Jb news informativo nr. 2316

JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Carapicuíba - SP –
Imagens fornecidas pelo Irmão Orlando Silva Santos
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.316 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 1º de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Instrução Primária Obrigatória (crônica semanal)
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Corrupção
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – A Arca Sagrada ou a Arca da Aliança. A História dos ...
Bloco 5-IrValdemar Sansão – Religião - Qual é a verdade? (Maçonaria em Gotas XIX)
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrCarlos Toledo – Aparecida de Goiânia – GO)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 1º de fevereiro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)

JB News – Informativo nr. 2.316– Florianópolis (SC), quarta-feira, 1º de fevereiro de 2017 - Pág. 2/30
1º de fevereiro
 1635 — É fundado o Convento do Carmo em Braga.
 1718 — Erupção da Montanha do Pico na Praia do Almoxarife (Açores).
 1793 — A França Revolucionária declara guerra ao Reino da Grã-Bretanha e às Províncias
Unidas (Holanda).
 1814 — Erupção do Vulcão Mayon nas Filipinas, matando cerca de 1200 pessoas; foi a mais devastadora
erupção deste vulcão.
 1885 — Assinado o Tratado de Simulambuco que constituía Cabinda como território sob protetorado
português.
 1887 — O Couraçado Vasco da Gama é incorporado à Marinha Portuguesa.
 1890 — É executado pela primeira vez em público, num sarau lisboeta, A Portuguesa, que se tornaria no
hino nacional português em 1911.
 1905 — John Dewey é nomeado professor de filosofia da Columbia University.
 1908 — O rei Carlos I de Portugal e o seu filho mais velho Luís Filipe, Duque de Bragança são assassinados
no Terreiro do Paço em Lisboa por dois membros da Carbonária, Manuel Buiça e Alfredo Costa.
 1908 — Manuel II de Portugal ascende ao trono.
 1918 — Rússia adota o Calendário Gregoriano.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 32º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 333 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Nova –
Dia do Publicitário
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas

 1924 — O Reino Unido reconhece a União Soviética.
 1924 — Elevação da Diocese de Belo Horizonte à categoria de arquidiocese pelo Papa Pio XI.
 1926 — Nova tentativa de golpe militar em Portugal (v. Revolução de 28 de Maio de 1926).
 1943 — O governo de Vidkun Quisling na Noruega é substituído por um outro governo fantoche fascista.
 1952 — É inaugurado o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão.
 1958 — Criação da República Árabe Unida pelo Egito e Síria.
 1961 — É inaugurado o J.B.E.C.
 1969 — Editado o AI-6 no Brasil.
 1974
 Incêndio no Edifício Joelma, em São Paulo, mata 179 e fere 300.
 Kuala Lumpur é declarado território federal.
 1978 — Criação da Academia da Força Aérea portuguesa.
 1979 — Revolução Iraniana: o Ayatollah Ruhollah Khomeini regressa ao Irão.
 1982 — Lançamento do microprocessador Intel 80286.
 1987 — Instalada a Assembleia Nacional Constituinte no Brasil, presidida pelo deputado federal Ulysses
Guimarães.
 1992 — Inauguração da TV Tribuna (Santos)
 1998 — A Lituânia torna-se Membro Associado da União Europeia.
 2003
 O Ônibus Espacial Columbia se desintegra sobre o estado do Texas, EUA no retorno à Terra, matando
todos os sete astronautas.
 Entra em vigor o Tratado de Nice
 2005 — O rei Gyanendra do Nepal dissolveu o governo e declarou estado de emergência.
 2006 — José Luis Rodríguez Zapatero visita os enclaves espanhois de Ceuta e Melilla em Marrocos, sendo
a primeira vez de um chefe do governo espanhol em 26 anos.
Eventos Culturais e de Média/Mídia[editar | editar código-fonte]
 1893 — Estreia no Teatro Regio, em Turim (Itália), a ópera Manon Lescaut, de Puccini.
 1896 — Estreia no Teatro Regio, em Turim (Itália), a ópera La Bohème, de Giacomo Puccini, sob a regência
de Arturo Toscanini.
1721 Ato, desta data, nomeou Francisco Brito Peixoto capitão-mor da Laguna, por um período de três
anos.
1857 Inauguração do “Liceu Provincial”, na capital catarinense.
1877 Instalação da Comarca de Curitibanos, criada pela Lei Provincial nº 745 de 19 de maio de 1875
1880 Inauguração, no Desterro, da nova sede do Poder Legislativo, em prédio adquirido pelo Governo e
localizado na Rua Paz, atual Jerônimo Coelho, esquina com Tenente Silveira.
1725 Iniciado Francesco Geminiani, compositor italiano, em Londres.
1790 Anunciado formalmente que foram iniciados o Príncipe Edward, duque de Kent, em Genebra,
e o Príncipe Augustus Frederick, duque de Sussex, em Berlim.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal

LANÇAMENTO
R$50,00
Todos os dias dá para pinçar alguma coisa para discutir em Loja e enriquecer a
sessão.
(O JB News só usa para o seu 1º. Bloco, informações fornecidas pelo
“O Livro dos Dias”)
Dia após dia, está em O Livro dos Dias, em sua 21ª Edição!
Aproveite para conferir em
www.artedaleitura.com

Contatos: Ir Darci Rocco (Loja Templários da Nova Era) nos telefones
(48) 3233-5069 – 9 9943 1571
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel
Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271
Irmão tem desconto especial. Aproveite a temporada.

O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
INSTRUÇÃO PRIMÁRIA OBRIGATÓRIA
Em 19 de dezembro de 1903 o poeta Olavo Bilac escrevia no vespertino
carioca A Notícia sobre a obrigatoriedade da instrução primária no Brasil. Em
artigo intitulado Instrução Primária Obrigatória ele disse: “Haveremos de ter fatalmente a
instrução primária obrigatória, se não quisermos expor a nossa nacionalidade a um naufrágio
inevitável. Enquanto o Brasil for uma nação de analfabetos, não haverá aqui dentro um povo
forte e nobre, realmente digno desse nome de povo, capaz de compreender a Justiça, a
Verdade, e a Verdadeira Liberdade, e capaz de resistir a qualquer das catástrofes que
ameaçam os povos sem cultura intelectual e moral”.
Disse também que “o único meio de criar homens livres é educa-los: ainda não se
inventou, e com certeza nunca se inventará outro. O Estado não tem o direito de permitir que,
dentro do limite da sua jurisdição, haja homens embrutecidos, mantidos pela ignorância no
mesmo nível dos animais inferiores”.
No ano de 1902, em 3 de fevereiro, Bilac escrevia: “Fecham-se por todas a parte escolas
“por falta de frequência”. E ninguém se lembra de que, em vez de fechar as escolas, o dever
dos governos é obrigar o povo a frequentá-las. (...) Por que é que não há frequência? Não há
frequência , porque o povo é relaxado, porque os marmanjos se dão bem com a sua
ignorância, porque ninguém obriga a criança a ir à escola, porque enfim, ninguém cuida de
tornar iniludivelmente obrigatória a instrução primária. (...) Eu não creio, como os poetas
românticos, que “abrir escolas” seja “fechar cadeias”. Não! As cadeias também são
necessárias, - quando não para outra coisa, ao menos para isto: para que nelas possam ser
metidos os pais que teimam em não mandar os filhos às escolas”.
O ensino primário no Brasil é produto das aulas régias que o Marquês de Pombal criou
em 1759, com a estatização do ensino. Antes, ele estava a cargo das ordens religiosas,
especialmente a dos jesuítas. Bilac faleceu em 29 de dezembro de 1918 sem ver realizado
esse sonho, pois só no Estado Novo é que veio a efetivar-se realmente. Embora as
Constituições do Império e da Primeira República previssem a obrigatoriedade do ensino
primário, ele só veio a sair do papel na Constituição de 1936, sucedendo-se em todas as
Constituições posteriores e nas leis relativas à educação.
A educação é dever do Estado e da família. A obrigatoriedade do ensino fundamental
diz respeito tanto aos pais ou responsáveis quanto aos poderes públicos. Quanto aos
primeiros, o não cumprimento da obrigação de matricular os seus filhos no ensino fundamental
constitui omissão e crime de abandono intelectual, sujeitando-os às medidas previstas no artigo
129 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Quanto aos segundos, o não oferecimento do
ensino fundamental ou sua oferta irregular importa em crime de responsabilidade da autoridade
competente.
Hoje, 114 anos depois do que Bilac escreveu, 27% dos brasileiros não sabem ler, nem
escrever e muitos mal conhecem o significado das palavras. O analfabetismo é ainda um
desafio no Brasil. Apesar dos avanços nos últimos dez anos, como a inclusão de gente nas
escolas, não basta só assinar o nome, o desafio da alfabetização vai muito além. E um dos
desafios é levar de volta alunos para a sala de aula. Jovens e adultos que vivem realidades
muito diferentes e que precisam ser incluídos.
2 – Instrução Primária Obrigatória
Ailton Elisiário (Crônica semanal)

