O documento discute a ressonância magnética dos membros superiores, descrevendo a anatomia, indicações, posicionamento e protocolos de imagem para o ombro, braço, antebraço, cotovelo, punho, mão e dedos. Patologias comuns como bursite, tendinite e lesões do manguito rotador são apresentadas com exemplos de achados na ressonância magnética.
2. Pegar um objeto com as mãos, limpar uma vidraça,
tomar banho, alimentar-se, vestir-se, abrir uma porta,
enfim, é difícil imaginar como seria não conseguir executar
qualquer um desses simples movimentos entre tantos
outros. No dia a dia, passamos sem perceber a importância
dos nossos membros superiores e de como a falta de
atividade física prejudicará o seu funcionamento a curto e
longo prazo. Mesmo quando falamos em atividade,
devemos pensar no melhor tipo ou modalidade que o
ajudará a fortalecer e melhorar esses membros. Podemos
citar os arremessos no atletismo, handebol, basquete entre
outros.
MEMBRO SUPERIOR
13. • Dividido geralmente em 7 (sete) exames:
ombro, braço, antebraço, cotovelo, punho,
mão e dedo.
• Complicações ao paciente: posicionamento e
movimentação.
14.
15. • Uma denominação comum ao grupo de músculos da
articulação glenoumeral é a de MANGUITO ROTADOR.
• O manguito rotador compreende os músculos:
– SUPRA ESPINHOSO
– INFRA ESPINHOSO
– REDONDO MENOR
– SUBESCAPULAR
• Embora estes músculos não realizem tarefas idênticas,
todos eles contribuem para o movimento rotacional da
articulação glenoumeral.
16.
17. INDICAÇÕES
• Trauma
• Patologia ligamentar
• Avaliação de dor no ombro
• Avaliação de manguito rotador
• Avaliação de luxação
recorrente.
• Síndrome do ombro
congelado.
18. POSICIONAMENTO
• Head first / supine
• Centralização coerente
• Evitar que o paciente toque o
magneto.
• Palma da mão virada para
cima.
20. • Exame rápido
• Poucos necessitam de contraste
• Orientação sobre respiração
• Detalhe no posicionamento: bobina e
paciente.
• Planos de corte são obíquos, excluindo o
axial.
21. PLANEJAMENTO AXIAL
• Mais ou menos 20 cortes
• Cortes de 3 a 5 mm (S – I)
• Primeiro corte antes da
articulação acrômio-clavicular.
• Palma da mão virada para
cima.
25. PLANEJAMENTO CORONAL
• De 16 a 20 cortes, em média.
• Angulado perpendicularmente à
articulação (americano) ou ao
tendão supraespinhoso (europeu).
• Cortes de 3-5 mm.
• Cortar toda a cabeça umeral e
tendões nela inseridos.
26.
27. PLANEJAMENTO SAGITAL
• De 16 a 20 c0rtes, em média.
• Angulado paralelamente a
articulação.
• Cortes de 3-5 mm.
• Cortar toda a cabeça umeral.
34. • Porcentagem pequena na rotina.
• Posicionamento OFF-CENTER.
• Artefato dos movimentos respiratórios.
• Erro de saturação: STIR.
• Estudar desde a cabeça umeral até a
articulação do cotovelo.
• Usara a bobina de “abdome”.
35.
36. POSICIONAMENTO
• Feet first / supine
• Braço ao longo do corpo e
ligeiramente afastado.
• Puncionar outro membro.
• Posição anatômica.
• Não deixá-lo tocar no magneto.
37. PLANEJAMENTO AXIAL
• Angulado de acordo com o
úmero.
• Cortes de 5 a 7 mm (S – I)
• Primeiro corte antes da cabeça
do úmero.
• Terminar na articulação do
cotovelo.
45. • Exame de difícil posicionamento.
• Posição é incômoda.
• Posição anatômica do membro superior.
• Bobina específica (elbow ou flex) ou de joelho.
• Marcador cutâneo é importante.
49. PLANEJAMENTO AXIAL
• Preferencialmente começar
pelo axial (que servirá de base
para os demais).
• Cortar sempre até a inserção do
bíceps (tuberosidade radial).
• Cortes 1-3 mm.
• Angular de acordo com a
articulação.
50.
51. PLANEJAMENTO CORONAL
• Usar o axial como referência.
• Angular no maior eixo do
úmero.
• Cortes 1-3 mm.
• Em média de 16-20 cortes.
• O objetivo é visualizar toda
linha articular.
52.
53. PLANEJAMENTO SAGITAL
• Usar o axial como referência.
• Angular PERPENDICULARMENTE a
programação do coronal.
• Cortes 1-3 mm.
• Em média de 16-20 cortes.
• O objetivo é visualizar uma
articulação por vez (úmero/ulna e
úmero/rádio).
54.
55.
56.
57. • Porcentagem pequena na rotina.
• Bobina utilizada depende do que será
estudado (ex: Head 1ch; abdome).
• Posição anatômica do membro superior.
• Cortar do cotovelo até o carpo.
• Marcador cutâneo é importante.
58. POSICIONAMENTO
• Feet first / supine
• Braço e antebraço ao longo do
corpo e ligeiramente afastado.
• Puncionar outro membro.
• Posição anatômica.
• Não deixá-lo tocar no magneto.
59. PLANEJAMENTO AXIAL
• Angulado de acordo com os
dois ossos (rádio e ulna).
• Começar pelo axial que servirá
de base para os demais planos.
• Cortes de 5 a 7 mm (S – I)
70. PLANEJAMENTO AXIAL
• Preferencialmente começar pelo
axial (que servirá de base para os
demais).
• Estudar desde a parte distal dos
ossos do antebraço até a porção
proximal dos metacarpos.
• Cortes 1-3 mm.
• Angular de acordo com os ossos
do carpo.
72. PLANEJAMENTO CORONAL
• Usar o axial como referência.
• Angulação é importante para
aparecer todos os ossos dos
carpo em um único corte.
• Cortes 1-3 mm.
• Dica: basear-se no maior eixo
do rádio.
73.
74. PLANEJAMENTO SAGITAL
• Usar o axial como referência.
• Angular
PERPENDICULARMENTE a
programação do coronal.
• Cortes 1-3 mm.
• Em média de 14-20 cortes.
75.
76.
77.
78.
79.
80. • Posição de “super-homem” (head first-prone)
mais comum.
• Bobina específica ou de joelho.
• Mão esticada e dedos juntos.
• Estudo do polegar é melhor realizado
separado.
83. PLANEJAMENTO CORONAL
• Usar o axial como referência.
• Angulação depende do objetivo
do exame.
• Cortes 1-3 mm.
• Dica: basear-se nos tendões
extensores e flexores.
84.
85. PLANEJAMENTO SAGITAL
• Usar o axial como referência.
• Angular
PERPENDICULARMENTE a
programação do coronal.
• Cortes 1-3 mm.
• Em média de 14-20 cortes.