A categoria de médiuns de efeitos intelectuais - a psicografia
1. A CATEGORIA DE MÉDIUNS
DE
EFEITOS INTELECTUAIS
PSICOGRAFIA
2. PSICÓGRAFOS
MÚSICOS - AUDIENTES
FALANTES - VIDENTES - EXTÁTICOS
INSPIRADOS - PROFÉTICOS
SONÂMBULOS
de PRESSENTIMENTO
PINTORES e DESENHISTAS
VARIEDADE DE MÉDIUNS DE EFEITOS INTELECTUAIS
(O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec - capítulo XVI – item 190)
Os que são mais especialmente propensos a receberem
e a transmitirem as comunicações inteligentes. O Espírito
produz servindo-se dos elementos existentes no cérebro
do médium.
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4. Tálamo
TÁLAMO
Recebe informações sensoriais do corpo e as repassa para o córtex cerebral. Este,
envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo
corpo.
HIPOTÁLAMO
Liga-se com o sistema límbico, sistema nervoso e sistema endócrino controlando a
maioria das funções vegetativas, endócrinas, comportamentais e emocionais do
corpo. Está relacionado com a HIPÓFISE (pituitária) no comando das atividades.
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A GLÂNDULA
PINEAL ,
localizada no
EPITÁLAMO,
é a secretora
do hormônio
melatonina.
Funciona
como conexão
do sistema
límbico
(emoções) à
outras áreas
do cérebro.
DIENCÉFALO:
Tálamo
Hipotálamo
Epitálamo
Subtálamo
6. 178. De todos os meios de comunicação, a escrita manual é o
mais simples, mais cômodo e mais completo. Para ele devem tender
todos os esforços, porquanto permite se estabeleçam, com os
Espíritos, relações tão continuadas e regulares, como as que
existem entre nós. Com tanto mais afinco deve ser empregado,
quanto é por ele que os Espíritos revelam melhor sua natureza e o
grau do seu aperfeiçoamento, ou da sua inferioridade. Pela
facilidade que encontram em exprimir-se por esse meio, eles nos
revelam seus mais íntimos pensamentos e nos facultam julgá-los e
apreciar-lhes o valor. Para o médium, a faculdade de escrever é,
além disso, a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício.
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O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
7. O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
MÉDIUNS MECÂNICOS
179. Pode o Espírito exprimir diretamente suas ideias, quer
movimentando um objeto a que a mão do médium serve de simples
ponto de apoio, quer acionando a própria mão.
Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma
impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se move
sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem
alguma coisa que dizer, e se detém quando termina.
Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o
médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando
se dá, no caso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns
chamados passivos ou mecânicos. (...) Não permite dúvida alguma
sobre a independência do pensamento daquele que escreve.
SEGUNDO O MODO DE EXECUÇÃO
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9. O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
MECANISMO DA MANIFESTAÇÃO NO MÉDIUM MECÂNICO
Através do Plexo Braquial (sistema
raquidiano) formado pelos ramos anteriores
do 5º, 6º, 7º e 8º nervos cervicais e 1º nervo
dorsal. Abrange toda a região das espáduas
(omoplata), braços, antebraços e mãos,
com as fibras motores e sensitivas e age
através do chacra Umeral.
Os impulsos são sentidos como
vibrações nervosas. O Espírito se coloca
atrás do médium, ou ao seu lado,
fazendo contato com o chacra do
aparelho, que dificilmente consegue
resistir ao impulso recebido.
(Técnica da Mediunidade - C. Pastorino)
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10. O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
MÉDIUNS SEMIMECÂNICOS
181. No médium puramente mecânico, o movimento da
mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é
voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de
ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é
dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência
do que escreve, à medida que as palavras se formam. No
primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no
segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o.
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12. O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
MÉDIUNS INTUITIVOS
180. A transmissão do pensamento se dá por meio do Espírito do
médium (...). O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a mão, para
fazê-la escrever, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se
identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o
lápis.