O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
Corrupção:
(JB News Nº 793 – 28/10/2012)
1. Ato ou efeito de corromper; decomposição, putrefação. A palavra corrupção deriva do latim
corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda
acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido,
podre. - Devassidão, depravação, perversão. - Suborno (dar dinheiro ou outros valores a, para
conseguir coisa oposta à justiça ao dever ou à moral).
2. Na ordem psicológica e moral, a corrupção denota um estado desordenado e patológico da
consciência que leva o sujeito livre a exercer o mal ou pecado. Opõe-se à ordem da perfeição e
da graça. Na ordem física, a corrupção é um fenômeno de involução dos entes materiais que
possuem uma estrutura complexa e perfeita. Daí, o célebre adágio de Aristóteles e dos
escolásticos: A geração de uma coisa é a corrupção de outra. Na filosofia de Aristóteles,
contrariamente à geração, que é uma criação, a corrupção designa a destruição ou degradação
da substância. A corrupção, diz Aristóteles, é uma mudança que vai de algo ao não-ser desse
algo; é absoluta quando vai da substância ao não-ser da substância, específica quando vai
para a especificação oposta. O sentido Metafórico é mais amplo do que o sentido restrito.
Refere-se normalmente ao afastamento de uma matriz tida por modelo de perfeição. Em
termos políticos, é a falta de honestidade que acompanha o desempenho de determinadas
funções administrativas. Há três tipos de corrupção: 1) a prática da peita ou uso da
recompensa escondida para mudar a seu favor o sentir de um funcionário público; 2) o
nepotismo, ou concessão de empregos ou contratos públicos baseada não no mérito, mas nas
relações de parentela; 3) o peculato por desvio ou apropriação e destinação de fundos públicos
ao uso privado. A corrupção é considerada em termos de legalidade e ilegalidade e não de
moralidade e imoralidade.
3. Entrevista: João Ubaldo Ribeiro - revista Veja 18/05/2005: Nós vivemos num ambiente de
lassitude moral que se estende a todas as camadas da sociedade. Esse negócio de dizer que
as elites são corruptas, mas o povo é honesto é conversa fiada. Nós somos um povo de
comportamento desonesto de maneira geral, ou pelo menos um comportamento pouco
recomendável. (...) Os colonizadores ingleses, ao vir para a América, estavam dando as costas
para a Europa. Eles vieram para nunca mais voltar. (...) Os portugueses fizeram uma
colonização predatória. Portugal enriqueceu à custa do açúcar brasileiro. Com essa presença
forte do governo necessariamente despoliciado pela metrópole, o domínio dos portugueses
ocorreu de forma desordenada, desregulada, importando caoticamente a burocracia lusitana,
3 - Virtude
João Ivo Girardi

com a corrupção que essa burocracia gera. Construiu-se toda uma visão do mundo centrada
na ação estatal. A origem de muitos de nossos problemas pode ser essa.
4. Polindo a Pedra Bruta: A verdadeira causa da corrupção está na falta de moralidade, na
personalidade corroída de alguns indivíduos. Tanto é verdade que, no caso dos crimes do
colarinho branco os delinquentes são, em sua quase totalidade, pessoas muito ricas. A
degradação dos costumes, o desaparecimento de conceitos como honra, moralidade e
patriotismo são os verdadeiros causadores da corrupção. Em nosso País a corrupção está
quase assimilada pelo cidadão, que acha errado e ruim nos outros, mas a pratica quando lhe
interessa. É trabalhando o homem, é polindo a Pedra Bruta que conseguiremos diminuir e,
quiçá, erradicar a corrupção, mal intrínseco da sociedade brasileira. Esta é uma tarefa árdua e
demorada. Só a Maçonaria pode realizá-la.
5) O Novo Político que Precisamos: (...) Em meio a esse conturbado processo transformador
da sociedade brasileira, onde os valores tradicionais estão sendo substituídos por novos
conceitos, tidos como modernos vemos algumas dezenas, talvez milhares de cidadãos
preocupados em recuperar os bons costumes, a justiça social, a boa ética e a boa moral,
dentre os quais sabemos estar uma plêiade de maçons. A esses, nossos irmãos, devemos
ombrear-nos a sair em campo na busca do que é justo e perfeito. Sem sombra de dúvida, a luta
para alcançar esse objetivo é árdua, sabemos. Porém, se não a iniciarmos hoje e todos os dias
que se seguirem, não só do meio-dia à meia-noite, mas durante todo o tempo que estivermos
acordados, com certeza o caos político, social e econômico reinarão e nos levarão ás trevas,
onde moram os oportunistas, os prepotentes, os anarquistas e tantos outros mais que vivem da
desgraça alheia.
(...) Enfim, sabemos que o homem perfeito não existe, mas nem por isso deixemos de
procurá-lo, quem sabe seja um de nossos irmãos. (Francisco Vady N. Mello).
6) Vamos falar de Ética? Não se trata de mais um modismo passageiro: se quisermos
construir uma sociedade mais justa, a ética precisa ser debatida e principalmente aplicada de
forma perene. Nunca se teve tanta notícia de falta de ética como agora. Os meios de
comunicação - entre eles a internet - divulgam com uma velocidade impressionante notícias de
falta de ética. A ética é um valor importante na formação de caráter do ser humano. Defendo
que não há como uma empresa ensinar a um empregado a ser ético, pois a ética é um valor do
ser humano. Não há como ter um comportamento ético na empresa e ser antiético fora dela. A
ética é um princípio de vida, de caráter cultural, que deve ser aplicada tanto nas relações
pessoais como nas relações profissionais, sejam da esfera pública ou privada. Recente
pesquisa da organização Transparency International demonstra claramente que quanto maior
a concentração de renda de um país, maior a percepção de corrupção. (Cristiano
Goldenberg).
5) Corrupção sistêmica: Trecho da entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo em
07/12/09 pela psicóloga social Sandra Jovchelovitch, 49, professora da London School of
Economics, no Reino Unido, desde 1995, e autora de um estudo sobre as representações
sociais e a esfera pública no Brasil. F: Como explicar a recorrência de episódios de
corrupção no Brasil? SJ - A corrupção no Brasil é um problema sistêmico. Ela se alicerça em
avatares muito profundos da nossa cultura, o que explica a recorrência dos escândalos e a
nossa incapacidade histórica em lidar institucionalmente com eles. Isso está vinculado a uma
autointerpretação do brasileiro de que nós somos um povo corrupto, de que a corrupção está
na constituição do nosso corpo político e social. O marechal Floriano Peixoto expressou essa
ideia muito bem quando convocou o Exército a invadir Canudos. Ele disse: Como um liberal
que sou, eu não posso desejar para o meu país o governo da espada. Mas esse é um governo

