da ‘Avenida’ foram amplamente
   documentados no debate de Novembro 08 (cujos documentos - as apresentações
   powerpoint, a autarquia poderia ter partilhado publicamente). Retenho (e acrescento)
   alguns dados fundamentais. Apesar dos problemas de atractibilidade da sua oferta
   comercial a ‘Avenida’ é marginal a um espaço comercial (Fórum) que atrai cerca de 10
   milhões de visitantes/ano. Apesar do “peso” das deslocações automóveis (10.000
   carros/dia), o comboio alimenta-a com mais de 13.000 peões/dia. Apesar da perda de
   algumas funções económicas tradicionais (comércio e serviços) a Avenida e a sua área
   envolvente têm vindo a captar um conjunto de dinâmicas culturais relevantes e é uma das
   portas urbanas da Ria de Aveiro.



1
 Os Amigosd’Avenida têm vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que visam reflectir sobre o futuro cidade de Aveiro.
Nesse âmbito, lançaram recentemente um documento, designado manifesto ‘por uma política de animação e qualificação do
espaço público da cidade de Aveiro’ (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/, ver anexo), que procura identificar um conjunto
de princípios de desenvolvimento para a cidade e que se entende ser pertinente para a reflexão sobre o futuro da ‘Avenida’.
4. Julgo, assim, que o debate sobre a Avenida deve, por agora, sair da esfera do projecto
   urbano, do saber se deve ou não ser pedonalizada ou qual a melhor opção para a
   mobilidade e estacionamento, devendo centrar-se na reflexão sobre a análise das
   dinâmicas funcionais que aqui têm vindo a ocorrer e sobre o carácter que se pretende que
   venha a ter no futuro (como bem sublinhou na altura o Prof. Eduardo Anselmo Castro).
5. A este propósito, a observação das actividades artísticas e culturais que aqui se têm vindo
   a localizar permite concluir da existência de um emergente conjunto de actividades
   diversificadas, qualificadas e inovadoras (de criação, produção e consumo cultural), para
   além de um enorme potencial oferecido pelos espaços construídos e não construídos de
   fruição cultural. Do conjunto, salientam-se os Edifícios da Capitania/Estação, o projecto
   Performas/T.Avenida e as três escolas de música. Na envolvente imediata à Avenida
   encontra-se o Projecto Encontra(arte) da Rua Gravito/Alberto Soares Machado, o Museu
   da Cidade e o (futuro) Museu Arte Nova, o Mercado Negro e a 'Praça do Peixe'. Na
   envolvente próxima temos o TA, o Museu S. Joana (com o seu projecto de ampliação), as
   cinco companhias de Teatro, a UA – com dinâmicas de investigação e ensino ligado às
   artes e à comunicação, com programação cultural (em particular os concertos de Outono)
   e com a Fábrica da Ciência (com eventos organizados em vários pontos da cidade),
   empresas de I&D na área das TIC ligada à cultura (conteúdos culturais – empresas
   associadas à INOVARIA) e produtores culturais e eventos culturais inovadores (por ex: Sons
   em Trânsito). Para uma mais adequada visão espacial da questão vale a pena consultar o
   trabalho de mapeamento que os Amigosd’Avenida desenvolveram (2).
6. Como se pode constatar a cidade dispõe, nesta matéria, de recursos de excelência, que
   projectam o nome dos seus protagonistas a nível nacional e internacional. Infelizmente, a
   cidade e a comunidade aveirense não têm sabido aproveitar convenientemente estas
   dinâmicas e coordenar as sinergias entre os vários projectos/programações.
7. Aveiro e a sua Avenida estão, pois, perante um grande desafio. A arte, cultura e a
   criatividade podem tornar-se num sector vital para a sua afirmação económica e social. A
   Avenida e área envolvente podem tornar-se num laboratório inovador da aplicação do
   conceito de “Quarteirão Cultural” (Comedia, 1991), um espaço urbano que tem na função
   cultural o seu principal elemento mobilizador.