(...) Nessa situação, o médium tem consciência do que escreve,
embora não exprima o seu próprio pensamento. É o que se chama
médium intuitivo.
(...) O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o
médium intuitivo age como o faria um intérprete.
191. Diferem dos médiuns inspirados em que estes últimos não
precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o
pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto
determinado e provocado.
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13. MÉDIUM PSICÓGRAFO INTUITIVO
“São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por não poderem,
muitas vezes, discernir o que provém dos Espíritos do que deles próprios emana.”
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14. MÉDIUNS INSPIRADOS
182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de
êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às
suas ideias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos
médiuns inspirados. Estes formam uma variedade da mediunidade
intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta
é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais
difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A
espontaneidade é o que, sobretudo, caracteriza o pensamento
deste último gênero.
(...) Têm vaga intuição de uma assistência estranha, visto que
todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do que uma
evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria, tão
frequentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio!
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O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
15. O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS
2ª parte - capítulo XV
- Um autor, um pintor, um músico, por exemplo, poderiam,
nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?
“Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se lhes torna mais
livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das
suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as
comunicações dos outros Espíritos que a inspiram.”
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16. O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESPECIAIS
2ª parte - capítulo XVI – item 191
MÉDIUNS POLÍGRAFOS
Aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica,
ou aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida.
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17. MÉDIUNS POLIGLOTAS
Os que têm a faculdade de falar, ou escrever, em línguas que lhes
são desconhecidas.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESPECIAIS
2ª parte - capítulo XVI – item 191
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18. MÉDIUNS ILETRADOS
Os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nem escrever, no
estado ordinário.
RIE- O psicografo interfere na qualidade literária da mensagem?
Yvonne Pereira – (...) Esse é um ponto doutrinário dos mais conhecidos e debatidos. Se o
médium possuir cabedal intelectual também influirá, de certo modo, porque o agente comunicante
encontrará facilidade em usar esse material e a obra sairá mais completa. Mas há médiuns iletrados,
sem serem analfabetos, que produzem obras literárias de imenso valor.
O médium norte americano Andrew Jackson Davis, por exemplo, obteve várias obras literárias
importantes, como a The Great Harmonia, que maravilhou o mundo; e o médium Thomas P James,
também norte americano, um simples mecânico impulsionado pelo Espírito do escritor inglês Charles
Dickens, terminou o romance O Mistério de Edwin Drood, que o autor deixava à meio, ao falecer. E
de tal forma o conseguiu que não foi possível determinar o ponto em que termina a obra do escritor e
começa a ação do médium.
(entrevista de Yvonne A. Pereira publicada na Revista Internacional de Espiritismo – maio/1972)
O LIVRO DOS MÉDIUNS
MÉDIUNS ESPECIAIS
2ª parte - capítulo XVI – item 191
escritor
Charles Dickens
médium
Andrew J. Davismédium
Yvonne A. Pereira 18
19. NOVIÇOS - aqueles cujas faculdades não estão ainda desenvolvidas.
FLEXÍVEIS - aqueles cujas faculdades se prestam mais facilmente aos diversos gêneros de
comunicações, e pela qual quase todos os Espíritos podem se manifestar.
IMPRODUTIVOS - obtém coisas insignificantes, traços ou letras sem continuidade.
FORMADOS - suas faculdades medianímicas estão completamente desenvolvidas; que
transmitem as comunicações que recebem com facilidade, sem hesitação.
LACÔNICOS - aqueles cujas comunicações, embora fáceis, são breves, sem desenvolvimento.
(Lacônico = Conciso, sintético, objetivo)
EXPLÍCITOS - as comunicações que obtém têm toda amplitude e toda extensão que se pode
esperar de um escritor. Os Espíritos os procuram para tratarem de assuntos que
comportem grandes desenvolvimentos.
EXCLUSIVOS - aqueles pelos quais um Espírito se manifesta de preferência, e mesmo com a
exclusão de todos os outros. É antes um defeito do que uma qualidade e muito
vizinho da obsessão.
