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A CATEGORIA DE MÉDIUNS
DE
EFEITOS INTELECTUAIS
PSICOFONIA – VIDÊNCIA
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
MÉDIUNS FALANTES
OU
PSICOFÔNICOS
2
O LIVRO DOS MÉDIUNS
DOS MÉDIUNS
2ª parte - capítulo XIV
166. Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não
são médiuns falantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem.
Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão
dos médiuns escreventes. Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do
órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da mão; a
outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido.(...)
A passividade de um médium falante não é sempre bastante
completa; há os que têm a intuição do que dizem no próprio momento em
que pronunciam as palavras.
MÉDIUNS FALANTES: Aqueles que falam sob a influência dos
Espíritos. Nas práticas mediúnicas, atualmente, é a faculdade mais
encontrada.
Kardec denominou a psicofonia de “mediunidade falante”. É ainda
conhecida popularmente como incorporação, mas este termo poderia
sugerir uma falsa ideia de que o espírito comunicante entra no corpo do
médium, o que na verdade não acontece.
3
ÁREA DE BROCA
Processa as regras
gramaticais, o sistema de
organização da linguagem
e da fala de cada idioma.
CÓRTEX MOTOR
É responsável pelo
controle e coordenação
da motricidade voluntária.
ÁREA DE WERNICKE
Processa o sentido das
informações e suas
relações simbólicas.
Áreas cerebrais responsáveis pela linguagem:
PSICOFONIA
MOTRICIDADE: Conjunto das funções que permitem o movimento e o deslocamento do corpo.
4
QUANTO AO GRAU DE CONSCIÊNCIA:
O médium pode guardar maior ou menor grau de consciência cerebral,
durante o processo da psicofonia, conforme seja a exteriorização do seu
perispírito.
(transe superficial)
(transe intermediário)
(transe profundo)
CLASSIFICAÇÃO:CONSCIENTE
PRÉ-CONSCIENTE
INCONSCIENTE
5
PSICOFONIA
CONSCIENTE: o médium sabe o que o Espírito quer falar, antes que
o faça.
 Há exteriorização do perispírito do médium (de apenas alguns centímetros);
 O Espírito emite o pensamento e procura influir sobre o aparelho fonador
do médium;
 O médium sente essa influência e capta o pensamento do Espírito
comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não;
 Se concorda em falar, transmite a ideia conforme a entende e usando seu
próprio estilo, vocabulário e construção de frases.
Aqui, o médium pode avaliar a manifestação pretendida antes de
intermediá-la; tem fácil controle do fenômeno, podendo até interromper o
transe, se necessário.
Não deve impedi-lo por sentir dúvidas.
Instruir-se para melhor poder transmitir as ideias dos comunicantes.
Ser fiel no que transmitir, interferindo o mínimo possível.
6
PSICOFONIA
PRÉ-CONSCIENTE: o médium toma consciência do que o Espírito
está falando por seu intermédio, no instante em que as palavras são
formadas.
 Há a formação da atmosfera fluídica, como na modalidade anterior; mas é
maior a exteriorização perispiritual do médium, com o comunicante
passando a ter maior atuação sobre o mundo sensório, conseguindo ver,
ouvir e falar melhor, no seu próprio estilo;
 Enquanto a mensagem é recebida, o médium sabe o que está falando,
sente o padrão vibratório e a intenção do comunicante, podendo controlar
e interferir, se necessário;
 Ao terminar a manifestação, provavelmente só recordará do início e do
final da mensagem e, vagamente, do tema abordado.
7
PSICOFONIA
INCONSCIENTE: É a modalidade mais rara. Caracteriza-se pela maior
inconsciência do médium quanto ao processo de transe psicofônico.
 Há uma exteriorização completa do perispírito do médium; não se estabelece
ligação da corrente nervosa entre o cérebro perispiritual do médium com o do
Espírito manifestante.
 Atuação mais direta do comunicante sobre o organismo mediúnico, através
dos centros nervosos liberados e, por isso, tem maior intervenção mostrando
seu estilo, gestos, entonação da voz e ideias. O controle sobre a
comunicação será mente a mente, exercido pelo médium sobre o Espírito, se
for espiritualmente superior a ele, ou com a ajuda dos bons Espíritos;
 A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência dela;
em Espírito, porém, o médium está consciente e, desde que não esteja
dominado em obsessão, poderá fiscalizar a atuação do comunicante,
permanecer no ambiente para aproveitar os ensinamentos ou afastar-se
em outras atividades.
O TRANSE SERÁ:
• SONAMBÚLICO, quando o comunicante consegue mover o corpo do médium,
fazendo-o andar, pegar objetos, etc;
• LETÁRGICO, quando o corpo do médium fica imóvel (com ou sem rigidez).
8
PSICOFONIA
PSICOFONIA INCONSCIENTE
Mentor
aplica
forças
magnéticas
sobre o
chacra
coronário
do médium
As forças
energéticas
sensibilizam
e ativam a
glândula
pineal
fazendo-a
produzir
melatonina.
A melatonina é
direcionada
para a parte do
córtex cerebral
responsável
pela fala e que
vai ficar sob
seu efeito,
sedada. Assim,
o médium perde
o comando
sobre os órgãos
da fala,
permitindo que
outro Espírito
se ligue a este
sistema
sensório e o
utilize.
sensibilização
do
centro de força
laríngeo
9
Atuação do Mentor espiritual sobre os centros coronário e frontal do
dialogador e deste, em direção ao centro cardíaco da Entidade
comunicante a fim de sensibilizá-lo. Ligação fluídica também entre os
centros de força coronário e frontal da médium e do comunicante para a
sua manifestação e controle.
10
 O médium é sempre responsável pela boa ordem do desempenho
mediúnico, mesmo na forma inconsciente, porque somente com sua
aquiescência ou conivência o comunicante pode agir (exceção feita aos
casos de obsessão).
 Quando a educação mediúnica é deficiente ou viciosa, o intercâmbio é
dificultado, faltando liberdade e segurança; o médium reage à
exteriorização perispirítica, dificulta o desligamento e quase sempre
intervém na comunicação, truncando-a.
 Em caso de médium que vem de processo obsessivo, os mentores
procurarão exercitá-lo com Espíritos que não lhe ofereçam perigo (o que
não lhe retira a responsabilidade quanto ao fenômeno)
 O grau de consciência na mediunidade de psicofonia pode modificar-se
com o tempo, de inconsciente para pré-consciente e consciente, ou vice-
versa.
MEDIUNIDADE
THEREZINHA OLIVEIRA
capítulo 26 - PSICOFONIA
11
SEGURANÇA MEDIÚNICA
ESPÍRITO MIRAMEZ
Por JOÃO NUNES MAIA
“Nós atraímos para junto de nós o que somos e o que desejamos
ser. Sensitivos existem muitos. Em todas as esquinas os encontramos. Mas
o que procuramos são médiuns que já passaram pelo vestibular da dor e do
Evangelho, e que não se esquecem do Cristo nos seus pensamentos,
palavras e obras. Estes são raros, mas são estes que vão levantar a
bandeira da luz nesta grande nação, para a renovação do mundo inteiro,
para a iluminação das criaturas humanas, deixando vibrar no éter infinito tal
convite para todas as faixas de vida, mesmo nas sombras, pois o Cristo está
de braços abertos, como Pastor, e nunca deixa órfãs as suas ovelhas.
Vamos pensar e exercitar a psicofonia, sempre que necessário, mas
jamais fugindo da ordem e da disciplina, que nos coloca como instrumento
de Jesus para maior entendimento entre os homens”.