que sabe como purificar o sangue do corpo social, que, como o nosso próprio, é corrupto!.
Essa ideia do sangue corrupto, da natureza corrupta - que a antropologia chama de mal de
origem e que a psicologia social investiga como representação no cotidiano - está arraigada no
imaginário brasileiro. (...) F: É possível relacionar corrupção com a criminalidade da rua?
SJ - A corrupção é um crime. E o problema do crime, do desvio, na vida pública brasileira
sempre foi muito relacionado com essa nossa dificuldade em consolidar uma vida pública
democrática, que respondesse aos anseios e às necessidades da população. A criminalidade é
uma patologia social que tem origem, de certa forma, nas desigualdades da nossa sociedade.
A psicologia clássica descreve a relação do criminoso com o espaço público exatamente como
eu estava descrevendo a relação do político que rouba com a esfera pública: ausência de
investimento no coletivo, no social. A dinâmica do psicopata é de não sentir culpa, não se sentir
responsável. E essa dinâmica é muito semelhante à da corrupção na esfera política.
6. Há 39 anos a um deputado inglês, na TV Cultura, foi perguntado se na Inglaterra não havia
corrupção. Tem sim, respondeu. É igualzinho aqui. O que lá não tem é impunidade. Mas lá não
foi sempre assim. Ao tempo da Rainha Vitória a corrupção e a impunidade comiam soltas, e
sobre elas, em todo o Império onde o sol não se punha. Levou 20 anos com o Parlamento
legislando e os tribunais agindo a punho para a mudança do cenário, durante as alternâncias
dos gabinetes Disraeli-Gladstone.
7. Piada: Uma piada clássica sobre a corrupção: Dois políticos analisam uma proposta de
negociata em Brasília. São muitos milhões em jogo. Um deles pergunta; - Quanto nos dariam
por isso? - Num país sério, nos dariam uns quinze anos, acho.
9. Máximas: A maior corrupção se acha onde a maior pobreza está ao lado da maior riqueza.
(José Bonifácio de Andrada e Silva). - A corrupção, em certo sentido, é produto da forma de
vida de uma sociedade aquisitiva, onde domina o dinheiro e onde as pessoas são julgadas pelo
que possuem e não pelo e são. (Odegard). A corrupção não deixa provas, mas nem sempre
desfaz rastros e evidências. (B. Bomfim). - Quando você perceber que, para produzir, precisa
obter autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem
negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo
suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas,
pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é
recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem
temor de errar, que sua sociedade está condenada. (Ayn Rand). - Os corruptos podem ser
encontrados em várias partes do mundo, quase todas no Brasil. - A corrupção anda tão
generalizada que já tem político ofendido ao ser chamado de incorruptível. (Millôr Fernandes).
Celso de Mello: Ministro do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensão:
(...) A corrupção compromete a integralidade dos valores que informam a ideia de
República, frustra a consolidação das instituições, compromete políticas públicas nas
áreas sensíveis, como saúde e segurança, além de afetar o próprio princípio
democrático. O ato de corrupção constitui um gesto de perversão da ética do poder e da
ordem jurídica, cuja observância se impõe a todos os cidadãos desta República que não
tolera o poder que corrompe nem admite o poder que se deixa corromper.
(...) Esses vergonhosos atos de corrupção parlamentar, lesivos à respeitabilidade do
Congresso Nacional, atos de corrupção alimentados por transações obscuras
arquitetadas em altos patamares governamentais, devem ser condenados e punidos com
todo o rigor da lei. Esse quadro de anomalia revela as gravíssimas consequências que
derivam dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores,
públicos e privados, e de parlamentares corruptos, em comportamentos criminosos,

devidamente comprovados, que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis
criminais do País, a atuação desses marginais do Poder.
10. Maçonaria & Corrupção: Trecho do texto do discurso do Irmão Wilson Filomeno, Ex Grão-
Mestre da GLSC, na XXXVIII Assembleia Geral, realizada na cidade de Goiânia em 12 de julho
de 2009: - Faço esta manifestação por escrito para não pecar pela emoção, e deixar de
registrar o que, como maçom e cidadão brasileiro, venho assistindo nesses últimos anos, no
que concerne aos acontecimentos que denigrem a imagem do nosso País. Somos na verdade
falsos heróis, o povo brasileiro triste, desencantado e sem esperanças, acomoda-se e assiste,
passivamente o violentar da nossa Constituição por homens que receberam nosso voto e
juraram defendê-la em prol da felicidade desse povo. E hoje, travestidos em verdadeiros
delinquentes corruptos, despidos de qualquer comportamento ético, aproveitam-se dos cargos
para locupletar-se à custa do erário público. A falta de uma liderança, que possa empunhar
uma bandeira capaz de resgatar a dignidade desse povo, aumenta seu sofrimento e
desencoraja-os a tomada de atitudes que manifestem publicamente seu repúdio, sua
indignação, frente aos mesquinhos atos que continuam acontecendo, em razão da inércia e da
conivência da parte daqueles que poderiam, como nossos porta-vozes, fazer chegar aos mais
elevados escalões, dos poucos que ainda guardam o comportamento de verdadeiros patriotas,
um pedido de justiça, um grito de socorro. O que estamos testemunhando, Sereníssimos
Irmãos, no presente momento, em todas as esferas da administração pública da Nação
brasileira, chega a ser repudiante, e até inacreditável, em face da imobilidade do seu povo, os
homens públicos, com raras exceções, comentem os mais descabidos e vergonhosos atos na
condução dos interesses nacionais. (...) Os acusados de corrupção são acobertados por
aqueles que deveriam guardar um comportamento ilibado, tendo por fundo a honestidade, e
que não tem demonstrado nenhum interesse que a decência, na esfera pública, seja
restabelecida, desde que sejam resguardados seus interesses. (...) Sereníssimos Grão-
Mestres, se no momento presente tem se mostrado tão frustrante e decepcionante, o que nos
reserva o futuro se essas pessoas se perpetuarem no poder, como vem pretendendo e como
estão alinhavando? É exatamente aqui que me questiono: Iniciado nesta maravilhosa
instituição, que prega a luta incessante contra todas as manifestações que atentem contra a
Razão e a felicidade da humanidade, observo e respeito, ao longo dos meus 43 anos de
convivência com os mais elevados princípios de honestidade, o juramento que fiz de
combater os inimigos da humanidade e da Prática - como sejam: os hipócritas que a
enganam; os pérfidos que a defraudam; os ambiciosos que usurpam e os corruptos, e
sem princípios, que abusam da confiança dos povos; ciente, ainda, de que esse combate
não se faz sem correr perigo, jamais deixei de propor ao bom combate contra o
obscurantismo, a perfídia e os erros...
10. Rituais: (...) Se vos tornardes maçons não tereis de combater apenas vossas paixões e
trabalhar para vosso aperfeiçoamento, mas tereis, ainda, de combater outros inimigos da
Humanidade, como sejam os hipócritas, que a enganam; os pérfidos que a defraudam; os
ambiciosos que a usurpam; e os corruptos e sem princípios, que abusam da confiança dos
povos. (RA). (V. Cleptocracia, Corruptela, Degeneração, Ética, Fisiologismo, Hipocrisia, Honra,
Inimigo, Moral, Nepotismo, Perfídia, Tributo).

