3. No Templo de Jerusalém, Samuel, ainda um jovem discípulo de
Eli, por três vezes ouve chamarem o seu nome; é instruído, então, por seu
mestre, a responder: “Fala, Senhor, o teu servo te ouve”.
I Samuel 3. 9
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
AUDIÇÃO
capítulo 28
AUDIENTES
Os que ouvem os Espíritos. Algumas vezes é uma voz
íntima que se faz ouvir no foro interior; outras vezes é uma voz
exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva.
3
4. O médium audiente pode ouvir a voz dos Espíritos de
duas maneiras ou apenas de uma:
O perispírito do médium recebe o pensamento do Espírito e
o médium o sente como se fosse uma voz interior.
O Espírito impressiona os nervos auditivos do médium e o
som parece vir exteriormente.
4
AUDIÊNCIA
5. COMO O ESPÍRITO AGE:
“Atuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado
transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autônomos de visão
profunda, localizados no diencéfalo, ou lhe comunica vozes e sons, utilizando-
se da cóclea“. (Mecanismo da Mediunidade, André Luiz - cap. 18)
5
6. Forças magnéticas são aplicadas sobre o seu chacra coronário do médium
ativando a glândula pineal e fazendo-a produzir o hormônio melatonina.
A melatonina é direcionada para o centro coclear, isolando-o momentaneamente
do nervo auditivo, que é responsável pela condução dos sons ao cérebro. Em
seguida, o Mentor espiritual por processos fluídicos, permite que sons ouvidos
perispiritualmente pelo médium cheguem até o nervo auditivo físico e através deste
sejam conduzidas até ao cérebro físico, na parte do córtex cerebral responsável pela
audição. Assim o médium passa a ouvir as coisas do mundo espiritual.
chacra
coronário
utilizado
para isolar
o centro
coclear do
médium.
frontal
tímpano
cóclea
nervo auditivo
chacra frontal
utilizado para
conduzir
sons
perispirituais
ao córtex
cerebral do
médium
através do
nervo auditivo.
coronário
ossos:
estribo,
bigorna
martelo
vibrações
eletromagnéticas
do Espírito
comunicante
MECANISMO NA AUDIÊNCIA
6
7. QUANTO AO DESENVOLVIMENTO
Essas duas faculdades quase sempre se manifestam
concomitantemente (quem vê espiritualmente geralmente também ouve
sons espirituais) e complementam-se uma à outra, dando melhor
percepção espiritual.
Vidência e audição apresentam diferentes graus, conforme o
desenvolvimento do potencial do médium e o adiantamento dos Espíritos
que atuam.
Onde um médium ouve a mensagem de modo claro e nítido, outro a
percebe imperfeita, fragmentada.
AUDIÇÃO INTERNA
O Espírito transmite
telepaticamente o que quer dizer ao
médium parecendo ouvir "dentro do
cérebro”.
AUDIÇÃO EXTERNA
A impressão do som vir de fora
(longe ou perto); o Espírito age
fluidicamente, sensibilizando seu
aparelho auditivo.
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
VIDÊNCIA E AUDIÇÃO
capítulo 28
7
8. É o fenômeno em que se ouvem sons do plano terreno, que
ocorrem fora do alcance dos ouvidos físicos, por se darem a
distância ou por meio de obstáculos que impedem a transmissão
do som.
É um fenômeno anímico;
Decorre da emancipação parcial da alma, pelo desdobramento;
Não se confunde com os fenômenos telepáticos;
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
CLARIAUDIÊNCIA
capítulo 17
Nem deve ser confundida com a audição
mediúnica; o clariaudiente não ouve sons
do mundo espiritual, se os ouvir, o
fenômeno será mediúnico;
Alcança até onde a alma estende sua
ação, variando de uma pessoa para
outra.
8
9. A VISÃO E AUDIÇÃO QUE JÁ TEMOS
Muitos querem ser médiuns de vidência e audição (...).
Médium ou não, o cristão evita empregar mal sua
capacidade de ver e ouvir. Não fica espreitando as falhas do
próximo, não se fixa nos aspectos negativos do que vê. Não dá
ouvidos a leviandades, calúnias, intrigas e maldades.
Olha as pessoas com compreensão e fraternidade, para
entender e ajudar. Ouve compassivamente os que sofrem, para
consolá-los, e os que pedem, para atendê-los no que puder.
“Veja quem tem olhos de ver”, “Quem tem ouvidos, ouça”.
O cristão é, também, discreto. Não propaga o que vê e
ouve (mesmo que seja por meio da mediunidade), sem antes
passar pelas três peneiras: a da verdade, a da bondade e a da
necessidade de comunicação do que viu e ouviu.
MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
VIDÊNCIA E AUDIÇÃO
capítulo 28
9
10. ALUCINAÇÃO NA VISÃO PSIQUIÁTRICA
ALUCINAÇÕES AUDITIVAS: podem aparecer sob forma de sons,
vozes que transmitem ordens, diálogos, comentários sobre atos
do paciente, críticas, injúrias e difamações sobre a pessoa que
alucina ou sonorizar o pensamento do próprio paciente. Na
maioria das vezes o conteúdo das vozes é desabonador,
acusatório, infame e caluniador. Quando elas sonorizam seu
pensamento, o paciente costuma alegar que pensa em voz alta.
Outras vezes tem a impressão de que as vozes comentam seus
atos: “ele levantou-se da cadeira”, “ele ligou a televisão”, etc.
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11. PSICOMETRIA
“É a faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e
de ler impressões e lembranças, ao contato de objetos e
documentos, nos domínios da sensação a distância.”
(Mecanismos da Mediunidade, André Luiz – capítulo 20)
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12. MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
PSICOMETRIA
capítulo 18
O psicômetra pode descrever acontecimentos ou cenas,
distantes no espaço e no tempo, que estejam relacionados aos
objetos psicometrados.
Um exemplo é quando se apresenta ao sensitivo um
objeto qualquer pertencente a uma pessoa, ou de seu uso, e o
sensitivo descreve a fisionomia, situação, sentimentos, cenas ou
detalhes outros relacionados com o dono ou usuário do objeto.
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13. MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
PSICOMETRIA
capítulo 18
Em volta dos objetos que nos são comuns, cria-se uma
aura fluídica, resultante dos pensamentos que continuamente lhes
endereçamos ou simplesmente emanamos, usando-os.
MECANISMOS
Quanto maior a afeição que votamos a um objeto ou o trato
que temos com ele, maior a carga fluídica que se acumula em
torno dele, passível de nos identificar.
Impregnados, os objetos funcionarão como mediadores
entre o psicômetra e os seres, acontecimentos e ambientes que
se deseja identificar.
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14. PSICOMETRIA
MECANISMOS
(...) vamos encontrar no médium de psicometria a
individualidade que consegue desarticular, de maneira
automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por
exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a
potencialidade para as próprias oscilações mentais.
O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos
centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental
exteriorizados, neles configurando o campo de percepção que
se deseje plasmar, segundo a dileção da vontade, conferindo ao
Espírito novos poderes sensoriais.
(Mecanismos da Mediunidade, André Luiz – capítulo 20)
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15. MEDIUNIDADE
Therezinha Oliveira
PSICOMETRIA
capítulo 18
ANÍMICA = quando o psicômetra percebe e descreve:
estados da matéria, animais e vegetais, ligados ao objeto ou
coisa psicometrado;
doença ou órgãos afetados da pessoa relacionada ao objeto
em análise.
MEDIÚNICA = se o psicômetra entra em contato com Espíritos
(encarnados ou não), captando telepaticamente os seus
pensamentos imantados ao objeto, bem como as imagens
projetadas.
FUNÇÃO ANÍMICA OU MEDIÚNICA?
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16. SONAMBULISMO
“É um estado de independência do espírito
(emancipação da alma), mais completo do que no sonho,
estado em que maior amplitude adquirem suas faculdades. A
alma tem então percepções de que não dispõe no sonho, que
é um estado de sonambulismo imperfeito”.
(O Livro dos Espíritos, questão 425)
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17. SONÂMBULOS
Aqueles que, no estado de sonambulismo, são assistidos
pelos Espíritos.
(O Livro dos Médiuns, Allan Kardec - 2ª. Parte capítulo XIV item 172)
O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é
sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe,
fora dos limites dos sentidos. (...) Suas ideias são, em geral, mais
justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais
dilatados, porque tem livre a alma.
O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência
estranha; é passivo e o que diz não vem de si.
(...) Muitos sonâmbulos veem perfeitamente os Espíritos e os
descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes.
17
18. Edgar Cayce, médium norte-americano, com a sua
mediunidade sonambúlica – deitava-se num sofá e entrava em
transe sonambúlico, passando a descrever a "ficha" do paciente,
dizendo-lhe o motivo de suas desditas, desnudando-lhe o
passado, comprovando o nome, o local do batismo, a cidade em
que viveu, dando-lhe condições para que ele pudesse certificar a
veracidade de suas vidas anteriores e, tratando todo o tipo de
doenças, muitas vezes de pacientes desenganados pelos
médicos. Deixou mais de vinte mil diagnósticos, sem jamais ter
errado um sequer.
SONÂMBULOS
18
20. médium Florêncio Anton
http://abf.uerl.org
PINTORES E DESENHISTAS
Pintam, desenham coisas sérias sob influência dos
Espíritos.
Falamos dos que obtêm coisas sérias, porque não se
poderia dar esse nome a certos médiuns aos quais os Espíritos
zombeteiros levam a fazer coisas grotescas que desabonariam o
último entre os escolares.