12
MÉDIUNS VIDENTES
Francisco, Lúcia e Jacinta nas aparições de Nsa. Sra. de Fátima (Portugal)
Lúcia via, ouvia e falava com a aparição;
Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, mas não a ouvia.
13
DE TODAS AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS, AS
MAIS INTERESSANTES SÃO, SEM CONTRADITA,
AQUELAS PELAS QUAIS OS ESPÍRITOS PODEM SE
TORNAR VISÍVEIS.
O Livro dos Médiuns, item 100
14
 Os olhos recebem a energia de vitalidade deste centro.
 Sensações no médium:
- LÁGRIMAS
- TURVAÇÃO
- MÃOS E PÉS FRIOS E/OU SUARENTOS
- SALIVAÇÃO EXCESSIVA, BOCA SECA, GOSTO DIFERENTE.
 Sentir na região física onde se situa o chacra frontal um pulsar,
um latejar na pele ou sensação de calor. É sinal de
funcionamento desse chacra.
 Imagens astrais na parte lateral da retina. Alguns videntes
menos treinados, percebem uma figura ao seu lado e, voltando
seu olhar de frente para ela, a visão desaparece);
 Pela “vidência mental”, onde as imagens se apresentam ao
cérebro como se fossem imaginadas, num sonho acordado;
INFLUÊNCIA DO CENTRO DE FORÇA FRONTAL
NA VIDÊNCIA
15
“Toda percepção é mental; (...) embora a criatura
empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o
cérebro e, apesar de o cérebro usar as células do
córtex para selecionar os sons e imprimir as imagens,
quem vê e ouve, na realidade, é a mente.”
(Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz – Chico Xavier - cap. XII)
O FENÔMENO DA VISÃO E DA AUDIÇÃO
16
VIDENTES
Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os
Espíritos. Há os que gozam dessa faculdade no estado normal,
quando estão perfeitamente despertos, e dela conservam uma
lembrança exata; outros a têm no estado sonambúlico ou próximo
do sonambulismo.
O médium vidente acredita ver pelos olhos, como os dotados da
segunda vista (clarividência); mas, na realidade é a alma quem vê, e essa
é a razão pela qual veem tão bem com os olhos fechados como com os
olhos abertos.
17
VIDÊNCIA = Faculdade mediúnica que permite ver seres, ambientes,
formas, luzes, cores, cenas do plano espiritual.
À noite, sobreveio a Paulo uma visão, na
qual um varão macedônio estava em pé e lhe
rogava, dizendo:
- Passa à Macedônia, e ajuda-nos.
Assim que teve a visão, imediatamente
procuramos partir para aquele destino,
concluindo que Deus nos havia chamado para
lhes anunciar o evangelho.
Atos, 16. 9-10
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
VIDÊNCIA
capítulo 28
18
OS FENÔMENOS DA VIDÊNCIA SÃO:
 MEDIÚNICOS: causados pela influência e ação dos Espíritos.
 DE ORDEM INTELECTUAL: (se passam no campo subjetivo do
médium), somente ele vê, e o faz mesmo tendo os olhos fechados. (anímico)
 FAVORECIDOS PELO DESDOBRAMENTO: sem o que as percepções
sofreriam grande influência do físico.
 RAZOAVELMENTE FREQUENTES, MAS NÃO PERMANENTES:
(resultam de uma crise passageira). É providencial que assim seja,
porque estamos sempre rodeados de Espíritos e vê-los a todo o momento
nos perturbaria e embaraçaria as nossas ações, tirando-nos a iniciativa.
Julgando-nos sós, agimos mais livremente.
(...) A possibilidade de ver os Espíritos em sonho resulta, sem
contradita, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui,
propriamente falando, os médiuns videntes.
(O Livro dos Médiuns, capítulo XIV item 167)
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
VIDÊNCIA
capítulo 28
19
HIPOTÁLAMO
Hipófise
EPITÁLAMO
(Epífise)
Córtex
cerebral
Quiasma
óptico
Núcleo
supraquiasmático
COMO O ESPÍRITO AGE:
“Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite-
lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autônomos de visão profunda,
localizados no diencéfalo (...)” (Mecanismo da Mediunidade, André Luiz - cap. 18)
TÁLAMO
20
SUBTÁLAMO
1. O mentor espiritual aproxima-se do médium aplicando-lhe
forças magnéticas sobre o seu chacra coronário, que sensibiliza e
ativa a glândula pineal fazendo-a produzir o hormônio melatonina. A
melatonina é direcionada para o globo ocular físico, isolando-o
momentaneamente do nervo óptico, que é responsável pela condução
das imagens ao cérebro, Como o nervo óptico não receberá imagens
externas o médium perderá temporariamente a visão física.
2. Por processos fluídicos, o mentor espiritual aumenta a tela
fluídica do chacra frontal, permitindo que imagens vistas pelos olhos
perispirituais do médium chegue até o nervo óptico físico e através
deste sejam conduzidas até ao cérebro físico, na parte do córtex
cerebral responsável pela visão, assim o médium passa a ver as
coisas do mundo espiritual.
MECANISMO NA VIDÊNCIA
Apesar do processo ser muito particularizado, esta explicação nos dá uma ideia:
21
corpo
geniculado
lateral
QUIASMA ÓPTICO
HIPÓFISE
CÓRTEX VISUAL
NERVO ÓPTICO
O MECANISMO DA VISÃO
OLHO
RETINA
radiação
óptica
nervo óptico isolado pela
melatonina
Chacra coronário utilizado
para isolar globo ocular e
chacra frontal para conduzir
imagens perispirituais ao
córtex cerebral do médium.
22
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
As manifestações visuais poderão se dar a qualquer hora do dia. A
claridade do sol poderá apagar uma aparição pouco nítida e daí o fato de,
durante a noite, serem melhor observadas.
 (...) Apresentam-se, geralmente, sob uma forma vaporosa e diáfana,
algumas vezes vaga e indecisa;
 à primeira vista, frequentemente, é um clarão esbranquiçado cujos
contornos se desenham pouco e pouco; de outras vezes, as formas são
nitidamente acentuadas, e se distinguem os menores traços
fisionômicos, ao ponto de se poder fazer uma descrição muito precisa.
CARACTERÍSTICAS DAS APARIÇÕES
Podendo tomar todas as aparências, o Espírito se apresenta sob
aquela que melhor o faz reconhecer, se tal é o seu desejo. Assim, embora
como Espírito não tenha nenhuma enfermidade corporal, ele se mostrará
estropiado, coxo, corcunda, ferido, com cicatrizes, se isso for necessário
para se constatar sua identidade.
23
Quanto ao traje, o mais ordinariamente, se compõe de
uma roupagem terminando em longo franzido flutuante; em todo
caso, é com uma cabeleira ondulante e graciosa a aparência
dos Espíritos que nada conservaram das coisas terrestres; mas
os Espíritos vulgares, os que se conheceu, têm, geralmente o
traje que usavam no último período de sua existência.
Os Espíritos superiores têm uma figura bela, nobre e
serena; os mais inferiores têm alguma coisa de selvagem e de
bestial, e algumas vezes carregam ainda os traços de crimes
que cometeram ou de suplícios que tenham suportado.
Espírito de Meimei
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
(...) as partes menos acentuadas são
os membros inferiores, enquanto que a
cabeça, o tronco, os braços e as mãos são
sempre nitidamente observados: assim não
se vê quase nunca andar, mas deslizar como
as sombras.