DE EVOCAÇÕES - os médiuns flexíveis são os mais próprios a este gênero de comunicações e
às perguntas de detalhes que se podem dirigir aos Espíritos.
EXPERIMENTADOS - a experiência dá ao médium o tato necessário para apreciar a natureza
dos Espíritos que se manifestam, julgar suas qualidades boas ou más
pelos mais minuciosos sinais. Muitos médiuns confundem a experiência,
fruto do estudo, com a aptidão, produto do organismo.
DE DITADOS ESPONTÂNEOS - recebem comunicações espontâneas da parte de Espíritos
não chamados.
SEGUNDO O DESENVOLVIMENTO DA FACULDADE – item 192
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O LIVRO DOS MÉDIUNS
20. SEGUNDO O GÊNERO E A ESPECIALIDADE DAS COMUNICAÇÕES - item 193
POÉTICOS - sem obterem versos, as comunicações que recebem têm alguma coisa de
sentimental; nada neles denota rudeza.
POSITIVOS - suas comunicações têm, em geral, um caráter de clareza e de precisão que se
presta voluntariamente aos detalhes circunstanciais, às notícias exatas.
LITERÁRIOS - seu estilo é correto, elegante e, frequentemente, de uma notável eloquência.
RECEITISTAS - servem mais facilmente de intérprete dos Espíritos para as prescrições
médicas. Não confundi-los com os médiuns curadores.
RELIGIOSOS - recebem, mais especialmente, comunicações de um caráter religioso.
CIENTÍFICOS - podendo serem muito ignorantes, são mais especialmente próprios para as
comunicações relativas às ciências.
INCORRETOS - podem obter coisas muito boas, pensamentos de uma moralidade
irrepreensível, mas seu estilo é difuso, incorreto.
VERSIFICADORES - obtém, mais facilmente do que os outros, comunicações versificadas.
HISTORIADORES - aqueles que têm uma aptidão especial para os desenvolvimentos
históricos. Esta faculdade é independente dos conhecimentos do médium.
FILÓSOFOS e MORALISTAS - suas comunicações têm, geralmente, por objetivo as questões
de moral e de alta filosofia.
“Todos esses matizes são variedades de aptidões de bons médiuns. Quanto aos que têm
uma aptidão especial para certas comunicações científicas, históricas, médicas ou outras,
acima de sua capacidade intelectual, estejais persuadidos de que possuíram esses
conhecimentos em uma outra existência, e que permaneceram neles em estado latente”. (ERASTO)
DE COMUNICAÇÕES TRIVIAIS e OBSCENAS - indicam o gênero de comunicações que certos
médiuns recebem habitualmente, e a natureza dos Espíritos que as dão.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
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21. SEGUNDO AS QUALIDADES FÍSICAS DO MÉDIUM - item 194
CALMOS - escrevem sempre com certa lentidão, e sem experimentar a menor agitação.
VELOZES - escrevem com uma rapidez maior do que poderiam fazê-lo no estado normal.
É muito cansativa, porque desprende muito fluido inutilmente.
CONVULSIVOS - são de um estado de excitação quase febril; sua mão, e algumas vezes
toda a sua pessoa, é agitada por um tremor que não podem dominar.
É preciso que esses médiuns não se sirvam, senão raramente, de
sua faculdade medianímica, cujo uso muito frequente poderia afetar o
sistema nervoso.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
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22. MÉDIUNS IMPERFEITOS - item 196
DE MÁ-FÉ - os que, tendo faculdades reais, simulam as que não têm para se darem
importância.
EGOÍSTAS - servem-se de suas faculdades para seu uso pessoal, e guardam para eles as
comunicações que recebem.
LEVIANOS - não tomam sua faculdade a sério, e dela não se servem senão por passatempo ou
para coisas fúteis.
INVEJOSOS - os que veem com despeito os outros médiuns, melhor apreciados e que lhes são
superiores.
SUSCETÍVEIS - são orgulhosos; melindram-se com as críticas das quais suas comunicações
podem ser objeto; se irritam com a menor contrariedade.
AMBICIOSOS - os que, sem pôr a preço sua faculdade, esperam dela tirar quaisquer vantagens.