O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
A ARCA SAGRADA OU A ARCA DA ALIANÇA. A HISTÓRIA DOS
PRIMEIROS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA, ENTRE ELES: SIR CHARLES
WARREN, UM MAÇOM. (PARTE UM)
Irmão José Ronaldo Viega Alves
“10_ Diga aos israelitas que façam uma arca de madeira de acácia, de um
metro e dez de comprimento por sessenta e seis centímetros de largura e
sessenta e seis de altura. 11_ Revistam de ouro puro essa caixa, por dentro e
por fora. E em toda a volta coloquem um remate de ouro. 12_ Façam também
quatro argolas de ouro e ponham nos quatro pés, ficando duas argolas de
cada lado. 13_ Façam cabos de madeira de acácia e revistam de ouro.
14_Enfiem os cabos nas argolas nos lados da arca, para que ela possa ser
carregada. 15_ Os cabos ficarão nas argolas da arca e não serão tirados
dela. 16_ Eu lhe darei as duas placas de pedra, onde estão escritos os
mandamentos; e você porá essas placas na arca.
17_ Faça também uma tampa de ouro puro, de um metro e dez
por sessenta e seis centímetros de largura. 18_ Faça dois querubins de ouro
batido, 19_ um para cada ponta da tampa. Isso deve ser feito de modo que os
querubins formem uma só peça com a tampa. As suas asas ficarão abertas,
cobrindo a tampa. 21_ Coloque dentro da arca as duas placas de pedra que
eu vou lhe dar e ponha a tampa na arca. 22_ Ali eu me encontrarei com você
e, de cima da tampa, do meio dos dois querubins, eu lhe darei as minhas leis
para o povo de Israel.” (Êxodo, 25, 10-22)
INTRODUÇÃO
Não me considero nenhum entendido sobre a história ou a cultura relativa ao Reino
Unido, em especial, a Inglaterra, mas, para quem lê meus artigos já deve ter percebido que em
algumas ocasiões deixei transparecer o meu interesse e admiração por essa parte do mundo.
Após entrar para a Maçonaria, e ir tomando conhecimento da sua respectiva história,
logo se percebe da ligação umbelical com a Inglaterra. No meu caso, apaixonado pela literatura
inglesa, pude comprovar ainda, que muitos escritores do Reino Unido, entre eles alguns dos meus
preferidos, eram Maçons.
Mas, no intuito de unir o útil ao agradável, e considerando sempre que há mais coisas
entre o céu e a terra do que podemos imaginar, citando o grande inglês Shakespeare, seja na
literatura, seja na Maçonaria, seja na Arqueologia, volto a um tema onde os ingleses possuem sua
marca.
Antes de adentrar no tema que escolhi (um tema mais ameno, exatamente para este
período de recesso ou de “férias maçônicas”), a título de ilustração, ressalto que já escrevi sobre os
escritores ingleses renomados que eram maçons. No mesmo JB NEWS, escrevi uma série de artigos,
três para ser mais exato, com o título geral de “Os Escritores Maçons do Reino Unido”, onde desfilaram
4 – A Arca Sagrada da Aliança. A História dos ... (Parte um)
José Ronaldo Viega Alves

as biografias profanas e maçônicas de vários autores de língua inglesa. Maçons eram Doyle, Kipling,
Wilde e Scott, comprovadamente, entre os mais conhecidos. No entanto, para alguns escritores
também conhecidos, não foram encontrados dados em suas biografias que atestassem o seu
pertencimento à Ordem.
Outro assunto que sempre desperta bastante minha atenção e ao qual já me referi é a
arqueologia. Bem, a arqueologia clássica, digamos assim, no que tange às suas grandes descobertas
deve muito aos anglo-saxões, tanto que há vários nomes de arqueólogos que se destacaram pelo valor
e importância das suas descobertas. Claro, não podemos esquecer que os alemães também se
destacaram bastante nesta área. Mas, entre os ingleses, posso citar de memória alguns dos mais
famosos: Sir Arthur Evans, Howard Carter, Sir Leonard Wooley, Sir William Matthew Flinders Petrie,
etc. Alguém, por acaso, sabia que a famosa “dama do crime” a escritora inglesa Agatha Christie, era
casada com um famoso arqueólogo britânico, Sir Max Mallowan?
O nosso personagem principal, o foco deste trabalho, é mesmo Sir Charles Warren,
porque era arqueólogo, porque era Maçom, e porque entre os seus objetivos é dito que alimentou o
sonho de encontrar a Arca da Aliança, ou a arca perdida.
A Arca da Aliança é aquela que está descrita na Bíblia, no livro do Êxodo, conforme o
trecho que foi transposto da Bíblia logo após o título. A Arca da Aliança tem todo um simbolismo na
Maçonaria também. O seu simbolismo está afeto a alguns Graus Maçônicos, mas, que não serão
abordados aqui. Isso ocorre a partir do Grau 4 no REAA. Então, o presente trabalho quer trazer à luz
informações curiosas e aspectos relacionados à história da Arca da Aliança, da sua busca, do Templo
de Salomão, do Maçom Sir Charles Warren, eis que, todos estes assuntos estão ligados diretamente
ou indiretamente à Maçonaria e vão proporcionar conhecimento geral e até mesmo subsídios para
outros trabalhos.
Além do seu simbolismo e de fazer parte da decoração do Templo para determinados
Graus maçônicos, a Arca está lá no Santo dos Santos, por um motivo bastante compreensível: se o
Templo maçônico tem como modelo o Templo de Salomão...
Ah! A Arca da Aliança faz parte do imaginário coletivo também.
A partir de agora, vamos conhecer um pouco dessa história.
A BÍBLIA: ARCA DA ALIANÇA E ARCA SAGRADA
Já vimos no início do trabalho, as instruções concernentes à construção da Arca
presentes no Livro do Êxodo. (Êxo. 25: 10-22). Vejamos agora, outros dados históricos e bíblicos com
base na “Enciclopédia...”, da autoria de R.N. Champlin.
A Arca era sagrada porque servia de lugar para que Yahweh se manifestasse. A Arca era
conduzida pelos sacerdotes durante as campanhas militares, eis que, os israelitas acreditavam que ela
tinha poderes de protegê-los nessas ocasiões. As nações circunvizinhas chegaram a considerar a
Arca como sendo o deus de Israel, ou associavam-na a algum tipo de idolatria física. (I Sam. 4:6-7) Os
filisteus chegaram a capturá-la quando da segunda batalha de Ebenezer, mas, como atribuíram a esse
fato uma série de infortúnios que advieram, devolveram-na aos israelitas. Ela ficou em Quiriate-Jearim
até ser instalada por Davi no santuário de Jerusalém. Dali foi transferida para o Santo dos Santos no
Templo de Salomão. (Sam. 6 e I Reis 8:1-11)
A explicação que vem na sequência vou transcrevê-la na íntegra, pertence também à
obra de Champlin já citada, e parece acrescentar dados novos com relação à Arca:
”Nela estavam guardadas as duas tábuas de pedra, onde haviam sido escritos os dez mandamentos,
as condições do pacto divino. Daí deriva-se o nome dessa caixa: arca da aliança. Os outros objetos
guardados na arca, como o vaso de ouro com maná e a vara de Aarão, que florescera (Heb. 9:4),
talvez pertencessem a uma outra época, tendo-se perdido ou perecido de alguma outra maneira, antes
da construção do Templo de Salomão. O trecho de I Reis 8:0 declara que só as tábuas do decálogo
eram guardadas na arca.
A tampa da arca era o propiciatório, lugar onde era aspergido o sangue no Dia da
Expiação (ver Êxo. 25:17 e 26:34), uma das mais importantes instituições de Israel. A arca, nesse
período de sua história, era vista somente pelo Sumo Sacerdote, e somente uma vez por ano. Sobre o
propiciatório havia os querubins, um em cada extremidade. Em certo sentido, ali ficava o trono místico
de Yahweh.“