24
CARACTERÍSTICAS DAS APARIÇÕES
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
OS ESPÍRITOS
Os Espíritos podem se tornar visíveis, sobretudo durante o sono;
Se for de natureza boa, o objetivo poderá ser de dar conselhos ou
de consolar as pessoas que os lamentam, provando que ainda existem e
que estão em nossa volta.
Se for de natureza má o Espírito poderá experimentar aqueles
aos quais aparecem, seja para amedrontá-los, seja para deles vingar-se;
Nem todos os Espíritos podem manifestar-se visivelmente; é
preciso ter a vontade e a permissão;
Os Espíritos que se manifestam à visão pertencem a todas as
classes, as mais elevadas como as mais inferiores;
26
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
OS ESPÍRITOS
Os Espíritos não têm asas e delas não necessitam porque podem
transportarem-se para toda parte. Aparecem segundo o modo com o qual
querem sensibilizar a pessoa à qual se mostram.
27
O MÉDIUM
Quanto mais nos aproximamos da natureza espiritual pelos
caminhos evolutivos, mais facilmente entramos em relação com os Espíritos.
A dificuldade se dá pela grosseria dos corpos físicos de que nos vestimos;
Percebendo-se visualmente um Espírito, a recomendação é
perguntar quem é, o que deseja e o que se pode fazer para ser-lhe útil.
Sendo infeliz, nossa comiseração e prece poderá aliviá-lo;
Na vidência, é a alma quem vê. Pode-se ver mesmo com os olhos
fechados.
Todos os seres humanos, pelo sono, estão aptos a ver os Espíritos.
No estado de vigília, dependerá das condições orgânicas para tal.
É possível desenvolver a vidência. No entanto, é aconselhável
esperar o desenvolvimento natural do que provocá-lo, por temor de
superexcitar a imaginação.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
28
Assim, não basta que o Espírito queira mostrar-se; não basta (...)
que uma pessoa queira vê-lo; é necessário que os dois fluidos possam
combinar-se, que entre eles haja uma espécie de afinidade (...) e,
provavelmente, que se verifiquem ainda outras condições que
desconhecemos. (Item 105)
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
O MÉDIUM - PERISPÍRITO
Os Espíritos não podem se manifestar senão com a ajuda do seu
perispírito. É por ele, que age sobre os nossos sentidos.
Quando o Espírito nos aparece, é que pôs o seu perispírito no
estado próprio a torná-lo visível.
Mas, para isso, não basta a sua vontade, porquanto a modificação
do perispírito se opera mediante sua combinação com o fluido peculiar ao
médium.
Esta combinação nem sempre é possível, o que explica não ser
generalizada a visibilidade dos Espíritos.
29
O Espírito pode se apresentar sob a forma de animais. Essas
manifestações são sempre provocadas por Espíritos muito inferiores.
ZOANTROPIA: É o fenômeno em que Espíritos desencarnados devotados
ao mal se tornam visíveis aos homens sob formas de animais,
demonstrando assim sua degradação tanto moral, quanto espiritual. Esse
processo de transformação também pode se dar através de uma
metamorfose perispiritual, processada através de uma indução hipnótica,
em que o desencarnado, preso em suas culpas, ganha a forma
animalesca.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
LICANTROPIA: O Espírito se manifesta na forma de um
lobo; a pessoa que sofre esse processo é chamada de
Licantropo, que é uma palavra que tem origem do
vocábulo grego lykaánthropos que significa: “
Lobisomem.”
O MÉDIUM - PERISPÍRITO
30
É o fenômeno de “visão à distância, mesmo por
meio de corpos opacos”, permitindo enxergar, no plano
material, coisas, cenas, pessoas que os olhos físicos não
podem alcançar.
EM PRINCÍPIO, A CLARIVIDÊNCIA É UM FENÔMENO ANÍMICO
Ocorre quando há desdobramento perispiritual: a percepção, então, é
global e muito mais ampla que a simples visão física. Espíritos informam
que na clarividência é a alma que vê.
O CLARIVIDENTE FICA NUM ESTADO ESPECIAL
“No momento em que o fenômeno da segunda vista se produz, o estado
físico do indivíduo se acha sensivelmente modificado. O olhar apresenta
alguma coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia reflete uma
espécie de exaltação. Nota-se que os órgãos visuais se conservam alheios
ao fenômeno, pelo fato de a visão persistir, malgrado a oclusão dos olhos.”
(O Livro dos Espíritos, item 455)
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
CLARIVIDÊNCIA
capítulo 17
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SEU ALCANCE VAI ATÉ ONDE A ALMA ESTENDE SUA AÇÃO
 Há clarividentes que enxergam os seus próprios órgãos internos, ou de outras
pessoas.
 Há os que se deslocam perispiritualmente para lugares distantes e observam o
que estiver ocorrendo por lá.
 Uns conseguem narrar o que veem, enquanto observam (como ainda estão
ligados ao corpo, sobre ele podem atuar para falar); outros só conseguem fazer
a narração do que observaram, depois, quando voltam ao estado normal.
Uma vez que a clarividência do sonâmbulo é a de sua alma ou seu
Espírito, por que ele não vê tudo e por que se engana com frequência?
“Primeiramente, aos Espíritos imperfeitos não é dado verem tudo e tudo
saberem. Não ignoras que ainda partilham dos vossos erros e prejuízos. Depois,
quando unidos à matéria, não gozam de todas as suas faculdades de Espíritos.
Deus outorgou ao homem a faculdade sonambúlica para fim útil e sério, não para
que se informe do que não deva saber. Eis por que os sonâmbulos nem tudo
podem dizer.”
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec – pergunta 430)
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
CLARIVIDÊNCIA
capítulo 17
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LER COM OS DEDOS: UMA VARIEDADE DA CLARIVIDÊNCIA?
Rosa Kuleshova, na Rússia, capaz de ler com os dedos (correndo os
dedos sobre um texto impresso), dispensando o uso da vista.
A essa capacidade de "ver" através da pele, os parapsicólogos
denominaram dermoótica.
Cientistas do Instituto de Neurologia de Moscou, que examinaram
Kuleshova, levantaram a hipótese de ela possuir "ao nível dos dedos,
células especializadas na recepção da luz, isto é, fotorreceptoras".
A explicação espírita é de clarividência, ação anímica, visão pela alma.
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
CLARIVIDÊNCIA
capítulo 17
33
A CLARIVIDÊNCIA DIFERE DA VISÃO MEDIÚNICA
“Podem, pois, os médiuns videntes serem identificados às pessoas que
gozam da vista espiritual; mas, seria porventura demasiado considerar
essas pessoas como médiuns, porquanto a mediunidade se caracteriza
unicamente pela intervenção dos Espíritos, não se podendo ter como ato
mediúnico o que alguém faz por si mesmo. Aquele que possui a vista
espiritual vê pelo seu próprio Espírito, não sendo de necessidade, para o
surto de sua faculdade, o concurso de um Espírito estranho.”
(Obras Póstumas, Allan Kardec - 1ª.parte - A Segunda Vista)
QUANDO O FENÔMENO SE TORNA MEDIÚNICO
• Se Espíritos provocarem esse desdobramento;
• "Quando o sensitivo vê Espíritos desencarnados ou participa de eventos
em que há envolvimento de tais Espíritos, então o fenômeno é espírita e,
portanto, mediúnico, ainda que também precedido pelo desdobramento.”
(Hermínio O Miranda)
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
CLARIVIDÊNCIA
capítulo 17
34
Nota: As pessoas que, quando se acham na
solidão ou na obscuridade, se enchem de medo
raramente se apercebem da causa de seus pavores. Não
seriam capazes de dizer de que é que têm medo. Muito
mais deveriam temer o encontro com homens do que com
Espíritos, porquanto um malfeitor é bem mais perigoso
quando vivo, do que depois de sua morte.