OBSIDIADOS - não podem se desembaraçar dos Espíritos importunos e mentirosos, mas não se
iludem.
FASCINADOS - são enganados pelos Espíritos mentirosos, e se iludem sobre a natureza das
comunicações que recebem.
SUBJUGADOS - sofrem uma dominação moral e, frequentemente, material da parte dos maus
Espíritos.
INDIFERENTES - não tiram proveito moral das instruções que recebem, e não modificam em
nada sua conduta e seus hábitos.
PRESUNÇOSOS - têm a pretensão de serem os únicos em relação com os Espíritos superiores.
Creem na sua infalibilidade considerando como inferior tudo o que não
procede deles.
ORGULHOSOS - os que se envaidecem das comunicações que recebem.
MERCENÁRIOS - os que exploram sua faculdade.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
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23. BONS MÉDIUNS – item 197
SÉRIOS - servem de sua faculdade para o bem e para as coisas verdadeiramente úteis.
MODESTOS - não se atribuem nenhum mérito pelas comunicações que recebem.
DEVOTADOS - os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir
e deve, quando isto seja necessário, sacrificar seus gostos, seus hábitos, seus
prazeres, e mesmo seus interesses materiais, para o bem dos outros.
SEGUROS - os que, além da facilidade de execução, merecem plena confiança, por seu
próprio caráter, a natureza elevada dos Espíritos que os assistem, e que são
os menos expostos a serem enganados.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
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24. “Quando existe o princípio, o gérmen de uma faculdade, esta se
manifesta sempre por sinais inequívocos. Limitando-se à sua
especialidade, pode o médium tornar-se excelente e obter grandes e
belas coisas; ocupando-se de todo, nada de bom obterá. Notai, de
passagem, que o desejo de ampliar indefinidamente o âmbito de suas
faculdades é uma pretensão orgulhosa, que os Espíritos nunca
deixam impune. Os bons abandonam o presunçoso, que se torna
então joguete dos mentirosos. Infelizmente, não é raro verem-se
médiuns que, não contentes com os dons que receberam, aspiram,
por amor-próprio, ou ambição, a possuir faculdades excepcionais,
capazes de os tornarem notados. Essa pretensão lhes tira a
qualidade mais preciosa: a de médiuns seguros.”
(SÓCRATES)
(O LIVRO DOS MÉDIUNS, cap. XVI – item 198)
24
25. “My dear and generous friends of the
fraternity's doctrine. Good health and
peace in God, our Father!
Let us learn the life in the love's law,
from the instructions of Jesus Christ;
except this work almost always in the
earthly world represent the struggle and
studies of the vanity and from the
darkness of the little men's science”.
Your brother
Emmanuel
PSICOGRAFIA ESPECULAR
recebida de trás para frente. Ler em frente a um espelho.
Mensagem psicografada, recebida em dois
minutos pelo médium Francisco C. Xavier,
no idioma inglês, na sede da União
Espírita Mineira, em 4 de abril de 1937.
(Do Livro: CHICO XAVIER MANDATO DE AMOR, Geraldo Lemos Neto)
25
26. Quais as suas impressões quando está psicografando romances
de Emmanuel ou André Luiz, por exemplo?
Chico Xavier: Em verdade eu não sei as palavras, não tenho
conhecimento do desenvolvimento verbal daquilo que o amigo espiritual
está escrevendo, mas eu me sinto dentro do clima do livro que eles estão
escrevendo. Por exemplo: quando nosso amigo espiritual, Emmanuel,
começou a escrever o livro “Há dois mil anos”, em 1938, comecei a ver
uma cidade, depois vim a saber que era Roma. Havia jardins na cidade e
aquilo me conturbou um pouco, causou-me certo assombro. Tendo
perguntado, disse-me que estava escrevendo com ele como com
alguém debaixo de uma “hipnose branda”; eu estava no seu pensamento
conquanto não soubesse as palavras que ele escrevia. E assim tem sido
até hoje.
