Palestra da Dra. Teresa Cristina C. Fonseca, Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica discutindo sobre o tema "Conhecendo as demandas das principais sociedades médicas e definindo prioridades".
1. 1
Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica
Situação da
Oncologia Pediátrica
no Brasil
Situação da
Oncologia Pediátrica
no Brasil
Dra. Teresa Cristina Cardoso Fonseca
VII Forum
Oncoguia
2017
VII Forum
Oncoguia
2017
3. ONCOLOGIA PEDIÁTRICA NO BRASIL
• Início de Tratamento de Oncologia Pediátrica no Brasil
• 1981 – Sociedade Brasileira de Oncologia (SOBOPE)
• Grupos Cooperativos
1980- Grupo Cooperativo Brasileiro de Tratamento
para Leucemia Linfocítica Aguda da Infância (GCBTLI)
1986- Grupo Cooperativo para Tratamento de Tumor
de Wilms(GCBTTW)
4. ONCOLOGIA PEDIÁTRICA NO BRASIL
Demonstração de maior taxa de cura quando a criança é
tratada em centros especializados;
Necessidade de disseminar informações;
Necessidade de uniformização de condutas;
Disparidade de resultados entre diversos centros e regiões;
5. ONCOLOGIA PEDIÁTRICA NO BRASIL
• Necessidade de expansão;
• Nescessidade de apoio da sociedade cívil
organizada;
• Cresce a percepção de que será difícil fomentar
unidades de tratamento mais estruturadas
principalmente na rede pública em todo país;
7. ONCOLOGIA PEDIÁTRICA NO BRASIL
• Instalação de centros nas diversas regiões do Brasil
•Rede de Instituições de Apoio- CONIACC
•Apoio: Instituto Ronald Mc Donald
Fundação Banco do Brasil
14. Problemas :
•Diagnóstico Tardio
•Barreiras Falta de informações relacionadas ao nível
primário
•Poucos encaminhamentos as Unidades de Oncologia
Pediátrica
•Sistema de Saúde Deficiente
•Falta de reconhecimentos de centros já existentes
•Falta de Unidades em Oncologia Pediátrica
15. Problemas :
•Falta de abordagem multidisciplinar
•Falta de infraestrutura
•Assistência Fragmentada
•Abandono do tratamento
•Barreiras Culturais e socioeconômicas
•Estigmas associados ao câncer
•Limitações Financeiras
16. 174 Instituições
Idade – 0-18 anos
67 hospitais habilitados
Dados: 2011 SUS
Distribuição de Instituições que realizaram
tratamento quimioterápico pelo SUS no ano de
2011
4
3
7
1
2
1
1
2
2
2
4
20
13
10
23
40
10
3
1
1
5
4
5
4
4
Fonte: Divisão de Detecção Precoce e
Apoio à Organização de Rede- CGPV /
INCA 2012 - SOBOPE
1
7
4
2
19. Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento,
monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde
habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições
estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação
destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
01 ano prazo para re-habilitação de todos os hospitais
habilitados, com referência a organização do plano de atenção
ao câncer do estado, que organiza a rede de atenção a pessoa
com câncer
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Portaria SAS/MS nº
140/2014
20. Art. 16. Os serviços de cirurgia dos estabelecimentos de saúde
habilitados como CACON, UNACON ou Hospital Geral com Cirurgia
de Câncer de Complexo Hospitalar que realizam cirurgia de
câncer deverão possuir cirurgiões nas seguintes especialidades,
comprovadas por título:
VI - cirurgia pediátrica
§ 3º Para ser habilitado como UNACON com Serviço de Oncologia
Pediátrica, o estabelecimento de saúde deverá possuir, além do
previsto no § 2º deste artigo cirurgião na área de que trata o
inciso VI deste artigo.