Uma senhora do nosso conhecimento teve uma noite, em
seu quarto, uma aparição tão bem caracterizada, que ela
julgou estar em sua presença uma pessoa e a sua primeira
sensação foi de terror. Certificada de que não havia pessoa
alguma, disse: “Parece que é apenas um Espírito; posso
dormir tranquila.”
(O Livro dos Médiuns, item 100 pergunta 10)
(...) Um Espírito, qualquer que seja, é menos perigoso do que um
homem encarnado. Porém, pela sua influência sobre os nossos pensamentos,
desviando-nos do bem e compelindo-nos ao mal é que poderá seriamente
afetar-nos, se a isso permitirmos;
TER MEDO DE UMA APARIÇÃO:
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
35
EXTÁTICOS
Os que em estado de êxtase, recebem revelações dos
Espíritos.
É um estado sonambúlico profundo
caracterizado pela perda ou extrema redução da
consciência dos eventos que acontecem ao redor do
extático, alterações emocionais e um certo sentimento
de ‘sagrado’, onde o mecanismo básico é a
emancipação da alma.
São Francisco de Assis
em êxtase
36
No estado de êxtase, o aniquilamento do
corpo é quase completo. Fica-lhe somente (...) a vida
orgânica. Sente-se que a alma se lhe acha presa
unicamente por um fio, que mais um pequenino
esforço quebraria sem remissão. (...) Inteiramente
entregue a tão sublime contemplação, o extático
encara a vida apenas como paragem momentânea.
(O Livro dos Espíritos, cap. VIII questão 455)
PROFÉTICOS
Variedade dos médiuns inspirados ou de pressentimento;
recebem, com a permissão de Deus, e com mais precisão do que
os médiuns de pressentimentos, a revelação das coisas futuras
para fins instrutivos.
Andrew Jackson Davis
Antes de 1856 profetizou detalhadamente o aparecimento do
automóvel e da máquina de escrever.
37
ALUCINAÇÃO NA VISÃO PSIQUIÁTRICA
Alucinações são distúrbios que consistem na percepção de objetos
inexistentes, acompanhados da convicção inabalável na existência dos
mesmos. As alucinações guardam as mesmas características das
percepções verdadeiras:
 Constância: o objeto percebido mantém invariável sua forma.
 Contornos nítidos: os objetos aparecem com bordas nítidas.
 Exterioridade: os objetos são percebidos como exteriores ao
indivíduo.
 Corporeidade: o objeto aparece em três dimensões e não como
projetado sobre uma superfície.
 Opacidade: o objeto “encobre” aquilo a que se sobrepõe.
(http://www.abc.med.br)
Cena do filme “Uma mente brilhante”
baseado na biografia do matemático John Forbes Nash. 38
ALUCINAÇÃO NA VISÃO PSIQUIÁTRICA
As alucinações e delírios estão presentes
nos quadros de esquizofrenia. Elas podem ocorrer
também no estado de doenças como febres altas,
epilepsia.
Também poderão desencadear-se através
do consumo de drogas, alucinógenos como as
bebidas alcoólicas, anfetaminas (êcstasy, bolinhas,
etc...)
ALUCINAÇÕES VISUAIS: O objeto alucinado pode ou não ter uma forma
definida: clarões, chamas, raios, vultos, sombras ou pessoas, monstros,
demônios, animais, santos, anjos, bruxas ou constituírem uma cena, como,
por exemplo, ver palhaços dançando no meio da rua, etc. Uma situação
especial ocorre quando o paciente se vê fora de seu próprio corpo. Chama-
se a isso de alucinação autoscópica.
39
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
ALUCINAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA
Se um dia um sábio empreender dar-lhe, não uma definição,
entendemo-nos bem, mas uma explicação fisiológica, veremos se sua
teoria resolve todos os casos; que não omita, sobretudo, os fatos tão
comuns de aparições de pessoas no momento de sua morte; que diga de
onde vem a coincidência da aparição com a morte da pessoa; se fosse
um fato isolado, poder-se-ia atribuí-lo ao acaso; mas, como é muito
frequente, o acaso não tem essas reincidências.
Se aquele que vê a aparição ainda tivesse a imaginação
impressionada pela ideia de que a pessoa deve morrer, seja; mas,
frequentemente a que aparece é aquela com quem ele menos sonha:
portanto, a imaginação nada tem com isso.
40
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
Item 113
São sempre reais as visões? Não serão, algumas vezes,
efeitos da alucinação? Quando, em sonho, ou de modo diverso, se
vê, por exemplo, o diabo, ou outras coisas fantásticas, que não
existem, não será isso um produto da imaginação?
“Sim, algumas vezes; quando dá muita atenção a certas leituras,
ou a histórias de sortilégios, que impressionam, a pessoa, lembrando-se
mais tarde dessas coisas, julga ver o que não existe. Mas, também, já
temos dito que o Espírito, sob o seu envoltório semimaterial, pode tomar
todas as espécies de formas, para se manifestar. Pode, pois, um Espírito
zombeteiro aparecer com chifres e garras, se assim lhe aprouver, para
divertir-se à custa da credulidade daquele que o vê, do mesmo modo que
um Espírito bom pode mostrar-se com asas e com uma figura radiosa.”
41
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
Item 113
Poder-se-ão considerar como aparições as figuras e outras
imagens que se apresentam a certas pessoas, quando estão meio
adormecidas, ou quando apenas fecham os olhos?
“Desde que os sentidos entram em torpor, o Espírito se
desprende e pode ver longe, ou perto, aquilo que lhe não seria possível
ver com os olhos. Muito frequentemente, tais imagens são visões, mas
também podem ser efeito das impressões que a vista de certos objetos
deixou no cérebro, que lhes conserva os vestígios, como conserva os dos
sons. Desprendido, o Espírito vê nos seu próprio cérebro as impressões
que aí se fixaram como numa chapa daguerreotípica. (fotográfica)”
42
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MANIFESTAÇÕES VISUAIS
2ª parte - capítulo VI
“Consta que a memória é o resultado das impressões conservadas pelo
cérebro; por qual fenômeno essas impressões tão variadas, não se confundem? Aí está
um mistério impenetrável, mas que não é mais estranho do que o das ondas sonoras que
se cruzam no ar e não ficam menos distintas. Em um cérebro sadio e bem organizado,
essas impressões são nítidas e precisas; em um estado menos favorável se apagam e se
confundem; daí a perda da memória ou a confusão das ideias.”
“As imagens chegadas ao cérebro pelos olhos deixam uma impressão, que faz
com que se lembre de um quadro como se ele estivesse diante de si, mas sempre isso é
uma questão de memória, porque não se o vê mais; ora, num certo estado de
emancipação, a alma vê no cérebro e reencontra essas imagens; sobretudo aquelas que
mais o impressionaram segundo a natureza das preocupações ou as disposições do
espírito, e é assim que reencontra a impressão de cenas religiosas, diabólicas,
dramáticas, mundanas, de figuras de animais bizarros que viu noutra época em pintura
ou mesmo em narrações, porque as narrações também deixam impressões.”
“No estado normal essas imagens são fugidias e efêmeras, porque todas as
partes cerebrais funcionam livremente; mas, no estado de enfermidade, o cérebro está
sempre mais ou menos enfraquecido, não existe equilíbrio entre todos os órgãos, alguns
somente conservam sua atividade, enquanto que outros estão paralisados; daí a
permanência de certas imagens que não são mais apagadas, como no estado normal,
pelas preocupações da vida exterior. Aí está a verdadeira alucinação e a causa primeira
das ideias fixas.”