ENTREVISTAS
EMMANUEL – CHICO XAVIER
26
27. 17. Pode o médium mecânico conversar com alguém enquanto
psicografa uma mensagem?
Sabendo-se que o médium mecânico (...), embora possa estar lúcido
durante a ocorrência do fenômeno, nada sabe do que sua mão escreve,
desenha ou pinta, estando desse modo, “inconsciente” quanto ao teor da
produção; nada impede que converse com alguém, enquanto se opera a
manifestação.
DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
ESPÍRITO CAMILO
Por J. RAUL TEIXEIRA
28. É correto falar-se em “incorporação”?
(...) O fato de continuar-se a usar o termo incorporação, nos meios
espíritas, também se deve a sua abrangência. Comumente, é proposto o
termo psicofonia; contudo, para muitos, a expressão estaria indicando
somente fenômenos da fala, como na psicografia temos o fenômeno da
escrita, tão somente. Ocorre que podemos encontrar médiuns
psicógrafos cujo psiquismo os desencarnados comandam plenamente.
Aqui, então, tecnicamente, o termo psicofonia não se aplicaria, enquanto
ficaria suficientemente compreensível o termo incorporação.
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28. DESAFIOS DA MEDIUNIDADE
ESPÍRITO CAMILO
Por J. RAUL TEIXEIRA
60. No caso em que um médium apresenta mais de um tipo de
mediunidade, deve canalizar seus esforços no desenvolvimento de uma
apenas?
(...) Para maior utilidade na atividade mediúnica, é comum que os Mentores
desses indivíduos operem para que um ou dois se tornem mais destacados,
diminuindo ou mesmo velando a exteriorização de outras percepções.
(...) Raríssimos os casos em que alguém, portador de múltiplas faculdades
mediúnicas consiga atuar com todas elas, equilibrada e utilmente.
100. É normal um médium receber uma comunicação atrás da outra, de
diferentes Espíritos, mobilizando atenção só para si?
(...) Cada um dos desencarnados, que atuam sobre a mente do médium,
imprime-lhe um nível diferente de excitação psíquica, ou uma diferente
frequência vibratória por tratar-se da soma da onda mental desse médium com
a do comunicante. Quando este se afasta do médium que acabara de controlar,
há necessidade de um tempo maior ou menor – dependendo do tipo de
comunicação estabelecida, de sua intensidade, do estado geral em que tenha
ficado o médium – a fim de retornar ao seu estado normal. Somente após esse
retorno ao seu estado básico é que o sensitivo estará com possibilidade de ser
ativado outra vez.
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29. DIRETRIZES DE SEGURANÇA
DIVALDO P. FRANCO E J. RAUL TEIXEIRA
29. (...) no livro Painéis da Obsessão, perguntamos se durante a recepção do livro o
irmão desdobrou-se e conviveu com o ambiente espiritual?
Divaldo – (...) os Espíritos permitiram-me acompanhar o que grafavam. Como são
psicografias feitas em horas específicas, adrede reservadas para esse mister,
registramos cenas, à medida que os espíritos iam escrevendo, através dos clichês
mentais que me projetavam. Certa vez, quando psicografava o Párias em
Redenção, que foi o nosso primeiro romance mediúnico ditado por Victor Hugo,
observamos toda a paisagem que ele mostrava enquanto meu braço escrevia.
Para minha surpresa, notei, quando li as páginas, que havia visto muito mais do
que ali estava escrito. Ocorreu-me a ideia de explicar aos confrades de nossa Casa,
que era o mesmo que ir ao cinema acompanhado por um cego e estar explicando-lhe
as cenas que se projetam na tela. A capacidade visual é muito maior do que a
palavra ou a grafia.
Assim, quando Manoel Philomeno escreveu a obra Painéis da Obsessão, eu
acompanhei o que estava anotando, havendo sido levado à Colônia, onde se
realizavam as duas intervenções cirúrgicas na personagem central de nome Argos,
que havia contraído a enfermidade física, graças a um processo obsessivo que,
atuando por meio de vibrações viciosas nos centros vitais, a que se referiu Raul,
terminou por matar as defesas imunológicas do organismo, dando margem a que o
bacilo de Koch, que se encontrava no organismo, viesse a formar colônias em seus
pulmões.