20
21. PINTORES E DESENHISTAS
“Nosso Gasparetto tem
afinidades com Toulouse-Lautrec,
e Toulouse com os demais
espíritos componentes da falange
de pintores que trabalham com o
médium. A mediunidade deste
jovem é autêntica; enquanto
Toulouse fala pelas cordas vocais
de Gasparetto, dois espíritos, um
em cada braço, pintam semblantes
diferentes, em movimentos livres,
não sincronizados.”
(Chico Xavier)
O médium Gasparetto pintando
quadros de
gênios, tendo ao lado Chico Xavier
e Fernando Ós no ano de 1976.
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22. MÉDIUNS MUSICAIS
Faculdade que permite ao médium, seja por uma forma
mecânica ou por algum efeito intelectual, registrar
composições musicais.
22
23. MÚSICOS
Executam, compõem ou escrevem músicas. Há médiuns
musicais mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados.
Rosemary Brown (1916–2001) Foi
uma médium espírita inglesa. Tornou-se
mais conhecida pela comunicação que
afirmava ter com os Espíritos de
compositores célebres de música erudita,
havendo “recebido” deles, em processo
similar à psicografia, mais de 400 partituras.
Entre esses Espíritos, estariam Liszt (com o qual tinha
contato mais frequente), Chopin, Schubert, Beethoven, Bach,
Brahms, Schumann, Debussy, Grieg, Berlioz, Rachmaninoff, Mozart,
dentre outros. (http://pt.wikipedia.org)
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24. Técnicos e orquestradores da BBC examinaram muitos de seus
manuscritos e notaram que a caligrafia e a forma pela qual as notas
eram escritas variavam nas peças dos diferentes compositores. O
maestro e compositor inglês, Humphrey Searle declarou:
“O estilo de muitas de suas 'composições celestiais'
parece perfeito e algumas obras demonstram características que
são exclusivas dos mestres com quem ela diz 'conversar‘”.
Rosemary Brown
MÚSICOS
(www.ieja.org) 24
25. MÉDIUNS POÉTICOS
Variedade dos médiuns psicógrafos.
São os que, sem obterem versos, recebem
comunicações de estilo vaporoso, sentimental, sem
qualquer tom de aspereza. São, mais que os outros,
aptos à expressão de sentimentos ternos e afetuosos.
Tudo neles é vago, e seria inútil pedir-lhes algo de
preciso.
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27. Os médiuns percebem e distinguem três tipos de odores
‘astrais’:
1. o odor da aura da pessoa, suave e agradável quando há
elevação; acre e insuportável (...) em quem está envolto em
fluidos pesados por vícios habituais e degradantes;
2. o odor do pensamento, doce e perfumado se provém de
pensamentos bons; metálico e causando forte impacto no
chacra cardíaco (plexo cardíaco e glândula timo) quando de
baixo teor vibratório;
3. o odor dos sentimentos, perfumado, de flores, quando bons,
e fétidos quando maus ou raivosos.
(Técnica da Mediunidade, C. Torres Pastorino)
OLFATIVOS
27
29. PRESSENTIMENTOS
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPORAL
Livro II - capítulo IX
522. O pressentimento é sempre um aviso do Espírito
protetor?
“É o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos quer
bem. Também está na intuição da escolha que se haja feito. É a
voz do instinto. Antes de encarnar, tem o Espírito conhecimento
das fases principais de sua existência, isto é, do gênero das
provas a que se submete. Tendo estas caráter assinalado, ele
conserva, no seu foro íntimo, uma espécie de impressão de tais
provas e esta impressão, que é a voz do instinto, fazendo-se ouvir
quando lhe chega o momento de sofrê-las, se torna
pressentimento.”
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30. PRESSENTIMENTOS
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPORAL
Livro II - capítulo IX
524. Os avisos dos Espíritos protetores objetivam
unicamente o nosso procedimento moral, ou também o
proceder que devamos adotar nos assuntos da vida particular?
“Tudo. Eles se esforçam para que vivais o melhor possível.
Mas, quase sempre tapais os ouvidos aos avisos salutares e vos
tornais desgraçados por culpa vossa.”
523. Acontecendo que os pressentimentos e a voz do
instinto são sempre algum tanto vagos, que devemos fazer, na
incerteza em que ficamos?
“Quando te achares na incerteza, invoca o teu bom Espírito,
ou ora a Deus, soberano senhor de todos, e ele te enviará um de
seus mensageiros, um de nós.”
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31. PESQUISA
• O Velho Testamento
• O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
• O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
• Mecanismos da Mediunidade, André Luiz através de Chico Xavier
• Mediunidade - coleção: Estudos e Cursos - Therezinha Oliveira
• Técnica da Mediunidade, C. Torres Pastorino
elaborado por Júlio César Evadro