43
PESQUISA:
• O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
• Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz – Chico Xavier
• Mecanismo da Mediunidade, André Luiz – Chico Xavier
• Mediunidade - coleção: estudos e cursos, Therezinha Oliveira
• Segurança Mediúnica, Miramez por João Nunes Maia
• http://www.abc.med.br
• http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/11/colunistas/feres_chaddad_neto/399397-o-
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A psicofonia, a vidência e as manifestações visuais

  • 1. A CATEGORIA DE MÉDIUNS DE EFEITOS INTELECTUAIS PSICOFONIA – VIDÊNCIA MANIFESTAÇÕES VISUAIS
  • 3. O LIVRO DOS MÉDIUNS DOS MÉDIUNS 2ª parte - capítulo XIV 166. Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são médiuns falantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido.(...) A passividade de um médium falante não é sempre bastante completa; há os que têm a intuição do que dizem no próprio momento em que pronunciam as palavras. MÉDIUNS FALANTES: Aqueles que falam sob a influência dos Espíritos. Nas práticas mediúnicas, atualmente, é a faculdade mais encontrada. Kardec denominou a psicofonia de “mediunidade falante”. É ainda conhecida popularmente como incorporação, mas este termo poderia sugerir uma falsa ideia de que o espírito comunicante entra no corpo do médium, o que na verdade não acontece. 3
  • 4. ÁREA DE BROCA Processa as regras gramaticais, o sistema de organização da linguagem e da fala de cada idioma. CÓRTEX MOTOR É responsável pelo controle e coordenação da motricidade voluntária. ÁREA DE WERNICKE Processa o sentido das informações e suas relações simbólicas. Áreas cerebrais responsáveis pela linguagem: PSICOFONIA MOTRICIDADE: Conjunto das funções que permitem o movimento e o deslocamento do corpo. 4
  • 5. QUANTO AO GRAU DE CONSCIÊNCIA: O médium pode guardar maior ou menor grau de consciência cerebral, durante o processo da psicofonia, conforme seja a exteriorização do seu perispírito. (transe superficial) (transe intermediário) (transe profundo) CLASSIFICAÇÃO:CONSCIENTE PRÉ-CONSCIENTE INCONSCIENTE 5 PSICOFONIA
  • 6. CONSCIENTE: o médium sabe o que o Espírito quer falar, antes que o faça.  Há exteriorização do perispírito do médium (de apenas alguns centímetros);  O Espírito emite o pensamento e procura influir sobre o aparelho fonador do médium;  O médium sente essa influência e capta o pensamento do Espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não;  Se concorda em falar, transmite a ideia conforme a entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases. Aqui, o médium pode avaliar a manifestação pretendida antes de intermediá-la; tem fácil controle do fenômeno, podendo até interromper o transe, se necessário. Não deve impedi-lo por sentir dúvidas. Instruir-se para melhor poder transmitir as ideias dos comunicantes. Ser fiel no que transmitir, interferindo o mínimo possível. 6 PSICOFONIA
  • 7. PRÉ-CONSCIENTE: o médium toma consciência do que o Espírito está falando por seu intermédio, no instante em que as palavras são formadas.  Há a formação da atmosfera fluídica, como na modalidade anterior; mas é maior a exteriorização perispiritual do médium, com o comunicante passando a ter maior atuação sobre o mundo sensório, conseguindo ver, ouvir e falar melhor, no seu próprio estilo;  Enquanto a mensagem é recebida, o médium sabe o que está falando, sente o padrão vibratório e a intenção do comunicante, podendo controlar e interferir, se necessário;  Ao terminar a manifestação, provavelmente só recordará do início e do final da mensagem e, vagamente, do tema abordado. 7 PSICOFONIA
  • 8. INCONSCIENTE: É a modalidade mais rara. Caracteriza-se pela maior inconsciência do médium quanto ao processo de transe psicofônico.  Há uma exteriorização completa do perispírito do médium; não se estabelece ligação da corrente nervosa entre o cérebro perispiritual do médium com o do Espírito manifestante.  Atuação mais direta do comunicante sobre o organismo mediúnico, através dos centros nervosos liberados e, por isso, tem maior intervenção mostrando seu estilo, gestos, entonação da voz e ideias. O controle sobre a comunicação será mente a mente, exercido pelo médium sobre o Espírito, se for espiritualmente superior a ele, ou com a ajuda dos bons Espíritos;  A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência dela; em Espírito, porém, o médium está consciente e, desde que não esteja dominado em obsessão, poderá fiscalizar a atuação do comunicante, permanecer no ambiente para aproveitar os ensinamentos ou afastar-se em outras atividades. O TRANSE SERÁ: • SONAMBÚLICO, quando o comunicante consegue mover o corpo do médium, fazendo-o andar, pegar objetos, etc; • LETÁRGICO, quando o corpo do médium fica imóvel (com ou sem rigidez). 8 PSICOFONIA
  • 9. PSICOFONIA INCONSCIENTE Mentor aplica forças magnéticas sobre o chacra coronário do médium As forças energéticas sensibilizam e ativam a glândula pineal fazendo-a produzir melatonina. A melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela fala e que vai ficar sob seu efeito, sedada. Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da fala, permitindo que outro Espírito se ligue a este sistema sensório e o utilize. sensibilização do centro de força laríngeo 9
  • 10. Atuação do Mentor espiritual sobre os centros coronário e frontal do dialogador e deste, em direção ao centro cardíaco da Entidade comunicante a fim de sensibilizá-lo. Ligação fluídica também entre os centros de força coronário e frontal da médium e do comunicante para a sua manifestação e controle. 10
  • 11.  O médium é sempre responsável pela boa ordem do desempenho mediúnico, mesmo na forma inconsciente, porque somente com sua aquiescência ou conivência o comunicante pode agir (exceção feita aos casos de obsessão).  Quando a educação mediúnica é deficiente ou viciosa, o intercâmbio é dificultado, faltando liberdade e segurança; o médium reage à exteriorização perispirítica, dificulta o desligamento e quase sempre intervém na comunicação, truncando-a.  Em caso de médium que vem de processo obsessivo, os mentores procurarão exercitá-lo com Espíritos que não lhe ofereçam perigo (o que não lhe retira a responsabilidade quanto ao fenômeno)  O grau de consciência na mediunidade de psicofonia pode modificar-se com o tempo, de inconsciente para pré-consciente e consciente, ou vice- versa. MEDIUNIDADE THEREZINHA OLIVEIRA capítulo 26 - PSICOFONIA 11
  • 12. SEGURANÇA MEDIÚNICA ESPÍRITO MIRAMEZ Por JOÃO NUNES MAIA “Nós atraímos para junto de nós o que somos e o que desejamos ser. Sensitivos existem muitos. Em todas as esquinas os encontramos. Mas o que procuramos são médiuns que já passaram pelo vestibular da dor e do Evangelho, e que não se esquecem do Cristo nos seus pensamentos, palavras e obras. Estes são raros, mas são estes que vão levantar a bandeira da luz nesta grande nação, para a renovação do mundo inteiro, para a iluminação das criaturas humanas, deixando vibrar no éter infinito tal convite para todas as faixas de vida, mesmo nas sombras, pois o Cristo está de braços abertos, como Pastor, e nunca deixa órfãs as suas ovelhas. Vamos pensar e exercitar a psicofonia, sempre que necessário, mas jamais fugindo da ordem e da disciplina, que nos coloca como instrumento de Jesus para maior entendimento entre os homens”. 12