§ 4º Para ser habilitado como UNACON exclusiva de Serviço de
Oncologia Pediátrica, o estabelecimento de saúde deverá possuir
equipe de cirurgiões pediátricos, e no mínimo referência nas
áreas de que tratam os incisos V, VII, IX, X e XI do "caput" deste
artigo;
Itens importantes a serem observados:
21. Art. 18. Para ser credenciado e habilitado como CACON, UNACON
ou Hospital Geral com Cirurgia de Câncer de Complexo Hospitalar,
o estabelecimento de saúde deverá obedecer aos seguintes
critérios:
VI - possuir as seguintes instalações físicas, de acordo com o
tipo de habilitação
b) ambulatório para assistência em pediatria e especialidades clínicas e
cirúrgicas exigidas para a respectiva habilitação;
d) pronto atendimento pediátrico para assistência de urgência e
emergência, nas 24 horas, das crianças e adolescentes com câncer sob
sua responsabilidade;
g) enfermarias com assistência de internação exclusiva em pediatria,
inclusive com quarto de isolamento, bem como demais especialidades
clínicas e cirúrgicas exigidas para a respectiva habilitação;
j) Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, de acordo com a legislação
vigente e compatível com as respectivas especialidades pediátricas
exigidas para a respectiva habilitação;
Itens importantes a serem observados:
22. Art. 26. O Serviço de Oncologia Pediátrica deve fazer parte da
estrutura organizacional e física da unidade hospitalar, e
observar os seguintes critérios:
I - ter um responsável técnico médico que deve ter
especialização, comprovada por título, em Cancerologia
Pediátrica, bem como os demais médicos da equipe;
II - possuir quarto(s) com leito de isolamento para crianças e
adolescentes;
III - possuir quarto(s) de enfermarias para crianças e
adolescentes;
IV - atender articuladamente com o Serviço de Cirurgia - Cirurgia
Pediátrica;
VIII - garantir a permanência de pelo menos um médico pediatra,
oncologista ou não, durante todo o período de aplicação da
quimioterapia; e
Itens importantes a serem observados:
24. POR QUÊ NÃO AVANÇAMOS?POR QUÊ NÃO AVANÇAMOS?
Educação;
Linha de Cuidado: Suspeita (Atenção
Básica) protocolos investigacionais
Unacon ou Cacon- Diagnóstico
Precoce
Unidade de Alta Complexidade adequada
para o atendimento da criança(Pronto
Socorro pediátrico 24hs, CTI, laboratorio e
Rx 24hs,suporte hemoterápico 24hs,
enfermaria especializada com isolamento,
ambulatorio especializado com equipe
multi,etc.)
Educação;
Linha de Cuidado: Suspeita (Atenção
Básica) protocolos investigacionais
Unacon ou Cacon- Diagnóstico
Precoce
Unidade de Alta Complexidade adequada
para o atendimento da criança(Pronto
Socorro pediátrico 24hs, CTI, laboratorio e
Rx 24hs,suporte hemoterápico 24hs,
enfermaria especializada com isolamento,
ambulatorio especializado com equipe
multi,etc.)
25. POR QUÊ NÃO AVANÇAMOS?POR QUÊ NÃO AVANÇAMOS?
Diagnóstico Preciso(biologia molecular,
exames de imagem)
Suporte no Tratamento: infectologia,
hemoterapia, cirurgias (cabeça e pescoço,
torácica , ortopédica e neurocirurgia)
Registro de Informações(RHC,Registro de
Base Populacional)
Diagnóstico Preciso(biologia molecular,
exames de imagem)
Suporte no Tratamento: infectologia,
hemoterapia, cirurgias (cabeça e pescoço,
torácica , ortopédica e neurocirurgia)
Registro de Informações(RHC,Registro de
Base Populacional)
26.
27. Estamos preparados para diagnosticá-las em tempo Hábil para
obter o melhor prognóstico que o “estado da arte” do
conhecimento disponível nos permite oferecer?
Estamos dotados da infra-estrutura necessária para atendê-las
com o compromisso público de assistência de qualidade?
28. Que questões de acessibilidade, de organização de sistema de
saúde devemos abordar e corrigir?
Por que assistimos estarrecidos a suspensão de fabricação de
medicamentos parte essenciais de nossos protocolos e o
desabastecimento em todo territorio nacional, e o que fazer?
30. Quadro RegionalQuadro Regional
PROJETO FORUNS REGIONAISPROJETO FORUNS REGIONAIS
•O que seria idealideal? Diretriz Clínica
•O que temos na situação realreal?
•Quais são as propostas de soluçãopropostas de solução?
31. Áreas Realizadas ate final deÁreas Realizadas ate final de
20172017
NORTE NE I
NE II
NE III
Centro
Oeste
Sudeste
32. Quadro NacionalQuadro Nacional
PROJETO FORUM NACIONALPROJETO FORUM NACIONAL
•Educação
•Linha de Cuidado
•Estrutura das Unidades com a exigência da
portaria e conforme preconizado por
protocolos ( diretrizes)
considerando-se que a primeira causa de mortalidade refere-se a causas externas, como acidentes e violencias, entende-se que o cancer é primeira causa de morte por doença nesta faixa etária.