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‘animação e qualificação do espaço público’
conclusões da reunião 7MAIO09 no CETA, Amigosd’Avenida

Na sequência do trabalho de reflexão que os Amigosd’Avenida têm vindo a desenvolver sobre
o futuro da cidade de Aveiro, em particular no que concerne à ‘animação e qualificação do
espaço público’ e ‘ao papel das actividades artísticas, culturais e de criatividade’, realizou-se na
passada quinta-feira (7MAIO09 no CETA) a terceira reunião pública realizada desde o início do
ano de 2009.
A reunião contou com a presença de mais de 30 pessoas, representantes de organizações
artísticas, culturais e do sector criativo/tecnológico da cidade e vários cidadãos interessados na
temática, tendo-se concluído o seguinte:

1) Relativamente às actividades realizadas pelos Amigosd’Avenida1
     O grupo informal de cidadãos está aberto à participação de todos os interessados que
        ‘partilhem o mesmo espírito’ (crítico, de reflexão, colaborativo, construtivo e
        pedagógico, experimentalista, partilha [de experiências e aprendizagens] e mediação);
     A actividade do grupo tem-se dividido entre tarefas de reflexão e de acção – esta com
        uma preocupação particular de tentar colocar em prática os princípios conceptuais
        defendidos (sendo portanto de carácter experimental e limitada no tempo e no tipo de
        iniciativas); o grupo não pretende assumir o papel de agente cultural, para o qual não
        tem vocação nem competências;
     O grupo não se pretende institucionalizar; este tipo de movimentos de cidadãos pode
        constituir um interessante exemplo de envolvimento cívico pro-activo, mesmo sem
        qualquer estrutura formal ou legal;
     No âmbito das actividades de ‘animação’ da Praça Melo Freitas
        (http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/) na qual estão a participar, neste momento,
        várias instituições da cidade, está previsto para o próximo dia 16 de Maio um evento
        particularmente interessante: concerto de canto e piano realizado por Renata Gomes
        e Marcus Medeiros, pintura ao vivo dinamizada por José Sacramento e um workshop
        de pintura em azulejo (com apoio da Associação ‘A Barrica’); as iniciativas que se têm
        vindo a desenvolver na Praça contam com o apoio da autarquia;

2) Relativamente à ‘animação e qualificação do espaço público’
     A temática da ‘animação e qualificação do espaço público’ surge no contexto da
        reflexão sobre a oportunidade das comemorações dos 250 anos da cidade para
        ‘afirmar a cultura como um factor de desenvolvimento e de competitividade’; da
        inspiradora estratégia cultural2 de Vilnius – Capital Europeia da Cultura 2009 -
        http://www.culturelive.lt/en/main/; da constatação da importância, relevância,
        dimensão e número de agentes artísticos, culturais e do sector criativo/tecnológico
        existente em Aveiro (ver link Google Maps3);
     Desde o início que se tem defendido que a aposta nesta temática deve ocorrer do
        resultado de “um esforço acrescido de mobilização, em particular junto
        das comunidades mais criativas (jovens, agentes da cultura, empresas de
        tecnologia,…)”; entende-se que o legado de criatividade que daí possa decorrer
        poderia ajudar a afirmar Aveiro, de forma mais sólida, como um espaço cultural de
        referência e poderia ser uma excelente oportunidade para estimular novos hábitos

1
  Link http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/184878.html
2
  Link http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/39720.html
3
  Link http://maps.google.com.br/maps/ms?hl=pt-
PT&ie=UTF8&msa=0&msid=113634242761796665110.000467291653d18a2f79a&t=h&z=11
culturais e uma diferente relação dos Aveirenses com a sua cidade; este esforço
        deve ser acompanhado de um conjunto de intervenções urbanísticas de
        requalificação da cidade (devendo procurar discutir-se as prioridades de
        intervenção na cidade);
       É importante ter em consideração a diferente natureza das actividades de animação
        do espaço público ligadas ao envolvimento da comunidade em actividades culturais
        das actividades artísticas em espaço público;
       É igualmente importante precisar o conceito de “qualificação do espaço público”, que
        deve passar por preocupações com: acessibilidade para todos -> mobilidade, passeios,
        sinalização, mobiliário urbano, higiene urbana; criação de condições físicas para o
        desenvolvimento das actividades artísticas e culturais;
       Foi referido o papel fundamental que as actividades artísticas e culturais podem
        desempenhar como elemento de regeneração (económica e espacial) da cidade;
       A propósito da Praça Melo Freitas (e da empena do antigo edifício da Sapataria
        Loureiro) foi referida a necessidade de pensar e intervir (de forma criativa) nas
        empenas ‘cegas’ dos edifícios da cidade e nas traseiras desqualificadas;
       Assinalou-se a importância de valorizar o potencial tecnológico da cidade (‘Aveiro -
        cidade digital’; INOVARIA; UA) e a capacidade de aprendizagem com experiências
        internacionais relevantes (Media-Lab Madrid - http://medialab-prado.es/);
       Fundamental reequacionar os meios financeiros dedicados à arte, cultura e
        criatividade (por exemplo, o município de Guimarães – que vai ser Capital Europeia da
        Cultura em 2012 (http://guimaraes2012.com/)- dedica cerca de 6% do seu orçamento
        municipal à cultura);