  • 13. MÉDIUNS VIDENTES Francisco, Lúcia e Jacinta nas aparições de Nsa. Sra. de Fátima (Portugal) Lúcia via, ouvia e falava com a aparição; Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, mas não a ouvia. 13
  • 14. DE TODAS AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS, AS MAIS INTERESSANTES SÃO, SEM CONTRADITA, AQUELAS PELAS QUAIS OS ESPÍRITOS PODEM SE TORNAR VISÍVEIS. O Livro dos Médiuns, item 100 14
  • 15.  Os olhos recebem a energia de vitalidade deste centro.  Sensações no médium: - LÁGRIMAS - TURVAÇÃO - MÃOS E PÉS FRIOS E/OU SUARENTOS - SALIVAÇÃO EXCESSIVA, BOCA SECA, GOSTO DIFERENTE.  Sentir na região física onde se situa o chacra frontal um pulsar, um latejar na pele ou sensação de calor. É sinal de funcionamento desse chacra.  Imagens astrais na parte lateral da retina. Alguns videntes menos treinados, percebem uma figura ao seu lado e, voltando seu olhar de frente para ela, a visão desaparece);  Pela “vidência mental”, onde as imagens se apresentam ao cérebro como se fossem imaginadas, num sonho acordado; INFLUÊNCIA DO CENTRO DE FORÇA FRONTAL NA VIDÊNCIA 15
  • 16. “Toda percepção é mental; (...) embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecionar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente.” (Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz – Chico Xavier - cap. XII) O FENÔMENO DA VISÃO E DA AUDIÇÃO 16
  • 17. VIDENTES Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Há os que gozam dessa faculdade no estado normal, quando estão perfeitamente despertos, e dela conservam uma lembrança exata; outros a têm no estado sonambúlico ou próximo do sonambulismo. O médium vidente acredita ver pelos olhos, como os dotados da segunda vista (clarividência); mas, na realidade é a alma quem vê, e essa é a razão pela qual veem tão bem com os olhos fechados como com os olhos abertos. 17
  • 18. VIDÊNCIA = Faculdade mediúnica que permite ver seres, ambientes, formas, luzes, cores, cenas do plano espiritual. À noite, sobreveio a Paulo uma visão, na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: - Passa à Macedônia, e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho. Atos, 16. 9-10 MEDIUNIDADE Therezinha Oliveira VIDÊNCIA capítulo 28 18
  • 19. OS FENÔMENOS DA VIDÊNCIA SÃO:  MEDIÚNICOS: causados pela influência e ação dos Espíritos.  DE ORDEM INTELECTUAL: (se passam no campo subjetivo do médium), somente ele vê, e o faz mesmo tendo os olhos fechados. (anímico)  FAVORECIDOS PELO DESDOBRAMENTO: sem o que as percepções sofreriam grande influência do físico.  RAZOAVELMENTE FREQUENTES, MAS NÃO PERMANENTES: (resultam de uma crise passageira). É providencial que assim seja, porque estamos sempre rodeados de Espíritos e vê-los a todo o momento nos perturbaria e embaraçaria as nossas ações, tirando-nos a iniciativa. Julgando-nos sós, agimos mais livremente. (...) A possibilidade de ver os Espíritos em sonho resulta, sem contradita, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falando, os médiuns videntes. (O Livro dos Médiuns, capítulo XIV item 167) MEDIUNIDADE Therezinha Oliveira VIDÊNCIA capítulo 28 19
  • 20. HIPOTÁLAMO Hipófise EPITÁLAMO (Epífise) Córtex cerebral Quiasma óptico Núcleo supraquiasmático COMO O ESPÍRITO AGE: “Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite- lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autônomos de visão profunda, localizados no diencéfalo (...)” (Mecanismo da Mediunidade, André Luiz - cap. 18) TÁLAMO 20 SUBTÁLAMO
  • 21. 1. O mentor espiritual aproxima-se do médium aplicando-lhe forças magnéticas sobre o seu chacra coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal fazendo-a produzir o hormônio melatonina. A melatonina é direcionada para o globo ocular físico, isolando-o momentaneamente do nervo óptico, que é responsável pela condução das imagens ao cérebro, Como o nervo óptico não receberá imagens externas o médium perderá temporariamente a visão física. 2. Por processos fluídicos, o mentor espiritual aumenta a tela fluídica do chacra frontal, permitindo que imagens vistas pelos olhos perispirituais do médium chegue até o nervo óptico físico e através deste sejam conduzidas até ao cérebro físico, na parte do córtex cerebral responsável pela visão, assim o médium passa a ver as coisas do mundo espiritual. MECANISMO NA VIDÊNCIA Apesar do processo ser muito particularizado, esta explicação nos dá uma ideia: 21
  • 22. corpo geniculado lateral QUIASMA ÓPTICO HIPÓFISE CÓRTEX VISUAL NERVO ÓPTICO O MECANISMO DA VISÃO OLHO RETINA radiação óptica nervo óptico isolado pela melatonina Chacra coronário utilizado para isolar globo ocular e chacra frontal para conduzir imagens perispirituais ao córtex cerebral do médium. 22
  • 23. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI As manifestações visuais poderão se dar a qualquer hora do dia. A claridade do sol poderá apagar uma aparição pouco nítida e daí o fato de, durante a noite, serem melhor observadas.  (...) Apresentam-se, geralmente, sob uma forma vaporosa e diáfana, algumas vezes vaga e indecisa;  à primeira vista, frequentemente, é um clarão esbranquiçado cujos contornos se desenham pouco e pouco; de outras vezes, as formas são nitidamente acentuadas, e se distinguem os menores traços fisionômicos, ao ponto de se poder fazer uma descrição muito precisa. CARACTERÍSTICAS DAS APARIÇÕES Podendo tomar todas as aparências, o Espírito se apresenta sob aquela que melhor o faz reconhecer, se tal é o seu desejo. Assim, embora como Espírito não tenha nenhuma enfermidade corporal, ele se mostrará estropiado, coxo, corcunda, ferido, com cicatrizes, se isso for necessário para se constatar sua identidade. 23
  • 24. Quanto ao traje, o mais ordinariamente, se compõe de uma roupagem terminando em longo franzido flutuante; em todo caso, é com uma cabeleira ondulante e graciosa a aparência dos Espíritos que nada conservaram das coisas terrestres; mas os Espíritos vulgares, os que se conheceu, têm, geralmente o traje que usavam no último período de sua existência. Os Espíritos superiores têm uma figura bela, nobre e serena; os mais inferiores têm alguma coisa de selvagem e de bestial, e algumas vezes carregam ainda os traços de crimes que cometeram ou de suplícios que tenham suportado. Espírito de Meimei O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI (...) as partes menos acentuadas são os membros inferiores, enquanto que a cabeça, o tronco, os braços e as mãos são sempre nitidamente observados: assim não se vê quase nunca andar, mas deslizar como as sombras. 24 CARACTERÍSTICAS DAS APARIÇÕES
  • 25.