8. Neste sentido, justifica-se que se encontrem meios excepcionais para responder a este
   desafio, em particular meios humanos e logísticos que assegurem a adequada mobilização
   dos diversos agentes em presença (CMA, comerciantes, empresas do sector tecnológico,
   agentes culturais, UA e grupos de cidadãos). Esta mobilização deveria permitir
   desenvolver: uma análise cuidada das dinâmicas existentes ou potenciais (falando e
   ouvindo com quem tem vindo a produzir actividade); uma investigação sobre experiências
   internacionais relevantes, exemplos com os quais podemos aprender (por ex: Templebar –
   Dublin http://www.tascq.ie); a definição de um programa base para a Avenida, que
   permita o início da reflexão sobre o projecto urbano que lhe deverá dar corpo; equacionar
   uma candidatura do “Quarteirão Cultural” da Avenida no âmbito da Política de cidades/
   Parcerias para a Regeneração Urbana.
9. É nossa responsabilidade estar à altura do legado deixado por várias gerações de
   aveirenses que tiveram a ousadia de sonhar por uma cidade melhor3!


2
  (http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-
PT&msa=0&msid=113634242761796665110.000467291653d18a2f79a&ll=40.662862,-
8.52434&spn=0.134903,0.298691&t=h&z=12 )
3
  Informa-se que se vai realizar amanhã (dia 27 Junho) no Mercado Negro, pelas 21:30, a primeira apresentação do projecto
'Avenida'. Este projecto consta de um documentário sobre a Avenida Lourenço Peixinho (e respectiva banda sonora) realizado
pelo músico e compositor Joaquim Pavão e produzido pela Tânia Oliveira da empresa Senso Comum e resulta de um trabalho de
pesquisa que a equipa de investigação, produção e realização tem estado a desenvolver sobre o espólio fotográfico e documental
da Avenida e procura reflectir sobre três momentos distintos do seu desenvolvimento: o passado, o presente e o seu futuro.

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Quarteirão Cultural da Avenida de Aveiro

  • 1. O “Quarteirão Cultural” da Avenida José Carlos Mota, 11NOV08 e 19JUN09 Guião para o debate na sessão da Assembleia Municipal de Aveiro de 26JUN09, construído com base num artigo publicado no Diário de Aveiro em 11NOV08 e em contributos de vários colegas do movimento cívico 1 Amigosd’Avenida | http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/( ) 1. A Câmara Municipal de Aveiro lançou, em boa hora, o debate sobre o futuro da Avenida do Dr. Lourenço Peixinho. Contudo, pela sua importância social, cultural e económica e posição “geoestratégica” discutir o futuro da ‘Avenida’ implica, necessariamente, reflectir o futuro da cidade de Aveiro (questão ainda mais pertinente face à actual elaboração do Plano Estratégico do concelho). Não faz assim sentido olhar para a ‘Avenida’ como uma peça isolada do seu contexto, pelo que a identificação dos problemas, a análise das suas causas e a sugestão de propostas de intervenção deverá identificar, com particular cuidado, a sua área territorial pertinente (que não pode deixar de considerar, pelo menos, o eixo Rossio-Estação e o eixo Rua Gravito-Rua Direita). 2. Importa, antes do mais, relembrar que a ‘Avenida’ que hoje pretendemos repensar, foi idealizada e construída num período de grande crise nacional e que tal circunstância não limitou a ousadia dos responsáveis autárquicos (em particular o Dr. Lourenço Peixinho) e que a sua construção se traduziu num projecto mobilizador para a comunidade aveirense. 3. Os problemas, potencialidades, oportunidades e riscos da ‘Avenida’ foram amplamente documentados no debate de Novembro 08 (cujos documentos - as apresentações powerpoint, a autarquia poderia ter partilhado publicamente). Retenho (e acrescento) alguns dados fundamentais. Apesar dos problemas de atractibilidade da sua oferta comercial a ‘Avenida’ é marginal a um espaço comercial (Fórum) que atrai cerca de 10 milhões de visitantes/ano. Apesar do “peso” das deslocações automóveis (10.000 carros/dia), o comboio alimenta-a com mais de 13.000 peões/dia. Apesar da perda de algumas funções económicas tradicionais (comércio e serviços) a Avenida e a sua área envolvente têm vindo a captar um conjunto de dinâmicas culturais relevantes e é uma das portas urbanas da Ria de Aveiro. 1 Os Amigosd’Avenida têm vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que visam reflectir sobre o futuro cidade de Aveiro. Nesse âmbito, lançaram recentemente um documento, designado manifesto ‘por uma política de animação e qualificação do espaço público da cidade de Aveiro’ (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/, ver anexo), que procura identificar um conjunto de princípios de desenvolvimento para a cidade e que se entende ser pertinente para a reflexão sobre o futuro da ‘Avenida’.