3) Sobre a Plataforma (http://plataformaculturaveiro.blogs.sapo.pt/)
     Necessidade de criar uma plataforma institucional de articulação e coordenação da
        actividade dos vários agentes artísticos, culturais e criativos da cidade, percebendo a
        diferente natureza dos agentes em presença (âmbito de actuação, tipologia,
        objectivos, natureza amadora/profissional, …);
     Que esta plataforma tem de ter uma gestão profissional e a tempo inteiro,
        disponibilizando serviços de apoio às várias organizações participantes – por exemplo:
        programação cultural em rede; gestão partilhada dos espaços e equipamentos
        culturais [da cidade/município e da região] ; estímulo de desenvolvimento de acções
        conjuntas; apoio e estímulo à participação em redes nacionais e internacionais;
        pesquisa de programas de financiamento; aprendizagem com experiências
        internacionais; apoio na realização de candidaturas; agenda cultural conjunta (através
        de meios electrónicos);
     Que a liderança do seu desenvolvimento deve caber à autarquia mas que os agentes
        artísticos, culturais, criativos e comunidade têm de ter um papel activo no seu
        desenvolvimento;
     Que o seu não desenvolvimento compromete o aproveitamento de oportunidades de
        financiamento comunitário e nacional, e a sua representação institucional – em
        particular junto de entidades potencialmente financiadoras da actividade – por
        exemplo Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas (ADDICT)
        http://www.addict.pt/;
     Que outras regiões estão a dar passos neste sentido (ver exemplos em Lisboa -
        http://www.lisboatranscultural.com/, Óbidos/Guimarães/Portalegre/Montemor-o-
        Novo e Montemor-o-Velho – candidatura Rede de Cidades Criativas);
     Necessidade de aprender com outras experiências nacionais de programação em rede
        (por exemplo: Arte em rede (Oeste) http://www.artemrede.pt/; Quadrilátero (Vale do
        Ave) http://www.quadrilatero.org/ );
4) Sobre o Manifesto “por uma política de animação e qualificação do espaço público”
(http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/) referiu-se que:
     O manifesto que se está a construir é um documento que pretende contribuir e
        influenciar a definição das orientações futuras da política cultural, educativa,
        económica e urbanística da cidade;
     Pretende-se mobilizar a comunidade aveirense para a discussão e aperfeiçoamento do
        manifesto, constituindo, por isso, um documento colaborativo em permanente
        construção;
     Brevemente será apresentado um documento em cerimónia pública;