  • 26. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI OS ESPÍRITOS Os Espíritos podem se tornar visíveis, sobretudo durante o sono; Se for de natureza boa, o objetivo poderá ser de dar conselhos ou de consolar as pessoas que os lamentam, provando que ainda existem e que estão em nossa volta. Se for de natureza má o Espírito poderá experimentar aqueles aos quais aparecem, seja para amedrontá-los, seja para deles vingar-se; Nem todos os Espíritos podem manifestar-se visivelmente; é preciso ter a vontade e a permissão; Os Espíritos que se manifestam à visão pertencem a todas as classes, as mais elevadas como as mais inferiores; 26
  • 27. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI OS ESPÍRITOS Os Espíritos não têm asas e delas não necessitam porque podem transportarem-se para toda parte. Aparecem segundo o modo com o qual querem sensibilizar a pessoa à qual se mostram. 27
  • 28. O MÉDIUM Quanto mais nos aproximamos da natureza espiritual pelos caminhos evolutivos, mais facilmente entramos em relação com os Espíritos. A dificuldade se dá pela grosseria dos corpos físicos de que nos vestimos; Percebendo-se visualmente um Espírito, a recomendação é perguntar quem é, o que deseja e o que se pode fazer para ser-lhe útil. Sendo infeliz, nossa comiseração e prece poderá aliviá-lo; Na vidência, é a alma quem vê. Pode-se ver mesmo com os olhos fechados. Todos os seres humanos, pelo sono, estão aptos a ver os Espíritos. No estado de vigília, dependerá das condições orgânicas para tal. É possível desenvolver a vidência. No entanto, é aconselhável esperar o desenvolvimento natural do que provocá-lo, por temor de superexcitar a imaginação. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI 28
  • 29. Assim, não basta que o Espírito queira mostrar-se; não basta (...) que uma pessoa queira vê-lo; é necessário que os dois fluidos possam combinar-se, que entre eles haja uma espécie de afinidade (...) e, provavelmente, que se verifiquem ainda outras condições que desconhecemos. (Item 105) O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI O MÉDIUM - PERISPÍRITO Os Espíritos não podem se manifestar senão com a ajuda do seu perispírito. É por ele, que age sobre os nossos sentidos. Quando o Espírito nos aparece, é que pôs o seu perispírito no estado próprio a torná-lo visível. Mas, para isso, não basta a sua vontade, porquanto a modificação do perispírito se opera mediante sua combinação com o fluido peculiar ao médium. Esta combinação nem sempre é possível, o que explica não ser generalizada a visibilidade dos Espíritos. 29
  • 30. O Espírito pode se apresentar sob a forma de animais. Essas manifestações são sempre provocadas por Espíritos muito inferiores. ZOANTROPIA: É o fenômeno em que Espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam visíveis aos homens sob formas de animais, demonstrando assim sua degradação tanto moral, quanto espiritual. Esse processo de transformação também pode se dar através de uma metamorfose perispiritual, processada através de uma indução hipnótica, em que o desencarnado, preso em suas culpas, ganha a forma animalesca. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI LICANTROPIA: O Espírito se manifesta na forma de um lobo; a pessoa que sofre esse processo é chamada de Licantropo, que é uma palavra que tem origem do vocábulo grego lykaánthropos que significa: “ Lobisomem.” O MÉDIUM - PERISPÍRITO 30
  • 31. É o fenômeno de “visão à distância, mesmo por meio de corpos opacos”, permitindo enxergar, no plano material, coisas, cenas, pessoas que os olhos físicos não podem alcançar. EM PRINCÍPIO, A CLARIVIDÊNCIA É UM FENÔMENO ANÍMICO Ocorre quando há desdobramento perispiritual: a percepção, então, é global e muito mais ampla que a simples visão física. Espíritos informam que na clarividência é a alma que vê. O CLARIVIDENTE FICA NUM ESTADO ESPECIAL “No momento em que o fenômeno da segunda vista se produz, o estado físico do indivíduo se acha sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia reflete uma espécie de exaltação. Nota-se que os órgãos visuais se conservam alheios ao fenômeno, pelo fato de a visão persistir, malgrado a oclusão dos olhos.” (O Livro dos Espíritos, item 455) MEDIUNIDADE Therezinha Oliveira CLARIVIDÊNCIA capítulo 17 31
  • 32. SEU ALCANCE VAI ATÉ ONDE A ALMA ESTENDE SUA AÇÃO  Há clarividentes que enxergam os seus próprios órgãos internos, ou de outras pessoas.  Há os que se deslocam perispiritualmente para lugares distantes e observam o que estiver ocorrendo por lá.  Uns conseguem narrar o que veem, enquanto observam (como ainda estão ligados ao corpo, sobre ele podem atuar para falar); outros só conseguem fazer a narração do que observaram, depois, quando voltam ao estado normal. Uma vez que a clarividência do sonâmbulo é a de sua alma ou seu Espírito, por que ele não vê tudo e por que se engana com frequência? “Primeiramente, aos Espíritos imperfeitos não é dado verem tudo e tudo saberem. Não ignoras que ainda partilham dos vossos erros e prejuízos. Depois, quando unidos à matéria, não gozam de todas as suas faculdades de Espíritos. Deus outorgou ao homem a faculdade sonambúlica para fim útil e sério, não para que se informe do que não deva saber. Eis por que os sonâmbulos nem tudo podem dizer.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec – pergunta 430) MEDIUNIDADE Therezinha Oliveira CLARIVIDÊNCIA capítulo 17 32
  • 33. LER COM OS DEDOS: UMA VARIEDADE DA CLARIVIDÊNCIA? Rosa Kuleshova, na Rússia, capaz de ler com os dedos (correndo os dedos sobre um texto impresso), dispensando o uso da vista. A essa capacidade de "ver" através da pele, os parapsicólogos denominaram dermoótica. Cientistas do Instituto de Neurologia de Moscou, que examinaram Kuleshova, levantaram a hipótese de ela possuir "ao nível dos dedos, células especializadas na recepção da luz, isto é, fotorreceptoras". A explicação espírita é de clarividência, ação anímica, visão pela alma. MEDIUNIDADE Therezinha Oliveira CLARIVIDÊNCIA capítulo 17 33
  • 34. A CLARIVIDÊNCIA DIFERE DA VISÃO MEDIÚNICA “Podem, pois, os médiuns videntes serem identificados às pessoas que gozam da vista espiritual; mas, seria porventura demasiado considerar essas pessoas como médiuns, porquanto a mediunidade se caracteriza unicamente pela intervenção dos Espíritos, não se podendo ter como ato mediúnico o que alguém faz por si mesmo. Aquele que possui a vista espiritual vê pelo seu próprio Espírito, não sendo de necessidade, para o surto de sua faculdade, o concurso de um Espírito estranho.” (Obras Póstumas, Allan Kardec - 1ª.parte - A Segunda Vista) QUANDO O FENÔMENO SE TORNA MEDIÚNICO • Se Espíritos provocarem esse desdobramento; • "Quando o sensitivo vê Espíritos desencarnados ou participa de eventos em que há envolvimento de tais Espíritos, então o fenômeno é espírita e, portanto, mediúnico, ainda que também precedido pelo desdobramento.” (Hermínio O Miranda) MEDIUNIDADE Therezinha Oliveira CLARIVIDÊNCIA capítulo 17 34
  • 35. Nota: As pessoas que, quando se acham na solidão ou na obscuridade, se enchem de medo raramente se apercebem da causa de seus pavores. Não seriam capazes de dizer de que é que têm medo. Muito mais deveriam temer o encontro com homens do que com Espíritos, porquanto um malfeitor é bem mais perigoso quando vivo, do que depois de sua morte. Uma senhora do nosso conhecimento teve uma noite, em seu quarto, uma aparição tão bem caracterizada, que ela julgou estar em sua presença uma pessoa e a sua primeira sensação foi de terror. Certificada de que não havia pessoa alguma, disse: “Parece que é apenas um Espírito; posso dormir tranquila.” (O Livro dos Médiuns, item 100 pergunta 10) (...) Um Espírito, qualquer que seja, é menos perigoso do que um homem encarnado. Porém, pela sua influência sobre os nossos pensamentos, desviando-nos do bem e compelindo-nos ao mal é que poderá seriamente afetar-nos, se a isso permitirmos; TER MEDO DE UMA APARIÇÃO: O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI 35