A ARCA PERDIDA
Vejamos os comentários de alguns estudiosos sobre o destino da Arca após ela ser
retirada do Templo de Jerusalém:
“Por fim, na época do rei Salomão, o filho do rei Davi, ela foi posta no magnífico novo templo criado
para abrigá-la. A partir desse ponto ouvimos pouquíssima coisa sobre a Arca, e supõe-se que em
algum momento nas centenas de anos seguintes, provavelmente antes de 587 a.C., esse artefato
fabuloso desapareceu.” (Parfitt, pág. 38, 2008)
“O que sucedeu mais tarde à arca, não se sabe. A tradição afirma que não havia arca no segundo
templo (Menahot 27b; Josefo, Guerras, v.5)” (Champlin, pág. 258, 2008)
Em 589 a.C., mais precisamente no mês de Julho, o rei Nabucodonosor cercou
Jerusalém , e após 18 meses a cidade caiu. Os babilônicos removeram tudo o que era de valor do
Templo. O Segundo Livro dos Reis, que faz parte do Antigo Testamento, documenta meticulosamente
a lista dos troféus de guerra, mas, num longo catálogo de itens apreendidos, a Arca já não estava lá.
(Joseph & Beaudoin, págs. 147-148, 2009)
“Porém, diversos textos hebreus confirmam que, antes da invasão, ela fora oculta pelo profeta
Jeremias. Portanto, não surpreende que haja uma profecia a esse respeito no Livro de Jeremias, no
Antigo Testamento: ‘A Arca da Aliança do Senhor! Ela não lhes virá à mente, não se lembrarão dela
nem dela sentirão falta’. (Jeremias 3:16)
Nos apócrifos do Antigo Testamento, há uma anotação complementar em 2 Macabeus
2:5, enquanto 2 Esdras 10:22 lamenta que os levitas foram capturados, continuando: ‘Nosso
candelabro foi derrubado, a Arca da Aliança foi pilhada, o que nos era sagrado foi maculado’. Diversos
comentários no Talmude hebreu relembram que Jeremias escondeu a Arca sob o chão próximo ao
Santo dos Santos do Templo, e tão forte era a tradição que sobreviveu aos séculos, mesmo após a
Bíblia Hebraica Masorética ter sido escrita no século X. (...) Em seu Mishneh Torah de 1180, o filósofo
espanhol Moisés Maimonides conta que Salomão construíra um esconderijo especial para a Arca sob
profundos túneis escuros e ventosos _ a mesma tática usada por seu filho Reoboão quando da invasão
de Shishak do Egito. Depois, em 1648, o rabi Naftali Hertz explicou, em seu Emeq ha Melek (Vale do
Rei) como a sagrada relíquia fora guardada em segurança antes que o Templo fosse destruído.”
COMENTÁRIOS:
Sobre o paradeiro da Arca abundam teorias e especulações. Em meio a lendas, relatos
bíblicos e hipóteses, a verdade é que ninguém conseguiu rastrear o seu trajeto desde o Templo de
Salomão.
Inúmeras descrições sobre os seus poderes, e muitas conjeturas: a arca era
eletromagnética, a arca emitia vibrações nocivas, a arca era radioativa... Não entraremos neste terreno
de mais suposições, e neste aspecto, há livros bem sensacionalistas. Também, sobre a história da
Arca ter sido encontrada pelos Templários durante a sua permanência em Jerusalém, já que teriam
escavado sob o Monte do Templo, é difícil afirmar peremptoriamente qualquer coisa neste sentido.
A Arca mexe com o imaginário de aventureiros, de cientistas, de arqueólogos, de
religiosos, de historiadores, de escritores, e por isso, tudo o que se escreve, se conjetura, parece estar
sempre balançando entre o real e a ficção.
O objetivo aqui é recuperar um pouco da história que envolve a sua busca, onde se
destacam, num primeiro momento, os ingleses, e entre eles um que era Maçom, Sir Charles Warren,
dentro do que está mais próximo do real. Evidentemente, são informações pertinentes também aos
pioneiros desta ramificação da ciência que passou a se chamar de Arqueologia Bíblica.
Comecemos, então.
PREPARANDO O TERRENO EM JERUSALÉM: O CAP. CHARLES WILSON (1836-1925), SEU
MAPEAMENTO E SEUS DESENHOS TÉCNICOS.
Dos livros que compõem o acervo da minha biblioteca alguns deles tratam a respeito da
Arca da Aliança, e entre eles, alguns muito fantasiosos. Além do que está na Bíblia, muito já se
escreveu sobre a Arca, e se ninguém sabe com 100% de certeza sobre o paradeiro dela, sempre
surgirão novas especulações. Dos livros, há um que se intitula “Sangue Sobre a Montanha”, e o autor é
Richard Andrews. Esse não é um livro que explore o lado puramente fantasioso sobre a Arca, mas,
pelo contrário, é mais um livro de história mesmo, um livro que trata de fatos acontecidos e de
personagens reais no seu envolvimento com a história do Monte do Templo de Jerusalém e com uma