29
30. DIRETRIZES DE SEGURANÇA
DIVALDO P. FRANCO E J. RAUL TEIXEIRA
37. Por que acontece, às vezes, nas sessões mediúnicas, não haver
nenhuma manifestação? O que determina ou impede as
manifestações?
Divaldo - O baixo padrão vibratório reinante no ambiente. A sintonia
psíquica dos membros da reunião responde pelos resultados da mesma.
48. O que pensar do costume de fazer-se sessões mediúnicas fora
dos Centros Espíritas?
Divaldo - Um hábito muito perigoso. Seria o mesmo que se levar
pacientes para serem operados em qualquer lugar, só porque há boa
vontade, mas não se dispondo de conveniente assepsia nem dos
requisitos necessários que se encontram nos hospitais. Nesse caso, os
êxitos seriam raros. Além disso, ocorre que, realizada a sessão em
qualquer lugar, este fica marcado pelos Espíritos sofredores que vão
sendo informados uns pelos outros, e começam a frequentá-lo. Se for
um lar, como aí não existem as defesas necessárias para as incursões
de tais Espíritos, transforma-se em um pandemônio. (...)
30
31. Pesquisa inédita usa equipamentos de última geração para investigar o
cérebro de médiuns durante o transe. Ele funciona de modo diferente
A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de
São Paulo e da Universidade Thomas Jefferson, da
Filadélfia (EUA), para determinar os fluxos de sangue em
diferentes regiões do cérebro durante os transes.
Os pesquisadores estudaram o comportamento de 10
médiuns que tinham entre 15 e 47 anos de psicografia,
realizando-a até 18 vezes por mês.
Foi observado que os médiuns mais experientes
mostraram durante a psicografia níveis mais baixos de
atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), no
giro temporal superior e no giro pré-central direito no
lóbulo frontal.
As áreas do lóbulo frontal estão ligadas ao raciocínio, ao
planejamento, à geração de linguagem, aos movimentos e à
solução de problemas, pelo que os pesquisadores acreditam
que durante a psicografia ocorre uma ausência de
percepção de si mesmo e de consciência.
Os médiuns menos experientes mostraram o oposto:
níveis maiores de atividade nas mesmas áreas durante a
psicografia, o que parece indicar um maior esforço para
realizá-la.
31
32. foto ao lado
MEDIUNIDADE SOB INVESTIGAÇÃO
Uma médium brasileira psicografa no
laboratório do Hospital da
Universidade da Pensilvânia, Estados
Unidos
(Foto: Denise Paraná, Revista ÉPOCA)
32
33. O LIVRO ESPÍRITA
17
P - Qual a importância do Livro Espírita no contexto doutrinário do
Espiritismo?
R - O livro espírita é sempre um amigo disponível para dialogar conosco,
ensinando-nos o melhor caminho para a aquisição da paz e da felicidade
que aspiramos a encontrar.
P - Como você vê o movimento e o trabalho de divulgação do Livro
Espírita?
R - Um nobre esforço, a benefício da criatura humana e de toda a
comunidade.
(ENTENDER CONVERSANDO, Emmanuel por Chico Xavier)
33
34. PESQUISA:
• O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
• Diretrizes de Segurança, Divaldo P. Franco e José Raul Teixeira
• Desafios da Mediunidade, Camilo por J. Raul Teixeira
• Entrevistas, Emmanuel – Chico Xavier
• Entender Conversando, Emmanuel – Chico Xavier
• Segurança Mediúnica, Miramez por João Nunes Maia
• Chico Xavier Mandato de Amor, Geraldo Lemos Neto
• Técnica da Mediunidade, Carlos T. Pastorino
• http://www.mensagemespirita.com.br
• http://almaeespirito.zip.net
• http://compreendereevoluir.blogspot.com.br
• http://www.acasadoespiritismo.com.br
Elaborado por Júlio César Evadro