  • 2. 4. Julgo, assim, que o debate sobre a Avenida deve, por agora, sair da esfera do projecto urbano, do saber se deve ou não ser pedonalizada ou qual a melhor opção para a mobilidade e estacionamento, devendo centrar-se na reflexão sobre a análise das dinâmicas funcionais que aqui têm vindo a ocorrer e sobre o carácter que se pretende que venha a ter no futuro (como bem sublinhou na altura o Prof. Eduardo Anselmo Castro). 5. A este propósito, a observação das actividades artísticas e culturais que aqui se têm vindo a localizar permite concluir da existência de um emergente conjunto de actividades diversificadas, qualificadas e inovadoras (de criação, produção e consumo cultural), para além de um enorme potencial oferecido pelos espaços construídos e não construídos de fruição cultural. Do conjunto, salientam-se os Edifícios da Capitania/Estação, o projecto Performas/T.Avenida e as três escolas de música. Na envolvente imediata à Avenida encontra-se o Projecto Encontra(arte) da Rua Gravito/Alberto Soares Machado, o Museu da Cidade e o (futuro) Museu Arte Nova, o Mercado Negro e a 'Praça do Peixe'. Na envolvente próxima temos o TA, o Museu S. Joana (com o seu projecto de ampliação), as cinco companhias de Teatro, a UA – com dinâmicas de investigação e ensino ligado às artes e à comunicação, com programação cultural (em particular os concertos de Outono) e com a Fábrica da Ciência (com eventos organizados em vários pontos da cidade), empresas de I&D na área das TIC ligada à cultura (conteúdos culturais – empresas associadas à INOVARIA) e produtores culturais e eventos culturais inovadores (por ex: Sons em Trânsito). Para uma mais adequada visão espacial da questão vale a pena consultar o trabalho de mapeamento que os Amigosd’Avenida desenvolveram (2). 6. Como se pode constatar a cidade dispõe, nesta matéria, de recursos de excelência, que projectam o nome dos seus protagonistas a nível nacional e internacional. Infelizmente, a cidade e a comunidade aveirense não têm sabido aproveitar convenientemente estas dinâmicas e coordenar as sinergias entre os vários projectos/programações. 7. Aveiro e a sua Avenida estão, pois, perante um grande desafio. A arte, cultura e a criatividade podem tornar-se num sector vital para a sua afirmação económica e social. A Avenida e área envolvente podem tornar-se num laboratório inovador da aplicação do conceito de “Quarteirão Cultural” (Comedia, 1991), um espaço urbano que tem na função cultural o seu principal elemento mobilizador. 8. Neste sentido, justifica-se que se encontrem meios excepcionais para responder a este desafio, em particular meios humanos e logísticos que assegurem a adequada mobilização dos diversos agentes em presença (CMA, comerciantes, empresas do sector tecnológico, agentes culturais, UA e grupos de cidadãos). Esta mobilização deveria permitir desenvolver: uma análise cuidada das dinâmicas existentes ou potenciais (falando e ouvindo com quem tem vindo a produzir actividade); uma investigação sobre experiências internacionais relevantes, exemplos com os quais podemos aprender (por ex: Templebar – Dublin http://www.tascq.ie); a definição de um programa base para a Avenida, que permita o início da reflexão sobre o projecto urbano que lhe deverá dar corpo; equacionar uma candidatura do “Quarteirão Cultural” da Avenida no âmbito da Política de cidades/ Parcerias para a Regeneração Urbana. 9. É nossa responsabilidade estar à altura do legado deixado por várias gerações de aveirenses que tiveram a ousadia de sonhar por uma cidade melhor3! 2 (http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt- PT&msa=0&msid=113634242761796665110.000467291653d18a2f79a&ll=40.662862,- 8.52434&spn=0.134903,0.298691&t=h&z=12 ) 3 Informa-se que se vai realizar amanhã (dia 27 Junho) no Mercado Negro, pelas 21:30, a primeira apresentação do projecto 'Avenida'. Este projecto consta de um documentário sobre a Avenida Lourenço Peixinho (e respectiva banda sonora) realizado pelo músico e compositor Joaquim Pavão e produzido pela Tânia Oliveira da empresa Senso Comum e resulta de um trabalho de pesquisa que a equipa de investigação, produção e realização tem estado a desenvolver sobre o espólio fotográfico e documental da Avenida e procura reflectir sobre três momentos distintos do seu desenvolvimento: o passado, o presente e o seu futuro.