busca pela Arca da Aliança. O seu título é exatamente esse porque durante o transcorrer da história,
há vários episódios envolvendo homens de diferentes culturas, sociedades, países, organizações, além
da própria história bíblica, e onde em determinados momentos se deixam levar pela sua cobiça, por
seus interesses escusos, e que por causa disso, muito sangue é derramado. É também um panorama
geral sobre o assunto, desde o Templo de Salomão até os nossos dias. Além de que, é a busca
incessante do homem por resolver um dos maiores mistérios com que já se deparou e saber do destino
daquela que é chamada de Arca da Aliança, ou Arca Sagrada.
Algumas passagens do livro, as quais servem aos objetivos do presente trabalho, quando
se fizerem necessárias serão transcritas, tal e qual, e entre aspas. No demais, irei fazendo um resumo
geral e comentários.
Antes de Charles Warren realizar seu trabalho arqueológico na Palestina, é preciso dizer
que outro inglês lhe antecedeu na região. Em 3 de outubro de 1864, o Capitão Charles Wilson, a
mando dos ingleses desembarcou em Jerusalém, que naquela época estava sob a jurisdição dos
otomanos. A missão de Wilson na Cidade Santa: mapear a cidade e fazer um levantamento do
sistema de distribuição de água a fim de torná-lo melhor para atender aos peregrinos cristãos que para
lá se dirigiam. Wilson fez um ótimo trabalho, e através das pesquisas que realizou, acabou fornecendo
as bases técnicas para que uma sociedade patrocinada pela Rainha Vitória, de nome Fundo de
Exploração da Palestina, enviasse expedições arqueológicas com o objetivo de conhecer melhor os
sítios citados pela Bíblia e situados em Israel. Wilson mais tarde também foi incumbido de efetuar uma
tarefa bem mais complexa: o levantamento topográfico de Jerusalém segundo os padrões britânicos,
onde no bojo da missão, havia a parte mais difícil que era detalhar o Haram al-Sharif, ou o Monte do
Templo. No centro dele ficava o Domo da Rocha, que sob a sua cúpula dourada guardava a sakhra –
uma parte do Monte Moriá, onde considerando a Bíblia e o Corão, Abraão cumprindo ordens diretas de
Deus preparou seu filho Isaac para o sacrifício e onde também o profeta Maomé teve uma revelação
de origem divina.
A verdade é que quase durante todo inverno de 1864, Wilson e seus homens trabalharam
e o resultado não se fez esperar: o trabalho realizado foi reconhecido pelos seus superiores, tanto que
o levantamento efetuado e o desenho técnico respectivamente foram considerados uma obra-prima.
Pela primeira vez, se tinha em mãos uma reprodução detalhada da Rocha do Monte Moriá, o que tem
servido a todos os estudiosos e arqueólogos que se envolveram após em pesquisas e trabalho de
campo naquela área, pois, consultam antes esses documentos.
O Capitão Wilson concluiu o seu competente trabalho, o levantamento de Jerusalém e do
Monte do Templo (Haram-al-Sharif), na primavera do ano seguinte, 1865.
Vejamos uma passagem do texto que relata com detalhes o levantamento feito por
Wilson:
“O levantamento de 1864-5 executado por Wilson mostra as “Sakhra” em planta, elevação
e seção. Essa área de rocha exposta sob o Domo tem pouco mais de 2 metros quadrados,
aproximadamente, e seu perímetro abriga uma impressionante lista de reis e profetas. A planta de
Wilson, na escala de 1:200, relaciona os seguintes pontos:
_ Lugar de oração dos profetas
_ Pegada de Enoque
_ Pegada de Maomé
_ Marca da mão de Gabriel
Wilson então mostra o detalhes da rocha que formam o teto de uma caverna, conhecida
em árabe como Maghara ou Mugharat al Arawah, a Caverna das Almas. Em seu interior, rodeando o
Bi’r al-Arwah ou Poço dos Espíritos _ um misterioso e inexplorado buraco selado no centro do piso _,
há lugares com nomes:
_ Lugar de Elias
_ Mihrab (oratório) de Salomão
_ Mirhrab (oratório) de Davi
E, finalmente, o Lugar de Abraão.
Para os muçulmanos que construíram o Domo da Rocha sobre a sakhra, Abraão é
reverenciado como um profeta de Deus. Embora também semita, Abraão era judeu e não árabe, e a
trilha desse patriarca hebreu errante marca o princípio da história do monte do Templo, conforme
preservada no livro do Gênese.”

COMENTÁRIOS:
Vimos que o pioneirismo do Capitão Wilson rendeu bons frutos, pois, a partir daí, havia
então um levantamento técnico confiável sobre aquela área, o que iria possibilitar os propósitos
daqueles que viriam depois.
A BIOGRAFIA DE CHARLES WARREN
Uma das biografias que encontrei em um site denominado “Maçons Ilustres Pelo Mundo”
é bastante sucinta:
“Militar e arqueólogo de Bangor – Gwynedd. Suas explorações na Palestina trouxeram conhecimentos
de topografia da antiga Jerusalém. Trabalhou na África do Sul e foi Chefe de Polícia de Londres. É um
dos fundadores e 1º Venerável da 1ª Loja de Pesquisas Maçônicas da história: a Quatour Coronati.”
Em tempos de Internet, alguns poderão se contentar com tão pouca informação. Mas, se
pensarmos na vida interessante que ele viveu, cabe muito pouco no espaço de quatro linhas, ou nem
bem isso, então, vamos à cata de mais informações.
CHARLES WARREN (1840-1927): O CAÇADOR DA ARCA PERDIDA
Quando Charles Warren chegou a Jerusalém, a mando do Fundo de Exploração da
Palestina tinha 27 anos e era tenente do Royal Engineer.
Com conhecimento a respeito dos trabalhos efetuados pelo seu antecessor Wilson, a sua
missão era fazer levantamentos adicionais na área do “haram”, através da prática das escavações.
As autoridades otomanas proibiram-no de fazer escavações estratigráficas naquela área,
então Warren usou do seguinte método: fez perfurações verticais e abriu túneis.
No canto sudeste, a vinte e seis metros de profundidade acabou encontrando a base da
plataforma do Templo Herodiano, além de inscrições fenícias que preservou em alguns dos blocos de
pedra, descoberta essa que vem intrigando os arqueólogos e pesquisadores.
Juntamente com o sargento Henry Birtles realizaram explorações em condutos e cisternas
que estavam sob a área do Templo, o que só fez confirmar o que já era sabido: as fundações do
“haram” eram formadas de tuneis escondidos, salões e passagens secretas.
Warren e Wilson não concordavam em suas avaliações do ponto de vista histórico, mas, é
bem provável que tenham estado e sem o saberem, cada um deles, muito próximo da Arca da Aliança,
que estava perdida.
O trabalho desenvolvido por Warren foi uma grande contribuição para a arqueologia e a
própria compreensão da história referente ao monte do Templo. Suas cartas sempre deixaram claro
sobre seu propósito de explorar ao máximo o monte, assim como, deixou explícito nesta frase retirada
de uma das suas cartas: “em alguns lugares pode haver objetos ocultos de grande interesse.”
Não ficaram indícios para atestar que ele tenha encontrado realmente sinais importantes
a respeito da Arca da Aliança, mas, ele insistiu muito sobre a cisterna V que ele dizia apontar a posição
do altar do Templo, isso por causa dos canais de drenagem que saíam dali.
*** CONTINUA NO DOMINGO, DIA 5/02/17.
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Internet:
“Charles Warren” – Disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Charles_Warren
“Maçons Ilustres Pelo Mundo” – Disponível em: www.lojaindependencia.org.br/ilustres.php?loja=O...
Livros:
ANDREWS, Richard. “Sangue Sobre a Montanha” – Imago Editora – 2000
BÍBLIA SAGRADA COM ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA – Sociedade Bíblica do Brasil – 2011
CHAMPLIN, R.N. “Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia” – Volume 1 – Hagnos Editora – 9ª
Edição – 2008
GARDNER, Laurence. “Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada” – Madras Editora Ltda. 2004.
JOSEPH, Frank & BEAUDOIN, Laura. “Abrindo a Arca da Aliança: do Mito à História” - Editora
Pensamento - 2009
PARFITT, Tudor. “A Arca Perdida da Aliança” - Editora Record - 2008