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Apoio à cultura em Aveiro

  • 1. ‘animação e qualificação do espaço público’ conclusões da reunião 7MAIO09 no CETA, Amigosd’Avenida Na sequência do trabalho de reflexão que os Amigosd’Avenida têm vindo a desenvolver sobre o futuro da cidade de Aveiro, em particular no que concerne à ‘animação e qualificação do espaço público’ e ‘ao papel das actividades artísticas, culturais e de criatividade’, realizou-se na passada quinta-feira (7MAIO09 no CETA) a terceira reunião pública realizada desde o início do ano de 2009. A reunião contou com a presença de mais de 30 pessoas, representantes de organizações artísticas, culturais e do sector criativo/tecnológico da cidade e vários cidadãos interessados na temática, tendo-se concluído o seguinte: 1) Relativamente às actividades realizadas pelos Amigosd’Avenida1  O grupo informal de cidadãos está aberto à participação de todos os interessados que ‘partilhem o mesmo espírito’ (crítico, de reflexão, colaborativo, construtivo e pedagógico, experimentalista, partilha [de experiências e aprendizagens] e mediação);  A actividade do grupo tem-se dividido entre tarefas de reflexão e de acção – esta com uma preocupação particular de tentar colocar em prática os princípios conceptuais defendidos (sendo portanto de carácter experimental e limitada no tempo e no tipo de iniciativas); o grupo não pretende assumir o papel de agente cultural, para o qual não tem vocação nem competências;  O grupo não se pretende institucionalizar; este tipo de movimentos de cidadãos pode constituir um interessante exemplo de envolvimento cívico pro-activo, mesmo sem qualquer estrutura formal ou legal;  No âmbito das actividades de ‘animação’ da Praça Melo Freitas (http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/) na qual estão a participar, neste momento, várias instituições da cidade, está previsto para o próximo dia 16 de Maio um evento particularmente interessante: concerto de canto e piano realizado por Renata Gomes e Marcus Medeiros, pintura ao vivo dinamizada por José Sacramento e um workshop de pintura em azulejo (com apoio da Associação ‘A Barrica’); as iniciativas que se têm vindo a desenvolver na Praça contam com o apoio da autarquia; 2) Relativamente à ‘animação e qualificação do espaço público’  A temática da ‘animação e qualificação do espaço público’ surge no contexto da reflexão sobre a oportunidade das comemorações dos 250 anos da cidade para ‘afirmar a cultura como um factor de desenvolvimento e de competitividade’; da inspiradora estratégia cultural2 de Vilnius – Capital Europeia da Cultura 2009 - http://www.culturelive.lt/en/main/; da constatação da importância, relevância, dimensão e número de agentes artísticos, culturais e do sector criativo/tecnológico existente em Aveiro (ver link Google Maps3);  Desde o início que se tem defendido que a aposta nesta temática deve ocorrer do resultado de “um esforço acrescido de mobilização, em particular junto das comunidades mais criativas (jovens, agentes da cultura, empresas de tecnologia,…)”; entende-se que o legado de criatividade que daí possa decorrer poderia ajudar a afirmar Aveiro, de forma mais sólida, como um espaço cultural de referência e poderia ser uma excelente oportunidade para estimular novos hábitos 1 Link http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/184878.html 2 Link http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/39720.html 3 Link http://maps.google.com.br/maps/ms?hl=pt- PT&ie=UTF8&msa=0&msid=113634242761796665110.000467291653d18a2f79a&t=h&z=11
  • 2. culturais e uma diferente relação dos Aveirenses com a sua cidade; este esforço deve ser acompanhado de um conjunto de intervenções urbanísticas de requalificação da cidade (devendo procurar discutir-se as prioridades de intervenção na cidade);  É importante ter em consideração a diferente natureza das actividades de animação do espaço público ligadas ao envolvimento da comunidade em actividades culturais das actividades artísticas em espaço público;  É igualmente importante precisar o conceito de “qualificação do espaço público”, que deve passar por preocupações com: acessibilidade para todos -> mobilidade, passeios, sinalização, mobiliário urbano, higiene urbana; criação de condições físicas para o desenvolvimento das actividades artísticas e culturais;  Foi referido o papel fundamental que as actividades artísticas e culturais podem desempenhar como elemento de regeneração (económica e espacial) da cidade;  A propósito da Praça Melo Freitas (e da empena do antigo edifício da Sapataria Loureiro) foi referida a necessidade de pensar e intervir (de forma criativa) nas empenas ‘cegas’ dos edifícios da cidade e nas traseiras desqualificadas;  Assinalou-se a importância de valorizar o potencial tecnológico da cidade (‘Aveiro - cidade digital’; INOVARIA; UA) e a capacidade de aprendizagem com experiências internacionais relevantes (Media-Lab Madrid - http://medialab-prado.es/);  Fundamental reequacionar os meios financeiros dedicados à arte, cultura e criatividade (por exemplo, o município de Guimarães – que vai ser Capital Europeia da Cultura em 2012 (http://guimaraes2012.com/)- dedica cerca de 6% do seu orçamento municipal à cultura); 3) Sobre a Plataforma (http://plataformaculturaveiro.blogs.sapo.pt/)  Necessidade de criar uma plataforma institucional de articulação e coordenação da actividade dos vários agentes artísticos, culturais e criativos da cidade, percebendo a diferente natureza dos agentes em presença (âmbito de actuação, tipologia, objectivos, natureza amadora/profissional, …);  Que esta plataforma tem de ter uma gestão profissional e a tempo inteiro, disponibilizando serviços de apoio às várias organizações participantes – por exemplo: programação cultural em rede; gestão partilhada dos espaços e equipamentos culturais [da cidade/município e da região] ; estímulo de desenvolvimento de acções conjuntas; apoio e estímulo à participação em redes nacionais e internacionais; pesquisa de programas de financiamento; aprendizagem com experiências internacionais; apoio na realização de candidaturas; agenda cultural conjunta (através de meios electrónicos);  Que a liderança do seu desenvolvimento deve caber à autarquia mas que os agentes artísticos, culturais, criativos e comunidade têm de ter um papel activo no seu desenvolvimento;  Que o seu não desenvolvimento compromete o aproveitamento de oportunidades de financiamento comunitário e nacional, e a sua representação institucional – em particular junto de entidades potencialmente financiadoras da actividade – por exemplo Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas (ADDICT) http://www.addict.pt/;  Que outras regiões estão a dar passos neste sentido (ver exemplos em Lisboa - http://www.lisboatranscultural.com/, Óbidos/Guimarães/Portalegre/Montemor-o- Novo e Montemor-o-Velho – candidatura Rede de Cidades Criativas);  Necessidade de aprender com outras experiências nacionais de programação em rede (por exemplo: Arte em rede (Oeste) http://www.artemrede.pt/; Quadrilátero (Vale do Ave) http://www.quadrilatero.org/ );
  • 3. 4) Sobre o Manifesto “por uma política de animação e qualificação do espaço público” (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/) referiu-se que:  O manifesto que se está a construir é um documento que pretende contribuir e influenciar a definição das orientações futuras da política cultural, educativa, económica e urbanística da cidade;  Pretende-se mobilizar a comunidade aveirense para a discussão e aperfeiçoamento do manifesto, constituindo, por isso, um documento colaborativo em permanente construção;  Brevemente será apresentado um documento em cerimónia pública;