  • 36. EXTÁTICOS Os que em estado de êxtase, recebem revelações dos Espíritos. É um estado sonambúlico profundo caracterizado pela perda ou extrema redução da consciência dos eventos que acontecem ao redor do extático, alterações emocionais e um certo sentimento de ‘sagrado’, onde o mecanismo básico é a emancipação da alma. São Francisco de Assis em êxtase 36 No estado de êxtase, o aniquilamento do corpo é quase completo. Fica-lhe somente (...) a vida orgânica. Sente-se que a alma se lhe acha presa unicamente por um fio, que mais um pequenino esforço quebraria sem remissão. (...) Inteiramente entregue a tão sublime contemplação, o extático encara a vida apenas como paragem momentânea. (O Livro dos Espíritos, cap. VIII questão 455)
  • 37. PROFÉTICOS Variedade dos médiuns inspirados ou de pressentimento; recebem, com a permissão de Deus, e com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação das coisas futuras para fins instrutivos. Andrew Jackson Davis Antes de 1856 profetizou detalhadamente o aparecimento do automóvel e da máquina de escrever. 37
  • 38. ALUCINAÇÃO NA VISÃO PSIQUIÁTRICA Alucinações são distúrbios que consistem na percepção de objetos inexistentes, acompanhados da convicção inabalável na existência dos mesmos. As alucinações guardam as mesmas características das percepções verdadeiras:  Constância: o objeto percebido mantém invariável sua forma.  Contornos nítidos: os objetos aparecem com bordas nítidas.  Exterioridade: os objetos são percebidos como exteriores ao indivíduo.  Corporeidade: o objeto aparece em três dimensões e não como projetado sobre uma superfície.  Opacidade: o objeto “encobre” aquilo a que se sobrepõe. (http://www.abc.med.br) Cena do filme “Uma mente brilhante” baseado na biografia do matemático John Forbes Nash. 38
  • 39. ALUCINAÇÃO NA VISÃO PSIQUIÁTRICA As alucinações e delírios estão presentes nos quadros de esquizofrenia. Elas podem ocorrer também no estado de doenças como febres altas, epilepsia. Também poderão desencadear-se através do consumo de drogas, alucinógenos como as bebidas alcoólicas, anfetaminas (êcstasy, bolinhas, etc...) ALUCINAÇÕES VISUAIS: O objeto alucinado pode ou não ter uma forma definida: clarões, chamas, raios, vultos, sombras ou pessoas, monstros, demônios, animais, santos, anjos, bruxas ou constituírem uma cena, como, por exemplo, ver palhaços dançando no meio da rua, etc. Uma situação especial ocorre quando o paciente se vê fora de seu próprio corpo. Chama- se a isso de alucinação autoscópica. 39
  • 40. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI ALUCINAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA Se um dia um sábio empreender dar-lhe, não uma definição, entendemo-nos bem, mas uma explicação fisiológica, veremos se sua teoria resolve todos os casos; que não omita, sobretudo, os fatos tão comuns de aparições de pessoas no momento de sua morte; que diga de onde vem a coincidência da aparição com a morte da pessoa; se fosse um fato isolado, poder-se-ia atribuí-lo ao acaso; mas, como é muito frequente, o acaso não tem essas reincidências. Se aquele que vê a aparição ainda tivesse a imaginação impressionada pela ideia de que a pessoa deve morrer, seja; mas, frequentemente a que aparece é aquela com quem ele menos sonha: portanto, a imaginação nada tem com isso. 40
  • 41. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI Item 113 São sempre reais as visões? Não serão, algumas vezes, efeitos da alucinação? Quando, em sonho, ou de modo diverso, se vê, por exemplo, o diabo, ou outras coisas fantásticas, que não existem, não será isso um produto da imaginação? “Sim, algumas vezes; quando dá muita atenção a certas leituras, ou a histórias de sortilégios, que impressionam, a pessoa, lembrando-se mais tarde dessas coisas, julga ver o que não existe. Mas, também, já temos dito que o Espírito, sob o seu envoltório semimaterial, pode tomar todas as espécies de formas, para se manifestar. Pode, pois, um Espírito zombeteiro aparecer com chifres e garras, se assim lhe aprouver, para divertir-se à custa da credulidade daquele que o vê, do mesmo modo que um Espírito bom pode mostrar-se com asas e com uma figura radiosa.” 41
  • 42. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI Item 113 Poder-se-ão considerar como aparições as figuras e outras imagens que se apresentam a certas pessoas, quando estão meio adormecidas, ou quando apenas fecham os olhos? “Desde que os sentidos entram em torpor, o Espírito se desprende e pode ver longe, ou perto, aquilo que lhe não seria possível ver com os olhos. Muito frequentemente, tais imagens são visões, mas também podem ser efeito das impressões que a vista de certos objetos deixou no cérebro, que lhes conserva os vestígios, como conserva os dos sons. Desprendido, o Espírito vê nos seu próprio cérebro as impressões que aí se fixaram como numa chapa daguerreotípica. (fotográfica)” 42
  • 43. O LIVRO DOS MÉDIUNS MANIFESTAÇÕES VISUAIS 2ª parte - capítulo VI “Consta que a memória é o resultado das impressões conservadas pelo cérebro; por qual fenômeno essas impressões tão variadas, não se confundem? Aí está um mistério impenetrável, mas que não é mais estranho do que o das ondas sonoras que se cruzam no ar e não ficam menos distintas. Em um cérebro sadio e bem organizado, essas impressões são nítidas e precisas; em um estado menos favorável se apagam e se confundem; daí a perda da memória ou a confusão das ideias.” “As imagens chegadas ao cérebro pelos olhos deixam uma impressão, que faz com que se lembre de um quadro como se ele estivesse diante de si, mas sempre isso é uma questão de memória, porque não se o vê mais; ora, num certo estado de emancipação, a alma vê no cérebro e reencontra essas imagens; sobretudo aquelas que mais o impressionaram segundo a natureza das preocupações ou as disposições do espírito, e é assim que reencontra a impressão de cenas religiosas, diabólicas, dramáticas, mundanas, de figuras de animais bizarros que viu noutra época em pintura ou mesmo em narrações, porque as narrações também deixam impressões.” “No estado normal essas imagens são fugidias e efêmeras, porque todas as partes cerebrais funcionam livremente; mas, no estado de enfermidade, o cérebro está sempre mais ou menos enfraquecido, não existe equilíbrio entre todos os órgãos, alguns somente conservam sua atividade, enquanto que outros estão paralisados; daí a permanência de certas imagens que não são mais apagadas, como no estado normal, pelas preocupações da vida exterior. Aí está a verdadeira alucinação e a causa primeira das ideias fixas.” 43
  • 44. PESQUISA: • O Livro dos Médiuns, Allan Kardec • Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz – Chico Xavier • Mecanismo da Mediunidade, André Luiz – Chico Xavier • Mediunidade - coleção: estudos e cursos, Therezinha Oliveira • Segurança Mediúnica, Miramez por João Nunes Maia • http://www.abc.med.br • http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/11/colunistas/feres_chaddad_neto/399397-o- papel-do-cerebro-em-nossa-visao.html - imagem Elaborado por Júlio César Evadro