MENSAGEM DO DIA – MAÇONARIA EM GOTAS (XIX)
Valdemar Sansão
Dia 30 de janeiro
RELIGIÃO – QUAL É A VERDADE?
“A melhor religião é a que o aproxima de Deus. É a
que lhe faz uma pessoa melhor”
Deus – Somos filhos de Deus e temos o direito de
invocá-lo como Pai. Nunca retornamos com a alma
vazia depois de buscar a Deus, em meio ao pesar e
sofrimentos. Os homens estão submetidos às leis da
Natureza. Nascem igualmente fracos, estão sujeitos às
mesmas dores, e o corpo do rico é destruído como o do
pobre. Deus não deu superioridade natural a nenhum
homem, nem pelo nascimento, nem pela morte: diante Dele, somos todos iguais. Deus – em
que se alicerçam todas as religiões e consequentemente onde é alicerçada a Maçonaria. O
Amor Fraternal é a divisa da Ordem Maçônica unindo as pessoas numa grande família,
sustentando lhes a sede e a fome de luz, de paz, de esperança e de união, sem exceção
alguma, todos os Maçons.
Religião – Os deveres do homem para com Deus constituem a religião. A extraordinária
diversidade de opiniões torna impossível escolher uma forma de culto religioso, ao qual, em
teoria, todos podem aderir. Os cristãos aspiram uma vida eterna e consciente; os budistas o
Nirvana, que é a absorção no espírito universal. Mesmo entre os próprios cristãos, os ideais
diferem consideravelmente, segundo os séculos e os países. Toda a crença é respeitável
quando é sincera e quando conduz à prática do bem. A religião é algo na vida humana, como a
linguagem, a cultura, a arte; ela aparece radicada no indivíduo, extrapolando-se para a
sociedade por ele integrada. Não há povo por mais primitivo que seja sem religião!
Denominam-se religiões as filosofias – há milhares delas - que conduzem o ser humano às
igrejas, movido pelo temor de um castigo divino ou pela esperança de um prêmio após a morte.
A religião impõe ao homem o dever de ser liberal, nobre, generoso, caridoso. Para os homens,
ela é tudo; para uns é a literatura e a ciência; para outros o deleite e o dever. Nos momentos
de angústia e ansiedade constitui o maior e melhor dos consolos. O principal objetivo da
religião não consiste em fazer o homem entrar no Paraíso, mas sim o Paraíso nele, coisa
impossível se ocuparmos nossa mente com maus pensamentos.
A conquista da Verdade – Religião para todos os homens deveria compreender-se como o
sentimento divino que torna claro o caminho da Verdade; porém, o homem dominado pelo
egoísmo e pelo orgulho, pela cegueira e ignorância, ainda se encontra separado em seitas,
castas, grupos, cada um reivindicando para si a posse da verdade, excluindo-se, desprezando-
se e negando-se ajuda mútua nos problemas que são de todos. Imagina-se o senhor dos
privilégios e detentor único da possibilidade de salvação. Acredita que a luz foi feita só para ele.
Desta falsa interpretação têm nascido no mundo as lutas antifraternais e as dissensões
religiosas. Aderindo ao fanatismo, nas perseguições infindáveis, que se mata naturalmente, ad
majorem Dei Gloriam (Para maior glória de Deus); para o Evangelho deles, quem não era
cristão não era considerado como pertencente à Humanidade. As religiões têm certos
5 – Religião – Qual é a verdade? (Maçonaria em Gotas XIX)
Valdemar Sansão

caracteres determinados e qualidades ou defeitos que são inerentes a cada uma. Podemos,
pois, compará-las entre si. Trabalhar pela busca constante da Verdade é trabalhar pelo nosso
próprio engrandecimento, dedicar-lhe o que de melhor temos, é iluminar a floresta tenebrosa
que atravessamos, é adquirir a fé inquebrantável nos destinos felizes que nos esperam e nos
liberta ao mesmo tempo, dos sofrimentos ocasionados pela ignorância, o maior inimigo da
humanidade. Em ciência, em religião, em Maçonaria, só há um norte a seguir, a Verdade. No
indivíduo, na família, na sociedade, só a Verdade consegue manter a força, a união, o bem-
estar, o progresso e a paz. Não há religião maior que a Verdade.
Em nossa Fraternidade nada pode substituir a Verdade; nossos trabalhos escritos
interpretando as Instruções não podem afirmar nada, mas oferecer aos Irmãos ferramentas
para melhor assimilação possível de cada um.
Religião: uma só? – A verdade é que está havendo uma crise mundial das religiões. Mais
grave ainda, até mesmo uma crise de fé. Por quê? Alcançando todos os continentes, não podia
deixar de atingir o Brasil. Há também um interesse crescente pela religiosidade popular,
especialmente a umbanda, o espiritismo, o ocultismo, que mostram que não há propriamente
uma decadência da fé religiosa, mas uma passagem da unidade ao pluralismo, que pode
significar, com o tempo, uma passagem ao indiferentismo e ao próprio ateísmo.
As religiões de padrão comum sejam elas a judaica, a cristã, a maometana, a hindu ou a
budista são, conforme praticadas atualmente, como minas exaustas: muito difíceis de escavar.
Com certas exceções, que não são fáceis de encontrar, suas ideias sobre o homem e o mundo,
suas imagens seus ritos e suas noções da vida boa não parecem adaptar-se ao universo, tal
como hoje.
Maçonaria e Religião – A Maçonaria compreende que acima das religiões é absolutamente
necessário expressar-se em Amor, sentimento essencial do qual derivam todas as demais
qualidades morais dos indivíduos por todas as criaturas. A Ordem ensina que o amor consiste
em querer o bem do próximo, fazendo dom do seu próprio ser em benefício do outro. É uma
filosofia que transcende o sectarismo religioso, pois acredita que todas as religiões são luzes
de salvação que emanam de um único Deus. Os rituais maçônicos enfatizam a confiança na
Razão e encorajam os obreiros a combater a superstição e o obscurantismo. A Maçonaria,
acima de tudo é a grande Filosofia da razão e do coração, que oferta ao mundo a palavra de
Fé e Verdade.
Ecumenismo - Lentamente, as igrejas cristãs se estão aproximando, como resultado do
início do movimento ecumênico. Este movimento foi apoiado pelos ortodoxos, e sob o impulso
de João XXIII e do Concilio Vaticano II, teve também a adesão dos católicos. Mas, ao mesmo
tempo em que a participação da Igreja Católica é fundamental seja pelo número de fieis, seja
porque o papa se considere o único representante de Cristo na Terra e sucessor do primeiro
chefe da Igreja Cristã - São Pedro - ela constitui o maior obstáculo ao movimento, porque as
outras igrejas não aceitam a supremacia absoluta de Roma, nem a infabilidade do papa e nem
a Imaculada Conceição de Maria.
A Alma - Um tema que nos absorve, é a existência da alma e sua imortalidade, demonstrada
pela razão, pelo consenso quase que unânime das gerações que passaram, pelos fatos que se
têm verificado em todas as épocas e, pelos fenômenos confirmados, não só pelos pequenos e
iletrados, mas pelos mais respeitáveis homens do mundo científico. Diz-se que o homem não é
o resultado das funções cerebrais, não é produto do funcionamento do coração, não é a
síntese dos nervos que vibram nem do sangue que circula, porque sem cérebro, sem coração,
sem nervos e sem sangue, tem provado a sua existência livre, assim como tem demonstrado a
sobrevivência da alma.

Conclusão – Deus, Pai dos católicos, dos protestantes, dos judeus, dos muçulmanos, dos
espiritas, dos umbandistas, dos ateus e dos credos e crenças existentes no Universo.
Não tenho autoridade bastante para falar de todos os problemas do mundo; mas sei que
podem ser resolvidos se estivermos dispostos a pensar, trocar experiências e confiarmos em
nosso Deus. Confiemos nessa força inesgotável, que está dentro de nós. Mantenhamos nossas
mentes ligadas a ela, e não mais nos lamentemos do que nos desagrada ou faz sofrer.
Um dia, que esperamos não esteja tão longe, o religioso e o crente, saberão colocar o
Amor, a Compreensão, a Harmonia, a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade e a Religião por
excelência nas “janelas através das quais a Maçonaria vê o mundo acima dos interesses
mesquinhos e transitórios, todos se entre ajudando como irmãos, filhos do mesmo Grande
Arquiteto do Universo”!
Então! Contribua com algo de seu, permitindo que todos se entendam, se estimem e se
amem!
P.S. – O Mestre Maçom tem a missão de mostrar a realidade, gerar otimismo e trabalhar
pela evolução do gênero humano, distribuindo Esperança, Fé e Caridade para todos!

Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Vigilante ao lado do venerável
Em 23/08/2016 o Respeitável Irmão Carlos Toledo, Venerável Mestre da Loja Trabalho, Cultura e
Perfeição, REAA, GOB, Oriente de Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás, faz a seguinte pergunta
em caráter de urgência:
Na intenção de melhorar os conhecimentos da Loja, gostaria de saber se me é
permitido colocar ao meu lado o Segundo Vigilante por ocasião de uma Sessão de Instrução aos
Aprendizes e o Primeiro Vigilante na Sessão de Instrução dos Companheiros.
Considerações:
Em sendo uma Sessão normal (das previstas no RGF) isso não é possível, até porque
existe um Decreto sob o nº 1469 de fevereiro de 2.016 do Grão-Mestre Geral que ordena e
disciplina a ocupação das duas cadeiras de honra que vão colocadas à direita e à esquerda do
Venerável Mestre. Assim, sob a óptica da legalidade, no Decreto mencionado não está prevista a
ocupação dessas cadeiras pelos Vigilantes durante a Sessão.
Penso que se essa prática for destinada à instrução, então o Venerável pode convocar
uma instrução simulando uma sessão maçônica, isto é, não abrindo oficialmente a Loja (fora do
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk

calendário), senão como uma espécie de ensaio (treinamento) que objetiva dar experiência aos
ocupantes de cargos em Loja.
Nesse sentido, sem que seja uma Loja oficialmente aberta, vejo existir a possibilidade
para esse tipo de treinamento para os Vigilantes.
Agora reitero que isso não é possível numa Sessão Ordinária, justamente pelo fato de
não haver previsão legal para o fato. Temo que uma orientação nesse sentido possa
comprometer o andamento correto dos trabalhos, lembrando que numa sessão normal, Luzes,
Dignidades e Oficiais ocupam cada qual o seu lugar previsto no Ritual.
Finalizando, deixo então a opção de que apenas se simule uma sessão para treinamento,
cujo objetivo é mesmo a instrução, se esse for o desejo da Loja.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Ago/2016
De Irmão para Irmão
As publicidades aqui veiculadas são cortesia do JB News,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.

(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (só trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro

GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”

Grande Loja Maçônica do Estado do Acre
reconhecida pela Grande Loja Nacional da França
(enviado pelos Irmãos Chiquinho e Lucas Carvalho, de Rio Branco)
Queridos irmãos,
Gostaríamos de compartilhar com todos o *reconhecimento concedido* pela
*Grande Loja Nacional da França* (*GLNF*) à Grande Loja Maçônica do
Acre no mês de dezembro de 2016, que nos foi entregue ontem pelo
estimado Irmão Marco Mourão - GSRE.
A jurisdição deve reconhecer o trabalho e empenho do nosso saudoso Grão-
Mestre, Irmão Chico Chaves, que foi recebido em audiência na GLNF
quando em comitiva da CMSB, iniciando as tratativas que continuaram na
gestão do Grão-Mestre, Irmão Fernando Zamora, resultando no nosso
reconhecimento.
Os *reconhecimentos da GLNF e da Grande Loja da Hungria*, ambas
obtidas em 2016, são importantes apoios para termos o reconhecimento da
Grande Loja Unida da Inglaterra, onde iremos sob o comando do Grão-
Mestre, Irmão Fernando Zamora e dos préstimos do Irmão Marco Mourão -
GSRE, iniciar as tratativas para receber o reconhecimento da Grande Loja
mais antiga entre todas as potências maçônicas atuais.
Fraternalmente,
Erick Caniso
Grande Secretário de Relações Interiores

Festa Portuguesa da Loja Maçônica Estrela do Oriente,
de São José do Rio Preto
Vem aí, em 29/04 às 20:30 horas, no Salão Social do Clube Monte Líbano a XXIII
Festa Portuguesa da Loja Maçônica Estrela do Oriente de São José do Rio
Preto/SP, cuja parte da renda será revertida em prol da Associação Renascer;
Instituto Riopretense dos Cegos Trabalhadores-IRCT e FULBEAS.
Chico Madeira .'.
São José do Rio Preto/SP
BRASIL

Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 1º de fevereiro:
A Arca
Arca significa "depósito", mas de elementos especiais e secretos, é um recipiente
onde são guardados os papéis importante da Loja.
A Arca da Aliança, como relata o Livro Sagrado, foi construída por Moisés para
guardar o "maná" do deserto; as "tábuas da lei" e a "vara de Aarão", considerada um
objeto santificado que, contudo, após a invasão de Nabucodonosor, desapareceu.
Os hebreus a procuram até hoje, esperançosos de encontrá-la em alguma ruína de
Israel.
Maçonicamente, a Arca simboliza a aliança com Deus; constantemente, o Criador
alia-se à humanidade, permitindo-se berneses.
A cada dia que passa, recebemos os benefícios dessas constantes alianças, embora não
o percebamos.
Cumpre que cada maçom faça a sua parte e reconheça em Deus, não uma potência
severa, mas um aliado amoroso; a isso devemos incomensurável gratidão.
Devemos iniciar o exercício da gratidão pela própria Loja a que pertencemos e nos
considerar não meros adeptos, mas aliados.
A Maçonaria encerra mistérios profundos; cabe a todo maçom o esforço para alcançá-
los.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 51.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 50.
Loja Fraternidade Itabelense nr. 3259 – Itabela – GOB/BA

Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – My Way:
My Way.mp4
2 – O cuidado de seu irmão para seu irmão:
O CUIDADO DE SEU IRMÃO PARA SEU IRMÃO.docx
3 – Passeio no Sul da Alemanha:
Passeio no Sul da Alemanha.pps
4 – Balé dos pássaros;
Pas de Deux - Balé de Pássaros.pps
5 – Itália: paisagens regionais:
Paisajes de regiones de Italia.pps
6 – Mosteiro dos Jerônimos:
Mosteiro dos JerÃ´nimos.ppt
7 – Filme do dia: “Charlie Chaplin” -
https://www.youtube.com/watch?v=XvXs66qowJ8

O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
RICA PEDRA
Livre pedreiro andarilho
Pedra bruta camuflada
Na primeira burilada
Logo surge o oculto brilho
Bom garimpeiro em jornada
Se nada viu de empecilho
Ricas vestes, maltrapilho...
O guia à Loja sagrada
Breve tem mão adestrada
Caminhando o mesmo trilho
Adornando obra aprumada
Ouve-se assim o estribilho
De decisão acertada
“Que da viúva... é filho” !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

Jb news informativo nr. 2316

Recomendados

Recomendados

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (18)

Semelhante a Jb news informativo nr. 2316

Semelhante a Jb news informativo nr. 2316 (20)

Mais de JB News

Mais de JB News (20)

Jb news informativo nr. 2316